Tópicos | Monstros S.A.

O longa-metragem “Monstros S.A.” (2001) ganhará uma continuação em formato de série no Disney+, “Monsters at Work”. O Twitter oficial da casa do Mickey divulgou um teaser do novo programa, que mostra o retorno da dupla Mike Wazowski e James Sullivan. 

A série tem previsão de estreia para o dia 2 de julho no Disney+ e narrará as aventuras do novo protagonista, Tylor Tuskmon. Ele está ansioso para iniciar sua carreira profissional na famosa usina de eletricidade dos monstros, após se formar em primeiro lugar na Universidade de Monstrópolis. 

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Ao chegar no trabalho, o jovem monstro descobre que a fábrica passa por um processo de adaptação, uma vez que ao final do longa-metragem de 2001, Wazowski e Sullivan, descobriram que as risadas das crianças são fontes de energia mais poderosas do que os gritos de susto. Diante da situação, o jovem precisa se acostumar com as mudanças. 

Os atores Billy Crystal e John Goodman, conhecidos por serem as vozes de Wazowski e Sullivan no filme clássico, retornam para reprisar seus papeis na dublagem. Já Tuskmon, será interpretado pelo ator Ben Feldman. A Disney+ ainda não divulgou qual será o título brasileiro de “Monsters at Work”. 

“Monstros S.A.” é um dos grandes clássicos dos estúdios Pixar, que assim como “Toy Story” (1995) e “Vida de Inseto” (1998), foi elogiado pela qualidade da animação em 3D. O filme apresentava um universo no qual os monstros viviam em uma sociedade similar a dos humanos e a única fonte de energia elétrica eram os gritos de susto das crianças, coletados pelos empregados da usina de eletricidade de Monstrópolis.

O estúdio Pixar recorre, pela primeira vez, ao passado de seus personagens, ao narrar, em "Universidade Monstros", o incrível encontro entre dois personagens muito queridos, apesar de monstruosos, o pequeno e esverdeado Mike e seu único olho enorme, e o gigante de pelo azul Sulley, que protagonizaram em 2001 o sucesso"Monstros S.A.".

O 14° longa-metragem do estúdio, comprado pela Disney em 2006 e que já venceu vários Oscar, estreia na sexta-feira nos Estados Unidos e no Brasil. Apesar da Pixar já ter produzido sequências ("Carros 2", "Toy Story" 2 e 3), esta é a primeira vez que lança uma "prequência", ou seja, uma trama que se desenvolve antes do filme original.

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"Monstros S.A.", considerado uma obra-prima de tom poético, criou um mundo de monstros onde a energia é gerada pelos gritos de sustos das crianças. Assim, um exército de criaturas espantosas é enviado com frequência aos quartos dos pequenos para provocar gritos os mais fortes possíveis.

Sulley, uma espécie de híbrido entre um 'Pé Grande' e um urso azul, era um dos principais "assustadores", fielmente auxiliado pelo amigo Mike, o pequenino monstro apelidado pela namorada de "zoiudinho da mamãe".

"Universidade Monstros" mostra o momento em que os amigos se conheceram na faculdade, onde Sulley já se destacava como o melhor monstro do campus e Mike, tímido e trabalhador, sonhava entrar para a elite dos assustadores, apesar das poucas aptidões. "Sempre quisemos contar como Mike quis tanto virar um 'assustador'", explicou à AFP Dan Scanlon, diretor do filme. "Sabíamos que o coração da história era observar como alguém reage quando está diante de uma parede, quando as portas são fechadas para você", completou.

Mas ele destaca que era necessário encontrar a história para contar a ideia. "Tínhamos a universidade, certo, mas o que eles faziam lá?".

Scanlon, que dirigiu seu primeiro longa-metragem para a Pixar, sentia durante os primeiros meses de desenvolvimento que não havia uma verdadeira história. "Havíamos tomado um caminho sem muita substância. Às vezes parecia uma história sem motor, que hesitava e se perdia", disse.

Até que surgiu uma ideia: Mike e Sulley, demitidos do programa de assustadores por mau comportamento, são condenados a integrar o clube de estudantes "Oozma Kappa", para onde são enviados os monstros indesejados e perdedores. "Acredito que quando introduzimos o grupo de perdedores, a equipe Oozma Kappa, a história ganhou vida", disse Scanlon.

"Porque isto deu a oportunidade a Mike e Sulley de tomar os demais sob sua asa. Isto mudou completamente a história e sentimos que estávamos no caminho correto".

De fato, como é habitual, a Pixar consegue ir além do mero prazer visual para abordar temas mais profundos e inesperados para um público jovem, como o de aceitar a dura realidade e, inclusive, aprender a abrir mão dos sonhos.

No entanto, o filme é também uma ode à amizade, que significa transcender divergências e obstáculos. "A amizade ocupa grande parte do filme. Quando conhecemos Mike e Sulley, descobrimos que são muito diferentes do que serão em Monstros S.A.", destaca o diretor.

"De certa forma, o filme mostra como os amigos podem nos ajudar a virar a pessoa que estávamos destinados a ser, em particular quando você é jovem", disse.

"Não apenas podem nos ajudar a encontrar o que somos realmente, quais são nossos talentos, como podem nos transformar em pessoas melhores", completou.

Em novembro de 2001, estreava nos cinemas mundiais o sucesso Monstros S.A.. Com um orçamento de US$ 115 milhões, a animação dirigida por Pete Docter chegou a arrecadar mais de US$ 500 milhões ao redor do mundo e é um dos grandes sucessos da Disney Pixar. Estrelado por Mike Wazowksi e James P. Sullivan, a franquia ganha uma espécie de prólogo que estreia nesta sexta (21) com o título de Universidade dos Monstros.

Os agora adolescentes - e rivais - Mike e Sulley enfrentam dificuldades para se adaptar na universidade que é a principal formadora de assustadores profissionais. Com intuito de se destacar no curso de susto, os dois acabam se envolvendo em uma confusão com a diretora da instituição e precisam provar que merecem continuar no caminho de seus sonhos, superando suas diferenças e aprendendo a trabalhar em conjunto.

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Desta vez, a direção ficou a cargo de Dan Scanlon, responsável por Carros, e a produção é de Kori Rae, que também trabalhou em Monstro S.A..Com a qualidade visual de sempre, a Disney Pixar acerta ao fazer uma espécie de spin-off de uma das histórias mais carismáticas de seu catálogo. 

Colorido e encantador, Universidade dos Monstros pode não concorrer ao título de melhor animação do estúdio, mas provavelmente ficará marcado como uma das mais brilhantes produções. O roteiro é bem amarrado e coeso, as cores empolgam e cada personagem é bem aproveitado na trama. Sem dúvidas, o longa vale cada segundo dispensado dentro da sala de exibição.

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