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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou, nesta terça-feira (21), que o Novo Ensino Médio (NEM) passará por uma 'nova proposta'. 

De acordo com Lula, o Ministério da Educação (MEC) irá realizar um debate com alunos e professores. "Vamos fazer o que for melhor para os estudantes", declarou o presidente.

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O anúncio vem após uma série de polêmicas envolvendo o Novo Ensino Médio, assim como o anúncio do ministro da Educação, Camilo Santana, sobre a criação de um grupo de trabalho para discussão do tema. 

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), evitou falar sobre o novo arranjo para o Auxílio Brasil, com pagamento de R$ 400 até dezembro de 2022 e parte da despesa fora do teto de gastos. Mais cedo, ele se reuniu com os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, e da Cidadania, João Roma, para tratar do tema.

"Não vou falar sobre perspectivas, vou esperar, o governo está trabalhando, os líderes do governo estão trabalhando, os ministros estão trabalhando, vamos esperar que nasça a proposta", disse Lira.

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O presidente da Câmara disse ainda que as reações negativas do mercado nesta terça-feira (19) ao novo arranjo da política social "são ruins". "Mas é importante que a gente não gere expectativas em cima de projeções. Vamos esperar o que sai, o que acontece", afirmou.

Lira ainda criticou o Senado por não ter votado a reforma do Imposto de Renda, já aprovada na Câmara e cuja proposta de taxação de lucros e dividendos seria fonte de financiamento para o aumento permanente do Auxílio Brasil. Agora, sem essa fonte, o que está em discussão são benefícios temporários para turbinar a política social até o fim de 2022, ano em que o presidente Jair Bolsonaro buscará a reeleição.

"Na realidade, o Senado está parado com relação às votações que são estruturantes, e isso também vai impactando. Estamos no final do ano e até agora nenhuma posição sobre o imposto de renda, que todos nós sabemos que é base de cálculo para a nova fonte (do auxílio). Então o governo deve estar trabalhando para ter alternativas caso o Senado decida não votara reforma do IR aprovada pela Câmara", afirmou Lira.

"O mercado não está precificando a falta de votação de Senado. Você não é obrigado a votar uma matéria, mas sabendo a importância desse tema, o Senado não quer se debruçar sobre esse tema", acrescentou o presidente da Câmara.

Ontem, em entrevista à Veja, Lira disse que os programas sociais "não são eleitoreiros, são urgentes". "Como a gente ia justificar furar o teto para pagar precatórios, e muitos precatórios já foram vendidos, estão nas mãos de fundos de investimentos, e não furarmos o teto para um programa (social) ou para um auxílio? Como politicamente não se aprova isso?", disse à revista.

O projeto para reabrir o prazo de repatriação de recursos de brasileiros no exterior vai ter taxação de 17,5% e pode vir a incluir parentes de políticos. A proposta será entregue pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) na próxima terça-feira, 8, e é acompanhada de perto pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro do Planejamento que assumiu ontem a liderança do governo no Congresso.

A principal diferença entre a primeira e a nova fase de repatriação será a taxação, que irá retomar os moldes da proposta original do governo Dilma Rousseff, com 17,5% de imposto de renda e 17,5% de multa. A proposta aprovada pela Câmara na primeira fase reduziu as alíquotas para 15%. O objetivo do aumento da taxação é garantir uma mínima vantagem para quem optou por repatriar primeiro, com um pequeno prejuízo para quem vai aderir na segunda fase.

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O novo prazo para repatriação seria aberto em 1º de fevereiro de 2017 e deve durar até 30 de junho. Entretanto, o período pode ser reconsiderado devido a necessidade de que os recursos sejam repatriados antes de março. A partir desse mês, instituições internacionais contra a lavagem de dinheiro vão iniciar um programa de transparência com a divulgação de dados sobre recursos no exterior. Dessa forma, brasileiros citados em listas de organismos internacionais com os quais o Brasil possui acordos estariam impossibilitados de repatriar, além de estarem suscetíveis a multas e processos internacionais.

Isso levanta outro alerta para uma tramitação breve da proposta. No Senado, Renan pretende que o projeto tramite em regime de urgência e passe apenas pela Comissão de Constituição e Justiça.

Políticos e parentes

De acordo com Renan, o texto de seu projeto não deve trazer mais modificações em relação à primeira proposta. Entretanto, já existem movimentações para permitir que parentes de políticos sejam autorizados a repatriar. O líder do governo, Romero Jucá, é o responsável por essa negociação com demais parlamentares.

Segundo interlocutores do peemedebista, ele argumenta que, em alguns casos, não é possível impedir que empresários com parentesco político possam repatriar. Ele defende que a Receita Federal possui mecanismos para apurar a origem dos recursos e evitar que dinheiro diretamente ligado à política seja repatriado. Por outro lado, Jucá defende publicamente que políticos não devem poder aderir ao programa. "Seria legislar em causa própria", alega.

Foto ou filme

O projeto deve referendar o entendimento da Receita Federal de que o programa de repatriação cobre multa e imposto de renda sobre o montante, ou seja, toda a movimentação financeira de 2010 a 2014, conhecida como "filme".

Entretanto, o texto do projeto de lei também deve proteger e garantir a repatriação para aqueles que aderiram ao programa na primeira fase em formato "foto", saldo do dia 31 de dezembro de 2014. Isso porque o primeiro projeto aprovado não fez menção clara à forma da tributação e levantou dúvidas entre contribuintes e Receita.

Durante o processo, a Receita chegou a ameaçar excluir do programa quem declarasse apenas o saldo final. Agora, o órgão alega que irá aceitar a repatriação feita nesses moldes, sem risco de processos por sonegação e crime fiscal, embora nova multa sobre os períodos de 2010 a 2013 possa ser cobrada posteriormente.

A Comissão de Constituição Legislação e Justiça (CCLJ) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, nesta terça-feira (19), o projeto de lei que proíbe a utilização de animais para desenvolvimento de experimentos e testes de produtos cosméticos. O texto é de autoria da deputada Terezinha Nunes (PSDB).

A proposta determina que as instituições, os estabelecimentos de pesquisas e os profissionais que descumprirem as disposições constantes na lei serão punidos com multa, suspensão temporária ou definitiva, além de outras sanções. O projeto ainda terá que tramitar por outras comissões, antes de ser levado a votação no plenário da Casa. A integração do texto na Ordem do Dia da Alepe ainda não tem data definida.

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