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Cesar Cielo e Nicholas Santos confirmaram vaga na final dos 50 metros borboleta, neste domingo, no Mundial de Esportes Aquáticos, disputado em Kazan, na Rússia. Atual bicampeão mundial, Cielo se classificou apenas com o oitavo e último tempo, após cometer erro na chegada. Já Nicholas brilhou ao registrar a segunda melhor marca da semifinal.

Cielo já havia ficado aquém do esperado na primeira eliminatória do dia. Com dores no ombro, ele reclamou do próprio desempenho e avançou apenas na antepenúltima colocação, com 23s66. Desta vez, o nadador foi um pouco melhor, com 23s29. Mas correu sério risco de ficar de fora da final da prova, na qual vai defender o tricampeonato mundial.

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Ele cometeu erro na chegada e foi apenas o quinto colocado de sua série. Nadando próximo de Cielo, Nicholas Santos bateu na frente de todos, com 23s05, segunda melhor marca das semifinais. O melhor tempo geral foi do francês Florent Manaudou, que cravou o melhor tempo do ano: 22s84. A decisão da medalha será nesta segunda-feira.

FEMININO - Pouco antes dos 50m borboleta masculino, Joanna Maranhão disputou a semifinal dos 200 metros medley e não conseguiu avançar à final. A brasileira obteve apenas o 13º tempo, com 2min12s64. O destaque da prova foi a húngara Katinka Hosszú, a mais rápida das semifinais, com 2min06s84.

"Gostei da prova. Acho que errei na parcial do peito. Foi mais erro meu do que cansaço. Nadei em ritmo de 400 metros medley. Minha característica é mais para resistência do que de potência", comentou Joanna, em entrevista ao Sportv, ao fim da prova.

A seleção brasileira feminina de polo aquático caiu na repescagem do Mundial de Esportes Aquáticos, realizado em Kazan, na Rússia. Neste sábado, o Brasil perdeu para a China por 10 a 8. Assim, agora resta a disputa pelo nono lugar da competição.

Os gols do Brasil foram marcados por Izabella Chiappini (cinco), Mariana Duarte, Melani Dias e Amanda Oliveira. Na próxima segunda-feira, o Brasil encara o Casaquistão, às 7h30 (horário de Brasília). Em caso de vitória, vai disputar o nono lugar do Mundial na quarta diante do time que triunfar em Canadá x Hungria.

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As brasileiras equilibraram o duelo no início, mas falharam nas finalizações, permitindo que as chinesas fechassem o primeiro período vencendo por 2 a 1. No segundo quarto, a falta de concentração custou caro para o Brasil, permitindo que as chinesas abrissem 5 a 2.

O Brasil esboçou uma reação no terceiro período, liderado por Izabella Chiappini, chegando a ficar apenas um gol atrás das adversárias - 7 a 6. Depois, porém, as chinesas souberam administrar a vantagem e fecharam o jogo em 10 a 8, avançando às quartas de final, fase em que terão pela frente a Austrália. Os outros três duelos dessa fase serão Itália x Grécia, Estados Unidos x Espanha e Rússia x Holanda.

Apesar da derrota, o técnico do Brasil, Pat Oaten, fez um balanço positivo da atuação da equipe. Para ele, a distância entre a seleção e as principais potências do polo aquático está bem menor.

"Caímos num grupo muito forte com Estados Unidos e Itália. São times que vão brigar pelo título. Mas contra a China o Brasil fez um jogo bom. Se tivesse um desempenho melhor nas finalizações, poderia ter vencido o jogo. Estamos perto de vencer um time da elite da modalidade. Era o nosso objetivo. Espero que aconteça na Olimpíada", afirmou.

A equipe brasileira de nado sincronizado repetiu o desempenho das eliminatórias da rotina livre na final desta sexta-feira (31) e assegurou a 11ª colocação. As brasileiras somaram 85,2667 pontos (25,4000 na execução 34,6667 na impressão artística, e 25,2000 na dificuldade) e terminaram à frente da seleção dos Estados Unidos.

Na final, o Brasil foi representado por Beatriz Feres, Branca Feres, Lara Teixeira, Lorena Molinos, Maria Bruno, Maria Clara Coutinho, Pamela Nogueira e Sabrine Lowy. As reservas foram Luisa Borges e Maria Eduarda Miccuci.

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A equipe conseguiu uma nota um pouco mais baixa do que nas eliminatórias, quando fez 85,3333 pontos. Ainda assim o desempenho das brasileiras foi superior ao dos Jogos Pan-Americanos, quando as brasileiras somaram 82,9000 e ficaram atrás das norte-americanas, que levaram a medalha de bronze.

Elas se apresentaram sob o tema "Carnaval" e ficaram bem próximas da décima colocada na disputa, a equipe da Grécia, que fez 85,8333 pontos. Assim, as atletas brasileiras exibiram satisfação com o resultado.

"Estamos com a sensação que fizemos tudo que a gente podia e estamos satisfeitas. A nossa treinadora já falou que fizemos uma boa nadada e sentimos isso. Nós crescemos muito desde o começo do período de treino. Fizemos algumas alterações do Pan até aqui, melhoramos e estamos confiantes no trabalho", analisou Maria Bruno.

A seleção da Rússia confirmou o seu favoritismo e levou a medalha de ouro, com 98,4667 pontos. As russas venceram todas as disputas da rotina livres por equipes desde a sua introdução no programa do Mundial, em 2007.

Além disso, a Rússia passa a somar sete medalhas de ouro em oito eventos do nado sincronizado já realizados em Kazan. A prata ficou com a China, com 96,1333 pontos, seguida pelo Japão, que assegurou o bronze com 93,9000 pontos, em uma disputa acirrada com a Ucrânia, superada por apenas 0,2 pontos.

A disputa do nado sincronizado no Mundial de Esportes Aquáticos prossegue neste sábado com a disputa da final da rotina livre combinada. O Brasil avançou para a disputa de medalha com a décima colocação.

SALTOS ORNAMENTAIS - A China faturou nesta sexta-feira a sua sétima medalha de ouro na disputa dos saltos ornamentais em Kazan. He Chao venceu a disputa do trampolim de três metros com 555,05 pontos. O russo Ilya Zakhaov levou a prata, com 547,60 pontos, enquanto o bronze foi para o britânico Jack Laugher, com 528,90. O brasileiro César Castro foi o 14º colocado nas semifinais e garantiu sua classificação para a Olimpíada de 2016, mesmo que não tenha avançado à final.

QUADRO DE MEDALHAS - Com o domínio de russos e chineses no nado sincronizado e nos saltos ornamentais, respectivamente, os países lideram o quadro de medalhas do Mundial, iniciado em 24 de julho. A China está à frente com sete ouros, sete pratas e três bronzes, enquanto a Rússia soma sete ouros, três pratas e um bronze.

O Brasil já conquistou duas medalhas. O País faturou uma prata, na disputa por equipes da maratona aquática, e um bronze, com Ana Marcela Cunha, na maratona aquática de 10 quilômetros.

Massacrada pelos Estados Unidos (13 a 2) na sua estreia no Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan, na Rússia, a seleção brasileira feminina de polo aquático se recuperou no seu segundo compromisso na competição e derrotou o Japão por 11 a 8, se afastando do risco de ser eliminada logo na fase de grupos da competição.

O Brasil sempre esteve à frente do placar diante das asiáticas, fechando o primeiro período vencendo por 4 a 2. A vantagem se ampliou para 6 a 3 ao término do segundo e para 10 a 6 ao fim do terceiro. No último, as japonesas diminuíram a vantagem brasileira, mas não evitaram a derrota.

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Izabella Chiappini, com cinco gols, e Melani Dias, com três, foram os principais destaques do Brasil. Amanda Oliveira, Gabriela Mantellato e Luiza Carvalho completaram o marcador, anotando um gol cada.

O técnico Pat Olsen elogiou a atuação das jogadoras brasileiras. "O time seguiu as orientações dadas na palestra antes do jogo. E cada atleta desenvolveu as jogadas como o combinado. O início forte nos ajudou na construção da vitória. Agora é pensar na Itália. Eu tenho confiança de que poderemos fazer um jogo equilibrado contra as italianas", afirmou.

O Brasil está na terceira posição do Grupo A, com uma vitória e saldo de 8 negativos. A Itália lidera a chave com duas vitórias, seguida dos Estados Unidos, com uma vitória e saldo 10. O Japão é o último com duas derrotas.

O líder da chave avança direto às quartas de final, enquanto o segundo e o terceiro se classificam para a segunda fase. O Brasil encerra a sua participação no Grupo A nesta quinta-feira, quando vai encarar a Itália.

Medalhistas de prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, as brasileiras Ingrid Oliveira e Giovana Pedroso deixaram a disputa sincronizada da plataforma de 10 metros dos saltos ornamentais logo nas eliminatórias no Mundial de Esportes Aquáticos de Kazan. Nesta segunda-feira, elas ficaram em penúltimo lugar na fase classificatória.

Entre 16 duplas, Ingrid e Giovana só tiveram desempenho melhor do que a parceria de Cingapura, somando 256,32 pontos. O resultado foi bem inferior ao que rendeu a medalha de prata em Toronto, onde as brasileiras fizeram 291,36 pontos.

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Nas eliminatórias, as chinesas Ruolin Chen e Huixia Liu tiveram a maior pontuação, com 330,24. As 12 melhores duplas avançavam para a final. Já as canadenses Meaghan Benfeito e Roseline Filion, que levaram o ouro no Pan, tiveram o segundo melhor desempenho das eliminatórias, com 313,26. E a última dupla classificada para a disputa de medalha era formada pelas sul-coreanas Suji Kim e Eunji Ko, com 273,42 pontos.

Ingrid e Giovana voltam a competir em Kazan nesta quarta-feira, quando será disputada a eliminatória da prova individual da plataforma de 10 metros.

A comissão técnica da seleção brasileira masculina de polo aquático decidiu cortar o goleiro Thyê Matos do elenco que começa na segunda-feira a disputa do Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan (Rússia). A Confederação Brasileira (CBDA) não explicou os motivos do corte, mas eles estão relacionados ao pedido de prisão expedido contra ele no Canadá, onde o jogador é acusado de ter abusado sexualmente de uma mulher de 22 anos.

Em nota oficial, a entidade afirmou que o goleiro, que defende as cores do Club Athletico Paulistano, em São Paulo, nega as acusações. "O atleta se declara inocente, sendo certo que tanto pela nossa legislação, quanto pela lei canadense, todos são presumidos inocentes até prova em contrário. Nenhum membro da delegação da CBDA em solo canadense foi procurado para prestar depoimento, nem tampouco recebeu qualquer comunicação oficial das autoridades canadenses", alega a CBDA.

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Ainda de acordo com a entidade, a mesma foi informada do caso apenas "verbalmente" pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e posteriormente pela imprensa. O grupo e Thyê foram pegos de surpresa com as acusações. Assim que acabou a entrevista coletiva da polícia de Toronto, o goleiro se reuniu a portas fechadas com o técnico da seleção, o croata Ratko Rudic. Abalado, acabou cortado e liberado para voltar ao Brasil.

Neste sábado, o time treinou sem a presença de Thyê, que foi o "herói" da conquista do bronze na Liga Mundial. Mesmo reserva boa parte do tempo (no polo é usual cada goleiro jogar metade da partida), ele fez grandes defesas na vitória sobre a campeã olímpica Croácia e pegou o pênalti que deu o bronze diante dos EUA.

Como o congresso técnico do polo aquático já foi realizado em Kazan, a CBDA não poderá inscrever outro atleta para o lugar de Thyê, a não ser que este tivesse se machucado. Assim, Bin Laden, do Pinheiros, será o único goleiro à disposição do treinador.

"Estou preparado para toda a competição. O fato de ser o único goleiro não me deixa mais pressionado. Eu confio no trabalho que vem sendo feito pela comissão técnica. Queremos fazer história no Mundial. Não podemos perder o foco", disse Bin Laden, em declaração reproduzida no site da CBDA.

Vale lembrar que o goleiro titular do Brasil na Olimpíada deverá ser o sérvio Slobodan Soro, um dos melhores do mundo, que recentemente obteve a naturalização. Ele, entretanto, ainda não cumpriu a quarentena imposta pela federação internacional e, por isso, não poderá jogar no Mundial.

Três ouros, duas pratas e cinco bronzes. Ao total foram 10 medalhas conquistadas pela delegação brasileira que disputou o Campeonato Mundial dos Esportes Aquáticos , em Barcelona. O Brasil ainda esteve presente sete finais e nove semifinais na natação, três finais no nado sincronizado e uma semifinal nos saltos ornamentais. Com o desempenho dos atletas brasileiros, o país terminou a competição na 7ª posição no quadro geral de medalhas. 

O Brasil conquistou pódios inéditos nos 100m peito e nos 200m medley. Cesar Cielo conquistou o tricampeonato nos 50m livre e a Poliana Okimoto se tornou a brasileira mais premiada na história dos Mundiais dos Esportes Aquáticos, com quatro medalhas: um ouro, uma prata e dois bronzes.

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Resultado nacional no Mundial de Barcelona: 

Medalhas

Ouro = Poliana Okimoto – 10km

Ouro = Cesar Cielo – 50m borboleta

Ouro = Cesar Cielo – 50m livre

Prata = Poliana Okimoto – 5km

Prata = Ana Marcela Cunha – 10km

Bronze = Ana Marcela Cunha – 5km

Bronze = Allan do Carmo, Poliana Okimoto, Samuel de Bona – Revezamento 5km

Bronze = Felipe Lima – 100m peito

Bronze = Thiago Pereira – 200m medley

Bronze = Thiago Pereira – 400m medley

Com informações da assessoria

 

Um dia depois de conquistar a sua primeira medalha em Mundiais de Esportes Aquáticos, Thiago Pereira não conseguiu avançar à final dos 100m borboleta, prova que em que ele começou a competir neste ano, visando os Jogos do Rio/2016. O brasileiro foi apenas o sétimo da sua série semifinal, com 52s43, e acabou com o 15º tempo entre os 16 semifinalistas.

Especialista nas provas medley, em quatro estilos, Thiago Pereira só agora decidiu participar também dos 100m borboleta. Nas eliminatórias, pela manhã, ele fez o tempo de 52s23, melhor da carreira, mas não conseguiu repetir a marca à tarde - ela seria responsável por deixá-lo em 13º, também fora da final.

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"Pelo menos cheguei a minha melhor marca, mas queria ter quebrado a barreira dos 52s. É uma prova nova para mim, que pretendo colocar dentro do meu calendário. Agora é dar um descanso pra nadar o revezamento domingo", comentou Thiago Pereira, responsável pelo nado borboleta no 4x100m medley brasileiro.

O medalhista de bronze nos 200m medley, quinta, Thiago também está inscrito para os 400m medley, domingo. Questionado pela reportagem do canal SporTV se havia mudado de ideia e nadaria a prova que lhe rendeu o bronze nos Jogos de Londres/2012, foi direto: "Não".

O Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona viu cair, nesta quinta-feira, mais um recorde mundial. O nome do dia no Palau Sant Jordi foi a dinamarquesa Rikke Moller Pedersen, que se tornou a mais rápida da história numa das provas mais difíceis da natação, os 200m peito feminino. Com a marca de 2min19s11 ela foi a primeira a quebrar a barreira de 2min20s e avançou com o melhor tempo das semifinais.

O antigo recorde pertencia a Annamay Pierse, do Canadá, que marcou 2min20s12 no Mundial de Roma, em 2009, quando os trajes tecnológicos ainda eram permitidos. Depois, na segunda semifinal em Barcelona, a russa Yullya Efimova também nadou abaixo do antigo recorde, em 2min19s85.

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Outra prova emocionante desta quinta-feira em Barcelona foi nos 200m borboleta. A Espanha tinha enorme expectativa de ganhar sua primeira medalha de ouro, mas Mireia Belmonte Garcia, grande nome da natação local, terminou com a prata, derrotada por 0s19 pela chinesa Zige Liu. O bronze foi para Katinka Hosszu, da Hungria.

Já Missy Franklin não decepciona. A garota de 18 anos conquistou sua quarta medalha de ouro no Mundial de Barcelona ao vencer, com a equipe norte-americana, o revezamento 4x200m livre. Ela já é a maior vencedora numa só edição do Mundial e ainda nadará outras três provas.

Nesta quinta, a Austrália liderava até Missy cair na água. Aí o fenômeno norte-americano tirou um segundo de diferença na terceira melhor parcial de revezamento 4x200m da história. Por isso os EUA bateram na frente, com 7min45s14, seguido de Austrália (7min47s08) e França (7min48s43).

As duas finais masculinas contaram com brasileiros. Nos 200m medley, vitória do norte-americano Ryan Lotche, com 1min54s98, ficando a menos de um segundo do recorde mundial que ele mesmo fez em 2011. Já nos 50m livre, o ouro do australiano James Magnussen, com 47s71, não ameaçou o recorde de Cesar Cielo (46s91).

Ainda não foi desta vez que a natação brasileira do País ganhou a sua primeira medalha em Mundiais de Esportes Aquáticos. Mas a efusiva comemoração de Etiene Medeiros ao completar no quarto lugar os 50m costas mostra quão importante foi a conquista inédita da brasileira, nesta quinta-feira, em Barcelona.

Diferente de outras provas de velocidade, os 50m costas não teve a decisão da medalha apenas na batida de mão. Etiene completou em 27s83, três décimos atrás da japonesa Aya Terakawa, que ficou com bronze. Ouro e prata foram para a China, com Jing Zhao (27s29) e Yuanhui Fu (27s39).

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"Eu não estou acreditando ainda, mas estou muito feliz. Eu entrei realmente na água para ganhar a prova e isso eu estava amadurecendo há muito tempo. Estou com outra cabeça, quero estar entre as melhores em 2016. Estou no caminho certo. Estou muito feliz com o Fernando Vanzella", disse a jovem Etiene, falando do técnico dela e da seleção brasileira.

O quarto lugar dela foi o melhor resultado da história da natação brasileira feminina em um Mundial de Natação, superando o quinto lugar de Gabriela Silva nos 100m borboleta no Mundial de Roma, em 2009. Etiene tem no currículo a medalha de prata no Mundial Júnior de 2008, em Monterrey, também nos 50m costas.

100M LIVRE - Marcelo Chierighini, que segue os passos de Cesar Cielo e treina na Universidade de Auburn (EUA), tinha expectativa de medalha nos 100m livre, até porque se classificou com o terceiro tempo para a final. Nesta quinta-feira, porém, ele não foi bem na segunda metade da prova para terminar apenas com o sexto tempo na prova nobre na natação.

O brasileiro virou os primeiros 50m metros no quarto lugar, com 22s73, mas cansou na volta, em que fez apenas 25s55, sendo o segundo pior desta parcial. Por conta disso, terminou apenas em sexto, com 48s28, a 0s40 da medalha. O melhor tempo dele no ano havia sido 48s11, no Maria Lenk.

"Ficou a sensação de ter faltado um pouquinho mais. É assim mesmo, o nível é muito alto e não dá para você bobear. Não me senti muito bem nos primeiros 50 (metros), mas não é hora de dar desculpa, é hora de voltar aos treinos", disse um decepcionado Chierighini, ao SporTV, logo depois da prova.

O ouro ficou com o australiano James Magnussen, com 47s71, tempo 0s19 pior do que fez na seletiva do seu país. Prata e bronze foram para os EUA, com James Feigen (47s82) e Nathan Adrian (47s84). O russo Vladimir Morozov forçou muito nos primeiros 50m metros, bem abaixo da linha do recorde mundial, mas cansou e terminou apenas em quinto.

SEMIFINAL - Leonardo de Deus não conseguiu avançar à final dos 200m costas. Nesta quinta-feira, ele foi o 12º mais rápido das semifinais, com 1min57s92. De qualquer forma, foi uma melhora com relação à manhã, quanto havia feito 1min59s17. "Fico feliz. Estou no caminho para em 2016 estar no meu auge", disse, à SporTV.

Thiago Pereira viveu um misto de felicidade e frustração nesta quinta-feira, mas deixou o otimismo falar mais alto. O brasileiro ganhou, em Barcelona, a sua primeira medalha em Mundiais de Esportes Aquáticos, nos 200m medley. Mas ela foi de bronze porque, na batida de mão, o japonês Hagino conseguiu passar à frente e tirar a prata de Thiago por 0s01.

"É minha primeira medalha em Mundial, estou bem satisfeito", disse um sorridente Thiago Pereira, ao SporTV, logo após a final desta quinta-feira. Mas ele não negou o sentimento também de frustração. "Mas por um centésimo não fiquei com a prata, é duro."

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O nadador, que não teve o contrato renovado com o Corinthians depois de ganhar a prata nos 400m medley nos Jogos de Londres e passou a competir pelo Sesi-SP, exaltou a superação em um ano atípico. "Consegui me superar nesta temporada. Teve troca de clube, lesão no quadril e, independente de tudo, consegui essa medalha", comentou ele, que também viveu a emoção de se casar, em fevereiro.

O brasileiro, que com a marca de 1min56s30 fez seu melhor tempo pessoal nos 200m medley sem trajes tecnológicos, ainda lamentou não ter sido mais rápido. "Fiquei um pouco ansioso antes de cair na água. "Queria ter nadado para 1min55, mas infelizmente agora não deu. Vamos para a próxima", disse Thiago, que também está inscrito para nadar os 400m medley, domingo. Até antes de ganhar a medalha nesta quinta-feira ele assegurava que não participaria da prova mais longa.

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Dez anos depois do seu primeiro Mundial de Esportes Aquáticos, Thiago Pereira finalmente ganhou a sua primeira medalha. Nesta quinta-feira (1º), ele conquistou o bronze nos 200m medley do Mundial de Barcelona, perdendo a prata porque cansou no final e acabou ultrapassado, na última braçada, pelo japonês Kosuke Hagino. O ouro foi para o astro norte-americano Ryan Lotche, que era o grande favorito para a prova.

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A prata ficou por apenas 0s01, com o tempo de 1min56s30, a melhor marca de Thiago Pereira sem trajes tecnológicos na sua prova preferida. Na final desta quinta, o brasileiro passou os primeiros 50m na liderança, com uma ótima parcial de 24s92 no nado peito, seguiu em primeiro depois do borboleta, com total de 53s56, baixando mais de um segundo o tempo que fez na semifinal, mas foi passado por Lotche no nado de costas.

Mesmo assim Thiago foi para a última piscina com uma vantagem de 1s07 para o japonês Hagino, quase um corpo no visual. Mas a distância foi diminuindo aos poucos, até que o oriental conseguiu passar à frente, exatamente na batida de mão. Com isso, revidou o que Thiago fez com ele na final dos 400m medley nos Jogos de Londres, no ano passado. Na ocasião, o brasileiro foi 0s08 melhor para ganhar a prata.

Ao conquistar a sua primeira medalha em Mundiais de Esportes Aquáticos exatamente nos 200m medley, Thiago encerra uma incômoda sina. Ele havia ficado no quarto lugar nos Mundiais de 2009 (Roma) e 2007 (Melbourne) e nos Jogos de Pequim (2008) e Londres (2012). Ainda foi quinto nos Jogos de Atenas (2004). Agora finalmente conseguiu superar o húngaro Laszlo Cseh, que terminou em quinto em Barcelona. Michael Phelps, outro que sempre batia à sua frente, se aposentou.

Thiago Pereira está inscrito para nadar os 400m medley, que terá eliminatórias e finais no domingo. Ele, porém, já afirmou que não pretende participar da prova que lhe rendeu a medalha de prata nos Jogos de Londres. Alega que não treinou para ela durante este ano e não gostaria de competir apenas por competir.

O brasileiro Thiago Pereira está na final dos 200m medley do Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo disputado em Barcelona, na Espanha. Nesta quarta-feira, ele terminou na segunda colocação da primeira bateria nas semifinais, alcançou a quarta marca no geral e, com certa tranquilidade, confirmou sua vaga na grande decisão, que acontecerá na quinta.

Thiago Pereira largou na raia de número 3 e chegou a liderar com tranquilidade, mas foi ultrapassado no fim por Kosuke Hagino, que venceu a bateria. A segunda colocação, com o tempo de 1min57s52, foi suficiente para que ele tivesse o quarto tempo das semifinais, atrás do norte-americano Ryan Lochte, melhor marca geral, do próprio Kosuke Hagino e do húngaro Laszlo Cseh.

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Se Thiago Pereira garantiu vaga na decisão, Henrique Rodrigues foi apenas o 12.º colocado no geral nos 200m medley e não conseguiu a classificação para a final. O brasileiro terminou na quinta posição da segunda bateria, mas a marca de 1min59s47 não foi suficiente para colocá-lo entre os oito finalistas.

O Brasil ainda teve representantes em duas finais nesta quarta-feira, mas ambos terminaram sem medalha. Leonardo de Deus disputou a decisão dos 200m borboleta, mas ficou longe da briga pelo pódio. Ele não correspondeu às expectativas, nadou abaixo do tempo obtido na eliminatória, quando cravou 1min56s06, e terminou na oitava e última colocação, com 1min56s44, depois de chegar a virar para os últimos 50 metros em quarto.

Leonardo ficou bem atrás do sul-africano Chad le Clos, que conquistou o título com o tempo de 1min54s32. Atrás do campeão veio o polonês Pawel Korzeniowski, que anotou 1min55s01 e ficou com a prata. O pódio foi completado pelo chinês Peng Wu, que cravou 1min55s09.

Nos 50m peito, João Gomes Junior foi melhor, mas também ficou longe da briga por medalhas. Com o tempo de 27s20, o brasileiro terminou na quinta colocação da prova que foi vencida por outro sul-africano: Cameron Van der Burgh. O campeão ficou com o ouro em chegada emocionante, ao cravar 26s77, um centésimo à frente do australiano Christian Sprenger, medalha de prata. Outro sul-africano, Giulio Zorzi, completou o pódio ao marcar 27s04.

Nos 100m livre, o brasileiro Marcelo Chierighini garantiu vaga para a grande final com um ótimo tempo. Ele terminou a segunda bateria das semifinais na segunda colocação com o tempo de 48s11, atrás do norte-americano James Feigen, e classificou-se com o terceiro melhor tempo no total, atrás de Nathan Adrian, também dos Estados Unidos, que cravou 47s95, e do próprio Feigen, com 48s07.

O Brasil teve representante nas semifinais dos 50m costas feminino e também alcançou uma vaga para a decisão. Etiene Medeiros cravou o tempo de 27s89 e foi a terceira colocada da segunda bateria. A marca foi suficiente para que ela avançasse como quinto lugar no geral e alcançasse sua primeira final em um Campeonato Mundial. O melhor tempo ficou com a chinesa Yuanhui Fu, com 27s40.

Por outro lado, Joana Maranhão viu terminar nas semifinais sua chance de medalha nos 200m borboleta. Depois de ter, como ela mesma classificou, uma crise de pânico pela manhã, a nadadora ficou em última na sua bateria, com o tempo de 2min14s07. Ela foi a 16.ª nas duas sessões, quatro segundos atrás de 15.ª, Katerine Savard, do Canadá. O melhor tempo ficou com a espanhola Mirela Belmonte Garcia, com 2min06s53.

Nesta quarta-feira (31), cinco dos seis atletas brasileiros que disputaram as eliminatórias do Mundial de Esportes Aquáticos vão participar das semifinais. As disputas das fases finais acontecem a partir das 14h. Os atletas Marcelo Chierighini, Henrique Rodrigues e Thiago Pereira, no masculino; e as pernambucanas Etiene Medeiros e Joanna Maranhão; no feminino, são os representantes do país. 

Um dos destaques das classificatórias foi a nadadora Joanna Maranhão, que conseguiu a vaga nas semifinais dos 200m borboleta, com o 16º tempo (2m11s14). Ainda no feminino, Etiene Medeiros passou à semifinal dos 50m peito com o quinto melhor tempo (28s16) entre as 51 competidoras da prova. “O primeiro objetivo foi alcançado. Tenho que acertar minha saída, pois cometi alguns erros. É minha primeira semi, no meu terceiro Mundial. Estou mais confiante e vou entrar com tudo! Estou bem, mais madura, mais concentrada no que fazer. Estou feliz, mas tenho que dar uma desligada agora para manter o foco para a semifinal”, comentou Etiene. 

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Nos 200m medley, Thiago Pereira (1m58s54) e Henrique Rodrigues (1m58s73) também estão na semifinal da disputa com o 6º e o 7º tempo da prova. O húngaro Laszlo Cseh (1m57s70), o chinês Hosuke Hagino (1m57s73) e o chinês Shun Wang (1m57s83) são a ponta do medley na semifinal.  O nadador Marcelo Chierighini também representa o Brasil nas semifinais dos 100m livre. Ele passou para a fase seguinte com o 15º tempo (49s08).

Com informações da assessoria

Depois de faturar nesta segunda-feira o bicampeonato da prova dos 50 metros borboleta, em Barcelona, Cesar Cielo festejou o sucesso que vem obtendo em mais um Mundial, pois este foi o seu décimo pódio na história da competição, se forem levados em conta os resultados obtidos nos Mundiais de piscina curta.

Após a prova desta segunda, na qual obteve o ouro ao cravar o tempo de 23s01, Cielo destacou a sua boa regularidade. "Eu só tenho a agradecer mesmo. É meu sexto ano subindo em pódio de Mundial, é minha décima medalha de Mundial e ela foi de ouro. É a quinta vez que sou campeão mundial de (piscina) longa. Quando eu era menino não achava que fosse chegar até aqui", reconheceu o brasileiro, em entrevista ao SporTV.

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O campeão olímpico dos 50 metros nos Jogos de Pequim, e ouro nos 50 e 100 metros no Mundial de 2009, em Roma, ainda revelou que já estaria satisfeito com o que conquistou em sua carreira se parasse de nadar hoje. "Sinceramente, se o mundo acabasse hoje, eu estarei feliz. Se eu não nadasse mais, estaria feliz e iria pensar em outra coisa para fazer", completou Cielo, admitindo ainda que, antes da prova desta segunda-feira, imaginou como comemoraria seu feito ou como iria conviver com um eventual fracasso.

"A gente imagina, coloca as coisas na cabeça. Antes da prova, brinquei, pensando em como celebrar, se ganhasse. Mas pensei, e se ficasse em quinto, sexto? Para o pessoal que está em casa, a gente fica nervoso, ansioso, imagina o pior, o melhor. Sou um ser humano normal", lembrou.

A lituana Ruta Meilutyte, de apenas 16 anos, foi a responsável por quebrar o primeiro recorde mundial da natação neste Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona. A adolescente estabeleceu a nova marca dos 100 metros peito nesta segunda-feira ainda na disputa das semifinais, ao registrar 1min04s35 no placar oficial da competição.

Atual campeã olímpica da prova, Meilutyte já vinha exibindo grande performance nas eliminatórias. E quase antecipou o recorde antes da semifinal. Com seu grande desempenho, a lituana derrubou a marca anterior, que pertencia à norte-americana Jessica Hardy. Em 2009, ainda na era dos supermaiôs, ela havia registrado 1min04s45.

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A final dos 100 metros peito feminino será disputada nesta terça-feira. A disputa terá início a partir das 13 horas (horário de Brasília). "Vou ter um dia relaxante amanhã para guardar minhas energias para a final. Meu grande objetivo já foi alcançado. Agora vou tentar dar o meu melhor novamente", afirmou Meilutyte.

Cesar Cielo se sagrou bicampeão dos 50 metros borboleta nesta segunda-feira em sua primeira prova no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona. O brasileiro deixou o compatriota Nicholas Santos para trás e, mesmo com um tempo pior do que nas eliminatórias, faturou sua 10ª medalha em Mundiais (incluindo a competição em piscina curta). Santos terminou em 4º.

Cielo marcou o tempo de 23s01, acima dos 22s86 das semifinais. E deixou para trás o norte-americano Eugene Godsoe (23s05) e o francês Frédérick Bousquet (23s11). Santos marcou 23s21 depois de registrar o melhor tempo da temporada na semifinal, com 22s81.

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Cielo e Santos esperavam fazer uma dobradinha no pódio nesta segunda, depois de dominarem as semifinais. O segundo chegou a liderar boa parte da prova na final desta segunda, mas acabou superado pelos rivais nos últimos metros.

Ao bater em primeiro, Cielo defendeu o título conquistado no último Mundial, disputado em Xangai, em 2011. Ele faturou ainda sua quinta medalha de ouro em Mundiais de piscina longa, sendo a primeira em Barcelona. No geral, foi a segunda medalha de ouro do Brasil neste Mundial. Poliana Okimoto havia conquistado a primeira, na maratona aquática de 10km.

Felipe Lima conquistou nesta segunda-feira a primeira medalha do Brasil nas piscinas de Barcelona neste Mundial de Esportes Aquáticos. O nadador faturou o bronze na final dos 100 metros peito, com o tempo de 59s65.

Ele só ficou atrás do australiano Christian Sprenger (58s79) e do sul-africano Cameron van der Burgh (58s97), atual campeão olímpico e medalha de prata nesta segunda. Ao buscar o bronze, Lima deixou para trás o japonês Kosuke Kitajima, bicampeão olímpico - Atenas/2004 e Pequim/2008.

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"Eu estava muito bem antes da prova e não tinha nada a perder. Estou nesta prova há muito tempo, batendo na trave. Vim para fazer o meu melhor, deu tudo certo. Agradeço aos meus técnicos", afirmou Lima, em entrevista à Sportv.

O atleta de 28 anos nunca havia subido no pódio em um Mundial. "Foi uma trajetória muito bacana, construímos degrau por degrau e ainda vamos conquistar mais até 2016", projetou o nadador, que nadou abaixo da marca de 1min00s pela primeira vez na carreira em Barcelona.

"Nunca tinha nadado abaixo de 1min00s. Aqui pude nadar abaixo disso duas vezes. Nadei ao lado do com o campeão olímpico [Van der Burgh]. Foi uma grande satisfação estar entre estes nadadores. Estou realizado", festejou o brasileiro.

Cesar Cielo e Nicholas Santos não aliviaram na semifinal dos 50 metros borboleta, neste domingo, e foram os mais rápidos de suas séries, no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona. Os dois brasileiros avançaram à final com os melhores tempos das eliminatórias da prova. A decisão será disputada a partir das 13 horas desta segunda-feira.

Cielo caiu na piscina primeiro e não deu chance aos rivais. Marcou 22s86, abaixo dos 23s32 que registrou na primeira eliminatória. Atual campeão mundial, o brasileiro deixou para trás até o recordista mundial, o espanhol Rafael Muñoz, que não passou para a final.

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Nicholas Santos liderou a segunda série da semifinal. E marcou o melhor tempo do dia, com 22s81, também abaixo do seu tempo na primeira eliminatória, de 23s45. Ele superou nadadores como os franceses Frederick Bousquet e Florent Manaudou, que também avançaram à final.

"Esperava nadar para 23s00, estava treinando para isso. Acho que dá para nadar melhor amanhã. Quero nadar abaixo de 22s50", afirmou Nicholas, em entrevista à Sportv. A performance do brasileiro assustou o compatriota Cielo.

"Essa prova vai estar enrolada amanhã", brincou o atual campeão. "Tem uns seis caras nadando para 22 segundos. Entre o primeiro e o sexto são 16 apenas centésimos de diferença. Quem piscar errado amanhã, ficará fora do pódio. Vamos analisar os vídeos e ver o que dá para melhorar para amanhã", projetou Cielo.

A natação do Brasil garantiu neste domingo sua primeira final no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona. A equipe masculina do revezamento 4x100 metros livre vão entrar na briga por medalha após ficar em sexto lugar na eliminatória desta manhã. A equipe contou com Marcelo Chierighini, Nicolas Oliveira, Fernando Ernesto e Vinícius Waked e anotou o tempo de 3min14s41.

Nas eliminatórias, o Brasil terminou em quarto na sua série, a mais forte do dia, e não teve problemas para avançar à final. "A nossa série foi muito mais forte do que a segunda, mas como ficamos em quarto esperamos com alguma ansiedade, mas vi que a marca era boa para ir para final", comentou Nicolas.

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"A gente entrou muito frio. Certamente dá para melhorar o tempo na final. Entramos na competição e já quebramos o gelo", disse Chierighini. A final será disputada nesta tarde, às 16 horas de Brasília.

Já a equipe feminina do Brasil não conseguiu avançar no revezamento. Elas marcaram apenas o 11º tempo, com 3min41s05. Em compensação, estabeleceram o novo recorde sul-americano na prova que contou com Larissa Oliveira, Daynara de Paula, Graciele Herrmann e Alessandra Marchioro.

No individual, o Brasil terá dois representantes na semifinal dos 100 metros peito. Felipe Lima avançou na prova ao marcar o oitavo tempo das eliminatórias, com 1min00s06. "Estou muito satisfeito. É o melhor tempo da minha vida. Melhorei em dois centésimos em relação ao Maria Lenk e tenho tudo para fazer um tempo ainda melhor para a final, na qual para entrar terá que ser na casa dos 59 segundos", disse Felipe. Ele terá a companhia de João Gomes Junior, dono do 13º tempo, com 1min00s24.

No feminino, somente uma brasileira avançou neste domingo. Daynara de Paula vai disputar a semifinal dos 100 metros borboleta após cravar o 15º tempo nesta manhã, com 59s16. Nos 200 metros medley, Joanna Maranhão foi a 26ª colocada, com 2min15s00. Carolina Bilichi marcou o 29º nos 400 metros medley, com 4min21s40.

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