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As escalações de Náutico e Santa Cruz – escondidas durante a semana e reveladas momentos antes do Clássico das Emoções-, apontavam um confronto interesse no meio-campo. O técnico Dado Cavalcanti mandou a campo o que tinha de melhor: João Ananias, Paulinho, Vinícius e Cañete. Enquanto Oliveira Canindé, por sua vez, tinha o desfalque de Tony e apostou na criação com: Danilo Pires, Natan, Wescley e Keno. A diferença foi na montagem desse setor e, neste ponto, o treinador alvirrubro levou vantagem. Contudo, não foi o suficiente para a vitória. Ainda assim, o 0 a 0 trouxe mais aspectos positivos ao Alvirrubro do que ao Tricolor.

No 4-4-2, Dado Cavalcanti armou um losango no meio-campo do Timbu (imagem abaixo, do lado esquerdo). João Ananias à frente da defesa, Paulinho e Vinícius próximo ao círculo central e Cañete mais avançado, fazendo as vezes de falso-nove. Com esses três primeiros e ainda contando com o recuo do argentino, o Náutico teve superioridade numérica na zona central do campo. Assim, foi mais eficiente na marcação e também na criação. Embora Paulinho pudesse ter participado mais da partida.

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A superioridade do Náutico aconteceu devido à escolha de Oliveira Canindé em armar o Santa Cruz no 4-1-4-1. Com Keno e Danilo Pires muito aberto pelos lados, Natan e Wescley, jogadores mais centralizados, foram facilmente anulados. Por consequência, Léo Gamalho foi pouco municiado na frente. Sem a aproximação dos jogadores de criação para troca de passes, os melhores lances do Tricolor foram em jogadas individuais. Duas delas com Wescley, que poderiam ter resultado em gol.

O Náutico foi melhor em boa parte do clássico. Coincidentemente – ou não -, os momentos de perigo que passou foram nos minutos finais do primeiro e segundo tempo. Mas apesar de ter sido superior, faltou ao Timbu o destaque individual. Cañete fez um jogo regular, assim como Vinícius. Enquanto Paulinho foi abaixo do que apresenta. Coletivamente foram eficientes, mas para superar a defesa coral e Tiago Cardoso precisava de algo a mais. Quem ficou mais próximo de ultrapassar esta barreira foi Marinho, em jogadas de habilidade e velocidade. Mas a finalização não é o forte do atacante.

Ao Santa Cruz, a pressão pelo resultado pesou e atrapalhou. Outra vez o Tricolor do Arruda desperdiçou uma chance de entrar no G4 da Série B. Entretanto,  não se pode aplicar apenas a este fator o mau desempenho do time na Arena Pernambuco. Apesar de sentir a falta de Tony, peça importante no setor ofensivo pelo lado direito, jogadores como Natan e Danilo Pires, que costumam desequilibrar, estiveram longe de mudar o panorama da partida. Assim como Keno, atuando pelo lado esquerdo, não conseguiu puxar os contra-ataques em velocidade.

O Clássico das Emoções não ficou empatado só no placar. O argumento entre os treinadores também. Se o zagueiro alvirrubro Luiz Alberto acredita que o Náutico merecia ter vencido, o treinador do Santa Cruz vê a situação totalmente oposta. “Foi um jogo igual e que nós tivemos as chances mais claras de vencer”, disse o comandante coral.

Oliveira Canindé reconheceu, de uma maneira geral, a falta de qualidade no jogo. “Acredito que, por ser um clássico, não ganha quem joga bonito. É na força. E tivemos muita. É normal ter um clássico como esse, com muito mais disputa do que jogadas trabalhadas”, comentou.

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"O Náutico teve chances com bolas alçadas na área. Já, nós chegamos por dentro com passe, com jogada trabalhada, vertical", explicou o treinador, que ainda elogiou a maneira como os jogadores tricolores se portaram no jogo. "Foram aplicados, lutaram do início ao fim, mas espero que tudo dê certo."

O sotaque à beira do campo na Arena Pernambuco, neste sábado (8), no Clássico das Emoções, será o tradicional nordestino. Um mais chiado, o do pernambucano Dado Cavalcanti, do Náutico. O outro um pouco mais arrastado, do cearense Oliveira Canindé, técnico do Santa Cruz. Será um duelo de dois treinadores jovens, nascidos na mesma região e, sobretudo, estudiosos do futebol. 

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Antes do confronto decisivo para as duas equipes, os técnicos mantiveram o respeito. Não só nas palavras, como também nas atitudes. Os dois não revelaram as escalações para dificultar a vida do oponente. O potencial de cada um em dissecar os adversários indica que detalhes definirão a partida. 

Estreante em clássicos pernambucanos, o tricolor Oliveira Canindé destacou a postura do adversário. “O Dado tem uma maneira de pensar o jogo em que a equipe sempre joga para frente. Não importa com quem jogue, é essa maneira de se comportar. Ele é muito esperto e ligado. Dado será um dos grandes nomes do futebol brasileiro. Honrará o nome de Pernambuco”, afirmou.

Pelo lado do Timbu, Dado Cavalcanti o discurso foi praticamente o mesmo. O treinador alvirrubro enalteceu o trabalho de Canindé e ressaltou a importância de mais um nordestino no concorrido mercado.

“Retribuo os elogios. Canindé é um excelente treinador. O trabalho que ele coloca a mão traz resultados e isso é bom. É mais um nordestino no mercado, na nossa batalha corporativista. Precisamos desbravar fronteiras nessa nossa luta”, enfatizou.

Pela primeira vez sob o comando do Santa Cruz, o técnico Oliveira Canindé fechou um treinamento. Nesta quinta-feira (6), na penúltima atividade antes do Clássico das Emoções, o comandante coral permitiu a presença da imprensa apenas no aquecimento e, antes da atividade, confirmou que o time titular está indefinido.

O problema para Oliveira Canindé são as laterais. Os titulares Tiago Costa e Tony ainda são dúvidas para a partida. O lateral esquerdo sentiu dores na coxa, enquanto o lateral direito tem um incômodo no tornozelo. Além disso, Julinho e Renatinho, substitutos pelo lado esquerdo, também estão no departamento médico e já foram vetados para o jogo.

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“Tenho muitas dúvidas. Vocês sabem o que está acontecendo e estou esperando até agora para definir quem pode jogar ali. Como não tenho as respostas, não tenho como definir nada. Essa dúvida vai persistir e a escalação só sairá momentos antes do jogo”, afirmou técnico tricolor.

As opções de substitutos, caso os titulares não tenham condições de atuar, são reduzidas. Por isso, o treinador vai fazendo testes. “Eu trabalhei com Julinho na lateral, mas ele acabou sentindo por causa do tempo no departamento médico. Tentei Williams, da base, mas é muito novo. No lado direito, Nininho e Bileu podem fazer essa função. Estou dando algumas opções, mas ainda não decidi o que vou fazer”, revelou.

Além das dúvidas nas laterais, Oliveira Canindé também aproveitou o treinamento fechado para treinar situações de jogo. E também variações na forma de jogar do Santa Cruz. “Vou aproveitar para avaliar outros pontos também. É um clássico, partida de grande importância para nós. O adversário, com Dado Cavalcanti, é mais forte do que era antes. Nós queremos tirar vantagem. Sei que do lado de lá eles também tomam os cuidados deles”, completou o comandante coral.

Apesar de quebrar a sequência de seis vitória e encerrar a invencibilidade do Santa Cruz na Arena Pernambuco, o treinador Oliveira Canindé minimizou a derrota o time para o América-RN, por 1 a 0, neste sábado (1º). Para o técnico, o time não rendeu o bastante para vencer, mas ainda segue na busca pelo G4 da Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe tricolor está na sexta colocação, com 51 pontos.

“Uma hora essa derrota iria acontecer. Infelizmente foi agora, quando poderíamos passar o Avaí e encostar no Vasco. No entanto, felizmente, nós ainda estamos bem perto do G-4. Mesmo assim, sigo muito confiante na minha equipe”, disse.   

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Segundo o comandante Coral, o cansaço no segundo tempo prejudicou o rendimento da equipe. “Tivemos algumas chances, mas não conseguimos render. Acho que a equipe cansou no segundo tempo. Temos que lembrar que o time vem de sete jogos sem tempo de descanso e isso complicou. Tivemos chances na primeira etapa e, em jogos assim, quando não aproveitamos as chances, geralmente complica”, afirmou.

O treinador admitiu que o time não conseguiu aproveitar as chances para “matar” a partida ainda no primeiro tempo. “Se tivéssemos feito os gols nas chances que tivemos, nosso time teria tido a possibilidade de, tocando a bola, descansar na segunda etapa. Como não marcamos, os atletas, principalmente os de articulação, sentiram um pouco mais”, explicou. 

O Santa Cruz está a um ponto do G4 da Série B e precisa apenas de uma vitória para ultrapassar o Avaí, quarto colocado e entrar na lista de acesso para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro. A oportunidade do time pernambucano será contra o América-RN, neste sábado (1º), às 16h20, na Arena Pernambuco. O Tricolor está na quinta colocação com 51 pontos. Enquanto isso, o time de Natal está na zona de rebaixamento, com 33 pontos, na 18ª colocação. 

Sem mistérios para a partida, o treinador Oliveira Canindé poderá contar com a volta de Tony para a lateral direita, após cumprir suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo. A outra novidade está no banco de reservas. Everton Sena voltou a ser relacionado pelo técnico, mas o zagueiro Alemão segue como titular da equipe. Além disso, os jogadores Bileu e Tiago Costa, que não participaram do treinamento desta sexta, foram confirmados na equipe titular.

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Com mais de 40 mil ingressos comercializados para a partida, o treinador acredita que a torcida pode fazer a diferença para o time. “É hora de o nosso torcedor ser esperto porque o jogo se decide nos 90 minutos. Não é em todo jogo que vamos fazer um gol com menos 10 minutos. Temos de ter sabedoria para jogar. Mas o torcedor dificilmente vaia uma equipe dedicada como a nossa. É com dedicação que vamos buscar o resultado”, afirmou o comandante.

Diferente da situação do Santa Cruz, o time do América-RN segue na zona de rebaixamento desde a 23ª rodada da competição. Para se livrar do risco de ir para a Série C, o América precisa somar 12 dos 18 pontos que serão disputados nas últimas seis rodadas do campeonato. Além dessa situação, o time ainda possui diversos jogadores no departamento médico. Os volantes Fábio Braga, com um estiramento na coxa direita, e Tiago Dutra, com uma torção no tornozelo esquerdo estarão de fora da partida.

Já Márcio Pessoa permanece no DM, desde quando sofreu um estiramento na coxa esquerda durante o jogo contra o Vasco. Judson, que recebeu o terceiro cartão amarelo, e Neto, que foi expulso na última partida contra o América-MG, também estão fora do jogo.

Ficha do Jogo

Santa Cruz
Tiago Cardoso; Tony, Alemão, Renan Fonseca e Tiago Costa; Sandro Manoel, Bileu, Danilo Pires e Wescley; Keno e Léo Gamalho. Técnico: Oliveira Canindé

América-RN
Andrey; Walber, Cleber, Lázaro e Wanderson; Fabinho, Jean Cléber, Andrezinho e Daniel Costa; Rodrigo Pimpão e Max. Técnico: Roberto Fernandes 

Local: Arena Pernambuco
Horário: 16h20 (de Recife)
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL)
Assistentes: Esdras Mariano de Lima Albuquerque e Thalis Augusto S Monteiro (ambos de AL)

Desde a estreia de Alemão, o zagueiro Everton Sena não foi mais acionado pelo técnico Oliveira Canindé. Mas não por opção, e sim uma imposição. O defensor foi afastado das partidas por ter recebido uma proposta de um grupo de empresários, que mexeu com a cabeça do jovem jogador. E deixou o treinador sem poder escalá-lo para os jogos do Santa Cruz.

Embora a defesa tenha tido boas apresentações, Oliveira Canindé lamentou não poder contar com Everton Sena. No entanto, respeita a decisão da diretoria e do jogador em se afastar das partidas até que tudo seja resolvido.

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“É ruim porque é um atleta que quero bem, é um menino muito aplicado. Gostaria de tê-lo, mas não é dessa maneira. Respeitamos porque é um momento da diretoria e do próprio jogador. Ele está vivendo essa expectativa de algo grande e está se preparando. Então, não adianta só eu querer. É preciso ele querer também. Mas, vamos viver nosso momento e o Everton o dele, esperando que o desenlace seja o melhor para o Santa e para ele”, analisou Canindé.

Ainda segundo o comandante coral, a decisão de deixar o zagueiro de fora foi de comum acordo. “Não é que ele tenha pedido, mas há coisas que acontecem no futebol que é alheio ao que gostaria que fosse. As pessoas que estão envolvidas conversaram entre si e decidiram. Se dependesse de mim, ele estaria no grupo”, pontuou.

Atualmente, o Santa Cruz conta com cinco zagueiros: Renan Fonseca, Alemão, Everton Sena, Marlon e Leandro Souza. Atualmente, o único impedido de atuar pelo Tricolor é o próprio zagueiro Everton Sena, envolvido em uma negociação de transferência

O Santa Cruz nunca esteve tão perto da primeira divisão nos últimos oito anos como está agora. O principal detentor desta façanha chama-se Oliveira Canindé.

Um sujeito humilde, que muitas vezes se perde quando quer rebuscar nas suas sinceras palavras. O jeito matuto e agregador dele motivou os jogadores e cativou a exigente torcida coral.

Mesmo que não consiga o objetivo de subir este ano, o treinador já tem o mérito de ter sido o responsável de depositar esperança naqueles que já se davam por satisfeito pelo Santa permanecer na Série B. 

Após o empate dentro de casa contra o Icasa, pela 24ª rodada, confesso que acreditava que os sonhos de acesso coral terminavam ali. Mesmo na 11ª colocação e a 12 pontos do G4, era muito cedo para um previsão tão cética. Oliveira Canindé assumiu no jogo seguinte e fez uma curva ascendente na campanha tricolor.

Não houve nenhum passe de mágica pra que isso acontecesse. Bastou seriedade no trabalho.

O time basicamente é o mesmo, com exceção da defesa que durante todo o campeonato foi o grande calo de Sérgio Guedes. A chegada de Alemão e o retorno de Tiago Costa ajudaram o bom treinador cearense na guinada na reta final.

Porém o grande trunfo de Canindé não é tático, passa mais pelo lado emocional. É incrível ver a entrega do time no jogo contra o Vasco, mesmo após uma paralisação por salários atrasados. 

Da mesma forma como a equipe tem muito mais vontade de subir agora. O jogo de ontem mostrou um Santa Cruz muito mais determinado e com sangue nos olhos. Se depender apenas da vontade, os tricolores estarão na Série A em 2015.

3 DENTRO

- Joinville. É de se destacar também a campanha do time do interior de Santa Catarina. Uma equipe sem grandes nomes, mas que desde o início da competição incorporou o espírito de uma Série B e está a apenas seis pontos de confirmar o seu acesso.

- Rogério Ceni. O maior ídolo do São Paulo Futebol Clube conseguiu mais uma marca nesta semana. Se tornar o jogador com o maior número de vitórias por um mesmo time. 590 no total. Até o fim da carreira, prometida para o próximos meses, o goleiro são-paulino conseguirá números ainda mais impressionantes.

- Tevez. Esquecido nas convocações da Argentina nos últimos três anos, o atacante voltará a vestir a camisa da seleção do seu país. O retorno deve-se as boas atuações do jogador com a camisa da Juventus de Turim.

3 FORA

- Portuguesa. O simpático time paulista colhe agora os frutos de uma gestão medrosa que se acovardou diante da CBF e do STJD. Abrir mão do seu direito de permanecer na Série A custou também a segunda divisão. Sobrou pra Lusa a melancólica Série C em 2015.

- Náutico. Com chances remotas de acesso, o Timbu tenta planejar o próximo ano. Mas as ações de bastidores estão atrapalhando. Diretores e comissão técnica não andam falando a mesma língua, principalmente quando o assunto são os salários. Desta forma fica difícil.

- Fortaleza. Pelo quinto ano um dos grandes times do Ceará fica pelo caminho. Uma pena que a grande apaixonada torcida tricolor tenha que encarar mais uma temporada na terceira divisão. Perde todo o futebol brasileiro.

 

 

A missão do acesso do Santa Cruz, um dia, parecia impossível. Não para o técnico Oliveira Canindé, que desde a chegada ao clube manteve a esperança no objetivo. Depois da goleada sobre o Vila Nova e a proximidade ao G4, o comandante tricolor exaltou o esforço de todos no Tricolor para alcançar a meta.

“Acreditamos sempre e lutamos com aplicação, buscando jogo a jogo. Estamos chegando e nossos adversários já nos olham pelo retrovisor. Espero que continuemos crescendo e tenho a certeza, o que era impossível, está se tornando realidade”, afirmou o treinador coral.

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Embora reconheça a sua importância na evolução do time, Oliveira Canindé não coloca apenas para si os méritos da campanha coral. Os méritos são divididos com todos os jogadores, principalmente pela vontade e aplicação em campo

“O Santa Cruz tem a cara da torcida, a cara de time grande. Eu sou apenas mais um que chegou para ajudar, fazendo valer a força do grupo. Todo mundo luta, briga e é assim que as coisas precisam acontecer. O grupo todo tem essa característica e a maneira de se comportar”, completou.

O último treinamento do Santa Cruz para a partida contra o Vila Nova não contou com a presença de Oliveira Canindé. O voo do técnico de Fortaleza ao Recife foi cancelado e a atividade desta segunda-feira (27), no Arruda, foi comandada pelos assistentes Everaldo Pierrot e Adriano Teixeira. No final da tarde, o comandante coral chegou ao Arruda e se juntou ao elenco na concentração para o jogo.

De acordo com Oliveira Canindé, o fato de não ter comandado o treinamento não prejudicará a preparação da equipe. “Não tem o que trabalhar. O Sandro até perguntou se queria que segurasse o treinamento, mas disse que não porque era apenas um recreativo”, afirmou o treinador coral.

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No confronto válido ainda pela 31° rodada, na Arena Pernambuco, o Santa Cruz não terá o lateral direito Tony, suspenso por ter sido expulso contra o Ceará. O substituto, porém, não foi revelado por Canindé. “A única mudança do time eu não vou anunciar”, disse o técnico, antes de dar algumas dicas.

“Tenho uma dúvida na maneira de jogar. Não é exatamente o que imaginam. Temos duas maneiras de jogar. No jogo contra o Joinville, jogamos com as duas. Uma no primeiro tempo e a outra no segundo. Uma dessas será a que usaremos”, pontuou Oliveira Canindé.

Contra o Joinville, fora de casa, Tony também era desfalque no time. A vaga na escalação inicial ficou com Nininho. No entanto, no decorrer do jogo, o treinador acionou Natan no lugar do lateral e Bileu foi deslocado pelo lado direito. Esta última opção pode ser a escolhida por Oliveira Canindé.

O treinador Oliveira Canindé foi só elogios para a atuação da equipe coral na Arena Castelão. O comandante revelou uma pergunta durante a preleção: "Vocês querem fazer amistosos ou brigar para chegar à Primeira (Divisão)?".  O time deu a resposta em campo. O Santa Cruz foi até a Arena Castelão, segurou o ataque do Ceará - por quase um tempo com um jogador a menos - e venceu por 2 a 0. E o técnico aproveitou para parabenizar a todos após o jogo.

"É um time de guerreiros e dá orgulho de trabalhar com um elenco assim, pelo espírito que eles assumem", disse Oliveira Canindé. O treinador não elogiou só os jogadores: "A diretoria está de parabéns por conseguir formar esse grupo. Espero que os jogadores sempre a honrem assim".

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Oliveira Canindé também ressaltou que o principal é o 'espírito incorporado' pelo elenco, que pode levar o Santa Cruz de volta à elite. "Se Léo Gamalho fizer os gols, somos nós que fazemos os gols. Se Tiago Cardoso não tomar os gols, somos nós que não tomamos os gols. Então, é o grupo que prevalece. Não deu para um, entra outro. Se for sempre assim vai ser bom para todos."

Destaque da partida com uma série de defesas difíceis, Tiago Cardoso foi principal alvo dos elogios de Oliveira Canindé. "O Santa Cruz está muito bem servido com o jogador que é Tiago Cardoso. Dedicado, bom caráter. Espero que ele tenha muita sorte em sua vida."

 

O Santa Cruz espera manter o mesmo ritmo das últimas partidas diante do Ceará, nesta sexta-feira (23), contra o Ceará, na Arena Castelão, às 20h50 (horário do Recife). A partida é válida pela 31ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O time do treinador Oliveira Canindé está há quatro jogos sem perder na segunda divisão do campeonato nacional. Com 45 pontos, na 11ª posição na tabela, o Santa Cruz está a sete pontos dos quatro primeiros colocados. Enquanto isso, o time cearense não passa da quinta colocação, desde a 16ª rodada da competição e soma 50 pontos.  

O comandante Tricolor manterá a mesma equipe que venceu o Vasco na última rodada. Depois de mais de um mês a frente da equipe, Oliveira Canindé atuará duas vezes consecutivas com os mesmos jogadores. O time não possui nenhum jogador titular suspenso. O meia Natan  ainda apresenta problemas musculares e foi liberado pelo treinador para casar. Além disso, Renatinho também não poderá entrar em campo devido à uma lesão no púbis.

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O elenco acredita que será uma partida difícil, apesar das dificuldades do time cearense. “Dentro de campo temos que aproveitar esse momento. Mas também não podemos nos apegar a isso e achar que vamos ganhar de todo jeito”, disse o meia Wescley.

Depois de dois jogos sem vencer e de perder a oportunidade de entrar no G4, o Ceará vai contar com um novo treinador para a partida contra o time pernambucano. P. C Gusmão, que estava no Bragantino, é o novo comandante da equipe para o restante da Série B. O técnico deverá manter a mesma base do time, mas não terá a dupla de zaga titular no jogo. Sandro e Wellington Carvalho receberam o terceiro cartão amarelo e estão fora do jogo.

Os zagueiros Diego Ivo e Alex Lima devem assumir as posições. Além disso, o laterla-esquerdo Vicente também está suspeno e Helder Santos, em recuperação, é dúvida para substituir o atleta. Outra novidade é a volta do meio-campista Nikão, que cumpriu suspensão automática contra o Icasa. 

FICHA DO JOGO

Ceará

Luís Carlos; Samuel, Diego Ivo, Alex Lima e Helder Santos; João Marcos, Ricardinho, Nikão e Lulinha; Magno Alves e Bill. Técnico: P C Gusmão

Santa Cruz

Tiago Cardoso; Tony, Renan Fonseca, Alemão e Tiago Costa; Sando Manoel, Bileu, Wescley e Danilo Pires; Keno e Léo Gamalho. Técnico: Oliveira Canindé

Local: Areana Castelão

Horário: 20h50 (horário do Recife)

Árbitro: Marcelo Aparecido R. de Souza (SP)

Assistentes: Danilo Ricardo Simon (SP) e Lincoln Ribeiro Taques (MT)

O técnico Oliveira Canindé não havia relacionado o meia Natan para a partida contra o Ceará, nesta sexta-feira (24), no Castelão. Contudo, mudou de ideia e convocou o atleta após a lesão de Renatinho, que sentiu dores na região pubiana. Embora não esteja 100% fisicamente, o jogador ficará no banco como opção do treinador para o decorrer da partida.

Natan sentiu um cansaço muscular e por isso treinou apenas na quarta-feira, juntamente com o restante do elenco, no Arruda. Este curto período de trabalho fez com que Oliveira Canindé optasse por deixar o meia no Recife trabalhando a parte física. Porém, o problema com Renatinho alterou o planejamento do treinador coral.

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“Canindé perguntou como eu estava, porque quem ia era Renatinho. Mas como ele se machucou e não pôde viajar, o treinador perguntou se podia contar comigo e eu disse que sim. Espero jogar todas as partidas até o final do campeonato”, explicou Natan.

Apesar da satisfação em voltar a ser relacionado, o meia afirmou não estar em plenas condições físicas. “Sinceramente, não dá para jogar os 90 minutos. Voltei a treinar com bola essa semana e o condicionamento só se tem jogando”, pontuou.

Renatinho

As dores na região pubiana é um problema antigo de Renatinho. E além de desfalcar o Santa Cruz diante do Ceará, o meia também não enfrentará o Vila Nova, na próxima terça-feira (28), na Arena Pernambuco.

“Ele já vem sentindo essas dores há vários meses. E para melhorar, tem de dar uma parada. Renatinho estava jogando no sacrifício e, por isso, sentiu novamente. A previsão de volta é a melhora dele. Mas é certo de que não estará no próximo jogo e no seguinte também”, afirmou o médico José Carlos Cordeiro Júnior.

A aposta do técnico Oliveira Canindé para a partida contra o Ceará é na repetição. Sem problemas de lesão ou suspensão, o comandante coral manterá os titulares que iniciaram o jogo diante do Vasco, na Arena Pernambuco. A única dúvida era Cassiano, no entanto, o treinador garantiu que o atacante ficará como opção para o decorrer do confronto desta sexta-feira (24), no Castelão.

Sendo assim, a equipe será formada com: Tiago Cardoso; Tony, Alemão, Renan Fonseca e Tiago Costa; Sandro Manoel, Bileu, Danilo Pires, Wescley e Keno; Léo Gamalho. O lateral direito Tony, que não treinou durante a semana devido ao desgaste físico, trabalhou normalmente antes da viagem para Fortaleza e está confirmado para a partida.

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Sobre o atacante Cassiano, Oliveira Canindé justificou a opção por mantê-lo no banco. O treinador do Santa Cruz não quer perder uma boa opção para o decorrer do jogo, a depender do resultado e de como estiver o duelo.

“A gente busca alternativas. Cassiano vem se comportando bem nos treinamentos e é um jogador brigado, que gosta de partir para cima. Precisamos ter variações dentro do jogo. Estamos preparados e esperançosos para esse jogo”, afirmou Canindé.

Depois de enfrentar três dos quatro primeiros colocados, praticamente em sequência, o Santa Cruz terá mais um confronto direto. Na próxima sexta-feira (24), no Castelão, em Fortaleza, o Tricolor enfrentará o Ceará, 5° colocado da Série B. Mais uma partida que motiva o técnico Oliveira Canindé, que enxerga uma grande chance de se aproximar do G4.

“Cada jogo é uma oportunidade para crescer. Esse é o momento que sabemos quem é grande. Precisamos ter cacife para bancar os desafios. Vamos mostrar que temos capacidade para conquistar as vitórias. Nós somos parâmetro, até porque temos uma grande torcida. O importante é se impôr”, afirmou o treinador coral.

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Após a importante vitória sobre o Vasco, por 1 a 0, o pensamento de Oliveira Canindé já estava no Ceará. E mesmo se tratando de um complicado duelo e ainda fora de casa, o comandante coral acredita que sua equipe tem condições de superar mais um adversário.

“Penso jogo a jogo e temos que eliminar de um por um. Preciso de descanso para depois trabalhar o time. Vamos fazer a diferença em cima do nosso conjunto. Somos um grande clube do Nordeste e representamos uma grandiosa torcida. É necessário que nossa equipe seja sempre capaz e aguerrida. Precisamos honrar com nossos compromissos”, concluiu.

O técnico do Santa Cruz, Oliveira Canindé, viveu momentos distintos em um curto espaço de tempo na partida contra o Vasco, neste sábado (18), na Arena Pernambuco. Aos 34 minutos do segundo tempo, o treinador acionou Renatinho e foi chamado de burro pela torcida. Logo em seguida, colocou Cassiano. E aos 40, os dois atletas definiram a partida. O meia lançou e o atacante marcou o gol da importante vitória. Foi uma tarde iluminada, de acordo com o próprio comandante tricolor, pelas substituições efetivas.

“Fiquei na dúvida entre Pingo e Cassiano, porque precisávamos de velocidade, mas que fosse contundente. Cassiano seria mais forte para o momento de decisão na área e mais um homem para brigar no jogo aéreo. Foi uma luz para que eu enxergasse e fizesse uma mudança”, reconheceu Oliveira Canindé.

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O treinador coral elogiou a postura de seus jogadores, que mesmo com o atraso nos salários, honraran a camisa do clube e conquistaram a vitória. “Nosso grupo é excelente. A diretoria do Santa Cruz está de parabéns por formar uma equipe excelente e guerreira. O lado ruim foi o que aconteceu, mas o bom foi mostrar a unidade e a força do grupo. Tenho orgulho desse elenco”, enfatizou.

A torcida também entrou no discurso do técnico. Foram mais de 24 mil torcedores na Arena Pernambuco. “Foi ensurdecedor o barulho que a torcida fez. Agradeço a Deus por trabalhar numa equipe com uma torcida dessas. Espero que continuem acreditando. É difícil, mas não é impossível”, finalizou.

O treinador Oliveira Canindé não ficou satisfeito com a decisão do time de não comparecer ao treinamento na última quinta-feira. Apesar disso, o comandante tricolor acredita que esse fato não afetará no rendimento da equipe para a partida contra o Vasco, neste sábado (18), às 16h10, na Arena Pernambuco.

“Não vai nos prejudicar e não vai afetar em nosso trabalho. A briga e a vontade do time continua a mesma. Temos um grupo excelente que poderá enfrentar o Vasco de igual para igual. Agora é voltar às atenções para o Vasco e procurar fazer o melhor. O time ainda continua com essa vontade de vencer”, disse Canindé. O treinador admitiu que a falta do treinamento na quinta não modificou muito a rotina do time para o jogo contra a equipe carioca.

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“De toda forma teríamos que descansar alguns jogadores que precisam se recuperar totalmente. Agora, voltamos a nossa normalidade e os trabalhos foram cumpridos nesta sexta por todos os jogadores. Conversamos e fechamos um posicionamento, mas não houve necessidade de exigir muito dos atletas para a partida de amanhã.”, afirmou.

Oliveira Canindé também esclareceu sua opinião sobre a paralisação dos atletas. “Os jogadores têm seu direito de manifestar é normal isso. O grupo sabe o que nós queremos na competição. Eles me comunicaram a decisão e simplesmente conversamos, mas eles já tinham tomado a decisão deles. Mas se fosse eu não paralisaria e faria meu trabalho normal. Até porque, o jogo contra o Vasco é uma grande vitrine para os jogadores”, explicou. 

A vitória sobre o Bragantino por 2 a 1, no Arruda, colocou o Santa Cruz em pé de igualdade no número de jogos com os concorrentes da Série B. Agora, é possível projetar o que o Tricolor precisará para conquistar o acesso. A tabela aponta jogos complicados, confrontos diretos, mas também ajuda porque dos nove últimos jogos, seis serão em Pernambuco e cinco como mandante. Mas não será simples, porque a equipe do técnico Oliveira Canindé, que atualmente tem 42 pontos, precisará de uma campanha irreparável.

Caso consiga sete vitórias até o final da competição, o Santa Cruz atingirá 63 pontos e terá 83% de chances de subir. É uma margem considerável, mas não segura. Por isso, a Cobra Coral deve buscar um pouco mais do que isso para se garantir na Série A. Uma missão difícil, visto que o próximo adversário é o Vasco, na Arena Pernambuco. E, em seguida, o Ceará, no Castelão. Duas equipes que brigam diretamente pelo acesso.

Mas se dependesse do técnico Oliveira Canindé, todas as partidas até o final seriam contra esse tipo de adversário. “Se eu pudesse, colocaria na sequência Vasco, Fluminense, Internacional... Gosto desse tipo de jogo. Queria enfrentar um por um os times do G4. Gosto de encarar decisões, pois é tudo ou nada. Nasci para isso e espero que o grupo consiga suportar as dificuldades. Temos que usar os jogos como se fossem um degrau a mais em nossas vidas”, ressaltou o comandante coral.

Na sequência, o Santa Cruz terá três jogos na Arena Pernambuco – dois como mandante. Vila Nova e América-RN brigam contra o rebaixamento e não devem ser adversários fáceis. E o clássico contra o Náutico, no dia 8 de novembro, por si só, gera uma expectativa pela rivalidade. Nos últimos quatro jogos, o Tricolor atuará dois fora e dois no Arruda.  Sampaio Corrêa e Avaí, em casa, e Bragantino e Atlético-GO, este o derradeiro na Série B, finalizam a jornada da Cobra Coral na competição.

Últimos jogos do Santa Cruz na Série B

Vasco (2º) – Arena Pernambuco – 18/10

Ceará (5º) – Castelão, em Fortaleza – 24/10

Vila Nova (19º) – Arena Pernambuco – 28/10

América-RN (17º) – Arena Pernambuco – 1º/11

Náutico (7º) – Arena Pernambuco – 8/11

Bragantino (16º) – Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista – 15/11

Sampaio Corrêa (9º) – Arruda – 18/11

Avaí (3º) – Arruda – 22/11

Atlético-GO (8º) – Serra Dourada – 29/11

Em nenhum momento, o técnico Oliveira Canindé desistiu do acesso. Nem mesmo após os dois empates fora de casa contra Joinville e Ponte Preta. E a vitória diante do Bragantino, no Arruda, por 2 a 1, só reforçou esperança do comandante coral. A confiança, claro, segue inabalada em busca do G4 da Série B.

“A chama está acesa. E cada vez mais acesa para buscar aquilo que é possível (acesso). Tenho orgulho da equipe que trabalho, pelo que a nossa direção tem feito e o apoio que tem nos dado. Temos de retribuir com aplicação e determinação. O que é normal para uma equipe como o Santa Cruz”, ressaltou Oliveira Canindé.

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Na análise do técnico tricolor, a vitória foi consolidada após uma mudança de posicionamento no intervalo. Os laterais passaram a atacar menos e formaram uma linha de quatro com os zagueiros. Isto deu segurança ao time para garantir a vitória..

“Reorganizamos para termos um passe mais apurado e dificultar para o adversário. Mudamos a maneira de jogar e passamos a ocupar espaço. Dessa maneira, a equipe se comportou bem, segurou a bola e não tivemos dificuldades de posicionamento no segundo tempo”, concuiu.

Para poupar o castigado gramado do Arruda, palco da partida contra o Bragantino, o elenco do Santa Cruz treinou no CT Wilson Campos, que pertence ao Náutico, nesta segunda-feira (13). Com pouco tempo de trabalho de um jogo para o outro, o técnico Oliveira Canindé não definiu o time titular por conta dos desfalques. O zagueiro Everton Sena, o lateral esquerdo Tiago Costa e o meia Natan estão fora da partida.

Pela esquerda, Julinho será mantido no time pelo comandante coral. Na defesa, porém, a dúvida é entre Alemão e Marllon. No mais, a única dúvida de Oliveira Canindé é se poderá contar com Keno, que será reavaliado antes da partida. Se estiver à disposição, o time será praticamente o mesmo do confronto ante a Ponte Preta.

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Além do time, o fato de treinar no CT do rival deixou Oliveira Canindé descontente. No entanto, ele preferiu não entrar em polêmicas e agradeceu a ajuda do Náutico para o último treinamento antes de enfrentar o Bragantino.

“Agradeço, mas não gosto. Foi como treinar em outros campos, como em Campinas, por exemplo. Não gosto de treinar na casa de alguém que vou precisar ganhar depois”, resumiu.

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