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Inaugurada há quatro meses com a promessa de ser uma unidade-modelo, a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Timbaúba, Mata Norte do Estado, teve uma fuga em massa, na noite desta quarta-feira (14). Dos 44 internos da unidade, 31 conseguiram escapar, por volta das 20h. No final da tarde desta quinta (15), a assessoria da Fundação garantiu que 26 jovens já foram recapturads pela Polícia Militar. 

Segundo a Funase, nenhum interno ficou ferido durante a ação policial. As buscas pelos outros cinco jovens foragidos continuam ao longo desta quinta. Antes da fuga em massa, os socioeducandos começaram a bater nas grades das alas para exigir ventiladores nas celas, por conta do calor. A situação teria sido controlada, até o meio da noite, quando o motim foi reiniciado. 

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A Funase negou a informação – divulgada na imprensa – de que haveria colchões queimados e grades quebradas na unidade. Com um investimento de R$ 13,1 milhões, a unidade de Timbaúba foi construída numa área de 1,7 hectares e tem capacidade para alojar 84 adolescentes entre 15 e 17 anos. 

O caso acontece menos de um mês de outra fuga em massa, empreendida na Funase de Pacas, em Vitória de Santo Antão, na Mata Sul. Através de um buraco na parede, o mesmo número de jovens, 31, fugiu do local, no dia 26 de dezembro. 

JOÃO PESSOA (PB) - Um detento morreu, nesta quarta-feira (19), na Penitenciária Flósculo da Nóbrega, no bairro do Roger, em João Pessoa. O presidiário foi assassinado durante uma briga em uma das celas da unidade.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap), os presos haviam sido retirados dos pavilhões por causa de uma confusão pela manhã. Na volta às celas, o motim foi reiniciado.

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Existem duas possibilidades para o crime. A vítima, que não teve o nome divulgado, teria desrespeitado a mulher de outro preso durante a visita íntima ou ele seria um “X9” e estaria entregando companheiros de cela.

Colchões foram queimados e agressões aconteceram durante a confusão com os agentes respondendo com balas de borracha. Após o fato, uma operação de averiguação nos pavilhões 5 e 6, onde aconteceu o tumultuo, foi feita para, segundo a Seap, encontrar autor do homicídio.

Poucas horas após o governo do Maranhão anunciar, no início da noite dessa quinta-feira (18), medidas para “pacificar” e devolver a tranquilidade ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), o maior estabelecimento prisional do Maranhão voltou a ser palco de uma rebelião e de mais um assassinato de preso. O motim aconteceu no Presídio São Luís 2, ontem à noite. Segundo a assessoria do governo maranhense, apesar de o tumulto ter sido logo contido, policiais da Tropa de Choque e do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop) voltaram a ser deslocados para o local a fim de reforçar a segurança. Nenhum preso escapou.

A rebelião desta quinta aconteceu menos de dois dias após 13 detentos escaparem por um túnel cavado a partir do Presídio São Luís 1, na madrugada de quarta-feira (17) - fato que antecedeu um princípio de rebelião durante a qual detentos conseguiram serrar os cadeados das celas, alcançar o telhado e pular o muro do complexo ou simplesmente chegar à rua através do portão principal, sendo impedidos de fugir por agentes penitenciários e policiais militares que estavam diante do complexo. A confusão foi testemunhada e registrada por jornalistas.

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A Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) não descarta a hipótese de que as rebeliões, fugas e tumultos dos últimos dias sejam uma reação dos presos à transferência de detentos para outra unidade penitenciária: a São Luís 3. Instalada em Maruaí, na zona rural de São Luís, a unidade já recebeu a primeira leva de detentos de Pedrinhas. Por razões de segurança, as autoridades maranhenses não revelam detalhes das transferências. Mas confirmam que São Luís 3 tem 479 vagas que serão destinadas a presos provisórios e sentenciados, com regime diferenciado de segurança e disciplina de acordo com o caso.

Internos que se envolveram na última rebelião foram transferidos para a Central de Custódia de Presos, que fica em outro bairro da capital maranhense. A Sejap também não divulgou o número de presos remanejados.

Após o fim do motim no Presídio São Luís 2, a Sejap revelou que um preso foi encontrado morto no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pedrinhas. O corpo de Hélio da Silva Sousa, de 21 anos, foi encontrado esta madrugada, com um lençol enrolado no pescoço. Peritos dos institutos Médico-Legal (IML) e de Criminalística (Icrim) estiveram no local e fizeram os procedimentos necessários antes que o corpo fosse liberado. As causas da morte vão ser apuradas.

O CDP é a unidade de onde, no último dia 10, 36 detentos fugiram depois que bandidos obrigaram o motorista de um caminhão a lançar o veículo contra o muro do complexo, abrindo um grande buraco no concreto. Nessa segunda-feira (15), o diretor do centro, Cláudio Barcelos, foi detido em caráter temporário, acusado de receber propina para facilitar a fuga de presos. Conforme a Agência Brasil noticiou, até ontem, 46 dos 49 presos que conseguiram escapar na última semana continuavam à solta.

Com a morte de Sousa, sobe para pelo menos 17 o número de presos mortos esse ano no interior de Pedrinhas, segundo monitoramento feito pela própria Agência Brasil. A décima sexta morte havia sido confirmada no sábado (14) à noite. Segundo a Sejap, Eduardo Cesar Viegas Cunha foi morto na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ). Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mostram que, em 2013, ao menos 60 presos foram assassinados dentro do complexo.

Na tarde da quinta-feira (18), a governadora Roseana Sarney se reuniu com representantes do Tribunal de Justiça do Maranhão, Defensoria Pública estadual, Assembleia Legislativa, Ministério Público Estadual e Federal, Ministério da Justiça, Conselho Penitenciário do Estado e de diversas secretarias estaduais para definir novas medidas para o sistema carcerário.

Entre as medidas definidas, está a instalação, em Pedrinhas, de uma sala de videomonitoramento. A proposta é realizar teleaudiências, tornando desnecessário o deslocamento dos presos perigosos até o Fórum. Também ficou estabelecido que o Ministério Público estadual vai acompanhar os inquéritos que apuram as fugas de presos.

Além de tratarem do funcionamento do Presídio São Luís 3, as autoridades do governo também explicaram que outras cinco unidades prisionais vão ser inauguradas até o final do ano, totalizando 2.446 novas vagas carcerárias. Além disso, outras quatro unidades do interior estão sendo reformadas e ampliadas para abrigar mais 564 presos.

Mais um jovem envolvido no último tumulto da Funase, no dia 15 de julho, morreu na tarde desta segunda-feira (4). Lindemberg Alves, de 17 anos, estava internado no Hospital da Restauração (HR) desde o dia da confusão. Além de Lindemberg, outro adolescente, Cleiton Figueiredo Moura, 18, teve 35% do corpo queimado durante a briga e perdeu a vida no dia 25 do mês passado.

No total, quatro jovens foram afetados no motim. Lindemberg e Cleiton não resistiram aos ferimentos e morreram; Luan de Oliveira Mascarenhas, 17, recebeu alta no dia 25 de julho e Fabio Lima, 19, deixou o HR na tarde de hoje.

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Segundo dados da assessoria de imprensa da Funase, apenas nos últimos três anos, 15 jovens já morreram após confusões dentro do espaço, cujo objetivo é reeducar os internos. Das vítimas, sete morreram em 2012; quatro em 2013 e mais quatro apenas este ano. 

Através de nota, a assessoria do órgão informou que “as famílias dos adolescentes envolvidos no caso estão recebendo a assistência de psicólogos e assistentes sociais da Funase e a sindicância aberta pela corregedoria da instituição para apurar o caso está em andamento”. A Funase também disse que “depoimentos e imagens estão sendo avaliadas e todos os envolvidos, direta ou indiretamente, no ocorrido estão sendo ouvidos. Em paralelo à sindicância um inquérito policial também foi instaurado pela delegacia do município do Cabo de Santo Agostinho”. 

Confusão – No dia 15 de julho, duas unidades da Funase, uma no Cabo de Santo Agostinho e outra em Abreu e Lima, ambas na Região Metropolitana do Recife, registraram um princípio de tumulto entre os reeducandos. No Cabo, quatro internos – sendo três maiores de idade e um menor - atearam fogo nos colchões do próprio alojamento e acabaram se queimando. Na ocasião, todos sofreram queimaduras de segundo e terceiro graus, principalmente nas faces, membros superiores e nas costas. A gravidade do caso se deu porque as chamas foram ateadas dentro da cela onde estavam as vítimas. A Funase abrirá uma sindicância para apurar o caso e enviará os colchões incendiados para serem periciados, pois eram revestidos de material anti-chamas. Já em Abreu e Lima, os internos iniciaram uma rebelião em quatro alojamentos. 

 

 

 

 

 

Os jovens queimados durante um motim na unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) do Cabo de Santo Agostinho seguem em estado grave no Hospital da Restauração (HR). O quadro mais crítico é o do adolescente de 18 anos, que teve 35% do corpo queimado e inalou bastante fumaça no momento do tumulto. O jovem segue respirando com ajuda de aparelhos e o risco de perder a vida ainda é alto.

“O problema não é só a queimadura, mas a quantidade inalada de gás tóxico, porque isso começa a causar insuficiências. Quando foram resgatados, todos eles estavam quase sem consciência”, detalhou o chefe do setor de queimados do HR, Marcos Barreto. De acordo com o médico, todos sofreram queimaduras de segundo e terceiro graus, principalmente nas faces, membros superiores e nas costas. A situação dos quatro ainda é de risco. 

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Um dos menores, de 17 anos, apresentou novos problemas nesta quarta (16) e está com a possibilidade de ser deslocado à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O outro menor, também 17, teve 15% e está estável, assim como o socioeducando de 19 anos que, apesar de 30% do corpo queimado, não apresenta agravantes. 

De acordo com o médico Marcos Barreto, a gravidade do caso se deu porque as chamas foram ateadas dentro da cela onde estavam os quatro jovens. “O lugar era muito pequeno, eles inalaram muita fumaça e soubemos que eles se amontoaram para se protegerem do fogo, por isso as queimaduras na parte dorsal”, explicou Barreto. 

Uma rebelião na Fundação de Atendimento Socioeducativo de Garanhuns, no Agreste do Estado, terminou com duas agentes reféns e 21 adolescentes foragidos. De acordo com informações da polícia, os internos prenderam as funcionárias e em seguida fizeram um buraco no muro da unidade, por onde conseguiram escapar. Os jovens também queimaram colchões e móveis do espaço. 

Até a noite deste domingo (25), dez internos já haviam sido recapturados. O tumulto ocorreu na última sexta (23). Segundo a assessoria do órgão, os jovens queriam fazer uma fuga em massa. Ainda de acordo com a Funase, o local por onde os adolescentes conseguiram fugir já foi fechado. 

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A assessoria também informou que dois internos maiores de 18 anos, responsáveis por iniciarem o tumulto, foram identificados e encaminhados à delegacia da cidade. A dupla seguiu para Cadeia Pública de Garanhuns, onde responderão por danos ao patrimônio público.

A Funase é um órgão estadual responsável por atender adolescentes que estão cumprindo medidas socioeducativas. Antes da fuga, a unidade de Garanhuns assistia 91 socioeducandos.

Um incêndio provocado por detentos do Centro de Detenção Provisório do Distrito de Icoaraci, em Belém do Pará, matou cinco presos e deixou 27 feridos, com queimaduras pelo corpo, nesta terça-feira (8).

Por volta das 18h desta terça-feira (8), os encarcerados da cela 25, onde ficavam 32 homens, atearam fogo sobre os colchões e lençóis. A capacidade da cela é de apenas 30 pessoas.

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De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), as cinco vítimas acreditaram que um motim estava começando no centro quando ouviram os demais presos batendo nas celas vizinhas. Para tentar se proteger, os cinco detentos, que tinham problemas de convivência com outros presos, formaram a barricada de fogo em frente à cela. O fogo se alastrou pra dentro da cela.

Jairo Coutinho da Silva, Marinaldo da Silva, Alexandre Souza da Silva, Emerson Valcacio e Ednaldo Guerreiro morreram provavelmente de asfixia. A cela será periciada.

Um motim foi controlado, na tarde desta sexta-feira (22), na Fundação de Atendimento Socioeducativo de Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife. Os internos se rebelaram contra o início do funcionamento do novo sistema de monitoramento por câmeras, instalado na unidade.

A direção do órgão acionou o Batalhão de Choque da Polícia Militar para controlar o tumulto. De acordo com a assessoria da Funase, os adolescentes atearam fogo em colchões e destruíram alguns computadores, bebedouros, cadeiras e lâmpadas. O Corpo de Bombeiros também foi chamado para conter um princípio de incêndio devido alguns objetos queimados pelos internos. Mais de 20 câmeras foram danificadas, segundo a Funase- serão reinstaladas a partir deste sábado (23).  

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Policias do Batalhão de Choque controlaram, na noite desta sexta-feira (25), um motim na Fundação de Atendimento Socioeducativo de Caruaru, no Agreste do Estado. De acordo com o órgão, dois internos quebraram os cadeados da Ala 2 e conseguiram abrir os portões do espaço. Em seguida os menores queimaram alguns colchões. Ainda segundo a Funase, ninguém ficou ferido e não foi registrada nenhuma fuga.  

Os dois menores, que iniciaram a confusão, serão encaminhados à delegacia e irão responder por danos ao patrimônio público. A corregedoria da Funase abrirá uma sindicância para apurar o caso. 

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Na noite desse sábado (31), um motim na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, levou 100 adolescentes ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed).

A confusão começou quando adolescentes de grupos rivais das alas três e cinco iniciaram uma briga por volta das 18h30. Durante a confusão, seis internos tiveram ferimentos leves e receberam atendimento em unidades de saúde. 

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Os adolescentes que foram para o Creed retornaram ainda ontem para a instituição. A polícia também foi chamada para reforçar a segurança do local. A Funase vai abrir uma sindicância para investigar o caso. 

Pelo menos 15 pessoas morreram durante um motim ocorrido nesta sexta-feira na penitenciária de Palmasola, no leste da Bolívia, informaram autoridades locais.

O motim teve como motivo aparente uma disputa interna de detentos pelo controle da prisão superlotada situada nos arredores de Santa Cruz.

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O diretor da Polícia Nacional boliviana, Alberto Aracena, disse que 50 detentos ficaram feridos, sete deles em estado grave. Ainda segundo ele, alguns detentos foram queimados vivos e é possível que o número de mortos aumente ainda mais. Fonte: Associated Press.

Detentas da Colônia Penal Feminina, em Abreu e Lima, no Grande Recife, iniciaram na noite desse domingo (8) um princípio de rebelião, por volta das 22h30. De acordo com o Corpo de Bombeiros, três mulheres tiveram que ser socorridas depois de passarem mal por conta da inalação de fumaça e foram levadas à Unidade Pronto Atendimento (UPA) de Jardim Paulista.

O princípio de confusão foi controlado à 1h30 desta segunda-feira (8). Além desta ocorrência, a corporação atendeu a outras ocorrência de incêndio. Entre elas, um homem que ateou fogo na própria casa, na Rua 96, em Caetés II. Por conta da fumaça foi levado para UPA de Jardim Paulista. Outro caso aconteceu na BR-101, em Pontes dos Carvalhos. Moradores passam mal por conta da fumaça e foram socorridos pela corporação.

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Dois internos da Fundação de Atendimento Socioatendimento (Funase) de Garanhus, situada no Agreste de Pernambuco, conseguiram fugir após o tumulto desta última quarta-feira (23). Insatisfeitos com a diretoria do local, os adolescentes queimaram colchões em forma de protesto.

Segundo a assessoria de comunicação da Funase, a polícia foi acionada para controlar o motim. Os agentes também conseguiram capturar os menores. A unidade abrirá uma sindicância para investigar o caso. Já nesta quinta-feira (14), o policiamento foi reforçado para que não haja outros protestos. 

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Após o motim que aconteceu na última sexta-feira(17),  as visitas aos detentos da Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, o Presídio do Róger, foram suspensas no dominigo(19),  conforme informou o diretor da unidade Josenildo Porto. 

Do total de 14 detentos baleados durante intervenção policial para conter o motim, quatro continuam internados em estado grave no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena. Ontem foi confirmada a morte de um detento atingido.  

De acordo com informações da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), o motim foi provocado por rixas entre facções criminosas rivais nos pavilhões. O secretário da Seap, coronel Washington França, recomendou a elaboração de relatório e determinou a abertura de sindicância para apurar as motivações do episódio, a intervenção realizada e os disparos de arma de fogo. 

A Seap informou,  por meio de comunicado oficial da Secretaria de Comunicação Institucional (Secom), que abrirá sindicância para apurar o princípio de rebelião. Josenildo Porto informou ainda que o Presídio do Róger está funcionando normalmente e que não foram feitas transferências de detentos para outros pavilhões ou presídios diferentes.

Pelo menos oito pessoas foram mortas durante um motim que ocorreu na noite de segunda-feira prisão central de Alepo, localizada no norte do país. O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo Conselho Nacional Sírio (CNS).

De acordo com o anúncio do CNS, forças do governo "abriram fogo com balas e gás lacrimogêneo contra os detentos em resposta à manifestação pacífica organizada pelos prisioneiros por causa da grande injustiça da qual são vítimas". Ainda de acordo com o órgão, "Oito pessoas foram martirizadas e houve um incêndio na prisão". Ativistas que estão em contato com os sobreviventes afirmam que um o número de mortos no motim chega a 15.

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Alepo tem sido cenário de lutas desde a última sexta-feira, quando a cidade se transformou em um novo campo de batalha travada entre rebeldes e o governo de Bashar Assad. De acordo com o anúncio do SNC, membros do regime realizaram disparos de helicópteros e o fogo se agravou dentro da prisão, impedindo a chegada de ajuda ao local.

Membros do Observatório Sírio pelos Direitos Humanos disseram que o confronto piorou durante a noite e que há informações sobre lutas intensas travadas em vários pontos da vizinhança da prisão. "Temos relatos de que após o motim, as autoridades enviaram um grupo de juízes para a prisão para fazer investigações. É possível que essa presença possa ter levado a execuções sumárias", disse Rami Abdel Rahman, do Observatório Sírio.

A revolta de Alepo é a segunda em menos de uma semana na Síria, depois de um incidente similar que ocorreu na prisão central localizada no sul da cidade de Homs. Na segunda-feira, um ativista que se identificou como Umm al-Sakher disse que sua irmã, detenta da prisão de Homs, estava "vivendo sob condições de perigo. Não há comida e nem água na prisão. Ela está completamente cercada", relatou.

De acordo com o Observatório Sírio, milhares de pessoas foram detidas e mais de 17 mil foram mortas desde o início das batalhas que tomam conta do país, iniciadas em março de 2011. A imprensa oficial da Síria afirma que mais de 4 mil pessoas foram libertadas em sete etapas desde o início do levante e que dessas, cerca de 1.000 saíram da prisão no último mês de maio. As informações são da Dow Jones.

O governo da Bolívia assinou, neste domingo, um acordo contendo os novos termos salariais que contemplarão os policiais, de acordo com informações do ministro do Interior, Carlos Romero, que acrescentou ainda que os oficiais que estavam amotinados concordaram em encerrar as manifestações nas principais cidades. "O nosso diálogo com a polícia terminou e nós conseguimos fechar um acordo razoável com o objetivo de superar a crise dos últimos dias", disse Romero em uma entrevista coletiva.

"Eu quero dizer aos nossos colegas que nós devemos restabelecer os serviços, com o compromisso de que devemos prover serviço de qualidade e profissionalismo", afirmou o sargento de polícia Edgar Ramos, representante do sindicato da categoria.

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O acordo é uma resposta à reivindicação de um aumento de cerca de US$ 32. Os policiais exigiam um aumento na base de remuneração para 2 mil bolivianos, a moeda do país. O valor equivale a cerca de US$ 287, ante uma remuneração atual de US$ 195 por mês.

O acordo também prevê a criação de um escritório de supervisão da polícia, assim como comitês para estudo da revisão de uma lei que impede que os policiais manifestem publicamente suas opiniões e para análise da mudança nas condições para aposentadorias.

O acerto foi conseguido após as forças militares da Bolívia tomarem as ruas das principais cidades do país neste sábado para dispersar o motim policial. A ministra de Comunicações, Amanda Davila, considerou que o motim se assemelhava a um "cenário de golpe" em declaração feita no sábado. "O que chamou a nossa atenção é que a polícia estava colocando armamentos em unidades policiais onde não havia nenhum aparato anteriormente, ao mesmo tempo em que estava pressionando outras unidades a prepararem suas munições", afirmou Amanda.

Mas o sargento Ramos negou que houvesse a intenção de promover um golpe, afirmando que a declaração era totalmente mentirosa.

O motim policial começou na quinta-feira, quando os manifestantes tomaram a sede da polícia de combate a protesto do país e outras oito unidades. Posteriormente, o movimento se alastrou para várias outras unidades do país e centros de comando.

Na sexta-feira, um grupo de 300 policiais em greve, vestidos com roupas civis e com os rostos cobertos, atacaram o Centro Nacional de Inteligência, destruindo janelas e atirando móveis, documentos e computadores para fora. Na sequência, 300 manifestantes atiraram pedras e danificaram janelas na sede da polícia nacional. Os policiais que estavam trabalhando no prédio não impuseram nenhuma resistência. As informações são da Dow Jones.

Um motim de policiais bolivianos que pedem aumentos salariais se espalhou ao redor da Bolívia, com cerca de quatro mil efetivos ocupando os quartéis. Manifestantes saquearam e provocaram um incêndio de documentos e uniformes em um escritório policial em La Paz, mas de maneira geral o protesto parece pacífico. Além disso, a rebelião se espalhou de um quartel perto do palácio presidencial para uma segunda unidade também em La Paz e para capitais das províncias, como Santa Cruz, Cochabamba, Oruro, Sucre e Tarija.

"O confronto não é a maneira certa para conquistar as reivindicações. Peço aos meus camaradas que pensem e abandonem as medidas de pressão, se sentem e negociem com o alto comando" da polícia, disse o comandante geral da polícia, o coronel Victor Maldonado.

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Já o ministro da Casa Civil, Carlos Romero, pediu aos amotinados que "deixem as medidas de pressão e voltem aos seus deveres". Romero disse que o governo quer diminuir a diferença entre os salários da polícia e do exército, bem como entre os salários dos policiais da cúpula e os da base, mas o motim não é o caminho. "O caminho não é a pressão, a tomada e a destruição dos bens públicos".

"Esse é o conflito mais grave que o presidente Evo Morales enfrenta. Se ele não for resolvido pacificamente, poderá detonar uma crise política, como já ocorreu no passado na Bolívia", disse o analista político boliviano Carlos Cordero. Evo teve que antecipar sua volta do Brasil, onde participava da cúpula Rio+20, para enfrentar a situação. O mandatário convocou uma reunião de emergência do gabinete para esta sexta-feira, disse Romero.

Cordero acredita que se não houver a abertura de diálogo em breve, o governo terá que tirar soldados dos quartéis e enviar as tropas para as ruas. "O cenário é difícil" avalia o analista.

As informações são da Associated Press.

Cerca de 30 policiais de uma unidade de elite da polícia boliviana fizeram um motim nesta quinta-feira, expulsaram seus comandantes e tomaram o quartel, ao lado das suas mulheres. Os policiais pedem salários mais altos. O quartel fica a apenas 100 metros do palácio presidencial da Bolívia.

Os policiais pedem que seus salários sejam igualados aos dos soldados e também uma aposentadoria que cubra 100% do salário que recebiam na ativa. Na Bolívia, um policial recebe US$ 144 por mês e os policiais não se acalmaram com um aumento de 7% concedido pelo governo neste ano. Um porta-voz dos amotinados, Edgar Ramos, disse que outros 500 policiais ao redor da capital aderiram ao motim e ocuparam quartéis e delegacias.

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O governo negou que parte da polícia tenha se amotinado. O ministro da Casa Civil, Carlos Romero, disse em declarações à Agência Boliviana de Informação (ABI), do governo, que "alguns setores" tentam aumentar os protestos feitos pelas mulheres de alguns policiais.

As informações são da Associated Press.

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*Com informações de Tatyane Serejo

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Foi registrada, na tarde desta segunda-feira, uma rebelião na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), unidade Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. Ainda não se sabe o motivo do motim, causado por cerca de 300 menores da Fundação que atearam fogo em colchões nas entradas de alguns dos 12 pavilhões da unidade. Houve o registro da morte de um interno, o adolescente Randerson Ferreira da Silva, de 16 anos, que cumpria pena por tráfico de entorpecentes. Segundo o Perito Criminal Jairo Lemos, o menor foi morto à pauladas na cabeça.

A situação no local já está normalizada. Três agentes socioeducativos foram feitos de reféns esta tarde. O Instituto de Medicina Legal (IML) e o Instituto de Criminalística estiveram no local para recolher o corpo do menor. O Batalhão de Choque da Polícia Militar foi acionado por volta das 15h.

Na Rebelião, que começou pouco tempo depois do almoço, quando reeducandos da ala 10 jogavam futebol na quadra da unidade. O agente Paulo Jorge Alves da Silva, de 38 anos, foi ferido, também a pauladas. Devido às consequências dos golpes que levou, teve traumatismo no tórax, abdômen e no crânio. Ele foi encaminhado ao Hospital Miguel Arraes, na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife. O servidor público começou a trabalhar na última segunda-feira (21) na unidade. O estado de saúde dele é grave e há risco de morte.

Durante a confusão, duas Kombis ficaram responsáveis em retirar do local, por motivos de segurança, cerca de 52 adolescentes que não estavam participando do motim. Eles foram levados para o Centro de Reeducação da PM (Creed) e só voltaram no início da noite, quando a situação ficou controlada.

O Instituto Médico Legal (IML) chegou por volta das 18h. A Funase tem capacidade para abrigar 96 reeducandos e, nesta manhã, foi contabilizado que 263 adolescentes estavam morando no local. O presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo, Alberto Vinicius, compareceu ao local mas não saiu para falar com a imprensa.

O Ministério Público, que também esteve no local, disse que a situação da unidade era "lastimável". O Ministério Público vem se posicionando frente a esse fato há muito tempo e várias ações já foram tomadas pelo órgão referente à situação das unidades da Funase. “Essa rebelião demonstra mais uma vez a falta de estrutura que o Estado de Pernambuco oferece para esses adolescentes. Essa falta de condições no atendimento e a ausência de concursos públicos para os agentes socioeducativos também é uma das razões, apesar do Ministério Público ter feito diversas intervenções para garantir que haja tal concurso, o Estado ainda reluta a negar esse tipo de concurso”, declarou Maxwell Vignoli, da 6ª Promotoria de Defesa da Cidadania.

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A penitenciária venezuelana de La Planta, em Caracas, foi tomada nesta quinta-feira por rixas e confrontos entre detentos, alguns com armas de fogo, em episódios violentos que duraram duas horas e deixaram pelo menos sete feridos. Parentes de detentos, que estavam fora da prisão, entraram em choque com a polícia, que dispersou a multidão. Mais tarde nesta quinta-feira, o vice-presidente Elias Jaua afirmou que autoridades desativarão a prisão de La Planta e transferirão os detentos para outras unidades menores.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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