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O texto na tela gigantesca que exibe a apresentação para os primeiros pais que matricularam seus filhos na nova escola deixa claro: "22 dos professores vieram dos melhores colégios de São Paulo". O evento em uma terça à noite de dezembro tem champanhe, queijo brie e foie gras para homens e mulheres vestidos em trajes finos. No palco, a agora ex-diretora do Colégio Santa Cruz fala em uma revolução na educação comparável ao Big Bang. O evento da Avenues - a escola de Nova York que abre sua unidade na cidade em agosto - reflete bem o cenário atual do mercado do ensino particular de elite em São Paulo.

"Um headhunter me ligou, não me perguntou nem quanto eu ganhava, mas disse que pagaria o dobro", conta um profissional já contratado pela Escola Internacional de São Paulo, outra novidade na cidade, que pediu para seu nome não ser divulgado. Como ele não se interessou pela mudança, acabou sem saber que escola faria a proposta. Outro grupo que pretendia entrar no mercado de escolas bilíngues ofereceu a ele R$ 300 mil para uma consultoria.

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"Ligaram lá no nosso telefone, tentando roubar a pessoa dentro da própria escola", diz o diretor da Internacional de São Paulo, Michel Lam. Ao mesmo tempo que está contratando cinco novos profissionais, esforça-se para não perder os que já tem. Lam é o fundador da escola de inglês Red Balloon e, após vender a empresa, partiu para o mercado das bilíngues.

Este ano, a Internacional de São Paulo - que já funciona em um prédio provisório - terá uma grande unidade em Santa Cecília, no centro. O lançamento, em agosto de 2017, teve a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele e 600 convidados foram apresentados a um currículo suíço que será usado pela escola, adotado por vários colégios pelo mundo. "Cada escola está tentando achar o seu diferencial, mas a gente quer ser conhecido por ter o inglês de nível. Numa escola internacional, ele é o veículo de comunicação", diz Lam.

Para atrair professores, as escolas oferecem salários altos e benefícios não tão comuns no mercado. A remuneração chega a R$ 20 mil, 40% acima da média paga a profissionais que atuam no ensino médio de escolas particulares de elite (R$ 14 mil), como o Bandeirantes. Segundo a tabela do Sindicato dos Professores de São Paulo, alguns grandes colégios, como o Porto Seguro, pagam cerca de R$ 8 mil para docentes do ensino fundamental 1. E outros têm salários de R$ 5 mil para educação infantil.

Os dados do sindicato são fornecidos pelos próprios professores. As novas instituições exigem docentes bilíngues e oferecem ainda contratação em tempo integral. As escolas, em geral, pagam por hora-aula.

As mensalidades seguem tendência semelhante. Enquanto as escolas atuais de ponta cobram entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil, as novas variam de R$ 5,5 mil a R$ 8 mil. Na mais cara delas, para manter o filho durante os 14 anos obrigatórios de escolaridade no País - dos 4 aos 17 anos -, os pais gastariam R$ 1,5 milhão.

Mas, fora os números impressionantes, as novas escolas têm atraído profissionais pela oferta de trabalhar com algo inovador na educação. Para conquistar pais e docentes, pouco se fala em história e física e muito sobre autonomia e fluência digital.

A Escola Concept, que abre em fevereiro na capital, cultiva o slogan "bem além da lousa, carteira e giz". Ao mesmo tempo, colhe os frutos da tradição ao se instalar em um prédio na Avenida 9 de Julho onde existia o Colégio Sacré Coeur de Marie. Católico, foi fundado em 1938 para atender só meninas e formou boa parte da elite paulistana. Fechou as portas nos anos 1990 por falta de alunos.

A Concept faz parte do Grupo SEB, do empresário Chaim Zaher, e já tem unidades em Ribeirão Preto e Salvador. Quem cuida da nova escola é a filha de Zaher, Thamila. "Fomos aos países referências em educação para descobrir qual o fator de sucesso numa escola inovadora. A resposta foi a formação do corpo pedagógico." O colégio então pôs headhunters em busca dos "melhores do mercado".

"O que mais me motivou não foi a proposta financeira e, sim, a oportunidade de construir uma escola do zero, em que o aluno é o protagonista e o professor o ajuda a crescer", diz Elizabeth Toutin, de 39 anos, que era da Beacon School, na Vila Leopoldina, e foi para a Concept. A escola terá aulas com formatos diferentes e procura docentes com "perfil de mediador e não apenas que saibam entregar o conteúdo", diz Thamila.

Transferência

Um dos maiores símbolos da chacoalhada que as novas escolas estão provocando no mercado foi a contratação de Cristine Conforti, de 60 anos, pela Avenues. Ela trabalhava no Colégio Santa Cruz havia 40 anos e tinha um dos postos mais importantes da instituição tradicional da elite paulistana, o de diretora pedagógica. "No momento que me fizeram a proposta, eu buscava diferentes modelos de currículo para me informar, para aprender. E a Avenues cruzou meu caminho com um currículo inovador." Ela conheceu a escola numa viagem a Nova York.

A notícia de que Cristine deixaria o Santa Cruz para ser diretora do programa brasileiro da Avenues foi dada pela imprensa antes que a escola pudesse comunicar aos pais, o que causou grande mal-estar. O diretor geral do colégio, Fabio Aidar, admite que houve insegurança com a mudança, mas que "o projeto do Santa Cruz é maior que uma pessoa". Dois outros professores também vão pelo mesmo caminho. "Pela primeira vez, estamos vendo um movimento no mercado. Mas acho saudável, não tenho receio de perda de alunos ou profissionais", diz, completando que a escola tem "fila de espera em todas as séries".

A Avenues foi fundada em Nova York em 2012 e está construindo uma unidade de 40 mil metros quadrados no Morumbi, zona sul. O projeto pedagógico é organizado por competências e não só pelas disciplinas tradicionais. A empatia, por exemplo, é uma delas. E os professores precisam buscar estratégias e conteúdos para que os alunos aprendam a desenvolvê-la. A maioria das aulas será dada em inglês e haverá intercâmbio de alunos e professores com o câmpus de Nova York e com os futuros, na China e na Inglaterra.

Desde que começaram a aparecer as notícias da vinda da escola para a cidade, 3,5 mil professores enviaram seus currículos para seleção. "É difícil ter uma oferta de trabalho da Avenues, mas quem recebe não recusa", afirma o cofundador da escola, o americano Alan Greenberg. Já foram escolhidos dois terços dos 85 profissionais que vão atuar no Brasil, entre brasileiros e estrangeiros. E ainda há vagas para professores de Português e Matemática.

Anne Baldisseri, de 49 anos, que vai ser diretora da educação infantil e fundamental, enfrentou entrevista de emprego de quatro horas. "Perguntaram desde a minha infância", conta ela, que tinha passado a vida na St. Paul’s School, a escola inglesa de 90 anos, no Jardim Paulistano. A avó e a mãe de Anne estudaram no colégio, assim como ela, seus irmãos e filhos. Ao se formar bióloga, foi trabalhar no St. Paul’s como professora de Ciências, depois coordenadora e diretora. "Foi um choque na escola quando eu disse que ia sair." Anne se diz atraída pela capacidade da Avenues de fazer pesquisas sobre o que está ou não funcionando no ensino.

Cautela

Para a educadora da Universidade de São Paulo (USP) Silvia Colello, o surgimento dos novos colégios reflete a insatisfação dos pais e dos profissionais com o modelo tradicional, mas é preciso cautela. "Os pais precisam ver não só a proposta pedagógica, mas a possibilidade de execução. E ter cuidado para não cair em golpes de marketing." Ela lembra que o projeto escolar é uma construção permanente e, por isso, a experiência da instituição deve ser considerada pelos pais. "Além disso, cada criança é diferente da outra. Não dá para dizer: coloquei na melhor escola e vou ficar sossegado."

Pais de alunos de escolas de toda a capital estavam entre os presentes do evento da Avenues na Estação São Paulo, em Pinheiros. Em rodinhas, alguns se queixavam de ter de fazer pagamentos para garantir a vaga, acumulando duas mensalidades. As aulas só começam no segundo semestre, seguindo o calendário americano, com mensalidades de R$ 8 mil. Mesmo assim, vibravam e sacavam celulares quando achavam o nome do filho no painel iluminado com o título "We are Avenues". Estavam lá centenas de nomes de crianças só com a primeira letra do sobrenome para, segundo a escola, manter a privacidade das famílias.

"Quando fui apresentada ao projeto, pensei: eu que quero estudar na Avenues", brinca a blogueira Bianca Arcangeli, de 33 anos, que matriculou o filho Thomas, de 4. Ela considerou instituições como Chapel School e St Paul’s, mas se encantou com o "ensino proativo" da Avenues e com o fato de o filho poder, desde pequeno, aprender lógica de programação. Bianca, que é filha da empresária Cristiana Arcangeli, não se preocupa com a possibilidade de um ambiente elitista e pouco diverso. "Para qualquer escola que ele fosse, estaria convivendo na elite, a Avenues não é diferente do Santa Cruz nesse sentido. Além disso, nem todo mundo da elite é igual." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A construção de 13 novas escolas estaduais teve o início autorizado nesta segunda-feira (5), no município de Palmares, na Mata Sul de Pernambuco. A ação dá continuidade ao Projeto Reconstrução, ainda da época do governo de Eduardo Campos, com previsão de um investimento de R$ 29 milhões.

A autorização da construção foi assinada pelo novo governador, Paulo Câmara. As unidades serão erguidas nas cidades de Água Preta, Barreiros (3), Bonito, Cortês, Primavera, Palmares (4), Quipapá e Sirinhaém. Todas as escolas somam 116 novas salas de aula, 12 laboratórios, além de quadras poliesportivas, espaços para leitura e bibliotecas.

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Segundo a assessoria de imprensa do Governo, ainda neste ano, outras 17 unidades escolares terão assinadas ordens de serviço para início de construção. Veja abaixo a relação das 13 novas escolas que serão construídas:

Escola Corintha Melo, em Bonito;

Escola Municipal José Joaquim de Santana, em Primavera;

Escola Creche Jonas Thompson, em Água Preta;

Escola Conselheiro Euclides Celso, em Barreiros;

Escola João XXVIII, em Barreiros;

Escola Municipal Francisco Vié, em Sirinhaém;

Escola Estadual Pedro Afonso de Medeiros, em Palmares;

Escola Estadual Fraternidade Palmeirense, em Palmares;

Escola Municipal Telma Maria Leandro, em Palmares;

Escola Municipal Fernando Augusto Pinto, em Palmares;

Escola Municipal Carlos de Lima Cavalcante, em Cortês;

Escola Municipal João Antônio de Souza Filho, em Quipapá.

 

 

A Prefeitura de São Paulo vai precisar aumentar em 15% o número de servidores para cumprir a meta de zerar o déficit por vagas na educação infantil. A estimativa de novos funcionários é um dos dados que serão apresentados nesta quinta-feira, 14, pela Prefeitura em audiência no Tribunal de Justiça.

Com a construção prevista de 303 novos equipamentos, entre creches e pré-escolas, serão necessários 13,1 mil novos servidores, segundo dados obtidos pelo Estado. A rede tem 84 mil profissionais de educação.

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A Prefeitura deve detalhar ao TJ e ao grupo interinstitucional que acompanha a demanda por vagas em educação infantil como pretende alcançar as metas de criação de vagas. No ano passado, o TJ condenou a Prefeitura a criar até o fim do mandato 150 mil vagas em educação infantil - sendo 101 mil em creches (que atendem crianças de 0 a 3 anos) e o restante em pré-escola (de 4 e 5 anos).

A audiência de hoje está no âmbito do mesmo processo. Apesar de os efeitos práticos estarem congelados, porque o tribunal ainda julga recurso do Município, o encontro deve resultar na criação de um comitê de fiscalização, composto pela coordenadoria de Infância e Juventude do tribunal, Defensoria e Ministério Público Estadual (MPE). "A expectativa é muito boa. É uma iniciativa pioneira, de pactuar e ter ao mesmo tempo o monitoramento", disse o advogado Rubens Naves, que faz parte do grupo que acompanha a questão.

Metas. A criação de 150 mil vagas de educação infantil já está no plano de governo da gestão de Fernando Haddad (PT) - que prometeu zerar a fila de 94 mil crianças em creche - e foi registrada quando ele assumiu.

Segundo o secretário municipal de Educação, Cesar Callegari, a Prefeitura inaugurou 13 creches neste ano (todas obras já iniciadas na gestão passada) e conseguiu criar de janeiro a junho 11.679 vagas - a maior parte (70%) pela rede conveniada. "Vamos apresentar parte das metas que foram cumpridas."

Apesar do número citado de vagas pelo secretário, a cidade atende atualmente (dados de junho) pouco mais de 8 mil crianças a mais do que em dezembro. A cidade registra 222 mil matrículas em creche. Na fila por vaga há outras 128 mil crianças.

No encontro de hoje, a Prefeitura ainda vai detalhar o número de crianças por turma, série e unidade, média por distrito e tempo médio de espera para vaga, entre outras informações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio, lançou, nessa segunda-feira (27), o plano para a construção de novas unidades de escolas de referência na capital pernambucana. O anúncio foi feito na sede da Prefeitura, área central central da cidade, junto com a autorização da construção das três primeiras unidades, que serão erguidas na Avenida do Forte (RPA 4), Caçote e Jiquiá (ambas na RPA 5). O prazo para entrega das obras é de 18 meses. Além dos novos prédios, o plano também marca a universalização do ensino integral na cidade.

Ao todo, a Prefeitura vai construir 21 escolas de ensino fundamental II (do 6º ao 9º ano). Cada unidade receberá investimentos de R$ 6 milhões e serão equipadas com 12 salas de aula, laboratórios, cozinha, refeitório e quadra poliesportiva. Atualmente, a rede municipal de ensino do Recife conta com 34 escolas com turmas de 6º a 9º ano. Desse número, com o anúncio recente, 21 ganharão novas sedes e as outras 13 instituições serão reformadas para serem enquadradas no padrão de referência.

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O prefeito enfatizou a importância da construção das escolas para a melhoria da educação na cidade. "As escolas de referência vão oferecer vários equipamentos ao corpo docente para que eles possam garantir a qualidade no aprendizado dos nossos alunos. Esse é mais um passo importante para transformar a educação no Recife. Hoje começamos a reescrever a história da educação a partir de um compromisso que foi firmado com a população. É, sem dúvida, um salto no aprendizado, para que nossas crianças possam no futuro escolher a sua profissão e competir de igual para igual com os alunos da rede privada", disse o gestor, conforme informaçõe da assessoria de comunicação da Prefeitura.

Começam, nesta terça-feira (13), as obras de terraplanagem do terreno onde será construída a sétima escola-modelo do município de Cabo de Santo Agostinho. O lote de terra de 1.240m² era ocupado irregularmente por 16 famílias que, após negociação ocorrida no domingo(11), desocuparam a área e foram realocadas provisoriamente para outro terreno no mesmo bairro. 

O procurador geral do município, José Feliciano Barros (Cianinho), e o assessor especial do Gabinete do Prefeito, Wellington Stevens, fizeram uma vistoria no local nessa segunda-feira para verificar se todas as famílias já tinham desocupado o terreno.

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Segundo José Feliciano, dessas 16 famílias, 13 receberão até a primeira quinzena de dezembro, novas moradias, doze delas estão sendo construídas na antiga Vila Esperança por ,eio de uma permuta imobiliária a título de contrapartida social pela Cone Suape, em conjunto com a prefeitura. “A Cone doou 96 casas, sendo que 84 delas já foram entregues, restando apenas 12 que estão sendo concluídas até o final deste ano, para onde essas famílias serão removidas”, explicou. As outras três famílias, que não estavam cadastradas no programa de Habitação da Prefeitura, e estão residindo na casa de parentes e amigos.

A sétima escola-modelo, assim como as outras já existentes, vai oferecer toda a infraestrutura padrão, que compreende um ginásio poliesportivo coberto com arquibancada para 450 pessoas, onze salas de aula com capacidade para 40 alunos cada, biblioteca, refeitório, cozinha, laboratório de ciências, e salas de informática e multimeios.

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, Elias Gomes (PSDB) se reuniu com os pais e alunos da Escola Tecla Teixeira, em Marcos Freire, para pedir desculpas pelo atraso de entrega das obras da nova escola, que está sendo construída no bairro. Além do pedido de desculpas, o prefeito apresentou, com o secretário Executivo de Educação, Francisco Amorim, um plano emergencial de aulas para atender a todas as crianças matriculadas na unidade de ensino.

“Temos que reconhecer que falhamos. E por isso, estamos aqui para pedir desculpas e corrigir os erros”, disse o gestor. “A empresa deveria ter entregue a escola em maio deste ano e o atraso não tem justificativa. Agora, com parte do prédio funcionando, podemos garantir aulas para todas as crianças e em até 40 dias voltaremos aqui para inaugurar toda a estrutura, que será uma das mais modernas do município”, destacou.

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Francisco Amorim explicou que parte da escola tem condições de funcionar. “Estamos entregando cinco salas de aulas, com bancas, quadro branco, ventiladores e bebedouros. Tivemos apenas que improvisar os banheiros, que são químicos, e orientamos a colocação de tapumes para isolar o restante das obras deste local que vai funcionar com os alunos”, contou o secretário. Lembrando ainda que apenas os alunos do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) estudarão no local por enquanto.

Obras - A nova unidade de ensino está sendo construída desde 2011. No início deste ano a Secretaria Executiva de Educação do município criou novas turmas de Educação Infantil e Ensino Fundamental I, no entanto como a construção não terminou no prazo estipulado posteriormente deixou os alunos jaboatonenses sem aulas, atrasando o ano letivo. 

 

O prazo para novas adesões ao programa Mais Educação segue até o dia 31 de março de 2013. Pelas previsões do Ministério da Educação (MEC), mais 15 mil escolas passarão a fazer parte do programa. O objetivo para 2013 é que todas as cidades brasileiras tenham instituiç com o programa Mais Educação.

Para 2013, 35.503 escolas da rede pública brasileira podem fazer a adesão. As 32.268 unidades participantes têm permanência garantida.

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Foram escolhidas para fazer a adesão instituições de ensino que tenham a maioria dos alunos atendida pelo programa Bolsa-Família, do Governo Federal, bem como unidades com índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) maior que 3.5 pontos e menor que 4.6 nos anos iniciais; 3.9 e 4.6 pontos nos anos finais do ensino fundamental. Também foram contempladas todas as escolas com menos de 3.5 pontos no Ideb. 

As prefeituras das cidades que sediam as 35.503 escolas foram informadas por meio de carta, enviada pelo MEC, sobre a possibilidade de adesão ao programa. O repasse de recursos depende da aprovação dos projetos das escolas pelos municípios. 

A adesão deve ser feita diretamente pelo gestor da unidade, no site do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). Há a possibilidade de o prazo de 31 de março ser encerrado antecipadamente, pois o Simec fecha as inscrições automaticamente ao atingir o número previsto de 15 mil escolas.

Entre as atividades ofertadas pelas escolas de educação integral estão acompanhamento pedagógico; esporte e lazer; comunicação, uso de mídias e cultura digital e tecnológica; cultura, artes e educação patrimonial; educação ambiental e desenvolvimento sustentável e economia solidária e criativa. O programa prevê obrigatoriedade de pelo menos uma atividade de acompanhamento pedagógico.

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