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Chris Noth, intérprete de 'Mr. Big' da série de sucesso "Sex and the City", negou nessa quinta-feira (16) as acusações de agressão sexual feitas contra ele por duas mulheres que fizeram contato com a publicação especializada The Hollywood Reporter.

Noth, que reapareceu recentemente no papel de 'Mr. Big' na sequência da série, intitulada "And Just Like That ...", assegurou à AFP que seus encontros com as mulheres em 2004 e 2015 foram "consensuais".

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"As acusações contra mim, feitas por pessoas que conheci há anos, inclusive décadas, são categoricamente falsas", disse Noth, de 67 anos, em um comunicado por escrito.

"Estas histórias poderiam ter sido de quase 30 anos ou 30 dias atrás. 'Não' sempre significa 'não', e essa é uma linha que não ultrapassei".

A The Hollywood Reporter publicou as acusações mais cedo nesta quinta-feira, depois de um contato prévio com duas mulheres anônimas, que não se conhecem entre si, com meses de diferença.

Uma delas alegou ter sido violentada por Noth em seu apartamento de West Hollywood em 2004 depois que ela foi devolver um livro que ele tinha emprestado quando se conheceram na piscina do prédio.

Ela tinha 22 anos na época dos fatos e precisou ir ao hospital, onde precisou de suturas nos ferimentos que sofreu, contou.

A outra mulher relatou que estava em um encontro com Noth em Nova York, em 2015, quando ele a convidou para voltarem ao seu apartamento, onde ele a teria agredido.

Noth apareceu recentemente no primeiro episódio de "And Just Like That ...", no qual seu personagem morre de um ataque cardíaco após treinar em uma bicicleta ergométrica da marca Peloton.

A empresa de produtos esportivos rapidamente contratou Noth para aparecer em um anúncio satírico que enfatizava os benefícios de seu produto para a saúde.

No entanto, após as recentes acusações, a Peloton eliminou o anúncio e as publicações relacionadas nas redes sociais.

As duas mulheres contaram à The Hollywood Reporter que o renovado reconhecimento de Noth e a sequência de "Sex and the City" foi o gatilho que as levou a apresentar seus relatos.

Noth defendeu-se, dizendo que era "difícil não questionar o momento em que estas histórias apareceram".

"Não sei com certeza porque estão aparecendo agora, mas sei isto: não agredi essas mulheres", insistiu.

A revista hollywoodiana Deadline reportou que o Departamento de Política de Los Angeles abriu uma investigação sobre o suposto estupro de 2004.

Um porta-voz da polícia de Los Angeles não pôde comentar imediatamente o caso ao ser contactado pela AFP.

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