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Os aplicativos de relacionamento transformaram a maneira como conhecemos novas pessoas. Por meio da geolocalização, os aplicativos apresentam um verdadeiro “cardápio de pessoas” que se encontram próximas a você. Após se cadastrar, o usuário tem acesso a fotos de perfis, com informações gerais, como idade; interesses; uma descrição; entre outras coisas. Apesar de toda a praticidade, é necessário tomar muito cuidado e adotar alguns códigos de segurança na hora de conhecer a paquera.

De acordo com pesquisa realizada pelo aplicativo de namoro happn, feita com usuários brasileiros, 69% das pessoas compartilham informações sensíveis com as paqueras, como informações pessoais do local de trabalho, os endereços que frequentam, onde estudam e links para as redes sociais.

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“Endereço, dados bancários, vida financeira e bens são alguns dos dados mais valiosos para golpistas e pessoas más intencionadas. Por isso, o usuário precisa evitar expor esse tipo de informação para desconhecidos, seja dentro ou fora do aplicativo”, explica o advogado criminalista Daniel Lima. 

Alguns apps de relacionamento já oferecem recursos de segurança dentro da própria plataforma, como: símbolo que indica que as imagens de perfil da pessoa são verdadeiras e foram verificadas; chamadas de vídeo; bloquear contatos e denunciar membros em caso de comportamento suspeito; e em caso de primeiro encontro, marcar em local público, além de avisar amigos e familiares sobre o encontro.

“Muitas vezes, a pressa para sair do ambiente virtual e conhecer a paquera pessoalmente faz com que pontos básicos de segurança sejam ignorados. Buscar o máximo de informações possível sobre o pretendente é essencial para evitar cair em armadilhas”, ressalta Daniel.

Ao perceber  qualquer comportamento impróprio, seja antes do encontro, no encontro ou depois, o jurista orienta que o usuário denuncie na plataforma e em caso de ameaças, ofensas e injúria, procurar a delegacia mais próxima para registrar boletim de ocorrência. “Crimes cometidos em ambientes virtuais não devem ser banalizados. Esses pequenos delitos podem gerar uma cadeia de violência e muitas vezes colocar a vida das pessoas em risco”, finaliza Daniel.

Da assessoria 

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