Tópicos | Mudança de vida

Em entrevista para o jornal Extra, Alexandre Nero abriu o coração e fez relatos emocionantes sobre sua vida pessoal. Nas telas atualmente em Travessia, o ator contou que nunca imaginou que chegaria aonde está atualmente:

- Nunca esperei ser o que sou. Confesso que para tudo que sonhei, as coisas se superaram. Jamais pensei ter uma projeção nacional, trabalhar na Rede Globo ou fazer novela. Quando que eu ia imaginar ser dupla da Giovanna Antonelli, e três vezes!? Não planejava ser pai, achei que não ia casar, que casamento não era muito para mim, mesmo sendo casado. Aí fui casado (com a atriz Fabiula Nascimento) e descasei. Então achava que não queria casar de novo e casei.

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Atualmente Nero é casado com Karen Brusttolin, com quem tem dois filhos, Noá de sete anos de idade e Inã, de quatro anos de idade. O ator reflete como a relação dele com os herdeiros é especial e o ajuda a trabalhar traumas, como a perda dos pais para o câncer, quando ele ainda era adolescente:

- Depois que meus filhos nasceram, fui atrás de análise e comecei a entender que passei por traumas muito profundos. Com isso, bloqueei todas as memórias, mas agora elas começam a voltar. Por exemplo, é a primeira Copa do Mundo que assisto com meu filho falando de futebol comigo, isso obviamente me faz lembrar o meu pai. Tudo que eu faço com eles me liga aos meus pais. Não sei o que é ter pai e mãe. Então esse amor descomunal era muito complicado para mim. Estou aprendendo tudo, diariamente.

Alexandre ainda relatou que até pouco tempo depois do nascimento de Noá, ele ainda possuía vícios que já estavam fazendo mal á sua saúde:

- Meus filhos salvaram a minha vida em todos os sentidos. Eu vivia na esbórnia, na noite e na bebida. A vida para mim era uma festa. Isso foi até depois do nascimento do Noá, precisei de um tempo para cair essa ficha. Preciso fazer exercício, estou com 52, faz diferença para pegar meus filhos no colo, subir escada, fazer sexo. Acabei com a minha saúde tocando na noite. Foram 20 anos. É surreal, você bebe todo dia, vai comer 4h da manhã e dorme às 5h, acorda ao meio-dia. É uma vida louca, que você acha muito legal quando é jovem. Tenho o privilégio de ter conseguido escapar disso.

Festas de final de ano são sempre carregadas de expectativas, desejos e avaliações. Diante dos problemas cotidianos, começam a surgir planos para que as realizações futuras sejam bem sucedidas. Vem àquela ansiedade com as ideias frescas e a pressa de que o novo ano chegue logo para que os novos planos comecem a ser feitos.

Na praia do Pina, Zona Sul do Recife, a lojista de produção Jaciara Ferreira, 41 anos, revela que em 2015 quer uma mudança radical em sua vida. “Quero mudar tudo, até de marido. Na verdade, eu queria mesmo é realizar o sonho de ter uma casa própria e de poder me especializar ainda mais na minha área”, afirma.

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Para o eletricista Muller da Silva, 28 anos, 2014 foi um ano difícil e sua expectativa é que o próximo ano seja melhor. “Desejo que tudo melhore. Tive muitos problemas, nesse último mês. Me prejudiquei bastante mas estou conseguindo me manter bem”, revela. “Nesse novo ano eu quero realizar meus dois maiores sonhos, o de ser pai e de me profissionalizar”, complementa.

Apesar de não querer revelar seu sobrenome, Ubiratan, 37, é autônomo e pretender arrumar um emprego fixo em janeiro. “Esse ano foi de altos e baixos. Quero muito arrumar um bom emprego e me firmar em algum lugar, pois vivo de bicos e as vezes é difícil me manter”, declara. “Tenho vontade de ser professor de artes marciais, já que fui boxeador por um bom tempo. Poderia estar pelo mundo lutando e ganhando medalhas, mas percebi que não vale a pena ficar levando pancada só por uma placa de metal”, revela. 

Mudanças de vida, bens materiais e sonhos realizados estão nas listas dos desejos mais pedidos. Cada um de nós desenha em sua mente um esboço do que deve ser feito, daquilo que é necessário mudar e do que fazer para alcançar aquilo que tanto almeja.  Afinal, quem não quer começar 2015 com uma boa notícia?

A Secretaria de Saúde de Teofilândia, cidade de 23 mil habitantes no sertão baiano, a 194 quilômetros de Salvador, elabora dia a dia, desde a virada do ano, um esquema especial de plantão para o funcionamento do único hospital do município, o Waldemar Ferreira de Araújo. Isso porque, dos 42 servidores que trabalhavam no local até o dia 31, 22 não são vistos no centro de saúde desde o dia 1º.

Integrantes de um bolão, eles fizeram uma das quatro apostas vencedoras da Mega-Sena da Virada. Receberam R$ 56,17 milhões, divididos em quatro cotas de R$ 4,32 milhões, para quem apostou R$ 10 no jogo, e 18 cotas de R$ 2,16 milhões, para os que apostaram R$ 5. O montante é maior que a arrecadação anual da cidade, de R$ 42 milhões.

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Na lista dos ganhadores está do diretor-administrativo da unidade, Valdemir Assis Santos, a quatro dos funcionários da limpeza, passando por cinco técnicas de enfermagem, cinco motoristas, três seguranças, duas cozinheiras, uma enfermeira e uma recepcionista. Desses todos, apenas Santos pediu exoneração, segundo a secretária de Saúde do município, Núbia Rios Leite.

"Quatro deles eram funcionários temporários, que tinham contratos vencendo no dia 31 e já não viriam trabalhar a partir do dia 1º", conta a secretária. "Além deles, sabíamos que outros três, que estavam com férias agendadas para janeiro, não viriam. Recebemos seis pedidos de licença não remunerada, que já foram concedidas, mas ainda há oito funcionários que não apareceram, nem justificaram a ausência."

De acordo com Núbia, servidores da secretaria foram remanejados para manter as rotinas do local. "O hospital continua funcionando normalmente", diz. "Vamos providenciar a substituição dos servidores que decidirem se licenciar ou se exonerar."

O setor mais desfalcado foi o de motoristas. Dos seis funcionários encarregados de dirigir carros e ambulâncias, apenas um ficou fora do bolão - e, ainda assim, por não estar na cidade no dia que a aposta foi feita. "Tive de viajar e os colegas preferiram adiantar a aposta, por isso fiquei de fora", conta Antônio de Jesus Matos, de 41 anos. "Quando soube (do resultado), fiquei abatido, mas estou torcendo por eles. Deus faz as coisas no tempo certo."

Segurança

Matos conta acreditar que um dos motivos para que os vencedores da mega-sena tenham se ausentado após receber o prêmio é a falta de segurança na cidade. Apesar de pequena, Teofilândia tem vivido, segundo ele, uma onda de assaltos que deixa a população apreensiva. "Eles não se afastaram (do trabalho) por não gostar, mas por questões de segurança", avalia.

A lotérica na qual o jogo foi feito, a única da cidade, localizada no centro, por exemplo, foi assaltada duas vezes no último ano. "Temos enfrentado um problema de segurança", admite o prefeito Adriano de Araújo (PT). "Tivemos uma onda de assaltos no ano passado e estamos reivindicando aumento do efetivo policial na cidade, mas não tivemos retorno da Secretaria de Segurança Pública." Trabalham na cidade oito policiais militares, em regime de revezamento, três policiais civis - dois agentes e um escrivão - e o delegado, Getúlio Queiroz.

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