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Uma mulher, de 36 anos, foi presa em flagrante após cometer homicídio contra o seu companheiro, Ronaldo da Silva Souza, em Olária, Aracaju (SE). O crime teria ocorrido na manhã do último domingo (21), e segundo a acusada o marido teria tentado agredi-la.

De acordo com as investigações, na noite anterior ao crime a autora estava ingerindo bebida alcoólica e drogas em um bar com amigos. Quando voltou para casa, no início da manhã de domingo, na companhia dos colegas, encontrou Ronaldo. A investigada alega que ele tentou agredi-la, então ela pegou uma faca e golpeou o companheiro no peito.

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Após o crime, a investigada fugiu do local, mas foi localizada durante a tarde, no bairro Coqueiral, Aracaju (SE), pelos agentes do DHPP. Ao ser abordada, a autora não reagiu a ação policial e confessou o crime.

A Polícia Civil reforça que qualquer informação sobre crimes e atividades suspeitas podem ser repassadas por meio do aplicativo ”Disque Denúncia” ou através do número 181. O sigilo do denunciante é garantido.

Já se passaram 37 anos desde que o time do Olaria, liderado por um centroavante baixinho que atendia pelo nome Romário e tinha 13 anos, sagrou-se campeão carioca da categoria infantil. O ano era 1979 e a fase tão boa que, dois anos depois, o clube a conquistaria seu principal título, a Taça de Bronze de 1981, espécie de Terceira Divisão brasileira.

Desde então, o clube perdeu patrocínios, deixou de participar do Campeonato Brasileiro - hoje disputa a segunda divisão do Campeonato Carioca - e acumula dívidas de pelo menos R$ 2 milhões. Por causa delas, toda a estrutura do Olaria Atlético Clube, inclusive um estádio com capacidade para 6 mil torcedores, já foi levado a leilão quatro vezes, a última há dois dias. O lance mínimo inicial era de R$ 15 milhões, mas, em segunda chamada, caiu pela metade, como prevê a lei. Mesmo por R$ 7,5 milhões, não houve interessados em arrematar o imóvel.

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Conhecido como "alçapão da Rua Bariri", o estádio Antônio Mourão Vieira Filho, construído em 1947, tem história no futebol do Rio. Ali, Fluminense, Vasco, Botafogo e Flamengo costumavam penar para sair com um bom resultado. No Campeonato Carioca de 1971, vencido pelo Fluminense, o Olaria chegou em terceiro lugar, à frente de Flamengo e Vasco, em time em que se destacavam o meia Afonsinho (pioneiro na luta pelos direitos dos atletas de futebol), o baixinho Osni na ponta-direita, o lateral-esquerdo Alfinete (logo comprado pelo Vasco) e o zagueirão Miguel, que naquele ano foi convocado para a seleção brasileira e mais tarde integrou a famosa Máquina Tricolor, ao lado dos tricampeões Rivellino, Paulo Cesar Caju, Félix e Carlos Alberto Torres.

Situado na Leopoldina, área histórica da zona norte do Rio, hoje mais conhecida pelos conflitos entre policiais e traficantes, a sede do clube fundado há 101 anos é tombada pela prefeitura do Rio desde 2013. Assim, não pode sofrer alterações estéticas. Quem arrematar o imóvel terá que mantê-lo como está. Essa é uma das explicações pela falta de interessados.

Vice-presidente jurídico do clube desde março, o advogado Lenivaldo Gomes da Silva, de 63 anos, expõe outra razão: "Quem vai querer construir algum prédio tão perto do morro do Alemão, com tanta violência por aqui?"

Silva disse que só soube que o clube iria a leilão na última terça-feira horas antes de ele ocorrer. "Ainda estou tomando pé da situação, levantando as dívidas".

O processo que gerou o leilão tramita na Justiça Federal e se refere a dívidas que, em 5 de abril, somavam R$ 1,958 milhão. Entre os credores estão a prefeitura do Rio, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e particulares. O primeiro leilão ocorreu em 13 de setembro. O segundo, no dia 27. Em razão de outro processo movido pelo INSS, o mesmo imóvel já havia sido oferecido em leilão em novembro de 2015 - na época, o primeiro lance mínimo foi de R$ 35 milhões e não houve interessados.

"Outros três processos em varas federais, também referentes a dívidas, foram suspensos por um ano", contou o advogado, que admite desconhecer a receita do clube. "A única fonte de dinheiro são as mensalidades dos sócios. Ao todo, são uns 15 mil, mas não sei quantos ainda pagam".

Silva estima que 90% das dívidas são com órgãos públicos. Os demais 10% são com empresas particulares, como a que instalou um gerador de eletricidade no clube. "Fazer acordo é difícil, mas levar o clube a leilão também não tem cabimento. O Olaria tem uma história importante, é o único clube que restou na região e ainda faz um trabalho social, atende crianças. A saída é instituir um juiz arrecadador, que vá reunindo as mensalidades e pagando gradualmente as dívidas", imaginou o advogado, cujo mandato vai até o final de 2018. "Espero que até lá a gente consiga resolver".

Nesta terça-feira (8), no Estádio Antônio Dourado Neto, no centro de Ipojuca, foi definido o primeiro confronto das semifinais do Campeonato Ipojucano 2015. Isso porque o São Paulo, após empatar em 1x1 com o Olaria no tempo regulamentar, venceu o confronto válido pelas quartas de final, nos pênaltis, por 4x2. 

Tratou-se do encontro entre dois bicampeões do torneio. A equipe vencedora terá pela frente, no jogo que valerá vaga na decisão, o Argentinos Juniors, que contou com o ex-Santa Cruz Flávio Caça-Rato na primeira rodada da fase de grupos.

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Em sua 15ª edição, o Campeonato Ipojucano ganhará sequência nesta quinta-feira (10), quando será disputado o confronto entre Paulistano e Independente, equipes que já conquistaram o troféu do torneio, pelas quartas de final. A partida está marcada para as 19h30, também no Estádio Antônio Dourado Neto. O torneio faz parte do calendário de 11 competições organizadas anualmente pela Liga Desportiva Ipojucana, com o apoio da Prefeitura do Ipojuca e a Secretaria de Esportes e Juventude local. 

Mais do que assumir a liderança do Grupo A da Taça Rio (segundo turno do Campeonato Carioca), ao lado do Volta Redonda, ambos com 12 pontos, a vitória do Botafogo sobre o Olaria por 3 a 0, neste domingo, definiu o destino do Vasco na competição: ou seja, com o resultado, o time de São Januário ficou totalmente afastado da disputa pelo título estadual.

A partida foi disputada no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, local para o qual recorreram os grandes clubes desde a interdição do Engenhão. E o Olaria, com a nova derrota, passou a correr mais riscos ainda de rebaixamento. A tendência é que caia para a segunda divisão.

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O Botafogo, que já ganhou o primeiro turno, luta pela conquista do returno para garantir o titulo do Campeonato Carioca sem a necessidade de uma final. O caminho para isso não parece tão difícil. No outro grupo, o B, o Flamengo já não tem como chegar à fase semifinal da Taça Rio e se encontra na mesma situação do Vasco: está fora da disputa. Teoricamente, resta ao Botafogo um rival de peso, o Fluminense, que deve se classificar no Grupo B para a semifinal.

Neste domingo, Lodeiro e Vitinho foram os melhores em campo. Logo após receber cartão amarelo por cometer falta, o meia uruguaio aproveitou escorregão do zagueiro Thiago e fez um bonito gol. Isso foi no início do segundo tempo. Até então, o Olaria estava bem arrumado na defesa e impedia várias investidas do Botafogo.

Depois, o time do subúrbio da cidade do Rio de Janeiro teve de se arriscar e facilitou a vida do Botafogo. Vitinho fez 2 a 0 com estilo e ainda teve tempo de tentar uma jogada individual, em que se livrou de três marcadores e chutou forte para marcar o terceiro gol.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 3 x 0 OLARIA

BOTAFOGO - Renan; Lucas, Bolívar, André Bahia e Júlio Cesar; Marcelo Mattos (Renato), Gabriel, Lodeiro e Fellype Gabriel; Rafael Marques (Henrique) e Bruno Mendes (Vitinho). Técnico: Oswaldo de Oliveira.

OLARIA - Gustavo; Lucas, Thiago, Rafael e Erick (Renatinho); Assis, Waldir, Marco Aurélio e Victor (Marlon); Lenine (Leandro) e Erick Daltro. Técnico: Luiz Antonio.

GOLS - Lodeiro, aos 3, e Vitinho, aos 34 e aos 46 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Lodeiro (Botafogo); Erick (Olaria).

ÁRBITRO - Rodrigo Carvalhaes de Miranda.

RENDA - R$ 38.780,00.

PÚBLICO - 2.884 pagantes.

LOCAL - Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

Paulo Autuori já enfrentou alguns desafios interessantes na carreira. Comandou a seleção do Peru e a do Catar, o que deve ter exigido dele a capacidade de dar consistência e qualidade coletiva a um grupo de jogadores de baixo nível técnico. Este time do Vasco apresenta desafio semelhante ao técnico, como ficou comprovado com o empate sem gols com o Olaria, nesta quarta-feira, em Moça Bonita, pela terceira rodada da Taça Rio.

Autuori iniciou ontem sua história no clube da Cruz de Malta com a constatação de que terá muito trabalho para melhorar o nível de atuação de uma equipe frágil. Com a diferença de que a cobrança desta vez será muito maior, dada a história e a tradição da camisa cruzmaltina.

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Os vascaínos somam apenas um ponto no Grupo A do returno e estão na penúltima posição. Com a vitória do líder Volta Redonda, são oito pontos de diferença, com 12 por disputar na fase de classificação. O Botafogo está no segundo lugar, com seis, e também pode chegar a nove e deixar o Vasco em situação mais do que crítica para se manter vivo no Campeonato Carioca. Botafoguenses e vascaínos se enfrentam na próxima quarta-feira, em Volta Redonda, com o fechamento do Engenhão.

"Temos que trabalhar bastante. No futebol não existe propaganda, existe trabalho. Você só sai de uma situação dessas com muita cabeça", comentou um resignado Carlos Alberto, ciente de que sua equipe não vence há quatro jogos, mesmo período em que não marcou um gol sequer.

A partida também marcou o retorno do atacante Carlos Tenorio depois de seis semanas de afastamento por lesão muscular. Ironicamente, contra o mesmo adversário e no mesmo estádio onde sofreu rompimento do tendão de Aquiles, no ano passado. O equatoriano sentiu a falta de ritmo e não foi bem.

Mas não foi privilégio seu. Tão nublado quanto o céu da tarde chuvosa no Rio, nesta quarta, foi o futebol apresentado pelas duas equipes. Nos primeiros 45 minutos sob a gestão do novo treinador, não se viu muita diferença do que o Vasco vinha apresentando. Apenas a entrada de Fellipe Bastos no lugar de Pedro Ken. Bastos foi muito mal e por diversas vezes foi repreendido pelo treinador.

Com cinco minutos do segundo tempo, os torcedores vascaínos finalmente se levantaram na arquibancada. Tenorio e Carlos Alberto dialogaram, mas Eder Luís finalizou mal e perdeu na pequena área. A partida melhorou um pouco, com as duas equipes buscando mais o ataque. Mas nenhuma delas foi capaz de tirar o zero do placar, que fez jus ao fraco futebol visto no estádio do Bangu.

 

FICHA TÉCNICA:

OLARIA 0 X 0 VASCO

OLARIA - Moreno; Lucas, Erick Daltro (Ivan), Cleberson e Rafael; Assis, Marco Aurélio e Zé Carlos (Waldir); Victor Lemos, Erick dos Santos (Lenine) e Leandrão. Técnico - Luiz Antônio Ferreira.

VASCO - Alessandro; Nei, Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri (Elsinho); Sandro Silva, Wendel (Pedro Ken), Fellipe Bastos (Dakson) e Carlos Alberto; Eder Luis e Tenorio. Técnico - Paulo Autuori.

ÁRBITRO - Rodrigo Nunes de Sá.

CARTÃO AMARELO - Rafael, Assis, Victor Lemos, Leandrão (Olaria). Nei, Fellipe Bastos, Dedé, Carlos Alberto, Dakson (Vasco).

RENDA E PÚBLICO - não disponíveis.

LOCAL - Estádio Moça Bonita, em Bangu, no Rio.

Com grande atuação de Renato, o Flamengo venceu com facilidade o Olaria neste sábado, por 2 a 0, em Volta Redonda, e assim terminou a fase de classificação da Taça Guanabara com a melhor campanha entre os 16 times. Conseguiu sete vitórias em oito jogos, somando 22 pontos. Agora, o Fla vai esperar o complemento da rodada hoje, domingo, para conhecer quem será seu adversário na fase semifinal do primeiro turno do Campeonato Carioca.

A flagrante diferença técnica entre as duas equipes ficou logo evidente. O Flamengo não deixava o Olaria passar do meio de campo - só uma vez o lanterna da competição, com três pontos, ameaçou o goleiro Felipe nos 45 minutos iniciais. O domínio resultou no primeiro gol, aos 22 minutos. Carlos Eduardo cobrou falta e Renato, livre na área, marcou de cabeça.

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Dois minutos depois, Renato reeditou suas memoráveis cobranças de falta e fez um belo gol. Ele ainda não havia marcado na temporada e neste sábado atuou como titular também pela primeira vez no Carioca. Substituiu Elias, poupado para trabalho de reforço muscular.

No segundo tempo, o time diminuiu ritmo, embora tenha mantido o controle do jogo. O zagueiro Alex Silva entrou na vaga de González e tentou aproveitar sua estatura para aumentar o placar a partir de cobranças de escanteios do Flamengo. O Olaria arriscava um pouco mais. Esbarrava, porém, na falta de pontaria de seus atacantes. Emílio foi exceção e conseguiu acertar a trave de Felipe.

O técnico Dorival Júnior também testou Gabriel, contratado junto ao Bahia, e que estreou time. Já de olho na sequência da temporada do Flamengo, que começou muito bem.

FICHA TÉCNICA:

OLARIA 0 X 2 FLAMENGO

OLARIA - Moreno; Lucas, Rafael, Cleberson e Calisto; Assis, Lenine (Emilio), Victor e Léo Rocha (Leandrão); Leozinho (Daur) e Waldir. Técnico - Luiz Antônio Ferreira.

FLAMENGO - Felipe; Leonardo Moura, Wallace, González (Alex Silva) e João Paulo; Cáceres, Ibson, Renato e Carlos Eduardo (Gabriel); Rafinha e Hernane (Igor Sartori). Técnico - Dorival Júnior.

GOLS - Renato, aos 22 e aos 24 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Philip Bennett.

CARTÃO AMARELO - Rafael, Leandrao, Waldir, Alex Silva, Cáceres, Calisto e Renato.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

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