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O Instituto Nacional de Advocacia (Inad) pede ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que o juiz Jerônimo Azambuja Franco Neto, da 18ª Vara do Trabalho de São Paulo, sofra sanções disciplinares e seja punido com a aposentadoria compulsória por conta do seu "desvio de finalidade". Tudo porque na última quarta-feira (16), Jerônimo chamou o Brasil de "merdocracia neoliberal neofascista" em uma sentença escrita.

Para os advogados, o juiz não poderia  incluir seus posicionamentos políticos e pessoais no documento, configurando o ato de "desvio de finalidade" do ato jurisdicional e "malversação de verbas públicas". O instituto também aponta que as palavras de baixo calão são inadmissíveis na esfera jurídica. "Somente é permitido a utilização do linguajar polido, respeitoso e técnico", aponta o grupo de advogados no documento.

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O Inad afirma que o magistrado se absteve do julgamento para "fazer discurso político desprovido de qualquer conexão com a realidade e utilizando palavras de baixo calão para atacar o sistema democrático nacional, deixando claro sua predileção a regimes ditatoriais".

Em sua passagem por Salvador, Roger Waters, ex-Pink Floyd, prestou uma homenagem ao capoeirista Moa do Katendê, assassinado por eleitores do candidato à presidência Jair Bolsonaro. Além de mostrar a foto da vítima, o cantor pediu paz e chegou a chorar. 

O público que lotava a Arena Fonte Nova, então, começou a aplaudir e entoou um coro com gritos de “Ele Não”, frase de protesto contra o candidato do PSL. Também foi exibida a famosa imagem com o nome de líderes políticos neofascistas pelo mundo, que incluía o nome de Bolsonaro e, após confusões, foi alterada e passou mostrar a mensagem “Ponto de vista político censurado”.

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Roger Waters, um dos fundadores da banda britânica Pink Floyd, se apresentou nesta terça-feira (9) no Allianz Parque, em São Paulo, e dividiu a multidão.

Conhecido por seu ativismo político, o músico foi aplaudido por uns e vaiado por outros quando o telão de 70 metros de largura de seu espetáculo apontou o candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, como neofascista.

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A projeção mostrou uma lista de líderes políticos de diversos países, sob o título "Neo-fascism is on the rise" ("Neofascismo está em alta", em tradução livre). A relação incluía os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, a líder nacionalista francesa Marine Le Pen, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, e Bolsonaro, entre outros.

O telão ainda exibiu as cores da bandeira LGBT+ e a hashtag #EleNão, campanha criada contra o candidato do PSL. Houve quem entoasse a frase e quem a criticasse, gritando "Fora, PT".

Em coletiva de imprensa no ano passado, antes do início da turnê, Waters disse que seus shows alertariam as pessoas de que governos autoritários estão no poder. "É por isso que as pessoas querem sair por aí e se embebedar. Querem esquecer disso", declarou à época.

O show é dominado por clássicos do Pink Floyd, mas traz também produções da carreira solo do músico, em tom mais suave, um pouco mais distante do psicodélico produzido pela banda. O tom mais político chega, inclusive, de seu disco solo mais recente, chamado "Is This The Life We Really Want?", que traz uma visão pessimista do mundo.

Waters se apresenta mais uma vez no Allianz Parque nesta quinta-feira (10), em sua maior turnê no Brasil desde 2002.

Depois de São Paulo, o músico passa por Brasília (13), Salvador (17), Belo Horizonte (21), Rio (24), Curitiba (27) e Porto Alegre (30).

Da Ansa

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