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Em um jogo no qual precisou contar com a ajuda do VAR (arbitragem de vídeo) por duas vezes no pênalti que garantiu a sua vitória, a anfitriã França bateu a Nigéria por 1 a 0, nesta segunda-feira, em Rennes, e avançou às oitavas de final do Mundial Feminino com 100% de aproveitamento.

Com o resultado, a seleção francesa de futebol avançou às oitavas de final como líder do Grupo A da competição, com nove pontos, e ficou três à frente da Noruega, que no outro duelo que fechou essa chave nesta segunda derrotou a Coreia do Sul por 2 a 1, em Reims, e assegurou sua classificação à próxima fase como vice-líder.

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Assim, as francesas avançaram para disputar as oitavas de final no próximo domingo, em Le Havre, onde terão pela frente um dos melhores terceiros colocados do Grupo C, D ou E. Já as norueguesas abrirão a sua participação no estágio eliminatório da competição no sábado, quando enfrentarão em Nice a seleção vice-líder do Grupo C, também ainda a ser definida.

Com a derrota para as francesas, a Nigéria terminou o Grupo A como terceira colocada, com três pontos, e ainda alimenta chances de classificação, mas para isso precisará ser uma das quatro melhores seleções que fecharão campanha em terceiro lugar ao fim desta primeira fase. O país africano só passou pelo primeiro estágio de um Mundial por uma vez, em 1999, quando alcançou as quartas de final. As sul-coreanas, que não somaram nenhum ponto em três jogos, estão eliminadas.

No duelo envolvendo as donas da casa nesta segunda-feira, a França só conseguiu fazer o único gol do jogo aos 34 minutos do segundo tempo, após contar com o auxílio do VAR por duas vezes seguidas. Na primeira, a árbitra hondurenha Melissa Borjas só assinalou a penalidade de Ngozi Asseyi em Viviane Ebere após revisar o lance com a arbitragem de vídeo, por meio da qual constatou que a francesa foi derrubada pela nigeriana dentro da grande área.

Depois disso, a defensora Wendie Renard foi para a cobrança e acertou a trave. Porém, após nova consulta ao VAR, ela pôde cobrar novamente o pênalti e balançar as redes após a arbitragem concluir que a goleira Chiamaka Nnadozie se adiantou no lance da primeira batida da jogadora francesa.

Na vitória norueguesa, por sua vez, os dois gols da seleção nórdica foram marcados através de penalidades, sendo uma em cada tempo do duelo. A primeira foi convertida por Caroline Graham Hansen e a segunda por Isabell Herlovsen. A Coreia do Sul ainda descontou com Yeo Minji, mas precisava de uma virada no placar para manter as suas chances de seguir viva na competição. E acabou sendo eliminada.

As disputas do Mundial seguem nesta terça-feira com os dois confrontos que fecharão o Grupo C, ambos às 16 horas (de Brasília). Em um deles, o Brasil pega a Itália em Valenciennes para garantir sua classificação às oitavas de final. Já a Austrália, também viva na luta por uma vaga na próxima fase, encara a Jamaica em Grenoble.

Com extrema facilidade, a Alemanha goleou a África do Sul por 4 a 0, nesta segunda-feira, em Montpellier, e avançou às oitavas de final do Mundial Feminino de Futebol como líder isolada do Grupo B da competição realizada na França.

Com o triunfo, a seleção alemã seguiu com 100% de aproveitamento no torneio e se classificou com nove pontos ganhos em sua chave. Desta forma, agora apenas espera pela definição do seu rival no seu primeiro mata-mata em solo francês, marcado para o próximo sábado, em Grenoble. A equipe terá pela frente um dos quatro melhores terceiros colocados da fase inicial, sendo que o mesmo poderá vir do Grupo A, C ou D. O Brasil está na vice-liderança do Grupo C atualmente, antes de fechar campanha na primeira fase nesta terça contra a Itália, às 16 horas, em Valenciennes.

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Potência do futebol feminino, assim como é no masculino, a Alemanha garantiu a liderança de sua chave pelo quinto Mundial consecutivo - em duas destas edições do torneio, o país se sagrou campeão, em 2003 e em 2007, ano em que derrotou a seleção brasileira na decisão realizada na China.

No duelo desta segunda-feira, as alemãs abriram 3 a 0 já no primeiro tempo, com gols de Melanie Leupolz, Sara Daebritz e Alexandra Popp. Na etapa final, Lina Magull decretou o 4 a 0 no confronto. Antes desta partida, a equipe europeia superou China e Espanha, ambas por 1 a 0, em seus dois duelos iniciais no Mundial.

A seleção espanhola, por sinal, também assegurou classificação às oitavas de final nesta segunda-feira ao empatar por 0 a 0 com as chinesas, em Le Havre, no outro duelo que fechou este Grupo B. Com este resultado, a Espanha ficou com quatro pontos e avançou como vice-líder. Na próxima fase, no dia 24, em Reims, o país terá pela frente o líder do Grupo F, que tem tudo para ser os Estados Unidos, atuais campeões mundiais.

Com seis pontos em dois jogos, sendo que já marcaram 16 gols e não sofreram nenhum em duas partidas, as norte-americanas precisam de um empate para confirmar o topo desta chave em duelo diante da Suécia, nesta quinta-feira, em Le Havre. As suecas também têm seis pontos, mas estão com seis gols de saldo, primeiro critério de desempate, e terão de vencer para ir às oitavas de final como líderes do Grupo F.

A China terminou a primeira fase do Mundial com quatro pontos e ficou atrás da Espanha justamente por causa do saldo de gols (0 a 1). Assim, a seleção asiática agora fica na torcida para se classificar às oitavas de final com uma das quatro melhores terceiras colocadas. Já a África do Sul foi eliminada com três derrotas em três jogos na França.

No jogo mais importante da seleção brasileira na fase de grupos do Mundial Feminino, a meia-atacante Marta será titular. Nesta segunda-feira, o técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, confirmou que a craque começará jogando contra a Itália, nesta terça, em Valenciennes, na França, pela terceira e última rodada do Grupo C.

Ao lado do treinador na entrevista coletiva, no entanto, Marta não garantiu que permanecerá o jogo inteiro em campo. Tudo vai depender de sua situação física, já que vem de lesão nas últimas semanas, ou de como estará a partida. Contra a Austrália, na última quinta-feira, a brasileira jogou apenas os primeiros 45 minutos.

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"Estou pronta para jogar. Quanto tempo, a gente vai ter que sentir no decorrer de tudo isso. A vontade é e estar dentro do jogo e ajudar o máximo possível e ver quantos minutos dá para jogar", disse Marta.

"Obviamente ela sai jogando. O tempo vai depender da intensidade dela. Não dá para prever. Atletas que tiveram lesão estamos tomando cuidado para prolongar o máximo possível. Esperamos que ela possa jogar um pouco mais (que 45 minutos). No intervalo vamos conversar e saber como está. Não vamos fazer nenhum tipo de loucura", afirmou Vadão.

Por conta de sua lesão, sofrida no período de preparação da seleção em Portugal, Marta ficou um bom tempo sem treinar e isso gerou críticas de Emily Lima, ex-treinadora do Brasil. "Foi uma declaração sem conhecimento nenhum. Sem dúvida alguma não estava acompanhando o meu trabalho no meu time. O Orlando Pride fez seis jogos antes da liberação para as seleções. Joguei todos os 90 minutos. Foi uma declaração sem conhecimento. Mas já esperava isso dela, pois sempre que tem a oportunidade ataca no sentindo de desmerecer um trabalho que a gente procura fazer com respeito", comentou.

"Eu estou bem. Quando você fica sem treinamento intensivo sente. Mas acho que vocês puderam sentir a minha vontade, a minha garra e meu desempenho. E tenham certeza que independentemente de ter perdido alguns treinos estou procurando sempre estar bem fisicamente", completou a jogadora de 33 anos.

TIME - Com relação à escalação, Vadão confirmou que Andressinha será a substituta de Formiga, que está suspensa por ter recebido dois cartões amarelos. "É difícil substituir a Formiga. Ela tem uma leitura de jogo que poucas no mundo têm. Sabe o momento de antecipar, afastar, empurrar a equipe na marcação. Tem comando, liderança e leitura realmente impressionantes. As mais jovens ficam impressionadas com a capacidade dela. Vai fazer falta indiscutivelmente, mas estamos confiantes em cima disso. É uma substituição obrigatória, esperamos que não seja sentida e que ela esteja no próximo jogo", revelou.

Marta lamentou bastante a ausência da veterana volante de 41 anos. "A Formiga é insubstituível. Ela é diferente, de outro planeta, os números não escondem. Tem uma longevidade fora de série. A gente perde, mas ao mesmo tempo damos oportunidade a atletas que estão com sangue nos olhos. Estou confiante de que vamos dar conta e buscar essa classificação contra uma equipe que está crescendo devido ao desenvolvimento que está acontecendo no seu país", afirmou.

Os resultados de domingo ajudaram e a seleção brasileira feminina precisa ao menos de um empate contra a Itália, nesta terça-feira, em Valenciennes, para garantir vaga às oitavas de final do Mundial Feminino, que está sendo realizado na França. Mas, dependendo de outros resultados da terceira e última rodada da fase de grupos, existe também a possibilidade de avançar mesmo com derrota.

Na competição classificam-se os dois primeiros colocados de cada chave, além dos quatro melhores terceiros colocados. O Brasil venceu na estreia a Jamaica por 3 a 0 e depois perdeu para a Austrália por 3 a 2. Ocupa a segunda colocação no Grupo C, com os mesmos três pontos das australianas. A Itália lidera com seis.

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A Austrália, também nesta terça-feira, encara a lanterna Jamaica e a tendência é que vença. A boa notícia para a seleção brasileira é que os jogos do Grupos E e F deram a lógica nas rodadas iniciais. As favoritas Suécia, Estados Unidos, Canadá e Holanda venceram e as outras duas seleções de cada chave - Chile, Tailândia, Nova Zelândia e Camarões ainda não pontuaram. Ou seja, poderão chegar no máximo aos três pontos.

No treino de domingo do Brasil, as atacantes Andressa Alves e Cristiane e a zagueira Kathellen fizeram um trabalho à parte, mas devem estar em campo. A única baixa certa será a volante Formiga, suspensa por ter recebido dois cartões amarelos e em recuperação de entorse no tornozelo. Luana deve ser a substituta.

No último jogo do dia pelo Mundial Feminino de Futebol, o Canadá venceu a Nova Zelândia por 2 a 0, neste sábado, em Grenoble, na França, e assegurou classificação às oitavas de final da competição. Com o resultado, a equipe canadense se garantiu na vice-liderança do Grupo E do torneio, que horas mais cedo também contou com a Holanda batendo Camarões por 3 a 1, em Valenciennes, e também avançando à próxima fase.

Pelo melhor saldo de gols, as holandesas figuram na ponta da chave, com seis pontos, mesma pontuação das canadenses. Na próxima quinta-feira, em Reims, as seleções dos dois países se enfrentarão no confronto que valerá a ponta no fechamento deste Grupo E. No mesmo dia, neozelandesas e camaronenses, ainda sem pontuar, medirão forças em Montpellier.

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No jogo realizado neste sábado em Grenoble, o Canadá abriu o placar aos 3 minutos do segundo tempo, quando Jessie Fleming completou um cruzamento da esquerda e bateu rasteiro no canto esquerdo da goleira adversária. Depois, aos 34, Nichelle Prince garantiu o 2 a 0 ao aproveitar o rebote de uma bola cabeceada por Christine Sinclair.

Já na primeira partida do dia pelo Mundial, a Holanda fez 1 a 0 sobre Camarões aos 41 minutos do primeiro tempo, com um gol de Vivianne Miedema. Logo em seguida, porém, a seleção africana empatou aos 43 com Gabrielle Aboudi Onguene balançando as redes.

Na etapa final do confronto, Dominique Bloodworth colocou as holandeses novamente na frente ao marcar aos 3 minutos. E aos 40, Vivianne Miedema fez o seu segundo gol no jogo para selar o 3 a 1 no placar.

As disputas do Mundial Feminino seguem neste domingo com mais duas partidas, ambas válidas pelo Grupo F. Destaque para o jogo envolvendo a seleção norte-americana, atual campeã do mundo, que enfrenta o Chile no estádio Parque dos Príncipes, em Paris, às 13 horas (de Brasília). Um pouco mais cedo, às 10h, o confronto Suécia x Tailândia, em Nice, abre a segunda rodada desta chave.

Na abertura deste grupo, os Estados Unidos protagonizaram a maior goleada da história dos Mundiais, masculino e feminino, ao massacrarem as tailandesas por 13 a 0, em Reims. Já as suecas derrotaram as chilenas por 2 a 0, em Rennes.

Eleita seis vezes a melhor jogadora de futebol do mundo, Marta está com fome de bola. Ela ficou fora da estreia do Brasil no Mundial Feminino de futebol, que está sendo disputado na França, e atuou apenas no primeiro tempo diante da Austrália, na derrota por 3 a 2 - enquanto esteve em campo, a equipe vencia por 2 a 1, com um gol dela, de pênalti.

A lesão na coxa esquerda parece ter ido embora. A estratégia do técnico Vadão foi poupá-la na etapa final do último jogo, até porque fisicamente ela não aguentaria os 90 minutos, e a boa notícia é que a craque do Brasil vem treinando normalmente e deve ser titular diante da Itália, em Valenciennes, na próxima terça-feira, quando a seleção definirá seu futuro no torneio.

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A presença da camisa 10 em campo muda o patamar da seleção. Tanto que mesmo longe de sua forma física ideal, ela teve ótima movimentação e fez um gol histórico diante da Austrália. A atacante atingiu a marca de 16 gols em partidas de Copa do Mundo, igualando o recorde do alemão Miroslav Klose.

Além disso, se tornou a primeira atleta a marcar gols em cinco Copas diferentes: 2003, quando estreou com apenas 17 anos, 2007, 2011, 2015 e agora em 2019. Mesmo com a marca expressiva, ela não se dá por satisfeita. "É mais um detalhe escrito na história do futebol feminino. Estou honrada, mas há mais coisas a fazer neste torneio", disse.

Aproveitando o momento, Marta mostrou na comemoração a sua chuteira preta, sem patrocínio, com um símbolo em rosa e azul, numa referência à igualdade de gênero. "Isso é pela igualdade de todas mulheres. Não gosto de falar, gosto de mostrar", afirmou a jogadora, enfatizando o tema da campanha "Go Equal".

Sem patrocínio de chuteira desde julho do ano passado, Marta optou por usar um calçado todo preto em protesto por não receber uma proposta razoável de patrocínio das marcas esportivas. Com isso, chamou atenção para a disparidade entre suporte financeiro que é dado para homens e mulheres no futebol.

Apesar da derrota, o gol dá confiança para Marta poder ajudar o Brasil diante da Itália, na terça-feira, pela última rodada do Grupo C. Com a goleada de 5 a 0 sobre a Jamaica, as italianas lideram a chave com 6 pontos enquanto Brasil e Austrália têm 3 pontos. As duas seleções mais bem colocadas se classificam, além de quatro equipes que ficarem em terceiro lugar (de seis grupos).

O maior problema do técnico Vadão é a volante Formiga, que está suspensa e não poderá atuar no duelo com a Itália. Além disso, a veterana está com entorse no tornozelo esquerdo. A tendência é de que Luana, que entrou no lugar da atleta depois do intervalo contra a Austrália, comece como titular.

Na sexta-feira, a equipe viajou de Montpellier até Lille. As jogadoras fizeram um trabalho regenerativo na academia e neste sábado pela manhã o treino será no Stade Jean Jacques, em Valenciennes, cidade que receberá a partida. Nessa atividade, Vadão vai começar a montar o time para buscar a classificação para a fase de mata-mata do Mundial Feminino.

A Inglaterra chegou a desperdiçar um pênalti no primeiro tempo, mas depois marcou um gol com a atacante Jodie Taylor na etapa final para vencer a Argentina por 1 a 0, nesta sexta-feira, em Le Havre, na França, para assegurar vaga nas oitavas de final do Mundial Feminino da França.

Com o triunfo, a seleção inglesa chegou aos seis pontos e se isolou na liderança do Grupo D da competição, no qual as argentinas somam apenas um ponto e já estão fora da briga pela ponta, pois têm somente mais um jogo para fazer nesta fase, contra a Escócia, na próxima quarta-feira, às 16 horas (de Brasília), em Paris. No mesmo dia e horário, a Inglaterra medirá forças com o Japão, em Nice.

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No triunfo da inglesas, a atacante Nikita Parris teve a grande chance de abrir o placar aos 28 minutos do primeiro tempo por meio de uma penalidade, mas ela acabou sendo parada por uma grande defesa da goleira Vanina Correa. Na etapa final, porém, Jodie Taylor aproveitou uma assistência de Beth Mead para fazer o único gol do jogo, aos 16 minutos.

Horas antes deste embate entre inglesas e argentinas, o Japão se isolou na vice-liderança do Grupo D, com quatro pontos, ao derrotar a Escócia por 2 a 1, em Rennes, no confronto que abriu a segunda rodada da chave. As escocesas, que na estreia haviam sido batidas pela Inglaterra por 2 a 1, ocupam a lanterna, ainda sem pontuar.

As disputas do Mundial Feminino seguem neste sábado com mais duas partidas, ambas válidas pela segunda rodada do Grupo E. No primeiro duelo do dia, a Holanda enfrenta Camarões, às 10 horas (de Brasília), em Valenciennes. Já às 16h, o Canadá encara a Nova Zelândia em Grenoble. Na primeira jornada desta chave, as holandesas superaram as neozelandesas por 1 a 0, enquanto as canadenses bateram as camaronenses pelo mesmo placar.

Após surpreender a Austrália na estreia, a seleção feminina de futebol da Itália não tomou conhecimento da Jamaica e venceu mais uma no Mundial Feminino. Jogando no Stade Auguste-Delaune, na cidade francesa de Reims, as italianas golearam por 5 a 0 e assumiram a liderança do Grupo C, do Brasil.

A atacante Cristiana Girelli e a meia Aurora Galli foram os grandes destaques da partida. A primeira balançou as redes por três vezes, enquanto Galli anotou os dois últimos gols do jogo válido pela segunda rodada.

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O resultado deixou a equipe italiana com seis pontos, à frente de Brasil e Austrália, ambas as seleções com três pontos. Ainda sem pontuar, o modesto time da Jamaica ocupa o quarto e último lugar do grupo.

A seleção brasileira venceu a Jamaica por 3 a 0 na estreia, mas perdeu para a Austrália por 3 a 2, de virada, na quinta. Com estes resultados, a equipe comandada por Vadão poderá avançar às oitavas de final até mesmo com um empate na rodada final, quando terá pela frente as italianas. Classificam-se as duas primeiras seleções de cada chave e mais as quatro melhores terceiras colocadas.

Em Reims, apesar do domínio, a Itália precisou de duas chances para abrir o placar. Aos 10 minutos, Bonansea sofreu falta dentro da área e a arbitragem consultou o VAR para confirmar a penalidade. Na cobrança, Girelli bateu mal e a goleira Schneider pulou no canto esquerdo para defender.

A árbitra, contudo, mandou o lance seguir ao verificar que a jamaicana se adiantou na cobrança. Em nova batida, Girelli não perdoou e acertou o outro canto para deixar as italianas em vantagem no placar.

O segundo gol saiu aos 24 minutos. Após cobrança de escanteio, a bola atravessou toda a área até acertar em Girelli, que escorou de coxa para as redes. O terceiro gol foi precedido de uma bola no travessão, após apagão geral na defesa da Jamaica. E, logo no início da etapa final, Girelli voltou à carga. No primeiro minuto, a mesma atacante escorou cruzamento na área, após vacilo da goleira, e anotou seu terceiro gol no jogo.

Daí em diante, o domínio italiano arrefeceu e a Jamaica até sonhou com um gol de honra, que quase veio aos 23, com uma bola de Blackwood no travessão. A esperança, contudo, durou apenas dois minutos. Foi o tempo necessário para a Itália chegar ao quarto gol, o mais bonito da partida. Galli recebeu passe de Bonansea e acertou o ângulo. A goleira jamaicana chegou a tocar na bola, mas não o suficiente para evitar o gol.

A goleada foi selada aos 35. Após bela enfiada de Giugliano, pela direita, Aurora Galli escapou pelo meio, driblou a goleira num lindo corte dentro da área e completou para o gol vazio.

A última rodada do Grupo C será disputada no dia 18, próxima terça-feira. As italianas vão enfrentar o Brasil, enquanto as jamaicanas terão pela frente a Austrália.

Após ver a seleção brasileira ser derrotada pela Austrália por 3 a 2, nesta quinta-feira, em Montpellier, em um jogo no qual chegou a abrir vantagem de 2 a 0 no placar, o técnico Vadão lamentou o fato de que o time nacional levou "dois gols acidentais" neste confronto válido pela segunda rodada do Mundial Feminino.

No caso, o treinador se referiu aos dois últimos gols australianos no duelo, ambos marcados no segundo tempo, sendo um em uma bola na qual a goleira brasileira Bárbara falhou ao deixar entrar em sua meta um chute cruzado de longa distância. E isso em um lance no qual a bola também passou à frente da defesa brasileira. Já o outro foi um gol contra que Mônica fez ao cabecear uma bola para trás ao tentar cortar um lançamento para uma australiana.

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"Tomamos gols em dois lances acidentais: um que a bola não bateu em ninguém e acabou entrando e outro em que a Mônica tentou tirar e acabou enganando a Bárbara. Mesmo não repetindo a mesma atuação do primeiro tempo, tomamos dois gols acidentais", ressaltou o comandante, em entrevista coletiva.

Vadão também se mostrou muito satisfeito com o desempenho do Brasil no primeiro tempo, em que a sua equipe terminou vencendo por 2 a 1. E ao comentar sobre o fato de que o Brasil voltou para a etapa final sem a atacante Marta e a meio-campista Formiga, ele assegurou que as substituições foram inevitáveis e não feitas por opção técnica.

"A Marta vinha sem jogar, de lesão, já estava previsto que ela não jogaria o tempo todo. Ela se queixou de cansaço e a gente tirou. Já a Formiga tomou uma pancada no pé e não conseguiu voltar. Então, perdemos duas substituições logo no intervalo", disse o treinador, reconhecendo que as mudanças forçadas acabaram prejudicando a seleção.

"Nós fizemos um primeiro tempo brilhante. Tivemos que fazer duas substituições no intervalo e mexeram com o equilíbrio do time. A Marta estava muito bem no jogo e perdemos essa qualidade chegando por trás. A Formiga sabe fazer essa função (de volante) e ela sabe o momento de dar o bote, fazer a antecipação", destacou Vadão ao analisar o impacto da saída das duas jogadoras.

Apesar da derrota para a Austrália, o Brasil se manteve na liderança do Grupo C do Mundial, mas poderá perder este posto nesta sexta-feira, quando a Itália, que também tem três pontos e ocupa o terceiro lugar, enfrenta a Jamaica às 13 horas (de Brasília), em Reims, no complemento da segunda rodada da chave. As australianas, com os mesmos três pontos, hoje estão na vice-liderança.

Para o duelo diante da Itália, na próxima terça-feira, em Valenciennes, pela rodada final do Grupo C do Mundial, Vadão não poderá contar com Formiga, que foi punida com o segundo cartão amarelo nesta quinta e com isso terá de cumprir suspensão.

Fora da estreia do Brasil no Mundial Feminino, a atacante Marta mostrou evolução nos últimos dias, mas não tem garantida a presença na segunda partida da seleção na França, contra a Austrália, na quinta-feira. Nesta quarta, o técnico Vadão evitou confirmar a escalação da principal jogadora da equipe.

"Ela tem chance [de jogar]? Tem chance. Treinou e tem chance. Mas isso ainda será resolvido em conjunto. Vamos fazer uma reunião hoje ou amanhã [quinta], para decidir como ela vai se sentir. Ela tem respondido bem ao tratamento. Agora depende de uma conversa de todos nós, inclusive com a própria Marta", disse o treinador.

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Eleita a melhor do mundo pela Fifa, Marta sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda há cerca de três semanas, na cidade portuguesa de Portimão, onde a seleção brasileira encerrou a sua preparação para o Mundial. Ela chegou a ser cotado para jogar na estreia, na vitória sobre a Jamaica por 3 a 0, no domingo, mas acabou de fora da partida.

Nos últimos dias, a jogadora vem mostrando evolução física. "Ela tem respondido muito bem ao treinamento", afirmou Vadão, que praticamente dá como certa a presença da jogadora na partida. No entanto, não sabe se escalaria Marta como titular.

"Se você pensar em iniciar com a Marta e tirar para não correr risco quando estiver cansada, como fizemos com Bia e Cristiane... Ou deixamos para o segundo tempo. Mas também não se sabe como vai ser . Bom seria se tivéssemos uma situação confortável. Neste caso, sempre haverá um risco pelo pouco tempo de treinamento", comentou.

Após vencer com facilidade a Jamaica, equipe mais fraca do Grupo C, a seleção brasileira terá pela frente a Austrália, que é considerado o time mais forte da chave, apesar da derrota na estreia para a Itália por 2 a 1. Por conta do inesperado revés, a equipe australiana deve se tornar um rival ainda mais difícil para o Brasil nesta quinta.

Em tratamento de uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda, sofrida durante o treino da última sexta-feira, na cidade de Portimão, em Portugal, onde a seleção feminina se prepara para o Mundial da França, a atacante Marta gravou um vídeo, nesta terça-feira, divulgado pela CBF nas suas redes sociais, no qual afirma estar otimista quanto a sua recuperação.

"Mais um dia de tratamento aqui no departamento médico. É um local que não costumo frequentar e não gosto, mas é necessário. Quero mandar um super beijo para todos que me mandaram mensagem, a torcida toda. Estamos otimistas que muito em breve estarei bem", disse a craque, sentada em uma mesa, durante uma sessão de fisioterapia.

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Segundo o comunicado da CBF, divulgado na sexta-feira, a camisa 10 fez exame de imagem que constatou lesão entre os graus 1 e 2 no bíceps femoral. Ainda de acordo com a entidade, a jogadora permanecerá sendo acompanhada pela equipe médica da seleção brasileira. Ela realizará novo exame de imagem na sexta-feira para avaliar a evolução do quadro.

A estreia Brasil no Mundial será em 9 de junho, quando terá pela frente a Jamaica, no Stade des Alpes, em Grenoble. As equipes integram o Grupo C, que ainda tem Itália e Austrália.

O elenco segue treinando em Portimão até 5 de junho, quando embarca para a França. O grupo chegou em Portugal na última quarta-feira e utilizará as instalações do Portimonense, onde se preparara para o Mundial.

A seleção brasileira feminina sofreu uma baixa importante no grupo que disputará o Mundial em junho. Convocada nesta quinta-feira, a meia-atacante Adriana não poderá integrar o elenco porque sofreu uma lesão grave no joelho esquerdo, que foi confirmada pelo Corinthians.

Adriana se machucou durante o lance do gol que marcou sobre o Santos na partida válida pelo Campeonato Paulista, na quarta-feira, vencida pelo Corinthians por 3 a 2. No lance, a atleta chutou para o gol e tentou pular a goleira rival para evitar o choque. Ao aterrissar no chão, acabou caindo de mau jeito e sofreu a lesão na hora.

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Nesta quinta, o Corinthians revelou por meio de nota oficial que realizou um exame preliminar durante a tarde, que detectou a ruptura do ligamento. A atleta será novamente avaliada pelo médico Joaquim Grava, que irá definir qual o grau da lesão. Apesar disso, a própria atleta sabe que não terá chances de disputar o torneio com a seleção feminina.

"Infelizmente por mais uma vez meu sonho terá que ser adiado", afirmou Adriana, em publicação nas redes sociais. "Mas eu prometo a cada um de vocês que trabalharei firme e determinada para superar os meus limites e voltar ainda mais forte. Quero agradecer também a todos que acreditaram no meu trabalho e pela oportunidade que me deram até aqui".

Adriana foi uma das 23 convocadas do técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, para a disputa do Mundial, com sede na França e início no próximo dia 7 de junho. Dentre os destaques da convocação está a presença da meia Formiga, que, aos 41 anos, deverá disputar a sua sétima Copa do Mundo - recorde dentre os naipes masculino e feminino.

A meia-atacante do Corinthians, por sua vez, vivia a melhor fase da carreira. Aos 23 anos, ela havia sido eleita a melhor jogadora do Campeonato Brasileiro de 2018, marcando 14 gols na campanha do título do time. Ela era uma das quatro jogadores da equipe da capital a integrar a lista de Vadão - que, curiosamente, não convocou nenhuma atleta do Santos, time comandado por Emily Lima, ex-técnica do Brasil.

A seleção fará a sua estreia no Mundial em 9 de junho, contra a Jamaica. Depois, no dia 13, enfrenta a Austrália. E encerra a participação na primeira fase contra a Itália, no dia 18. O grupo convocado por Vadão, que buscará o inédito título mundial, se apresentará para os treinos em 21 de maio.

Camisa 10 do Barcelona, um dos principais times do mundo no futebol feminino, Andressa Alves é uma das esperanças do Brasil no Mundial, que será disputado de 7 de junho a 7 de julho, na França - a seleção brasileira foi vice-campeã em 2007, na China, e ficou com a terceira colocação em 1999, no Mundial disputado nos Estados Unidos. Na última edição da competição, disputada em 2015 no Canadá, a seleção brasileira foi eliminada ao perder por 1 a 0 para a Austrália, nas oitavas de final.

Aos 26 anos, Andressa quer ajudar a seleção brasileira a se reerguer após uma sequência muito ruim de derrotas (a equipe perdeu as últimas nove partidas que disputou, quatro em 2018 e outras cinco neste ano) que deixaram o time e a comissão técnica sob intensa pressão. Nesta entrevista ao Estado, ela comenta sobre a importância da competição e como está a sua vida na Europa.

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Qual a expectativa para a disputa do Mundial?

Disputar o Mundial é o sonho de qualquer jogadora. Trabalhamos muito nos clubes para ter a oportunidade de ser convocada e jogar a Copa, e agora estou muito ansiosa para poder jogar.

A seleção vem de resultados negativos. O quanto isso pesa neste momento?

Os resultados realmente foram ruins e agora é trabalhar para melhorar até a Copa do Mundo. Temos pouco tempo e precisamos deixar tudo ajustado até lá.

Você é um grande talento da seleção e tem o suporte de atletas experientes como Marta, Cristiane e Formiga. Isso te dá mais tranquilidade para mostrar seu futebol

Com certeza ter o apoio delas é fundamental, elas são exemplos do futebol feminino mundial. É um orgulho poder jogar ao lado delas.

Como é atuar no Barcelona?

Ser a primeira brasileira a jogar aqui foi uma realização. Estou muito feliz por tudo que vem acontecendo na minha vida e só tenho a agradecer a Deus por tudo.

Você tem contato com os jogadores do time masculino? Já conversou com o Messi?

Já conversei algumas vezes. Temos evento do clube que o masculino e o feminino fazem juntos, e é uma sensação muito boa. Todo mundo quer conversar com Messi ou tirar aquela foto com ele.

Como é sua vida na Espanha?

A vida aqui é muito boa. A cidade de Barcelona é sensacional, tem muitos lugares para sair e vários restaurantes brasileiros. Eu me adaptei muito bem à cidade.

Você teve apoio de sua família para jogar futebol, o que não é tão comum com as meninas. Como foi isso?

Para mim foi maravilhoso ter o apoio deles porque era meu sonho e você ter um suporte da sua família ajuda a não desanimar. Infelizmente não é assim para todas as meninas, mas se puder falar alguma coisa para essas meninas é que não desistam nunca dos seus sonhos e que vale a pena lutar por aquilo que você ama.

E quando você convivia com garotas que não tinham esse apoio em casa, como lidava com isso?

É complicado porque não tem muito o que você fazer, a não ser ajudar ali todo dia com apoio e motivação.

O futebol feminino ainda não engrenou no Brasil, apesar do talento das jogadoras daqui. Acha que chegou o momento de deslanchar?

Acredito que para deslanchar precisa de mais investimento e apoio, mas melhorou muito desde que eu comecei a jogar em 2009.

O Mundial será transmitido ao vivo para o Brasil e os jogos da seleção estarão na TV aberta. Isso causa uma ansiedade para a disputa, pois muita gente poderá ver vocês em ação?

Com certeza terá muita ansiedade, e responsabilidade também. Você representa todas as meninas que infelizmente não terão a chance de disputar um Mundial. É uma coisa muito grande e precisamos estar preparadas da melhor maneira pra fazer bonito na Copa.

O sorteio do Mundial Feminino de 2019, realizado pela Fifa neste sábado, em Paris, na França, colocou Brasil e Austrália no mesmo grupo do torneio. Além das australianas, algozes das brasileiras no Mundial de 2015, Itália e Jamaica também compõem o Grupo C da competição.

A seleção brasileira estreia contra a Jamaica, em duelo marcado para o dia 9 de junho, em Grenoble, na França, sede do torneio. O duelo seguinte será diante da Austrália, no dia 13, em Montpellier, e a Itália, no dia 18, em Valenciennes, será o adversário do jogo que encerra a participação do Brasil na primeira fase da competição.

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O sorteio foi realizado no La Seine Musicale, um teatro requintado na região metropolitana de Paris. Didier Deschamps, técnico que comandou a França no bicampeonato da Copa do Mundo da Rússia, e o brasileiro Kaká participaram do evento. Os dois ajudaram no sorteio das bolinhas.

As 24 seleções foram separadas em quatro potes, com seis times em cada um, baseada no ranking mundial da Fifa. Como é a anfitriã do campeonato, a França ficou no primeiro pote, na posição A1. As outras equipes foram sorteadas na ordem dos potes, nas chaves de A a F.

Vale lembrar que a Fifa impõe uma restrição geográfica no sorteio dos grupos, isto é, os times que representam a mesma confederação não podem ficar na mesma chave, exceto as equipes europeias, representantes da Uefa, pela grande quantidade de seleções (nove).

A Copa do Mundo de futebol feminino tem início no dia 7 de junho e será encerrada no dia 7 de julho. O jogo de abertura será França x Coreia do Sul, no Parque dos Príncipes, estádio do Paris Saint-Germain, em Paris. As semifinais e a decisão do Mundial serão disputados na cidade de Lyon, nos dias 2, 3 e 7 de julho.

Confira abaixo os grupos do Mundial Feminino de 2019:

Grupo A: França, Coreia do Sul, Noruega e Nigéria;

Grupo B: Alemanha, China, Espanha e África do Sul;

Grupo C: Austrália, Itália, Brasil e Jamaica;

Grupo D: Inglaterra, Escócia, Argentina e Japão;

Grupo E: Canadá, Camarões, Nova Zelândia e Holanda;

Grupo F: Estados Unidos, Tailândia, Chile e Suécia.

Um trio de arbitragem brasileiro comandará a semifinal do Mundial de Futebol Feminino entre Inglaterra e Estados Unidos, que acontece nesta terça-feira, às 16 horas (de Brasília), em Lyon, na França. A árbitra Edina Batista e as assistentes Neuza Inês Back e Tatiana Sacilotti, que pertencem aos quadros da Federação Paulista de Futebol (FPF), foram escolhidas pela Fifa, de acordo com nota divulgada no site da entidade neste domingo.

Edina é paranaense, tem 39 anos e chegou a apitar o jogo entre CSA e Goiás, em Maceió, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro deste ano, auxiliada pela própria bandeirinha Neuza Inês Back, de 34. Ambas já havia se integrado à mentora paulista no início deste ano, juntando-se a Tatiana Sacilotti, de 33, que já trabalhava em campeonatos organizados pela entidade.

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Antes de trabalhar no confronto que define o primeiro finalista do torneio, o trio já havia atuado, com certa discrição, nas partidas Nova Zelândia 0 x 1 Holanda e China 0 x 0 Espanha, ambas pela fase de grupos; e Itália 2 x 0 China, válida pelas oitavas de final do Mundial.

A outra seleção que vai à finalíssima do evento sediado na França, marcada para o próximo domingo, sai da partida entre Holanda e Suécia, que acontece também em Lyon, mas na quarta-feira, também às 16 horas.

A seleção brasileira feminina de vôlei sofreu nesta segunda-feira sua primeira derrota no Campeonato Mundial, que está sendo disputado no Japão. O time do técnico José Roberto Guimarães foi superado pela Sérvia, atual vice-campeã olímpica e campeã europeia, por 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 25/18 e 25/19, em 1h22min de jogo.

O destaque do jogo foi a oposta canhota Boskovic, com 24 pontos, seguida pela compatriota Mihajlovic, com 15. Tandara, com nove, e Gabi, com oito, foram as melhores do Brasil.

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As sérvias cometeram 23 erros, contra apenas seis das brasileiras, mas em compensação o seu ataque anotou 56 pontos. O Brasil só conseguiu 30. "Nós não aproveitamos os erros delas. Elas arriscaram mais que a gente. Melhoramos o saque e o bloqueio durante o jogo, mas não foi o suficiente para vencer. Sabíamos que seria um jogo difícil e agora só nos resta treinar muito para a sequência do campeonato", disse Tandara.

A novidade na escalação do Brasil foi a presença de Adenízia entre as titulares, ao lado de Dani Lins, Tandara, Bia, Garay, Gabi e Suelen. Com esta formação, o Brasil não aproveitou os oito erros de saque da Sérvia no primeiro set. Só ficou à frente no placar em 13 a 12. Boskovic, de 21 anos, anotou dez pontos. As sérvias não fizeram nenhum ponto de bloqueio, mas o ataque foi responsável por 21. Final: 25 a 21.

A seleção brasileira voltou melhor no segundo set, com o saque conseguindo quebrar a recepção sérvia, mas Boskovic continuou com sua atuação sensacional. "Nós temos que parar esta mulher", disse o técnico José Roberto Guimarães durante uma das paradas técnicas.

Pelo lado do Brasil, Tandara passou a aparecer mais no jogo, mas não teve força para passar pelo bloqueio sérvio. Nova vitória da Sérvia: 25 a 18. As brasileiras só erraram quatro vezes em dois sets, contra 18 das adversárias. O problema foi o ataque sérvio, autor de 39 dos 50 primeiros pontos.

Zé Roberto fez várias mudanças no time no terceiro set, que chegou a ser equilibrado no começo, mas a irregularidade na recepção e alguns erros da seleção brasileira foram decisivos para as sérvias dispararem no placar e fecharem com tranquilidade: 25 a 19.

Com a derrota, o Brasil fica em segundo lugar no Grupo D, com seis pontos, atrás da Sérvia, que venceu os três jogos disputados até agora e se isolou na ponta, com nove pontos. O Brasil, que venceu Porto Rico e República Dominicana nos dois duelos anteriores, volta a jogar nesta quarta-feira, diante do Quênia, às 7h (horário de Brasília). Na quinta-feira, o adversário será o Casaquistão no fechamento da primeira fase da competição.

A Fifa anunciou nesta quinta que vai dar um "aumento importante" para as seleções que participarem do Mundial Feminino a ser disputado na França, no ano que vem. A entidade também revelou que as equipes viajarão de classe executiva em voos com mais de quatro horas de duração.

No Mundial de 2015, no Canadá, as 24 seleções participantes repartiram US$ 15 milhões (cerca de RS 60 milhões no câmbio atual). Emily Shaw, dirigente da Fifa, disse que o novo valor será definido em uma reunião do conselho da entidade nos dias 25 e 26 de outubro, em Ruanda.

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Existe uma diferença muito grande em relação ao futebol masculino. Para o Mundial do Catar, em 2022, a Fifa reserva US$ 440 milhões (R$ 1,8 bilhão) para os 32 times que se classificarem para a disputa, aém de 50 passagens em classe executiva para as delegações.

Em 2015, os Estados Unidos se sagraram campeões mundiais no Mundial Feminino, batendo o Japão na decisão. A Inglaterra ficou em terceiro lugar, seguida pela Alemanha. O Brasil caiu nas oitavas de final para a Austrália.

No único gol que a seleção brasileira sofreu em todo o Mundial Feminino, veio a eliminação. Neste domingo (21), na cidade de Moncton, o Brasil levou um gol quase no final - aos 34 minutos do segundo tempo -, perdeu da Austrália por 1 a 0 e caiu nas oitavas de final da competição realizada no Canadá. Na fase de grupos, o time comandado pelo técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, havia vencido os três jogos (contra Coreia do Sul, Espanha e Costa Rica) e não levado gol.

A queda precoce frustra mais uma vez os planos das brasileiras de conquistar o inédito título mundial. Chegou perto em 2007, na China, quando perdeu na decisão para a Alemanha. Em 1999, nos Estados Unidos, ficou em terceiro lugar. Na edição anterior, em 2011, na Alemanha, havia caído nas quartas de final, assim como em 2003, também em solo norte-americano. Antes, em 1991 (na China) e em 1995 (na Suécia), foi eliminado ainda na fase de grupos.

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Também não será desta vez que a meia Marta se igualou a Klose no topo da artilharia em todas as Copas, seja masculina ou feminina. O centroavante alemão chegou aos 16 gols depois de marcar na goleada de 7 a 1 sobre o Brasil, na semifinal do Mundial do ano passado, em Belo Horizonte. A brasileira estaciona nos 15 - fez um de pênalti na vitória da estreia contra a Coreia do Sul.

Em campo, a seleção brasileira não teve uma boa atuação. Até ficou mais tempo com a bola, mas a criação de jogadas ficou prejudicada pela boa marcação das australianas sobre Marta. Tanto que a meia teve que tentar alguns chutes de fora da área, mas sem perigo para a goleira rival. A melhor chance foi com Formiga, aos 17 minutos do segundo tempo, em uma cabeçada na trave.

Do outro lado, a Austrália era mais precisa quando atacava. Teve uma boa chance no primeiro tempo, quando um chute passou perto da trave do gol brasileiro, e fez o gol aos 34 minutos da segunda etapa. Depois de uma desatenção na defesa brasileira, Simon aproveitou rebote da goleira Luciana e decretou a classificação australiana. Agora, a Austrália encara a vencedora do duelo entre Japão e Holanda, que se enfrentam na terça-feira, às 23 horas (de Brasília), em Vancouver.

Com uma virada sensacional nos minutos finais de jogo, o Brasil derrotou Portugal por 4 a 3 no início da madrugada desta terça-feira e conquistou o pentacampeonato do Torneio Mundial Feminino de Futsal, que foi disputado na Costa Rica. As destaques do jogo foram Vanessa, autora de dois gols, e Amandinha, que marcou o gol do título no último minuto.

O resultado coroa uma campanha impecável, marcada por cinco vitórias nos cinco jogos que o Brasil disputou na competição. O título ainda premia uma seleção que, por muito pouco, não ficou de fora da disputa por falta de apoio financeiro da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS).

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Na decisão, o Brasil entrou em quadra como favorito e se impôs na etapa inicial. Com bom toque de bola e insistência nas triangulações, a seleção brasileira passou praticamente todo o primeiro tempo tendo a iniciativa de ataque. Amandinha, pela esquerda, e Cilene, pela ala direita, tentavam abrir espaço, enquanto Vanessa tinha liberdade de movimentação pela quadra.

A marcação portuguesa, contudo, era implacável. O time se mantinha todo na defesa e explorava os contra-ataques subindo em bloco. Melissa, a principal jogadora do time, não se furtava a chutar a gol sempre que surgia uma oportunidade, obrigando Jozi a fazer inúmeras defesas no primeiro tempo.

O placar foi aberto por Vanessa num golaço. A ala brasileira recebeu bom passe pela esquerda, colocou a bola entre as pernas da marcadora e chutou colocado, com a bola tocando o poste direito e entrando.

Ainda no primeiro tempo, porém, as portuguesas empataram. Após erro na saída de bola do Brasil, Carla recebeu passe na linha de fundo e, livre de marcação, chutou cruzado, sem chances de defesa para Jozi.

Na etapa final o jogo ficou mais difícil. Portugal avançou a marcação e passou a dificultar a saída de bola do Brasil. Nos primeiros dez minutos, o time português inclusive concluiu mais a gol do que a seleção brasileira.

O time lusitano chegou à virada em chute de Inês da entrada da área, após rebote da goleira Jozi. E, para piorar, a capitã brasileira, Tati, foi expulsa pouco depois ao matar um contragolpe. As portuguesas aproveitaram que o Brasil estava com uma jogadora a menos, foram para cima e ampliaram para 3 a 1, através de Ana Gomes.

Com o Brasil sem poder de reação, o técnico Eder Popiolski decidiu colocar Jessiquinha como goleira-linha nos minutos finais. O time brasileiro demorou a se soltar com a goleira-linha, perdendo segundos preciosos na troca de passes à frente da área. Faltando dois minutos, porém, Amandinha chutou cruzado e a bola desviou em Ana Gomes: 3 a 2.

Pouco depois, Vanessa roubou a bola no meio da quadra e partiu para o gol de empate quando foi agarrada por Ana Gomes, que também foi expulsa. Na cobrança de falta, a ala brasileira chutou com muita categoria e deixou tudo igual no marcador. O gol do título acabou vindo no último minuto, quando Amandinha pegou rebote na entrada da área e chutou no canto direito.

PARTICIPAÇÃO ESTEVE AMEAÇADA - A conquista deste ano foi bem mais difícil que a das quatro primeiras edições, e começou muito antes de a bola rolar na quarta-feira passada. Isso porque a participação da seleção brasileira no Mundial esteve seriamente ameaçada e só foi confirmada no prazo final para inscrição.

Alegando falta de verbas para bancar os custos da viagem e preparação, a CBFS chegou a anunciar, em novembro, que o Brasil não disputaria o torneio. Após pressão, a entidade voltou atrás e deu uma semana de prazo para que as próprias atletas conseguissem levantar os recursos.

As jogadoras, então, lançaram uma campanha de arrecadação nas redes sociais. Atletas da seleção masculina fizeram uma "vaquinha" e juntaram R$ 10 mil. O montante arrecadado, contudo, ficou bem distante dos R$ 180 mil necessários para a viagem à Costa Rica.

O imbróglio chegou à Brasília, e foi citado em reunião da Comissão de Esporte da Câmara pelo deputado federal Romário. Sem tempo hábil para tentar levantar recursos junto ao Governo, o secretário de Futebol e Defesa dos Direitos do Consumidor do Ministério do Esporte, Toninho Nascimento, passou a atuar nos bastidores em busca de patrocínios. No fim, o banco Itaú se dispôs a bancar a seleção, oferecendo inclusive um período de quatro dias de preparação na cidade de São Caetano do Sul.

Brasil e Portugal vão decidir no início da madrugada desta terça-feira (0h15 pelo horário de Brasília) o Torneio Mundial Feminino de Futsal, que está sendo disputado na Costa Rica. A seleção brasileira conquistou sua vaga após golear as anfitriãs na noite de domingo por 8 a 1, enquanto as portuguesas levaram a melhor sobre a seleção da Espanha, vencendo de virada por 3 a 2.

Na semifinal, a seleção teve amplo domínio sobre as costarriquenhas. O Brasil terminou o primeiro tempo vencendo pro 4 a 0, gols de Lu (duas vezes), Vanessa e Carol. Na etapa final, Carol fez mais um, enquanto Cilene, Tati e Lediane completaram o placar para as brasileiras. Daniela Hidalgo, já no fim do jogo, marcou o gol de honra das anfitriãs.

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Assim, Brasil e Portugal vão decidir o título pela terceira vez nas cinco edições da competição. Na primeira delas, em 2010, a seleção brasileira venceu por 5 a 1. Dois anos depois, derrotou as portuguesas na final por 3 a 0.

As duas seleções já se enfrentaram no Mundial deste ano. Em jogo válido pela segunda rodada da primeira fase, o Brasil derrotou Portugal por 3 a 2, no jogo mais difícil na trajetória brasileira da competição.

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