Tópicos | Museu de Arte do Rio

A cultura popular pernambucana será protagonista no Museu de Arte do Rio (RJ), a partir do próximo sábado (22), com a inauguração da mostra ‘J. Borges – O Mestre da Xilogravura’. A exposição contará com 40 obras do artista que é Patrimônio Vivo de Pernambuco, sendo 20 obras e matrizes inéditas.

José Francisco Borges, o J. Borges, de 86 anos, é natural de Bezerros, no Agreste pernambucano, onde vive e trabalha até hoje. Intitulado Patrimônio Vivo de Pernambuco, título concedido pelo Estado, ele é hoje um dos maiores nomes da xilogravura, arte que conta parte da história do povo nordestino através de ilustrações talhadas na madeira. 

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Na exposição, os visitantes poderão conferir obras que retratam diversas fases da história de J. Borges com os temas ‘No Tempo da Minha Infância’, ‘Na Minha Adolescência’, ‘Vendendo Bolas Dançando e Bebendo’, ‘Serviços do Campo’, ‘Cantando Cordel’, ‘Plantio de Algodão’, ‘A vida na Mata’, ‘Plantio e Corte de Cana’, ‘Forró Nordestino’ e ‘Viagens a Trabalho e Negócios’. A mostra contará ainda com duas obras assinadas por J. Miguel e Bacaro Borges, filhos e aprendizes do artista, além da exibição de uma cinebiografia sobre su vida, assinada pelo jornalista Eduardo Homem. A produção geral é da empresa Cactus Promoções e Produções Eireli-ME.





 

O Museu de Arte do Rio vem passando por um momento delicado nos últimos dias. As portas do MAR correm o risco de fechar, por falta de pagamentos da Prefeitura do Rio de Janeiro.

De acordo com informações da Folha de São Paulo, as pessoas que trabalham no museu estão com os salários atrasados desde setembro. Ainda segundo o jornal, os funcionários foram informados nessa segunda-feira (11) que iriam cumprir aviso prévio. Em meio à polêmica, existe chance da situação ser revertida caso haja os pagamentos.

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Apesar das exposições e programas educativos nutridos por fundos de captação e leis de incentivos fiscais, os salários dos funcionários são efetuados pela Prefeitura. O Instituto Odeon é a organização social que administra o museu. A Secretaria Municipal de Cultura do Rio, junto à Secretaria de Fazenda, está buscando meios para que os pagamentos sejam realizados.

A atriz Viviane Araújo, que no último domingo (1º) foi madrinha na Parada LGBT de Madureira, no Rio de Janeiro, aproveitou um tempo livre na agenda para curtir uma tarde cultural com os amigos.

Nesta terça-feira (3), Viviane visitou o Museu de Arte do Rio, mas teve que encarar o transporte público da cidade. Através de vídeos publicados nos Stories, no Instagram, a carioca apareceu indo de VLT (rede de veículo leve sobre trilhos).

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"Gente, estamos passeando de VLT", disse. Um dos amigos levou Viviane à risada quando falou que estavam realizando um sonho no veículo. "E tudo acaba em samba", completou Viviane Araújo, ao compartilhar uma foto durante o programa na cidade maravilhosa.

A arte oriental encanta e influencia artistas do Ocidente desde o século 19. Notadamente no impressionismo - em Monet, Manet, Degas - se veem reverberadas técnicas e cores características das gravuras chineses e japonesas. Com formação europeia, nosso Alberto da Veiga Guignard (1896-1962) levou para suas pinturas características do Oriente facilmente reconhecíveis, como a falta de perspectiva, a delicadeza, o capricho nos ornamentos e a verticalidade das figuras, prova Guignard e o Oriente, Entre o Rio e Minas, exposição aberta nesta terça-feira, 11, no Museu de Arte do Rio (MAR).

Fluminense de nascimento (é de Nova Friburgo, na serra) e mineiro pela vivência, o "paisagista do modernismo brasileiro", como aponta o curador, Paulo Herkenhoff (em parceria com a colecionadora Priscila Freire, mineira que conviveu com o artista em sua escola em Belo Horizonte, e Marcelo Campos), passou a infância e juventude na Europa com a família. Estudou em Munique e se aperfeiçoou em Florença e Paris.

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"Já se fala da influência oriental em Guignard há muito tempo, mas não se apontava onde", conta Herkenhoff, que, com Priscila, já tinha realizado mostra semelhante, menos numerosa, no Instituto Tomie Ohtake, em 2010. Ele enxerga exemplos nas telas em que Guignard retratou o Passeio Público e os lagos de vitórias-régias do Jardim Botânico, no Rio.

De intenso conteúdo subjetivo, o óleo Noite de São João (1961), em que retrata uma Ouro Preto enevoada e imaginária, tem igrejas barrocas, montanhas e balões de dimensões parecidas, e não há um ponto de fuga para onde o olhar seja direcionado. "É a pintura como uma caligrafia, feita com um pincel muito leve e fino", ressalta ainda o curador.

"Ele era um homem muito sensível e absorveu essa admiração pelo Oriente na Europa. Já chegou ao Brasil, em 1929, com isso. E em Minas, desde o século 18 se viam no barroco ilustrações com traços orientais, provavelmente trazidas de lugares como Goa e Macau", lembra Priscila, que conheceu Guignard em 1954, aos 20 anos. Era um homem elegante e inteligente, pouco apegado a dinheiro, que sofria preconceito por ter lábio leporino, recorda-se.

Suas obras - estima-se que sejam por volta de 2 mil - estão espalhadas em coleções particulares do Rio e de SP. Passados 52 anos de sua morte, ainda não foi publicado um catálogo raisonné, volume que reúne todos os trabalhos de um artista. A produção europeia se perdeu.

Ao morrer, o que Guignard deixou foi uma casa, em Ouro Preto, e quadros. "Logo apareceram pessoas que provaram ser parentes e ficaram com a casa, depois vendida, e as obras", conta Priscila. Entusiasta de seu legado, e na ausência de herdeiros interessados, ela fundou em 1987 o Museu Casa Guignard, na Rua Direita, centro histórico de Ouro Preto, de divulgação e preservação da obra. O adorável sobrado do início do século 19, que guarda documentos, fotos, desenhos e cartas, precisa de reformas urgentes nos sistemas hidráulico e elétrico para se manter funcionando bem. Faltam recursos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O MAR - Museu de Arte do Rio, que será aberto para o público nesta terça (5) na Praça Mauá, zona portuária da cidade, é a mais nova instituição museológica carioca. Complexo formado por dois prédios, o Palacete D. João VI, de 1916, e um edifício do início da década de 1940, o museu tem como marca arquitetônica uma grandiosa cobertura ondulada feita com 800 toneladas de concreto que une as duas construções. É como se uma pequena fração do oceano estivesse flutuando no alto do museu, símbolo que contribuiu, inclusive, para a criação do nome MAR para a instituição.

O elemento de 1,7 mil m², grande destaque da obra dos arquitetos Thiago Bernardes, Paulo Jacobsen e Bernardo Jacobsen, responsáveis pelo projeto arquitetônico do Museu de Arte do Rio, surgiu somente depois de uma primeira ideia, não concretizada, de unir os dois prédios com uma segunda fachada que se referia a uma rede. Quando a "onda" apareceu nos trações do arquiteto, ela, inevitavelmente, tornou-se uma homenagem a Oscar Niemeyer (1907-2012).

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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