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Depois da repercussão impactante em mais de 30 festivais nacionais e internacionais, o longa-metragem O Som ao Redor do cineasta pernambucano Kléber Mendonça Filho recebeu, na última quinta (1º), simultaneamente, os prêmios de Melhor Filme, tanto na 36ª Mostra Internacional de Cinema de SP (Prêmio Itamaraty) como no 8º Panorama Coisa de Cinema, de Salvador (BA).

Com estreia marcada para 4 de janeiro nos cinemas brasileiros, O Som ao Redor mostra uma rua de classe média na Zona Sul do Recife, onde quase todos os imóveis pertencem a mesma família. No enredo, Francisco (W.J. Solha), o patriarca da família é praticamente um senhor de engenho urbano que abre espaço para a chegada de Clodoaldo (Irandhir Santos), um homem que vem oferecer serviços privados de segurança aos moradores.

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Com um reconheciemento consolidado, o filme já acumula prêmiações e elogiadas críticas em festivais como o de Roterdã, onde fez sua estreia mundial, na Polônia, Dinamarca, Austrália, Suiça, Nova Zelândia, entre outros. No Brasil, saiu vencedor do Festival do Rio  de Gramado. Foi exibido em importantes mostras como Locarno (Suíça), Sydney (Australia) Viennale (Áustria), BFI London Film Festival (Inglaterra) e Vancouver (Canadá). Atualmente, está em cartaz nos cinemas americanos e holandês e impressionou a crítica de publicações como NY Times, Variety, Time Out, Hollywood Reporter, Art Forum e Film Comment.

Segundo o diretor Kléber Mendonça Filho, o novo desafio é exibir o longa em grande estilo no Recife, ainda este ano. Kléber espera que a exibição aconteça numa première especial a pouco mais de um mês da entrada no circuito, como forma de também celebrar a boa safra da produção recifense, que teve filmes como Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes, Boa sorte, meu amor, de Daniel Aragão, Eles Voltam, de Marcelo Lordello e Doméstica, de Gabriel Mascaro consagrados no Brasil e no Exterior.

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