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A cantora Elba Ramalho foi uma das atrações mais aguardadas da segunda noite do Festival de Inverno de Garanhuns, nesta sexta-feira (19). Apresentando ao público do FIG o show “O Ouro do Pó da Estrada”, Elba fez a Praça Mestre Dominguinhos esquentar e estremecer com sua energia. No repertório, a cantora compartilhou canções que fazem parte do novo disco, incluindo “Calcanhar”, composição dos pernambucanos Manuca Bandini e Yuri Queiroga, além de ter revisitado os grandes clássicos da carreira.
##RECOMENDA##As pessoas que estiveram no local puderam voltar ao passado com os sucessos “Chão de Giz”, “Leão do Norte” e “Frevo Mulher”; a artista também presenteou o público com releituras de Belchior e Cidade Negra. Revelando na metade do show que estava sentindo dores no corpo por ter contraído chikungunya, Elba não se limitou. Ela circulava pelo palco dançando, e chegou até a arriscar uns pulos nas músicas mais agitadas.
Deixando de lado o frio e o incômodo nas articulações, a cantora ainda teve pique para cantar no tributo a Jackson do Pandeiro. Ela subiu novamente ao palco e celebrou o centenário do artista paraibano na companhia de Silvério Pessoa, Zélia Duncan, Maciel Salu, Geraldo Maia, Lady Laay, Lucinha Guerra, Luiza Fittipaldi e Mari Periférica. Momentos antes de homenagear a obra de Jackson do Pandeiro, Elba Ramalho falou da relação que teve com ele.
“Tudo o que eu fiz com Jackson foi maravilhoso. Ele foi meu amigo íntimo. Foi uma experiência única ter cantado com ele. Até hoje eu o escuto e tento imitá-lo. Ele é uma escola, assim como Luiz Gonzaga e Dominguinhos”, declarou. Na homenagem, Elba interpretou duas canções, destaque para “A Ordem é Samba”, dividindo os vocais com Zélia Duncan.