Na década de 1960, a pernambucana Kátia Mesel começou a fazer cinema. Eram tempos difícieis, com pouco incentivo, problemas de produção, circulação e de dinheiro, mas, ainda assim, a diretora desenvolveu um trabalho sólido e tornou-se reconhecida pelo público e pela crítica especializada. Em 2018, quando celebra 50 anos de carreira, Kátia é uma das homenageadas do festival Cine PE, um dos maiores festivais de cinema do Brasil.
Durante a noite desta terça, que abriu a programação do festival, Kátia recebeu das mãos do Secretário de Cultura de Pernambuco, Marcelino Granja, o troféu Calunga e Ouro. "Kátia foi uma das inspiradoras para que o Funcultura fizesse um recorte de gênero que fez com que a gente aumentasse nossa produção audiovisual feita por mulheres em mais de 40%, desde 2015", disse o secretário. Kátia, muito aplaudida pela plateia agradeceu: "Quero dividir essa homenagem com as mulheres, proque nesses 50 anos de profissão, eu vi o foco mudar. Há 50 anos, as mulheres eram só atrizes, hoje elas ocupam todas as posições na produção do cinema".
##RECOMENDA##No domingo (3), o festival promove a Mostra Kátia Mesel: 50 anos de audiovisual. Na mostra, serão exibidos os filmes 'Oh de Casa', 'Sulanca', 'Fora do Eixo', 'Trailer Rochedo', 'A Gira', 'O Mago das Artes', 'Casa Comigo?', e o aclamado pela crítica 'Recife de dentro pra fora'.
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