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As grandes ligas esportivas dos Estados Unidos e do Canadá estão sofrendo para conter uma explosão de surtos do novo coronavírus (Covid-19). Os torcedores deverão ter uma temporada de fim de ano marcada por perturbações.

A NFL (futebol americano), a NHL (hóquei no gelo) e a NBA (basquete) enfrentam surtos de casos positivos há três dias. E mais infecções são esperadas nesta quinta-feira (16), forçando jogadores a entrarem em protocolos de saúde obrigatórios contra a Covid-19 e o adiamento de jogos.

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Não há indício ainda de que partidas durante as festas serão adiadas, mas, com o coronavírus se espalhando rapidamente pelos vestiários, os torcedores talvez não consigam ver seus jogadores favoritos neste fim de ano.

Apesar de quase 100 jogadores entrarem nos protocolos da Covid-19 esta semana, a NFL não adiou nenhum jogo e não tem planos para limitar a capacidade dos estádios.

Já lidando com 10 jogos adiados, a NHL estava encarando a possibilidade de mais problemas de calendário nesta quinta-feira.

Na segunda, a NBA teve os seus primeiros jogos da temporada adiados, quando 10 jogadores do Chicago Bulls e funcionários foram colocados nos protocolos de saúde e segurança, exigindo o adiamento de duas partidas.

O tabu sobre homossexualidade no esporte sempre foi um problema para atletas, dirigentes e staff. O preconceito ainda é um problema real, mas, pouco a pouco, a situação está mudando, acompanhando a evolução de um mercado que movimenta bilhões com apostas, direitos de transmissão, bilheterias e contratos milionários.

Em meados de junho, o defensive end Carl Nassib, do Las Vegas Raiders, assumiu publicamente ser gay, o primeiro jogador da história da NFL a ter tal atitude. O anúncio, feito pelas redes sociais, parece ter inspirado outro atleta, que também teve gesto semelhante, só que desta vez na NHL, liga mais importante de hóquei no gelo do mundo.

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Luke Proskop, jogador canadense do Nashville Predators, divulgou um comunicado por meio de suas redes sociais para contar aos seus seguidores sobre sua  homossexualidade. O jovem de 19 anos, que foi selecionado no Draft da NHL do ano passado, é o primeiro jogador da liga a assumir tal posicionamento, algo histórico para o esporte mundial.

"Embora o último ano e meio tenha sido uma loucura, também me deu a oportunidade de encontrar meu verdadeiro eu. Não tenho mais medo de esconder quem sou. Hoje tenho orgulho de dizer publicamente a todos que eu sou gay ", escreveu ele no comunicado.

“Foi uma jornada e tanto chegar a este ponto da minha vida, mas não poderia estar mais feliz com a minha decisão de sair do armário. Desde jovem tenho sonhado em ser jogador da NHL e acredito que viver minha vida autêntica me permitirá conduzir todo o meu ser na pista e melhorar minhas chances de realizar meus sonhos ", disse Prokop.

O atleta ressaltou que a possibilidade de abrir o jogo sobre sua sexualidade aconteceu também por causa do apoio que recebeu de pessoas próximas, fundamentais para que ele pudesse fazer o pronunciamento público em suas redes sociais.

"Eu não poderia ter feito isso sem minha família e amigos, que sabiam e me trataram com amor e apoio em cada etapa do caminho. Espero que, compartilhando quem eu sou, possa ajudar outras pessoas a ver que homossexuais são bem-vindos na comunidade do hóquei, pois trabalhamos para garantir que o hóquei seja realmente para todos", acrescentou.

"Posso ser novo na comunidade, mas estou ansioso para aprender sobre as pessoas fortes e resilientes que vieram antes de mim e abriram o caminho para que eu me sentisse mais confortável hoje. Este é apenas o começo da minha vida. viagem e estou ansioso para ver aonde isso me leva, tanto no hóquei quanto na vida", finaliza a carta do atleta.

A reação de Gary Bettman, comissário-chefe da NHL, foi imediata. "Compartilho sua esperança de que esses anúncios se tornem mais comuns na comunidade de hóquei. Jogadores, treinadores e equipe LGBTQ + só podem ter o melhor desempenho se viverem suas vidas. Viver como você de verdade", disse o dirigente.

O capitão do Nashville Predators, Roman Josi, também apoiou a decisão de seu companheiro de time. "Nossa mensagem como equipe é que obviamente o apoiamos muito. Acabamos de entrar em contato e dizer a ele que o ajudaremos em tudo o que ele precisar e que estamos orgulhosos dele. É um grande passo para ele e apoiamos totalmente", afirmou o capitão.

O Los Angeles Kings faturou seu segundo título na história da National Hockey League (a NHL, o campeonato de hóquei no gelo dos Estados Unidos e do Canadá) na noite da última sexta-feira (13). Atuando em casa, o time californiano teve muita dificuldade, mas derrotou o New York Rangers por 3 a 2, após duas prorrogações, fechou a série melhor de sete em 4 a 1 e garantiu o troféu.

Foi a terceira vez que uma partida dessa série decisiva foi para a prorrogação, comprovando o equilíbrio entre as equipes. Destaque do Kings, Justin Williams marcou nove gols e deu 16 assistências ao longo dos playoffs e foi eleito o MVP (jogador mais valioso) do mata-mata da NHL.

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Para voltar a conquistar o troféu que havia vencido pela única vez na sua história em 2012, o Kings saiu na frente na sexta-feira com o gol justamente de Justin Williams, com seis minutos do primeiro período.

Precisando da vitória para seguir sonhando com uma virada histórica, o Rangers foi para cima no segundo período e conseguiu a virada. Chris Kreider e Brian Boyle marcaram e deram esperança aos visitantes. Mas no terceiro período, Marian Gaborik deixou tudo igual e levou o jogo para a prorrogação.

O tempo extra foi marcado pela emoção. Na primeira prorrogação, nada de gols, mas ambas as equipes acertaram tiros na trave e aumentaram a apreensão de seus torcedores. Até que aos 14 minutos da segunda prorrogação, Alec Martinez aproveitou rebote do goleiro e, completamente livre, empurrou o disco para o gol, garantindo a vitória e o título para o Kings.

O Chicago Blackhawks conquistou na noite de segunda-feira o seu quinto título da NHL - a liga de hóquei no gelo composta por equipes dos Estados Unidos e do Canadá. Para isso, a equipe derrotou o Boston Bruins por 3 a 2, fora de casa, no TD Garden, e fechou a série decisiva melhor de sete jogos em 4 a 2.

Antes de garantir o título na noite de segunda, o Blackhawks já havia sido campeão nas temporadas 1933/1934, 1937/1938, 1960/1961 e 2009/2010. A quinta conquista, garantida em Boston, foi obtida de forma emocionante, numa série em que três dos seis jogos foram definidos apenas na prorrogação.

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Na partida de segunda, o Bruins abriu o placar aos sete minutos do primeiro período, com Chris Kelly. Jonathan Toews, porém, empatou o duelo para o Blackhawks aos quatro minutos do segundo tempo. Empatado, o duelo seguiu para o terceiro período, que foi emocionante.

O Bruins parecia com a vitória encaminhada, o que forçaria a realização do sétimo jogo, ao marcar o seu segundo gol com Milan Lucic quando faltavam menos de oito minutos para o final do duelo. Porém, faltando 1 minutos e 16 segundos para o encerramento da partida, Bryan Bickell empatou a partida para o Blackhawks.

A igualdade em 2 a 2 levaria a partida para a prorrogação, mas o time de Chicago marcou o seu terceiro gol na partida com Dave Bolland quando faltavam 59 segundos para o fim do tempo regulamentar e garantiu mais um título da NHL para o Blackhawks. Patrick Kane, da equipe de Chicago, foi eleito o melhor jogador da Stanley Cup - os playoffs da NHL.

O Los Angeles Kings conquistou na noite de segunda-feira (11) o seu primeiro título da NHL - a liga de hóquei no gelo composta por equipes dos Estados Unidos e do Canadá. Para isso, a equipe da Califórnia fechou a série melhor de sete jogos contra o New Jersey Devils em 4 a 2 ao derrotá-lo, em casa, por 6 a 1.

Com a vitória de segunda-feira (11), o Kings evitou uma reação no Devils, que havia vencido as duas partidas anteriores e empataria a série decisiva em caso de novo triunfo. O time de Los Angeles, porém, se impôs em casa e agora deixou o Los Angeles Clippers, que disputa a NBA, como única franquia da cidade a não possuir um título.

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Dustin Brown, Jeff Carter (dois), Trevor Lewis (dois) e Matt Greene marcaram os gols do Kings na partida, enquanto Adam Henrique diminuiu para o Devis na decisão, disputada no Staples Center.

Além do seu primeiro título, o Kings atingiu outro feito inédito com a conquista de segunda-feira (11). O time foi o primeiro a se classificar para a Stanley Cup - os playoffs da NHL - em oitavo lugar na sua conferência a faturar o título da competição. Para isso, conquistou 15 vitórias em 19 jogos e teve o goleiro Jonathan Quick eleito o jogador mais valioso (MVP, na sigla em inglês) dos playoffs.

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