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As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 70.290 novos casos de covid-19 em 24 horas em todo o país. De acordo com os órgãos, foram confirmadas também 339 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período. 

 Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta quarta-feira (15). Segundo a pasta, o estado do Tocantins não enviou os dados e o Mato Grosso do Sul não informou o registro de óbitos. Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia soma 31.611.769.  O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 632.304. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito. 

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Com os números de hoje, o total de mortes alcançou 668.693, desde o início da pandemia. Ainda há 3.230 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente morreu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares. Até agora, 30.310.772 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96% dos infectados desde o início da pandemia. 

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (170.007), Rio de Janeiro (73.942), Minas Gerais (61.843), Paraná (43.504) e Rio Grande do Sul (39.786).  Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.002), Amapá (2.137), Roraima (2.152), Tocantins (4.157) e Sergipe (6.353). 

Os maiores números de casos estão em São Paulo (5,6 milhões), Minas Gerais (3,5 milhões) e Paraná (2,5 milhões). A menor incidência está no Acre (125.224), Roraima (156.204) e Amapá (160.499).

O Brasil registrou 504 mortes por dengue, no período de 1º de janeiro a 4 de junho. O número representa praticamente o dobro de mortes notificadas em todo o ano passado, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. 

O estado de São Paulo lidera a lista, com 180 óbitos. Em seguida aparecem Santa Catarina (60), Rio Grande do Sul (49), Goiás (44) e Paraná (43). Há ainda 364 óbitos em investigação. 

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Somente neste ano foram contabilizados 1,1 milhão de casos prováveis de dengue em todo o país, o que implica em uma taxa de incidência de 517,9 casos a cada 100 mil habitantes. A marca atingida em apenas seis meses já representa mais do que o dobro dos casos registrados em todo o ano de 2021 (544.460). 

A Região Centro-Oeste do país lidera a taxa de incidência, com a marca de 1.544,2 casos a cada 100 mil habitantes, mais alta que a média brasileira. É nessa região também que estão os municípios com o maior número de infectados: Brasília, com 51.131 casos; e Goiânia, com 41.637 casos. Em seguida no ranking aparecem Joinville (SC), com 23.058 casos; São José do Rio Preto (SP), com 16.005 casos; e Aparecida de Goiânia (GO), com 14.689. 

Chikungunya e Zika

De janeiro e junho, o Brasil contabilizou 108.730 casos prováveis de chikungunya, aumento de 95,7% em relação ao mesmo período de 2021. Segundo o boletim, até este momento, foram confirmados 19 óbitos para chikungunya, sendo 14 deles foram registrados no estado do Ceará. Outros 40 óbitos estão em investigação. 

Quanto aos dados de zika, o boletim informa que foram contabilizados 5.699 casos da doença, aumento de 118,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Nenhuma morte por zika foi notificada no país neste ano de 2022. 

Sintomas

Dengue, zika e chikungunya são doenças transmitidas pelo mesmo mosquito e seus sintomas são semelhantes: em geral, elas provocam febre, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. Mas alguns poucos sintomas as diferenciam. No caso da dengue costuma haver uma dor atrás dos olhos. Já a chikungunya pode provocar dor e inchaço nas articulações. A zika, por sua vez, pode causar febre baixa e vermelhidão nos olhos. 

Para combater o mosquito transmissor dessas três doenças, as pessoas devem manter os ambientes e recipientes limpos e sem acúmulo de água, que favorecem a sua proliferação. As principais medidas de prevenção são: deixar a caixa d’água bem fechada e realizar a limpeza regularmente; retirar dos quintais objetos que acumulam água; cuidar do lixo, mantendo materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto; e eliminar pratos de vaso de planta ou usar um pratinho que seja mais bem ajustado ao vaso.

O Ministério da Saúde informou na noite deste domingo (12) a ocorrência de mais um caso importado no Brasil de varíola dos macacos. De acordo com a pasta, trata-se de uma notificação do Rio Grande do Sul, que foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz de São Paulo.

Esse é o terceiro caso identificado no País de pessoas que estiveram recentemente na Espanha e em Portugal.

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O ministério disse que o infectado é um homem de 51 anos, que retornou ao Brasil na sexta-feira (10) de uma viagem para Portugal.

O paciente está em isolamento domiciliar, apresenta quadro clínico estável, sem complicações, e está sendo monitorado pelas Secretarias de Saúde do Estado e do Município.

"Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de Monkeypox, com o isolamento do paciente e rastreamento dos seus contatos, tanto nacionalmente quanto do voo internacional, que contou com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)", trouxe a nota da Saúde.

O ministério informou ainda que segue em articulação direta com o Rio Grande do Sul para monitoramento do caso e rastreamento dos contatos.

Os outros dois casos confirmados são em São Paulo.

No total, há investigação de seis casos suspeitos, que seguem isolados e em monitoramento.

Os casos de Covid-19 se multiplicaram nos últimos dias no Brasil, o que traz temores sobre o impacto de uma quarta onda no país, um dos que mais registraram mortes durante a pandemia.

Nesta quinta-feira (2), o Ministério da Saúde registrou 41.273 novos contágios em 24 horas. Duas semanas antes, o número diário estava em 10.415, de acordo com dados oficiais.

Diversos especialistas falam do início de uma quarta onda de coronavírus no país, faltando poucos dias para o início do inverno, que afeta especialmente as regiões mais ao sul.

"Nós tivemos a conjunção de alguns fatores, a retirada das máscaras em locais fechados, o nosso outono/inverno que tem uma maior circulação de vírus respiratórios, a entrada de subvariantes da ômicron [...] e a pouca adesão das doses de reforço" explicam este aumento, analisou Ethel Maciel, epidemiologista e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

O número de mortes diárias, no entanto, não disparou e o último registro indica 127 óbitos.

Quase 667.000 pessoas morreram de covid no Brasil, onde cerca de 80% da população vacinável já recebeu as duas doses (ou dose única) dos imunizantes contra a covid-19. Já em relação à dose de reforço, pouco mais de 50% da população maior de 12 anos foi inoculada.

O governo do presidente Jair Bolsonaro pôs fim, há quase duas semanas, ao estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional causado pela crise sanitária da covid-19, que vigorou durante dois anos por causa da pandemia.

Contudo, especialistas criticaram essa medida devido à ameaça que a covid ainda apresenta e pelo eventual surgimento de novas variantes, potencialmente resistentes às vacinas.

As duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, suspenderam em março a obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços fechados, com algumas exceções, como no transporte público no caso da capital paulista.

Contudo, o estado de São Paulo voltou a recomendar o uso de máscaras em espaços fechados após um aumento de 120% nas internações diárias por covid em maio.

Um levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) sobre a situação da dengue no estado aponta que do dia 2 de janeiro ao dia 3 de maio deste ano, Pernambuco teve um aumento de 36,6% - quando comparado com o mesmo período de 2021 -, dos casos suspeitos notificados. 

Já são 19.341 casos notificados, 1.411 confirmados e 5.116 descartados. No mesmo período, os registros de Chikungunya cresceram 67,2%. Neste ano, essa doença infecciosa febril teve 11.682 notificações, enquanto do dia 2 de janeiro ao dia 3 de maio do ano passado, a realidade era de 6.987 casos suspeitos. A SES confirmou 2.136 casos, enquanto 1.917 foram descartados.

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Até agora, os casos da zika foram os que apresentaram uma redução de 33,8% neste ano. São 873 casos notificados em 2021, contra 1.319 suspeitos do ano passado. O último levantamento da secretaria não confirmou nenhuma pessoa com a doença e descartou 398.

Recife

A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife explica que até a semana epidemiológica (SE) 16 foram confirmados 97 casos de dengue e 58 casos de chikungunya. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve redução de aproximadamente 80% dos casos notificados e uma queda de 91% dos casos confirmados de arboviroses.

A Sesau esclarece que, desde abril do ano passado, tem intensificado a realização de mutirões em diversas comunidades da capital pernambucana, sempre aos fins de semana.

"Os agentes de saúde ambiental e controle de endemias (asaces) fazem a inspeção de residências e pontos estratégicos, a exemplo de borracharias e ferros-velhos, para identificar e tratar possíveis focos desses vetores, eliminando focos e aplicando larvicida biológico nos depósitos de água", salienta a pasta.

Durante todo o ano de 2021 e nos meses de janeiro e fevereiro de 2022, os asaces da Prefeitura do Recife visitaram mais de 2,8 milhão de imóveis. Além disso, a Vigilância Ambiental do Recife também realiza outras atividades continuadas para controle dos mosquitos transmissores das arboviroses, como manutenção das ovitrampas (armadilhas para monitorar a infestação do mosquito) e manutenções mensais das Estações Disseminadoras de Larvicidas nos pontos estratégicos.

Para realizar denúncias de possíveis focos, os recifenses podem ligar para a Ouvidoria Municipal do Sistema Único de Saúde, através do telefone 0800 281 1520. A Prefeitura do Recife também disponibiliza a plataforma Bora Se Cuidar contra o Mosquito no site ou no app Conecta Recife.

Ministério da Saúde

O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado pelo Ministério da Saúde, indicou que 42% dos criadouros do mosquito da dengue estão em depósitos de água para consumo humano. 

Para o Ministério da Saúde, esse número reforça a importância da participação da população no combate à proliferação do Aedes aegypti, uma vez que o mosquito se mostra cada vez mais habituado ao ambiente doméstico.

O levantamento apontou também que depósitos móveis, fixos e naturais aparecem como segundo maior foco de procriação dos mosquitos, com 32%, enquanto depósitos de lixo têm incidência de 25%.

"Com as altas temperaturas e períodos chuvosos, a expectativa é que o número de criadouros aumente. Por esse motivo, é preciso o empenho da sociedade para eliminar os criadouros e evitar água parada. E as medidas são simples e podem ser implementadas no dia a dia. Especialistas do Ministério da Saúde sugerem que a população faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana", diz o ministério.

A pasta reforça que para fazer o controle efetivo da proliferação do mosquito é necessário tirar ao menos 10 minutos para verificar o telhado, as calhas entupidas, piscina, garrafas, pneus e demais itens que possam se tornar criadouros do transmissor. Mesmo em lugares que necessitem de armazenamento de água é importante não deixar os reservatórios destampados.

Confira algumas medidas para eliminar a formação de criadouros

1- Lavar com água e sabão tonéis, galões ou depósitos de água e mantê-los bem fechados

2- Manter as caixas d’água bem fechadas

3- Limpar e remover folhas das calhas, deixando-as sempre limpas

4- Retirar água acumulada das lajes

5- Desentupir ralos e mantê-los fechados ou com telas

6- Colocar areia ou massa em cacos de vidro de muros

7- Lavar plantas que acumulam água, como as bromélias, duas vezes por semana

8- Preencher com serragem, cimento ou areia ocos das árvores e bambus

9- Evitar utilizar pratos nas plantas, se desejar mantê-los, colocar areia até a borda dos pratos de plantas ou xaxins

10- Tratar a água da piscina com cloro e limpá-la uma vez por semana.

Portaria publicada pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial da União desta segunda-feira (16) inclui a Covid-19 na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública.

A notificação compulsória é uma medida obrigatória tanto para médicos como para outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente.

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A comunicação pode ser feita à autoridade de saúde competente por qualquer pessoa, em casos de suspeita ou confirmação de doença ou agravo (dano) em paciente. No caso de profissionais da saúde, ela é obrigatória.

“Esta portaria dispõe sobre a inclusão do Sars-CoV-2 no item da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada a coronavírus e, também, sobre a inclusão da Covid-19, da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) associada à Covid-19 e da Síndrome Inflamatória Multissistêmica em Adultos (SIM-A) associada à covid-19 na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública, nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional”, detalha a Portaria nº 1.102.

Para tanto, a portaria publicada atualiza o anexo com as 52 doenças ou agravos a serem notificados, bem como o prazo, que, dependendo, pode ser imediato (até 24 horas) ou semanal. Informa também a qual autoridade o caso deve ser informado - Ministério da Saúde ou secretarias estadual ou municipal de saúde.

O Ministério da Saúde decidiu manter o uso da vacina Janssen, fabricada pela farmacêutica Johnson e Johnson, na Campanha de Vacinação contra a Covid-19. A decisão está em Nota Informativa nº21/2022, divulgada na quarta-feira (11), pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 (Secovid).

No Brasil, a vacina estava autorizada para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 31 de março de 2021 e, em abril deste ano, a agência concedeu registro para uso definitivo do imunizante. Segundo a pasta, a decisão leva em conta a recomendação da Anvisa para manter o uso da vacina.

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Levantamento do ministério mostra que 92% do público acima de 12 anos já recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e 87% já tomou a segunda dose ou dose única. Conforme último balanço, 487 milhões de doses do imunizante foram distribuídas para todos estados e Distrito Federal.

Com informações do Ministério da Saúde.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) está investigando um segundo caso suspeito da chamada “hepatite misteriosa”, que tem alertado as autoridades de saúde em todo o país. O possível novo caso em Pernambuco foi percebido em um adolescente de 14 anos, residente em Salgueiro, no Sertão do estado. Ele deu entrada no Hospital Getúlio Vargas, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, no último sábado (7). O jovem, que segue internado, apresentava um quadro de febre alta e dores nas articulações ao dar entrada na unidade de saúde. 

De acordo com a SES, o adolescente foi transferido do Hospital Regional Inácio de Sá, em Salgueiro, onde recebeu os primeiros cuidados. A pasta informou que o jovem responde bem ao tratamento. Os primeiros exames coletados detectaram aumento nas transaminases, que são enzimas intracelulares que atuam catalisando diversas reações, principalmente no fígado, e um dos critérios elencados pelo Ministério da Saúde para definição de caso suspeito. 

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Assim, Pernambuco soma dois casos suspeitos da doença. O primeiro caso registrado no estado continua em investigação. Foi de um bebê do sexo masculino, de um ano de idade, em Toritama, no Agreste. Ele foi internado no Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, em 27 de abril. O menino apresentou febre, erupções na pele e dor abdominal com hepatomegalia (aumento do fígado). Após melhora clínica, recebeu alta na última sexta-feira (6). 

O Governo de Pernambuco informou que segue monitorando as ocorrências. “Por fim, a SES-PE relembra que o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs-PE) já emitiu nota de alerta orientando toda a rede de saúde - unidades públicas e privadas - para que, na observação de casos suspeitos e que atendam às definições, realizem a notificação de imediato”, concluiu a secretaria, em nota. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já identificou cerca de 200 casos suspeitos de hepatite em crianças e adolescentes em pelo menos 20 países. Os sintomas comuns para a doença, que consiste em uma inflamação no fígado, são a icterícia (pele e olhos amarelados), náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Nos casos mais graves, pode ser necessária a realização do transplante de fígado. 

Casos no Brasil 

O Ministério da Saúde investiga, desde a última sexta-feira (6), a morte de um bebê e 16 casos suspeitos de hepatite aguda grave em crianças no país, sendo nove notificados somente nessa segunda-feira (9). Os casos vêm sendo acompanhados pelas secretarias estaduais de Saúde. 

 

Um quadro de hepatite aguda grave desconhecida é investigado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), no Agreste de Pernambuco. O primeiro paciente identificado foi uma criança de um ano, residente de Toritama.

O caso foi notificado nessa segunda-feira (9). De acordo com a pasta, o menino deu entrada no Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, no dia 27 de abril, com febre, lesões na pele conhecidas como rash cutâneo e dor abdominal com hepatomegalia.

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Sem diagnóstico confirmado, ela apresentou melhora clínica e recebeu alta no último dia 6. A SES não informou se outros casos suspeitos são investigados em Pernambuco, mas ressaltou que faz exames complementares para tentar comparar o quadro com hepatites virais e outros possíveis agentes.


Reunião com Ministério da Saúde

A secretaria vai se e reunir com o Ministério da Saúde nesta terça (10) para "discussão do caso, definição de fluxos e confirmação, ou afastamento, da ocorrência", indicou.

O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs-PE) emitiu nota para orientar a rede pública e privada para que os casos suspeitos sejam notificados de imediato.

O número de casos prováveis de dengue, em todo o país, quase dobrou desde o começo do ano comparado ao mesmo período de 2021, segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. 

De acordo com o levantamento, foram registrados quase 400 mil casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 95% em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, são 184 casos para cada 100 mil habitantes neste ano. 

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Para a segunda vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Rosylane Rocha, dois fatores podem explicar esse aumento considerável. O primeiro é que a dengue é uma doença sazonal, com maior incidência em períodos de chuva e calor. E, como este ano muitas regiões tiveram chuvas acima do esperado, favoreceu o acúmulo de água, situação propícia para o surgimento de focos do mosquito transmissor. 

Outro motivo, segundo Rosylane Rocha, é que o medo da covid-19 fez muita gente procurar atendimento médico, aumentando os registros oficiais de casos de dengue, já que, no início as duas doenças têm sintomas parecidos. 

Muito acima da média nacional, a Região Centro-Oeste apresenta taxa superior a 700 casos de dengue por 100 mil habitantes, com destaque para as capitais Goiânia, Brasília e Palmas. É na capital federal onde mora o fotógrafo Raphael Padilha, que teve dengue logo após se curar da covid-19, em fevereiro. Assustado com os sintomas, chegou a desconfiar de complicações da covid-19. Raphael conta que, na região onde vive, está havendo surto de dengue e que nem o filho mais novo, de quase 2 anos, ficou ileso. 

O boletim do Ministério da Saúde aponta que, até o momento, está confirmada a morte de 112 pessoas, das 280 que desenvolveram agravamento da dengue no país. Os registros ocorreram, principalmente, nos estados de São Paulo, seguido de Goiás, Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais. Além disso, mais de 170 mortes ainda são investigadas e podem estar associadas à dengue.

O Ministério da Saúde decidiu nesta sexta-feira, 1º de abril, incorporar no Sistema Único de Saúde (SUS) o primeiro remédio de eficácia comprovada para o tratamento de casos graves de covid-19. A inclusão havia sido recomendada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) esta semana. Estudos realizados em vários países, entre eles o Brasil, mostraram que o baricitinibe reduz em 38% a mortalidade de pacientes hospitalizados.

O Olumiant, nome comercial do medicamento, é produzido pela Eli Lilly. Já é usado em mais de 70 países, entre eles o Brasil. É aplicado no tratamento de artrite reumatoide e dermatite atópica.

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Em setembro do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou seu uso no tratamento de pacientes adultos de covid-19. São casos de internados que precisam de oxigênio por máscara, cateter nasal, alto fluxo ou ventilação não invasiva. Outros 15 países já fazem esse uso do remédio. Trata-se de um imunomodulador. Atua no sistema imunológico reforçando as defesas e bloqueando vias inflamatórias.

"O Olumiant é um medicamento já disponível no SUS para a indicação de artrite reumatóide, portanto já temos entregas acontecendo para o governo", lembrou o diretor de assuntos corporativos e regulatórios da Lilly, Orlando Silva. "O governo já tem estoque disponível para atender imediatamente os pacientes em ambas as indicações."

A eficácia da droga no tratamento da covid foi testada em dois estudos clínicos internacionais. Esses trabalhos envolveram mais de 2,5 mil pacientes em vários países, inclusive no Brasil. No País, foram testados 366 pacientes em dezoito centros clínicos em cinco estados. A dose recomendada é um comprimido de 4mg ao dia, por 14 dias. O custo é de cerca de R$ 3 mil pelo tratamento completo. Segundo o fabricante, em todo o mundo, cerca de 740 mil pessoas já foram tratadas com o remédio.

"Na covid, o aumento da gravidade da doença pode estar associado a um estado hiperinflamatório", explicou a gerente médica da farmacêutica, Camila Tostes. "Estudos realizados mostraram que, através da inibição das proteínas JAK1 e JAK2, o remédio reduziu a "tempestade de citocinas" associada às complicações desta infecção.

Além disso, o medicamento tem um papel na inibição das proteínas das células hospedeiras que auxiliam na reprodução viral, reduzindo a capacidade das células infectadas de produzir mais vírus."

Segundo relatório técnico da Conitec, os pontos favoráveis à incorporação foram os desfechos positivos nos estudos. Os trabalhos mostraram redução da mortalidade em pacientes hospitalizados. Houve ainda avaliações econômicas e análises de impacto orçamentário. Elas sugeriram que o medicamento é sustentável para o SUS. E mostraram que não há outras opções de tratamento disponíveis.

"É um remédio muito bom para casos graves de covid, a um custo plausível", afirmou a pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz. "É um excelente imunomodulador."

O ministério ainda não informou sobre expectativas de compra do produto para distribuição na rede pública.

Na última quarta-feira, 30, a Anvisa aprovou também o uso emergencial do Paxlovid. É uma droga indicada para o tratamento de casos mais leves de covid-19.

O remédio, fabricado pela Pfizer, reduz em 89% o risco de internação e morte por covid. Já é usado nos Estados Unidos e em alguns países da Europa.

 Após suspeitas de ilegalidades na compra das vacinas contra a Covid-19, o Ministério da Saúde anunciou algumas medidas para acabar com essa prática. Entre elas está o Plano de Integridade, que permitirá a gravação de reuniões de servidores com representantes de empresas privadas e a realização desses encontros em sala específica, para esta finalidade. 

Vale lembrar que, entre os vários casos que foram investigados pela CPI da Covid-19 no Senado, que apurou suspeitas de ilegalidades na compra das vacinas, estavam reuniões informais entre funcionários do ministério e representantes de grandes laboratórios que pretendiam vender as vacinas. 

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 Principais providências 

A diretora de Integridade da pasta, Carolina Palhares Lima, anunciou as principais atitudes a serem tomadas, nesta quarta-feira (30). “A gente vai fazer uma sala específica para que os profissionais do ministério recebam o setor privado. Não vai mais existir receber setor privado na sua sala. Vai ter uma sala com câmeras de vídeo. A gente vai regulamentar a forma de agendar a reunião, quem pode participar, como registra, como faz atas, onde vão ficar arquivados os vídeos. A partir do momento em que tivermos o parlatório, só vai poder receber o setor privado nessa sala” , detalhou.

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) marcou para a terça-feira (29) reunião para que Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, explique a nota técnica, elaborada pelo ministério, que não aprovou as Diretrizes Brasileiras para Tratamento Hospitalar do Paciente com Covid-19, recomendada pela Conitec. A reunião está marcada para às 14h e será realizada de forma semipresencial. O ministro confirmou presença. 

O requerimento para a realização da reunião é do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que, na justificativa, declarou que a nota elaborada por técnicos do Ministério da Saúde (nº 2/2022-SCTIE/MS), vai contra as diretrizes da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), publicada em 2021. A audiência de Queiroga havia sido marcada inicialmente para o dia 9 de março, mas já foi adiada por duas vezes. 

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A diretriz citada é sobre o tratamento medicamentoso dos pacientes hospitalizados com Covid-19, em que a Conitec não recomenda o uso de hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina.  Além disso, Randolfe também pede esclarecimento ao Ministro da Saúde sobre a afirmação de que as vacinas tinham menos eficácia que a hidroxicloroquina no tratamento da Covid, contrariando evidências científicas. 

 “A decisão de rejeitar a Conitec parece uma tentativa de esconder as provas dos desvios de conduta dos agentes públicos negacionistas, protegendo-os da devida responsabilização cível, criminal e de improbidade administrativa. Por isso, é importante que esta Comissão convoque Marcelo Queiroga, para que, perante o Congresso e a sociedade brasileira, explique as responsabilidades e consequências administrativas e criminais decorrentes da emissão da Nota Técnica negacionista e anticonstitucional”, justificou Randolfe. 

O Ministro da Saúde, segundo Randolfe, também deve prestar esclarecimentos sobre o atraso da vacinação infantil contra Covid no país, mesmo depois da  aprovação da Anvisa.  Por Ana Paula Marques, com supervisão de Patrícia Oliveira. 

*Da Agência Senado

O estado de São Paulo é o primeiro do Brasil a atingir a meta da OMS de vacinados contra a Covid-19 entre a população elegível, ao chegar a 90% de cobertura vacinal.

De acordo com o governo, o estado já aplicou mais de 102 milhões de doses. A meta de 90% de cobertura vacinal foi atingida nessa terça-feira (15). Esse percentual também é definido como ideal pelo Ministério da Saúde.

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São Paulo também atingiu o índice de 73% de crianças vacinadas com a primeira dose da vacina, com 3,9 milhões de doses aplicadas até a tarde de ontem, entre o público de 5 a 11 anos. Entre os que tomaram a segunda dose, completando a imunização para esta faixa etária, o percentual é de 26,87%.

“São Paulo liderou o processo de vacinação no Brasil e, com a parceria com os 645 municípios, tem ampliado a cobertura vacinal e protegido a população. O dia de hoje é de celebração por atingirmos uma meta tão importante”, disse a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Regiane de Paula.

Além de ser líder no país, o estado superou números de países como Espanha (84,1%), Canadá (81,6%), França (77,8%) Alemanha (75,7%), Reino Unido (73,2%) e EUA (65,8%).

A Secretaria de Estado da Saúde também reforça a necessidade de quem ainda não tomou a segunda dose para que procure o posto de vacinação mais próximo da sua residência para se vacinar.

No público infantil, de 5 a 11 anos, são mais de 821,1 mil crianças não retornaram para tomar a segunda dose. O intervalo para a segunda dose da Coronavac é de 28 dias, já o da Pfizer é de 8 semanas.

A possibilidade de o país flexibilizar o estado de emergência sanitária foi o assunto de uma reunião entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD – MG) e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta terça-feira (15). “Diante da sinalização, manifestei ao ministro preocupação com a nova onda do vírus, vista nos últimos dias na China. Mas me comprometi a levar a discussão aos líderes do Senado”, publicou o presidente do Senado em sua rede social.

Queiroga, que na semana passada, encontrou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para tratar do mesmo assunto, também deve se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, sobre o tema.

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Balanço

Segundo dados da da última sexta-feira (11), divulgados pela pasta, 91% da população brasileira acima de 12 anos já tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Desse total, 84,38% completou o esquema vacinal e apenas 36,48% das pessoas acima de 18 anos receberam a dose de reforço. Nas últimas semanas, alguns municípios e estados revogaram o uso de máscara em ambientes abertos e fechados. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o país já registrou 656 mil mortes para o novo coronavírus e aproximadamente 29,4 milhões de infectados.

O primeiro lote da vacina totalmente produzida no Brasil foi aprovado no teste de qualidade na segunda-feira (14). O imunizante produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com tecnologia do laboratório AstraZeneca será repassado ao Ministério da Saúde para ser distribuído aos estados.

“O primeiro lote de vacinas Covid-19 Fiocruz 100% nacionais foi liberado pelo controle de qualidade nesta segunda-feira. A Fiocruz vem alinhando junto ao Ministério da Saúde a agenda dessa entrega, segundo a demanda da pasta. Outras informações sobre a vacina nacional serão divulgadas em breve”, confirmou a Fiocruz em nota publicada nessa terça (15).

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Após atrasos na importação do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da China, que travaram a finalização de doses imunizantes no Brasil, o país buscou capacitação para que toda cadeia produtiva fosse mantida pela fundação.

O Ministério da Saúde ainda não tem data para incluir a vacina brasileira no Plano Nacional de Imunização (PNI).

 A maior parte das vacinas da Janssen que chegaram ao Brasil estão jogadas em um galpão em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. O país recebeu ao todo 41 milhões de doses, mas quase 32 milhões estão paradas no estoque, expôs o Jornal Nacional nessa quarta-feira (26).

O Ministério da Saúde confirmou que apenas 9.202.380 de unidades imunizantes da fabricante foram repassadas aos estados e 31,7 milhões continuam no Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos.

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O contrato feito em março de 2021 determinou a compra de 38 milhões de vacinas. Em seguida, o Brasil recebeu a doação de três milhões de doses do governo norte-americano.

Em nota, a pasta apontou que alguns estados "solicitaram a suspensão do envio dos imunizantes devido à saturação da rede de frios (freezeres e geladeiras para armazenagem)" e que as doses retidas poderão ser repassadas conforme solicitação.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu do Ministério da Saúde (MS) informações sobre política pública para implementação dos autotestes de diagnóstico de Covid-19. As informações, de acordo com o ministério, foram encaminhadas à agência reguladora na noite dessa terça-feira (25).

A agência confirmou o recebimento e disse que vai analisar as informações, mas não há prazo para resposta. Acrescentou, no entanto, que a deliberação sobre venda de autotestes deve sair no menor tempo possível.

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A liberação de autotestes foi solicitada à Anvisa no dia 13 de janeiro. Na semana passada, a agência adiou a decisão e solicitou informações sobre como os testes seriam usados por pacientes leigos e como será feita a notificação dos resultados à Rede Nacional de Dados em Saúde do governo federal. Portaria do ministério determina que notificações de casos de covid-19 são compulsórias.

O ministério argumenta que a liberação dos testes vai ajudar no diagnóstico e tratamento da doença e que, se liberados, os autotestes devem integrar o Plano Nacional de Expansão da Testagem (PNE-Teste) para Covid-19.

“Se aprovada, medida será mais um eixo de apoio ao diagnóstico e monitoramento da situação epidemiológica do país. A orientação ao público sobre manuseio dos testes, conduta do usuário após o resultado e notificação do diagnóstico serão incluídos na nova edição do PNE-Teste”, informou o MS.

Nesta quarta-feira (26), a Anvisa determinou o recolhimento de mais um autoteste de covid-19 - o meuDNA PCR-LAMP Autocoleta de Saliva, da empresa Empreendimentos Pague Menos S/A. Ontem (25), a agência suspendeu a comercialização distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso do Autoteste Covid-19 Isa Lab.

Em nota, a Anvisa informou que, “até o momento, não existe nenhum produto aprovado como autoteste, ou seja, para uso por usuários leigos”.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) está estudando indicar para o cargo de diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o médico pró-cloroquina Hélio Angotti, que atualmente comanda a pasta de Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde. 

Segundo a Folha de São Paulo, o nome de Angotti foi sondado por ele ter posicionamentos mais alinhados ao governo e ser favorável às bandeiras negacionistas do presidente Bolsonaro. O jornal aponta que a possível indicação do médico para ocupar o cargo de direção na Anvisa agradou o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, que já desejava afastar o médico do ministério, mas sem gerar atrito.

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A indicação de Hélio Angotti precisa ser aprovada pelo Senado, onde o secretário encontra resistência dos partidos que integram o centrão. 

Interlocutores do centrão revelaram à Folha que o ideal seria indicar alguém com perfil mais discreto para que assim o presidente consiga aprovar o nome sem disputas ou barganhas. 

A vaga de direção da Anvisa ficará à disposição em julho deste ano e atualmente é ocupada pela médica Cristiane Jourdan. Os diretores da Anvisa têm mandados de cinco anos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu por 4 votos a 1 pedir mais informações ao Ministério da Saúde sobre o uso de autotestes para detectar a Covid-19 no país nesta quarta-feira (19). Com isso, a liberação do produto foi adiada.

Os diretores deram 15 dias para que a pasta responda ao órgão as questões apontadas. Entre as solicitações, está a definição de uma política pública para a distribuição dos exames e a posterior coleta de informações dos resultados.

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Segundo a Anvisa, não está claro como essa estratégia será utilizada em todo o país.

Os autotestes para a Covid-19 são usados amplamente em países europeus, nos Estados Unidos e em nações asiáticas, mas ainda não estão sendo utilizados no Brasil.

Atualmente, o país vem batendo seus recordes de casos da doença, mesmo com um apagão de dados nos sistemas do MS e a falta de testes em muitas cidades - que deixam para fazer exames apenas em pessoas com sintomas.

Da Ansa

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