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O Movimento dos Sem-Terra (MST) deu sequência à jornada de lutas pela reforma agrária no Estado de São Paulo com a invasão hoje 28 de uma área da extinta Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa) no município de Sales de Oliveira, na região norte do Estado. Os sem-terra montaram acampamento ao lado da estação ferroviária, atualmente desativada. De acordo com a direção estadual do movimento, a área foi integrada à Rede Ferroviária Federal e as terras, que pertencem à União, estão abandonadas. O MST reivindica a transformação da área em assentamento da reforma agrária.

A Polícia Militar (PM) informou que os militantes entraram nas terras de forma pacífica e se mantêm a uma distância "razoável" da linha usada por trens de carga. "Essas terras pertencem à antiga rede ferroviária e foram repassadas para a União, portanto, são públicas e devem ser destinadas à reforma agrária", alegou Neusa Botelho, da direção estadual do MST. A Fepasa foi extinta ao ser incorporada à Rede Ferroviária Federal no dia 29 de maio de 1998. "Queremos com essa ocupação pressionar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para que seja criado um assentamento, garantindo a função social da área", cobrou a líder.

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Desde o início de fevereiro cerca de 500 famílias do MST participam da jornada estadual pela reforma agrária. No dia 11, cerca de 200 integrantes invadiram a Fazenda Martinópolis, no município de Serrana. A área pertence à Usina Nova União, mas é objeto de ação fiscal movida pela Fazenda do Estado. Uma ação de reintegração de posse objetivando a retirada dos invasores não tinha sido julgada até a tarde de hoje. O MST alega que, em 2011, não foi assentada uma única família em São Paulo. O Incra de São Paulo informou que trabalha em propostas para destinar à reforma agrária terras públicas em um total de 167 mil hectares no Estado. Outros 45 mil hectares estão em processo de desapropriação.

Um protesto fechou a PE-60, no município Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, hoje pela manhã. Moradores locais colocaram fogo em pneus e bloquearam a via por aproximadamente uma hora, no sentido interior.

Segundo a Polícia Militar, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) protestaram contra a retirada de famílias de terrenos perto do Complexo de Suape. Os motoristas enfrentaram cerca de dois quilômetros de lentidão no período da manhã. Além da PM, o Corpo de Bombeiros esteve no local para controlar a situação.

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Depois de liberar a via, o grupo se reuniu em um sítio na PE-28. Mais tarde, eles devem seguir para o centro de Suape. Os manifestantes querem negociar com representantes do governo.

O grupo que se autodenomina MST da Base, uma dissidência paulista do Movimento dos Sem-Terra (MST) invadiu hoje a Fazenda Esperança, no município de Iepê, no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do Estado de São Paulo. É a décima segunda fazenda invadida desde o início do mês por grupos de luta pela terra no chamado "janeiro quente". A jornada de lutas protagonizada pelo movimento copia o "abril vermelho" do MST, que não participa dessas ações. No final da tarde de domingo, cerca de 100 militantes haviam acampado na entrada da propriedade.

De acordo com o militante Luciano de Lima, o grupo decidiu ocupar a área para forçar a vistoria da fazenda pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Segundo ele, as terras são improdutivas. Ainda no domingo um grupo ligado ao movimento havia invadido a Fazenda Santa Maria, em Bastos, mas a justiça determinou a desocupação. Na manhã desta segunda-feira, os invasores deixaram a área. Das 12 fazendas invadidas, cinco permanecem ocupadas. O MST da Base reivindica a aceleração da reforma agrária na região e a libertação do líder José Rainha Júnior, preso desde junho de 2011, acusado de desviar recursos da reforma agrária.

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Integrantes do grupo que se autodenomina MST da Base, uma dissidência paulista do Movimento dos Sem-Terra (MST), invadiram mais duas fazendas no oeste do Estado de São Paulo na madrugada de hoje. Cerca de 120 militantes, segundo a Polícia Militar, entraram na Fazenda Alvorada,em Iacri, por volta das 3 horas. Outro grupo com cerca de 50 militantes invadiu a Fazenda Dois Irmãos, em Rancharia. Com essas, somam dez as propriedades invadidas por grupos de luta pela terra no chamado "janeiro quente", uma jornada de lutas inspirada no "abril vermelho" do MST. Duas áreas foram ocupadas por uma dissidência do próprio MST da Base.

Das fazendas invadidas, quatro foram desocupadas após a concessão de liminares pela Justiça em favor dos proprietários. Os movimentos querem a aceleração da reforma agrária na região, principal foco de conflitos fundiários no Estado. O MST da Base protesta também contra a prisão do líder José Rainha Júnior, mantido preso desde abril de 2011. Rainha está sendo acusado, com outras lideranças ligadas a ele, de desviar recursos da reforma agrária. No início deste mês, o ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido de habeas corpus e manteve os acusados na prisão.

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Integrantes do MST da Base, dissidência do Movimento dos Sem-Terra (MST) em São Paulo, deram sequência hoje ao chamado "janeiro quente", invadindo uma fazenda em Pauliceia, no oeste do Estado. O nome da área não foi divulgado. A Polícia Militar confirmou a invasão, mas a equipe que se dirigira ao local não fizera contato com a base até as 16 horas. Na sexta-feira, um grupo de 300 militantes já tinha invadido a fazenda Rio Feio, em Bento de Abreu, na mesma região.

Nota creditada ao MST da Base, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Liga Sindical Operária e Camponesa, Movimento dos Agricultores Sem-Terra (Mast) e quatro outros grupos informa que oito mil acampados foram mobilizados para ocupar "pacificamente", até o final do mês, 30 propriedades rurais nas regiões do Pontal do Paranapanema, Alta Paulista e Araçatuba. Além da aceleração da reforma agrária, os grupos pedem "liberdade aos companheiros José Rainha Júnior, Claudemir Novaes e Antonio Carlos Silva", presos por perseguição política, segundo a nota. Esses líderes estão presos desde junho, acusados de desviar recursos da reforma agrária.

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Os movimentos se posicionam contra o projeto de lei do Governo do Estado enviado à Assembleia Legislativa de São Paulo "que blinda a grilagem de terras do Pontal do Paranapanema com sua legalização".

Segundo a nota, uma área de 92 mil hectares do 15º Perímetro foi julgada devoluta pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). "O governo estadual precisa se entender com o governo federal e antecipar a obtenção dessas terras assentando nossas famílias", diz a nota, que pede ainda que a justiça seja rápida "não para criminalizar a luta dos trabalhadores do campo, mas para assentar as famílias".

Nesta sexta-feira (26) centenas de manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) saíram em caminhada do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), localizado na avenida Rosa e Silva, Zona Norte do Recife, e rumaram para o Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado, no centro do Recife, com o intuito de dialogar sobre reivindicações pertinentes ao movimento. A manifestação faz parte da jornada nacional de luta pela reforma agrária. Segundo a Polícia Militar, cerca de 400 manifestantes se aglomeraram na frente da sede do Governo. Não houve tumulto.

No palácio, participaram da reunião Marcelo Canuto, secretário executivo da Casa Civil, Sileno Guedes, secretário de Articulação Social e José Aldo, o secretário em exercício da Agricultura, além de Jaime Amorim, coordenador regional do MST, do novo superintendente do Incra, Luiz Aroldo Rezende e de outros militantes que fazem parte da comissão do movimento.

O movimento exigiu o retorno da desapropriação de terras para fins de reforma agrária e a realização de benfeitorias para aqueles que já estão assentados. “Há dois anos que o Incra não desapropria terras em Pernambuco, e a desapropriação dessas terras é uma das reivindicações do MST, bem como a melhoria na estrutura dos assentamentos, onde vivem 16 mil famílias”, alega Amorim.

De acordo com secretário executivo da casa civil, Marcelo Canuto, uma nova reunião entre o MST e o Governador Eduardo Campos já está agendada para o mês de novembro.

Brasília – Cerca de 4 mil trabalhadores sem terra ocuparam no começo da manhã desta terça-feira (23) o Ministério da Fazenda, em Brasília. Os agricultores saíram em marcha do Estádio Nilson Nelson, no centro da cidade, em direção ao ministério. Eles reivindicam que o governo acelere a reforma agrária e dê prioridade aos agricultores atingidos por barragens, enchentes e chuva.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) quer uma resposta à questão das dívidas dos pequenos agricultores, avaliadas em cerca de R$ 30 bilhões. Também cobra o fim da previsão de corte de aproximadamente R$ 65 milhões nos investimentos em reforma agrária no país este ano. Os trabalhadores estão acampados em Brasília desde ontem (22), e o mesmo movimento é realizado em mais 22 estados.

As informações são da assessoria de imprensa do MST. Não há uma previsão sobre o tempo que os trabalhadores ficarão no Ministério da Fazenda, mas a expectativa, segundo a assessoria, é que passem o dia no local.

O último levantamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que analisa os números de 2003 a 2010, mostra que a área incorporada ao programa de reforma agrária saltou de 21,1 milhões de hectares de terras, de 1995 a 2002, para 48,3 milhões, registrando aumento de 129%.

Pelo levantamento, o número de famílias beneficiadas também aumentou ao longo de oito anos, chegando às atuais 614.093. No mesmo período, foram criados 3.551 assentamentos. Atualmente, o Brasil conta com 85,8 milhões de hectares incorporados à reforma agrária, 8.763 assentamentos atendidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), onde vivem 924.263 famílias.

De acordo com o Incra, a aquisição de áreas pelo instituto ocorreu por meio de desapropriação, compra direta para implantação de assentamentos de trabalhadores rurais e por meios não onerosos, como a destinação de terras públicas e o reconhecimento de territórios.

Duas fazendas nos municípios de Altinho e São Joaquim do Monte, ambas no Agreste de Pernambuco, foram ocupadas por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na manhã deste domingo (21).

A Fazenda Serro Azul, localizada em Altinho, foi ocupada por 117 famílias. Na Fazenda de Joaquim do Monte a ação teve a participação de 50 famílias.

As ocupações fazem parte da Jornada de Lutas no Estado de Pernambuco.

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