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Estão abertas as inscrições para a Escola O Poste Antropologia Teatral. Promovido pelo Grupo O Poste, a escola oferece o curso, pelo segundo ano, para treinamento e desenvolvimento técnico de atores com base na cultura local. O projeto é uma maneira de manter o Espaço O Poste que há alguns anos vem lutando para manter-se aberto e ativo.

Com direção de Samuel Santos e assistências de Naná Sodré e Agrinez Melo, o curso busca desenvolver técnicas e vivências para os atores/intérpretes dentro de uma dimensão transcultural, a partir da antropologia teatral, um estudo do comportamento do ser humano e sua presença em estado de representação artística. Neste segundo ano, os alunos entrarão em contato com expressões da cultura local como o cavalo marinho, maracatu rural, capoeira e exercícios ancestrais baseados nos movimentos dos orixás.

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Os participantes vão receber material pedagógico, certificado e no final do curso apresentarão um espetáculo como prova pública do resultado da escola. As aulas acontecem às terças e quintas, das 18h30 às 21h30, com duração de oito meses. Para participar, o aluno deve enviar uma carta de intenção e currículo para o e-mail oposte.oposte@gmail.com.

 

A 25ª edição do Festival Janeiro de Grandes Espetáculos (JGE) sofreu mais uma baixa. Na última quarta (9), o grupo O Poste Soluções Luminosas comunicou a retirada da peça de conclusão de curso da Escola O Poste de Antropologia Teatral  intitulada ‘Em Cada Encruzilhada, Uma História Dada: Um Ensaio Para Eugênio Barba’ da grade do evento. A atitude foi tomada em solidariedade à atriz Renata Carvalho, protagonista da peça O Evangelho Segundo Jesus Cristo, Rainha do Céu.

Através de uma publicação na página oficial d'O Poste, a direção do grupo explicou porque decidiu retirar seu espetáculo do JGE: "Tomamos a decisão por compreendermos a grande importância do lugar de fala defendido fortemente pela atriz trans Renata Carvalho, que comunicou que as possíveis estratégias criadas pelos grupos para visibilizar a representatividade trans, mediante a censura do seu espetáculo, são estratégias rarefeitas e pouco eficazes. Por isso diante do que foi exposto pela atriz refletimos que a nossa ação não colaboraria em nada com o movimento LGBTQI+".

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A postagem ainda lamenta o posicionamento do festival em relação à peça O Evangelho Segundo Jesus Cristo, excluída da programação após pressão de parte do público."O festival cedeu a uma pressão, sem uma resistência organizada, consequentemente tolhendo a liberdade de expressão e representatividade". O comunicado também explica que a atividade d'O Poste não tinha vínculo contratual com o festival e que sua retirada da grade está sendo feita "de forma simbólica". Assim como o grupo O Poste, o Trama também retirou o espetáculo Altíssimo do JGE em solidariedade à Renata Carvalho.

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Após realizar uma campanha de financiamento pela internet, para driblar a falta de patrocínio, o grupo O Poste abre, na próxima terça (20), a programação do festival Luz Negra. Esta é a segunda edição do evento que tem como objetivo dar visibilidade ao trabalho de artistas negros.

Nesta edição, o grupo pretende ampliar o campo de representatividade do festival colocando em cena artistas trans e jovens talentos negros. O Luz Negra também contará com lançamento de livros, como o do autor e bailarino moçambicano Tsumbe Maria Mussundza, Gule Wankulu; e os dois títulos da autora e pesquisadora Dani Bastos, Coco de Umbigada e Matriarcado e Fé: a história de Mãe Fátima de Oxum.

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Repetindo a edição anterior, o festival elegeu um artista como homenageado. A escolhida foi a atriz Ivone Cordeiro, que teve papel importante no teatro pernambucano nas décadas de 1980 e 1990.

Programação

Terça (20) - 20h - Abertura

Espetáculo Ombela

Ingressos R$ 30,00 e R$ 15,00

Apresentação das Leituras Dramatizadas:

18h -Sina

20h Leitura Dramatizada do texto Amor Híbrido, com Sofia Wiliam (texto Samuel Santos e direção Agrinez Melo)

Quinta (22) – 10H - Apresentação do experimento pedagógico dos alunos da Escola O Poste de Antropologia Teatral “Em Cada encruzilhada uma História Dada-Um ensaio para Eugenio Barba

Sexta (23) - 18H - Lançamento do livro Gule Wankulo-Ancestralidades e Memórias do autor africano Tsumbe Maria Mussundza

Gratuito

19H -Gira de diálogos sobre a pesquisa o Corpo Ancestral dentro da cena contemporânea com a antropólogo francesa Danela Rocha Pitta e o pai de Santo Kaê com demonstração prática da pesquisa feita nos terreiros pelo grupo O Poste .

Gratuito

20:30 - Apresentação do Balé Moje Molê.

Espetáculo Povos Bantus

Ingressos R$ 30,00 e R$ 15,00

Sábado (24) - 18h30 -  Espetáculo A Receita

19h30 - Mostra Jovens Talentos Negros com Luana Vitória, Erika Nery, Bruna Martins, Camila Mendes, Fábio Roberto , Deyvson Vicente

Domingo (25) - 17h e 20H Cordel do Amor sem fim 

Serviço

Festival Luz Negra

Terça (20) a Domingo (25)

Espaço O Poste (R. da Aurora, 529 - Boa Vista)

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A atriz Agrinez Melo entra em cartaz, no Recife, com o espetáculo 'Histórias Bordadas em Mim'. A montagem se propõe a aproximar as pessoas baseando-se na ancestralidade e oralidade. Serão apenas duas apresentações, nos dias 21 e 22 de setembro, sempre às 20h, no Espaço O Poste. 

No palco, a atriz narra, com a ajuda de música e poesia, situações reais de uma mulher, negra, mãe e trabalhadora. São histórias da infância mescladas com momentos atuais que pretendem ressignificar os acontecimentos vivenciados em um passado ainda presente e persistente. O espetáculo está fundamentado na aproximação das pessoas pela ancestralidade e oralidade. 

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Além de intérprete, Agrinês - atriz premiada em importantes festivais como o Festival de Teatro de Natal e o Janeiro de Grandes Espetáculos -, assume a produção, direção, dramaturgia, figurino e cenografia. A encenação inova na relação com os demais profissionais envolvidos - Ana Paula Sá, Samuel Santos, Naná Sodré e Quiercles Santana -, que se unem como consultores do projeto. 

Serviço

Histórias bordadas em mim

21 e 22 de setembro | 20h

Espaço O Poste (R. da Aurora, 529 - Boa Vista)

R$ 30 e R$ 15

Na busca de proporcionar visibilidade aos artistas negros do estado de Pernambuco, o grupo O Poste Soluções Luminosas está lançando o projeto Luz Negra: o negro em estado de representação. Mas, para viabilizar o festival, precisa da ajuda do público, sendo assim, iniciou uma campanha de financiamento colaborativo pela internet. A iniciativa visa, também, evitar que o espaço feche as portas por falta de patrocínio. 

A programação do festival engloba apresentações de peças teatrais, solos de dança, ópera, leitura dramatizada com artistas trans, mesa de debate e mostra jovens talentos negros. O propósito do evento é evidenciar o potencial criador dos artistas negros, colocando-os no palco e no centro dos holofotes. 

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Além disso, a campanha de financiamento coletivo também vai contribuir para a manutenção e continuidade do espaço cultural O Poste, que luta para manter-se aberto desde o último ano. No espaço, sao realizadas atividades formativas e apresentações culturais em prol da cultura teatral e, sobretudo, da cultura negra. 

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O grupo O Poste Soluções Luminosas está cadastrando atores e atrizes negras. Os interessados podem ter qualquer idade e não é preciso experiência prévia. As inscrições podem ser feitas por e-mail.

O cadastro será para trabalhos em teatro, cinema e vídeo. Os atores e atrizes que queiram se inscrever podem fazê-lo através do e-mail oposte.oposte@gmail.com. É necessário enviar currículo e fotos.  

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O grupo O Poste está com inscrições abertas para a Escola de Antropologia Teatral. A ideia do projeto é unir identidades e técnicas de culturas do mundo inteiro na formação de atores. O curso terá duração de oito meses e, ao final, os formandos apresentarão um espetáculo aberto ao público. 

A proposta da Escola de Antropologia Teatral é trabalhar com foco na interpretação pelo viés antropológico, com oito professores de diferentes especialidades. Para isso, no curso são apresentadas as técnicas da cultura local e de demais culturas, como a africana, egípcia e chinesa. A duração do curso é de oito meses.

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O início das aulas está previsto para o mês de maio e as inscrições ficam abertas até a próxima quarta (25). O investimento é de R$ 140, oo, por mensalidade, já inclusos os materiais pedagógicos e sem a necessidade de pagamento de matrícula. Ao fim do curso, os formandos recebem certificado e participam de um espetáculo de finalização. Mais informações pelos telefones (81) 986496713 e (81) 984848421.

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No coração do Recife, há um lugar onde a arte é pano de fundo para um movimento de resistência. No sobrado amarelo de esquina, de número 529, em plena Rua da Aurora, o espaço O Poste figura como local de manutenção e preservação da arte negra. Atuando como um verdadeiro "quilombo urbano", o espaço luta, agora, para permanecer de portas abertas e luzes acesas.

Gerido por Naná Sodré, Samuel Santos e Agrinês Melo, o espaço surgiu da necessidade do grupo teatral O Poste ter um lugar seu. Ali, eles desenvolvem projetos próprios, como peças, oficinas e debates, mas, também de convidados. Funcionando desde 2014, o espaço já recebeu atividades de festivais importantes como o Janeiro de Grandes Espetáculos, o Trema! e o Luz Negra.

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Porém, manter o lugar em pleno funcionamento não tem sido fácil. Em meados de 2017, o trio que mantém O Poste chegou a pensar em fechá-lo: "Todos os anos a gente fica numa dificuldade de manter financeiramente o espaço", diz Naná. Samuel complementa: "A gente ia entregar o espaço no meio de 2017, já estava tudo certo, a gente não tinha mais condições de manter". O Poste se mantém através de editais como o 4° Prêmio Afro, que possibilitou sua permanência no segundo semestre do último ano, e com dinheiro dos próprios sócios que o gerem. Para 2018, algumas ações estão sendo pensadas para manter as portas abertas.  

Quilombo urbano

O espaço O Poste tem sido palco para "formação, fruição e circulação" de espetáculos que discutem temáticas bastante necessárias na sociedade, como empoderamento da população negra. "Esse espaço vem movimentando a cidade, trazendo coisas lindíssimas. A galera que vem pra cá sabe que aqui tem algo interessante para se ver, seja na temática ou como ela é posta em cena", diz Samuel. Assim sendo, o lugar acabou se transformando em um verdadeiro equipamento de resistência e, porque não dizer, um "quilombo urbano", trazendo as pessoas para refletirem e, sobretudo, dialogarem.  

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Resistência

Para manter as atividades d'O Poste, em 2018, Naná, Agrinês e Samuel já idealizaram algumas ações. Uma delas, já em funcionamento, é o Sócio Iluminado, na qual qualquer pessoa pode associar-se pelo valor de R$ 10 mensais. Os sócios têm acesso às peças do espaço, descontos em oficinas e brindes. Para associar-se basta enviar um e-mail para oposte.oposte@gmail.com. As outras ações serão a escola de formação, que deve iniciar em abril, e uma campanha de financiamento coletivo que será lançada em breve.

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Começa na próxima quinta (5), no Espaço O Poste, a Outubro ou Nada - Segunda Mostra de Teatro Alternativo do Recife. A abertura traz a exibição do documentário Henrique, o que faz Celibi, que conta a história do ator pernambucano Henrique Celibi, homenageado da mostra e falecido em maio deste ano. Com 29 minutos de duração, o filme narra a história de vida e resistência do artista dentro e fora dos palcos.  

Serviço

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Abertura da Outubro ou Nada - Segunda mostra de teatro alternativo do Recife

Quinta (5) | 21h

Espaço O Poste (Rua da Aurora, 529 - Boa Vista)

Gratuito

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O premiado espetáculo Cordel do amor sem fim, do grupo O Poste Soluções Luminosas, comemora sete anos de atividade em 2016 com um projeto de circulação estadual. Ao todo, serão oito apresentações, até o fim do mês de abril, em diversos lugares. Nesta quarta (30), o palco escolhido para a encenação será o Terreiro de Mãe Amara (Ilê Obá Aganju Okoloyá), no bairro de Dois Unidos, Zona Norte do Recife. A apresentação inicia às 18h.

O espetáculo narra a história de três irmãs: a velha Madalena, a misteriosa Carminha e a jovem e sonhadora Tereza. A mais nova se apaixona por um forasteiro, que um dia promete voltar. O projeto, motivado pelo desejo de levar o espetáculo para as cidades ribeirinhas banhadas pelo Rio São Francisco, possui características regionais e culturais dos municípios no enredo. 

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As demais apresentações passarão por comunidades quilombolas, teatros, centros culturais, auditórios, comunidades ribeirinhas e colônias de pescadores. Após os espetáculos, haverão debates com o público. O objetivo é resgatar a cultura do rio indo além de suas fronteiras através do teatro. 

Serviço

Cordel do amor sem fim

Quarta (30) | 18h

Terreiro de Mãe Amara (Ilê Obá Aganju Okoloyá) - (Rua Mamede Coelho,231, Dois Unidos)

Gratuito

 

Uma tragicomédia que reflete as problemáticas vivenciadas pelos idosos. O Velho Diário da Insônia é um monólogo, que narra as memórias de um homem, falando de família, amor e solidão.

A peça é estrelada e produzida por Alessandro Moura, com direção artística de Márcia Cruz. “Esse espetáculo é uma homenagem que faço ao meu avô Sebastião. A ideia é compartilhar causos dos meus familiares, conselhos que já tive oportunidade de ouvir do meu avô, tios, e os vários ensinamentos que aprendi com eles”, relata Alessandro, que também é responsável pelo texto.

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O espetáculo estará em cartaz na sede do grupo teatral O Poste, durante todo o mês de agosto, nas quintas-feiras. Os ingressos custam R$ 30, com opção de meia-entrada. Ainda existe os ingressos sociais ao preço único de R$10 + 1kg de alimento não perecível ou fralda geriátrica. O Velho Diário da Insônia estreia no dia 6 de agosto, às 20h.

Serviço

O Velho Diário da Insônia

Quintas de agosto l 20h

O Poste Soluções Luminosas (Rua da Aurora, 529, Boa Vista, cruzamento com a Princesa Isabel)

R$30 (inteira), R$15 (meia) e R$10 + 1kg de alimento ou fralda geriátrica (social)

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