Tópicos | Nielson Nogueira Dias

Foi definido nesta segunda-feira (12), o trio de arbitragem que estará a frente no Clássico das Multidões. De acordo com a Federação Pernambucana de Futebol, Nielson Nogueira Dias teve o nome selecionado pelas atuações até o momento no campeonato. "Foram 11 partidas apitadas só na primeira fase. Existem critérios de avaliação que envolvem a pontuação de cada árbitro. Então não é algo solto", disse Francisco Domingos em audiência na FPF.

Quem não gostou nada da escolha foram os representantes do Sport. Mesmo aceitando que fosse escolhido um juiz local, discussão resolvida em sorteio, a forma com que o nome de Nielson surgiu, incomodou os leoninos. Um dos dirigentes até se retirou da audiência inconformado.

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"Elogio a democracia na hora de decidir se teríamos alguém de fora como o Sport pediu. Aceitamos o resultado. Porém esperávamos, ao menos, dois nomes e um novo sorteio. O Sport tem sido prejudicado em fases decisivas, queríamos evitar. Agora vamos para o jogo", afirmou o representante do Leão na entidade, Gustavo Aguiar.

Pelo lado coral, os diretores acreditam que as críticas à escolha são ruins para o duelo. "Nielson é um bom profissional e que vem fazendo atuações regulares. Experiente, já apitou outras finais. Ficamos preocupados com essas críticas. Fizemos as nossas em lances pontuais, sabendo não contaminar todo um quadro local", comentou Felipe Rego Barros.

Nielson Nogueira Dias será auxiliado por Clóvis Amaral e Ricardo Chianca. Sebastião Rufino filho é o quarto árbitro do jogo da quarta-feira (14).


Lisca entrou na sala de entrevista do CT Wilson Campos, nesta terça-feira (7), apontou e soltou a metralhadora de palavras, muitas vezes em tom de ironia. Na mira estava o presidente da FPF, Evandro Carvalho, o árbitro Nielson Nogueira Dias, o quarto árbitro Gleydson Leite e Salmo Valentim, presidente da Comissão Estadual de Arbitragem (Ceaf). O motivo das críticas ainda era o pênalti desmarcado na partida contra o Salgueiro.

“Eu queria parabenizar a Federação pelo fenômeno na arbitragem. Gleydson (Leite) conseguiu ver um lance que nem o árbitro viu. Eu recomendo à Fifa que contatem este cidadão, porque ele é um cyborg. Um fenômeno. Pernambuco não precisa chamar juízes de fora para apitar o jogo. Temos um fenômeno na arbitragem. Ele a cinquenta metros viu o que o juiz não viu. Eu até sugiro uma pauta à imprensa para falar sobre o ângulo de visão que este árbitro tem. Como ele conseguiu a olho nu ver o que você só consegue pela televisão?”, metralhou o treinador alvirrubro.

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Lisca questionou a demora de Gleydson Leite em informar ao árbitro sobre o erro da marcação de pênalti. “Não existe replay. Deu 100 segundos e a confusão pegando, a convicção dele não veio. A bola estava na marca do cal. E aí ele sai, passa por mim, chama o árbitro e avisa, porque ele é uma máquina, um fenômeno, comunicou tudo o que aconteceu. Ele tem esse dom da síntese. É um grande profissional. Não precisa de chip na bola. Temos um árbitro em Pernambuco que vê tudo a 50 metros da bola. Eu estou feliz em trabalhar e ver um fenômeno ser criado”, disse.

O treinador seguiu criticando o quarteto de arbitragem e descartou a possibilidade de interferência de alguém que estivesse vendo o jogo pela TV. “Isso coloca o jogo sub judice. Mas eu tenho certeza que não houve isso, não acredito que houve interferência. Nós estamos diante de um fenômeno da arbitragem mundial. Até sugiro uma enquete: Será que houve interferência? Eu acredito que não houve. Acredito em Papai Noel, na Cuca, no Coelhinho da Páscoa e também nas pessoas”, ironizou

A súmula do árbitro Nielson Nogueira Dias também foi motivo de reclamações. “O árbitro fez a súmula e não colocou este fato. Será que teve amnésia? Na súmula diz que fui para cima do árbitro do nada, não é? Porque ele não colocou que estava rindo da minha cara? Isso me tocou muito também”, questionou o treinador.

Por fim, Lisca deixou para falar sobre o presidente da Comissão de Arbitragem de Pernambuco, Salmo Valentim. “Eu vi algumas entrevistas do Salmo Valentim. E ele falou que aqui em Pernambuco não tem critério, que cada situação tem de ser interpretada de uma maneira. Há uma variação de critério. Para mim foi uma surpresa. A FIFA quer unificar critérios, mas aqui em Pernambuco querem o contrário. Quero cumprimentar o Salmo, que está inovando na arbitragem pernambucana. Isso talvez explique o fenômeno que olhou para um lance e não para o outro”, finalizou o desabafo.

Entre as mais diversas formas de protesto, o humor é uma das mais interessantes. Nesta segunda, depois de mais uma rodada de atuações desastrosas dos árbitros, uma manifestação chamou atenção. Os torcedores da Ponte Preta fizeram um boletim de ocorrência contra o árbitro pernambucano Nielson Nogueira Dias.

A reclamação aconteceu depois das falhas (contra o time paulista) na derrota por 2x1 para o Fluminense, neste domingo, em São Januário. Através da rede social Facebook, o torcedor da Macaca postou o B.O. que enquadrava o árbitro nos artigos 157 do Código Penal (roubo) e 121 (homicídio), com vítima, testemunha, autor, bens envolvidos e dinâmica do fato.

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A Ponte Preta ganhava o jogo contra o líder do Brasileirão até os 30 minutos do segundo tempo. No primeiro lance, a bola bateu na perna e no braço de Luan, dentro da área. Pênalti, na interpretação do juiz, e gol de empate marcado pelo artilheiro Fred. Em seguida, pouco mais de quatro minutos, Nielson Nogueira Dias inverteu uma falta – que seria para a Ponte – e na jogada Gum virou de cabeça.

Nielson Nogueira Dias não poupou denúncias – nem linhas – na hora de relatar na súmula toda a confusão ocorrida no clássico mineiro do último domingo (26), entre Cruzeiro e Atlético-MG. O árbitro descreveu em 46 linhas tudo que aconteceu na partida, desde as críticas dos dirigentes até os objetos atirados em campo.

Entre os citados na súmula, estavam os diretores do Cruzeiro. “ Ao término do primeiro tempo, quando toda a equipe de arbitragem se dirigia ao vestiário, ainda no corredor de acesso, fui barrado pelos senhores Valdir Barbosa e Guilherme Mendes, ambos diretores do Cruzeiro E. C. os quais, em tom elevado de voz, com extrema agressividade verbal, proferiram as seguintes palavras: ‘você é um ladrão, já roubou a gente em Uberlândia e está roubando novamente’, sendo contidos pela Polícia Militar. 

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O árbitro pernambucano ainda adicionou ao relato. “Aos 6 minutos do segundo tempo, com a bola fora de jogo, após a marcação de uma falta a favor do C. A. Mineiro, próximo ao banco de reservas do mesmo, foram arremessados ao campo de jogo vários copos cheios de água e uma lata de uma buzina a gás, todos oriundos da torcida do Cruzeiro, tendo este árbitro principal sido atingido no braço esquerdo, por um copo de plástico cheio de água. 

O Cruzeiro deverá ser julgado nas próximas semanas e pode perder o mando de campo em alguns jogos.

Uma lesão na panturrilha tirou da partida o árbitro Emerson Almeida Ferreira, que tinha sido sorteado para apitar o clássico mineiro entre Cruzeiro e Atlético-Mg, no domingo (26), às 18h30, no Independência. Em seu lugar, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF)  divulgou que o sorteado para comandar o jogo foi o pernambucano Nielson Nogueira Dias.

Os assistentes Guilherme Dias Camilo e Márcio Eustáquio Santiago, que estavam na escala, permanecem no jogo. A partida terá apenas torcedores do Cruzeiro,  devido a estrutura do estádio Independência, considerado ainda sem condições de suportar as duas torcidas num clássico.

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