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Onze pessoas foram presas neste domingo (6) em duas operações deflagradas pela Polícia Federal para combater fraudes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016 em oito Estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá, Pará e Minas. No total, foram cumpridos 50 mandados judiciais. Um secretário de Saúde de um município cearense está entre os detidos.

A primeira operação, denominada Embuste, ocorreu em Minas Gerais com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar processos seletivos para ingresso no ensino superior sem o cumprimento dos requisitos legais. De acordo com a PF, foram cumpridos 28 mandados judiciais simultâneos, todos expedidos pela Justiça de Montes Claros, mas não houve prisões.

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A segunda operação, chamada Jogo Limpo, foi realizada nos demais Estados, também para evitar fraudes. Foram cumpridos 22 mandados judiciais, com 11 prisões.

Segundo a PF, com base na análise de gabaritos apresentados em anos anteriores, a polícia, em conjunto com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), identificou 22 pessoas que teriam apresentado respostas suspeitas de fraude e que fariam a prova novamente neste ano.

O delegado da PF Franco Perazzoni afirmou que as operações continuam e haverá novos desdobramentos. "As pessoas estão sendo ouvidas. Agora, com a conclusão das provas, vamos cruzar dados e checar semelhanças de gabaritos."

Segundo o delegado, as quadrilhas têm usado tecnologias modernas para fraudar os exames. Um dos supostos estudantes identificados usava um ponto eletrônico no ouvido tão pequeno que objeto teve de ser retirado com uma pinça. "O desafio de combater efetivamente uma fraude dessa magnitude não é coisa fácil. O resultado é decorrente de uma parceria que vem sendo feito há alguns meses entre PF, MEC (Ministério da Educação) e Inep", disse.

Até um secretário

Um secretário municipal de Saúde do Ceará está entre os presos no Estado. O homem, que não teve o nome divulgado pela Polícia Federal, fazia prova de Linguagens, Redação e Matemática em uma universidade na região central de Fortaleza, com ponto de escuta. Os policiais federais flagraram o fraudador com o equipamento espalhado pelo corpo, ligando a fones de ouvido.

Levado à Superintendência Regional da PF em Fortaleza, o candidato está preso e à disposição da Justiça Federal.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um secretário municipal de Saúde de uma cidade cearense não divulgada é um dos quatro presos temporários pela Operação Embuste feita neste domingo (6), pela Polícia Federal (PF). O secretário, que não teve o nome revelado pela PF, fazia as provas de Linguagens, Redação e Matemática do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em uma universidade, no centro de Fortaleza, com pontos de escuta.

Os policiais federais flagraram o fraudador com o equipamento espalhado pelo corpo ligado a fones de ouvido. Levado à Superintendência Regional da PF em Fortaleza, foi preso e está à disposição da Justiça Federal. Segundo a PF, a Operação Embuste é um trabalho conjunto dela com o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério Público Federal (MPF).

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A operação cumpre 28 mandados judiciais com quatro prisões temporárias, quatro conduções coercitivas, 15 mandados de buscas e apreensão e cinco sequestro de bens em Estados do Nordeste do País e no norte de Minas Gerais.

A Polícia Federal, com o auxílio do Ministério Público Federal (MPF) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), deflagrou na tarde deste domingo (6), a Operação Embuste para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar processo seletivo para ingresso no ensino superior. Segundo as investigações, o grupo pretendia fraudar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016, permitindo que pessoas não efetivamente aptas pudessem ter acesso aos cursos, mediante uma compra de vaga, especialmente no curso de Medicina.

De acordo com a PF, os envolvidos já teriam neste ano fraudado ao menos dois processos seletivos: o vestibular realizado na cidade de Mineiros, em Goiás, ocorrido nos dias 15 e 16 de outubro, e o vestibular para Medicina, realizado em Vitória da Conquista, na Bahia, nos dias 22 e 23.

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A operação cumpre 28 mandados judiciais, sendo quatro de prisão temporária, quatro de condução coercitiva, 15 de busca e apreensão e cinco mandados de sequestro de bens, todos expedidos pela Justiça Federal de Montes Claros, em Minas Gerais.

No decorrer das investigações, a PF conseguiu identificar o repasse de gabaritos para candidatos em diversas partes do País, o que evidencia a fraude ao Enem 2016. Ainda segundo a polícia, os presos poderão responder por crimes contra a fé pública, o patrimônio, a paz pública, entre outros delitos.

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