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Com um atraso de uma hora e meia, aos gritos de "É campeão" e embalados pela música "Tema da Vitória", Guarujá, no litoral de São Paulo, realizou uma grande festa para a chegada do campeão mundial de surfe, Adriano de Souza, o Mineirinho, nesta terça-feira. Cerca de 200 pessoas esperaram o surfista na porta da Prefeitura, ponto inicial do desfile em carro aberto, onde foi recebido pela prefeita da Cidade, Maria Antonieta de Brito (PMDB). Natural do bairro Santo Antônio, localizado na periferia da cidade, ele fez questão de colocar no trajeto da carreata o local que o viu crescer.

"Só tenho que agradecer a Guarujá e demonstrar o orgulho pela minha cidade. Carrego o número 13 (código telefônico da Baixada Santista) nas minhas costas para mostrar de onde venho mundo agora, a minha cidade, minha cor e minha origem", disse o surfista em discurso na prefeitura.

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Em seu bairro, Souza acenou para os fãs durante o trajeto e em frente a um bar, onde se concentrava a maioria dos torcedores. O gesto de Mineirinho relembra o emblemático "The favela is here" (tradução: A favela é aqui), frase que escreveu em sua prancha no momento da vitória na etapa de Pipeline, no Havaí, onde se consagrou campeão mundial da Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês).

A carreata seguiu pelas ruas da cidade litorânea, cercado de fãs e curiosos, que faziam questão de cumprimentar o surfista. O percurso de cerca de 10 km foi cercado por uma série de bicicletas, motos, carros e pedestres, que acompanharam o caminhão do Corpo de Bombeiro do começo ao fim.

O encerramento do desfile foi no mesmo local onde Mineirinho começou a surfar, na Praia das Pitangueiras, próximo ao Canto do Maluf, onde foi recebido pela comunidade de surfe local.

INSPIRAÇÃO PARA OS NOVATOS - Berço de grandes surfistas, Guarujá já forma novos talentos, que buscam em Mineirinho o seu exemplo de vitórias. É o caso do surfista Gabriel André, de 19 anos, que disputa o WQS - divisão de acesso do surfe mundial - e tem uma história de amizade com o novo campeão mundial.

Souza ajudou o jovem em 2013, pagando uma viagem para a Califórnia, onde André pôde treinar e desenvolver seu surfe. "Conheci um primo dele, que apresentou meu surfe para o Mineirinho. Ele mesmo entrou em contato comigo pela internet. No começo eu achei que era uma brincadeira, mas depois ele me chamou novamente dizendo que queria me ajudar", explicou.

Também criado no bairro do Santo Antônio, a jovem promessa de Guarujá destaca a importância de Adriano de Souza na sua vida profissional. "Graças a ele eu pude viajar para aperfeiçoar meu surfe, voltar para o Brasil e conseguir os primeiros patrocínios. Se hoje cheguei onde estou, devo muito à ajuda do Mineirinho", finalizou André.

Campeão mundial de surfe no último dia 17, em disputa realizada em Pipeline, no Havaí, Adriano de Souza já está no Brasil. Após recepção calorosa por cerca de 100 pessoas no aeroporto de Guarulhos, Mineirinho, como é conhecido, não escondeu a emoção após o primeiro contato com os fãs.

"Está sendo um sonho, o atleta sonha chegar nesse momento, mas não sabe o que acontece", revelou o surfista, sem desgrudar do troféu da WSL (Liga Mundial de Surfe). Outro que não imaginava tamanho assédio da imprensa e do público foi o irmão Angelo, que comprou a primeira prancha do atual número 1 do mundo. "Não esperava toda essa grandiosidade. Como eu amo o Adriano e quero tudo de bom para ele. No momento que ele pediu a prancha eu queria o melhor para ele."

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Além de garantir que vai estar na luta do título em 2016, o campeão do mundo atendeu a imprensa na sede de um de seus patrocinadores, nesta terça-feira à tarde, em São Paulo, e disse que espera um domínio brasileiro na elite do surfe mundial nos próximos anos.

"No passado, quando entrei no circuito, faltava muita coisa. Hoje vejo os dez atletas com chance de serem campeões do mundo." Mas o surfista fez questão de pedir a compreensão de todos quando as vitórias não chegarem, para ele ou para os outros brasileiros. "O Brasil precisa acreditar nos seus atletas."

"É o que a gente tem. Seria bacana ter esse reconhecimento, estar junto com os caras mesmo na derrota." Campeão mundial júnior em 2004 e atleta da elite há dez temporadas, Mineirinho está com 28 anos. Mas o membro mais experiente da "Brazilian Storm" ("Tempestade Brasileira", forma como a imprensa internacional chama a nova geração de surfistas brasileiros) exaltou o que os pioneiros do surfe no Brasil fizeram para ele e Gabriel Medina, campeão em 2014, chegarem ao título mundial.

"Os pioneiros deixaram alguns buracos. Eles não tinha referência e tiveram que traçar o caminho deles. Eu tenho sorte de ser dessa geração mais pronta. Mas temos que agradecer o que eles fizeram."

Assim como fez ao conquistar o título do Pipe Masters 2015, etapa final do Circuito Mundial, Mineirinho dedicou sua conquista ao amigo Ricardo dos Santos, morto por um policial em Santa Catarina no começo deste ano. "Ano passado ele estava nas areias de Pipe e ficou mais feliz do que triste quando o Medina não ganhou (a etapa do Havaí). Ele brincou: 'Abriu as portas para eu ser o primeiro campeão em Pipe Masters'. Era o sonho da vida dele. Eu sempre almejei ser campeão no Havaí e dedico isso a ele."

Após a entrevista coletiva desta terça-feira, Mineirinho seguiu para o Guarujá, no litoral paulista, sua terra natal, onde será recebido pela prefeita Maria Antonieta de Brito e depois vai desfilar em carro de aberto.

Campeão mundial de surfe, Adriano de Souza, o Mineirinho, retornou ao Brasil nesta terça-feira. Ele desembarcou no aeroporto de Guarulhos por volta das 11h30 e apareceu no saguão com o troféu na mão. Cerca de 100 torcedores, familiares e um grande número de jornalistas foram recepcionar o brasileiro, que conquistou o título do Circuito Mundial, no Havaí, semana passada.

Mineirinho não deu entrevistas no aeroporto e atenderá a imprensa à tarde, em uma coletiva de imprensa. Mais tarde, está prevista uma calorosa recepção no Guarujá, litoral de São Paulo, onde ele vai desfilar em carro aberto diante de seus amigos e familiares. "É uma sensação única de dever cumprido e reconhecimento da galera", afirmou o atleta de 28 anos ainda nos Estados Unidos.

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Entre os diversos presentes no aeroporto que esperavam o campeão, estava seu irmão, Angelo de Souza, lembrado por Mineirinho assim que confirmou a conquista por ter dado a ele sua primeira prancha de surfe. Na última quinta-feira, o surfista não só faturou o título mundial como venceu pela primeira vez a etapa de Pipeline, ao bater na decisão o compatriota Gabriel Medina.

O surfista Adriano de Souza, o Mineirinho, chegará ao Brasil nesta terça-feira (22), no aeroporto de Guarulhos, com a taça de campeão mundial e muita ansiedade. Ele até pretendia ficar mais tempo no Havaí, onde ganhou o título, para treinar, mas a vitória alterou seus planos. Ele sabe que a empolgação dos torcedores é grande, mas evita pensar na recepção. "Nem imagino como será a volta. Vai ser louco", brinca.

Existe a expectativa de que muitos torcedores do Corinthians, clube que já patrocinou o atleta, apareçam no aeroporto. A própria diretoria corintiana está incentivando as uniformizadas do clube a irem mostrar seu apoio ao surfista, que é corintiano declarado.

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Ao chegar, ele vai direto para o prédio de uma de suas patrocinadoras, onde dará entrevista coletiva. Depois, é esperado no Guarujá, onde vai desfilar em carro aberto diante de seus amigos e familiares. "É uma sensação única de dever cumprido e reconhecimento da galera", afirma o atleta de 28 anos.

Para Mineirinho, a cereja no bolo foi vencer o Pipe Masters, última etapa da temporada, em Pipeline, até porque ele reconhece que lá costuma enfrentar um tipo de onda que não é sua especialidade. "Vencer em Pipe foi incrível. Sair do pódio com o troféu de primeiro lugar foi uma coisa que me impressionou bastante, pois não é muito meu forte. Para o Ricardo dos Santos, era o sonho dele. Acho que para conquistar esse troféu eu tive muita ajuda dele", diz, sobre o amigo assassinado por um policial em janeiro.

Mineirinho é o segundo brasileiro campeão mundial no surfe. No ano passado, Gabriel Medina conquistou o título e abriu o caminho para que outros pudessem sonhar. Com o troféu nas mãos, Mineirinho sabe que terá trabalho na próxima temporada e evita falar em bicampeonato. "É muito cedo, vamos passo a passo. A próxima etapa será na Austrália, começa lá, depois do que ocorrer ali a gente começa a planejar para o resto do ano", concluiu o atleta, sobre a disputa que se inicia em 10 de março, em Gold Coast.

Foram 10 anos de luta no Circuito Mundial de Surfe para conquistar o sonhado título. Adriano de Souza, o Mineirinho, batalhou uma década para mostrar que poderia chegar lá. Com a vitória na etapa de Pipeline do Circuito Mundial, no Havaí, mostrou ao mundo o seu talento e a primeira atitude que fez quando chegou na casa que a noiva alugou para acompanhar de perto a disputa foi rezar com a sogra Darli Stahelin e agradecer a Deus pelo título.

"Ainda estou tentando entender tudo isso. É muita gratidão após o título, é muita adrenalina, agora é curtir e descansar. Da forma que foi, é incrível. Acho que Deus caprichou no meu título mundial. Estou muito honrado de ter finalizado meu ano dessa forma", afirmou o surfista, que destacou o que mais o impressionou no título. "Acho que foi vencer o Pipe Masters".

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A vitória veio de forma dramática, na semifinal da competição, e nem mesmo ele esperava que fosse dessa forma, com vitória na etapa, título mundial no fim da temporada e ainda por cima vendo o amigo Gabriel Medina na decisão com ele e levando de quebra a Tríplice Coroa Havaiana. "O Gabriel estava surfando muito, com posicionamento bom, vinha com muita força e determinação. Na final sabia que estava competindo contra o melhor do evento, mas venci e dedico esse troféu ao Ricardo", disse Mineirinho, sobre Ricardinho dos Santos, seu amigo que foi morto por um policial em janeiro.

Desde 2006, Mineirinho está na elite do surfe e sempre sonhou com o momento. Talento desde cedo, chegou a ficar perto, mas nunca teve uma temporada tão brilhante, com vitória em duas etapas, em Margaret River e em Pipeline. "Eu corri muito atrás desse campeonato. A cada bateria que o Mick passava, as chances diminuíam. Mas o Gabriel me ajudou muito eliminando o Mick na semifinal e deu tudo certo. Esse troféu é um sonho que virou realidade. Quero curtir muito isso, intensamente", afirmou.

O surfista volta para o Brasil na próxima semana e deve desfilar em carro de bombeiros no Guarujá (SP). Ele confessa que ainda não caiu a ficha do título e não quer imaginar como será sua recepção em casa. "Sinceramente, não tive nem tempo de pensar nisso", comentou.

Para Mineirinho, muita coisa boa deve vir nos próximos anos e essa geração talentosa de atletas tem tudo para conquistar ainda mais troféus para o País. Ele cita Gabriel Medina e Filipe Toledo como ótimos surfistas, mas vê garotos já mostrando resultados desde cedo. Ele sabe que seu título mundial vai inspirar algumas gerações de atletas brasileiros. "A fase dos brasileiros é muito boa. Eu me sinto muito feliz por ter ajudado neste caminho. O Gabriel foi campeão mundial no ano passado, agora fui eu. Podemos ter outros no futuro. O importante é trabalhar sério, se dedicar e acreditar", concluiu o campeão mundial.

O Brasil terminou 2015 como "campeão de tudo" no surfe. Adriano de Souza, o Mineirinho, conquistou o título mundial e o Pipe Masters, tradicional etapa vencida pela primeira vez por um brasileiro. Já Gabriel Medina levou a Tríplice Coroa Havaiana. Sem contar que Caio Ibelli foi campeão do WQS, a divisão de acesso ao Circuito Mundial.

"O Brasil está bem. Ano passado fui campeão mundial, esse ano o Adriano, teremos dez atletas na elite no próximo ano e espero que tenha uma evolução. É muito bom ver o esporte crescendo no meu país. Fico feliz de fazer parte de tudo isso e de ter sido o primeiro campeão mundial e que fez todo mundo a acreditar nos seus sonhos", afirmou Medina.

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Os dez surfistas citados pelo campeão mundial de 2014 são o próprio Medina, Mineirinho, Filipe Toledo, Italo Ferreira, Wiggolly Dantas, Jadson André, Miguel Pupo, Caio Ibelli, Alejo Muniz e Alex Ribeiro. Para completar, os três primeiros ficaram entre os quatro mais bem colocados do Circuito e Italo, sétimo do ranking, foi o estreante do ano.

Para Mineirinho, muita coisa boa deve vir nos próximos anos. "A fase dos brasileiros é muito boa. Eu me sinto muito feliz por ter ajudado neste caminho. O Gabriel foi campeão mundial no ano passado, agora fui eu. Podemos ter outros no futuro. O importante é trabalhar sério, se dedicar e acreditar", concluiu o campeão mundial.

Candidato ao título mundial de surfe, o brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, está pronto para disputar a terceira fase do Pipe Masters, a etapa final do Circuito Mundial de 2015, em um momento decisivo e eliminatório. Com dez anos de Circuito Mundial, ele não baixa a guarda. "Tem muita gente melhor que eu, mas pode ter certeza que não vou baixar a cabeça para ninguém e vou lutar até o fim", avisa o atleta.

O atleta conta com uma torcida especial, principalmente dos ex-surfistas brasileiros que já participaram do Circuito. De origem humilde, Mineirinho encontrou no surfe um meio de ajudar sua família a ter mais recursos. "Chegar no Havaí com chance de ser campeão era tudo que eu sonhava. Estou há dez anos na briga e tenho de ser mais forte do que nunca", diz.

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Mineirinho tem aproveitado para treinar todos os dias em Pipeline. Ele chegou há algumas semanas ao Havaí e está hospedado na casa de Jamie O'Brien, reconhecido por ser um dos maiores especialistas nos tubos de lá. "Quem tem conhecimento da onda, consegue se impor mais. É fundamental você se dedicar bastante aqui e prestar atenção nos grandes nomes, como o Kelly Slater, o Jamie e o Bruce Irons", explica.

Na terceira fase da competição, Mineirinho vai enfrentar o irlandês Glenn Hall na última bateria. Quando entrar na água, ele já saberá se os outros candidatos ao título mundial - Mick Fanning, Filipe Toledo, Gabriel Medina e Julian Wilson - ainda estarão vivos na competição. Seu amigo Jamie O'Brien, por exemplo, poderá ajudar os atletas brasileiros eliminando Fanning da disputa do título.

Se passar pela terceira fase, Mineirinho disputa a quarta fase contra outros dois adversários e, mesmo que perca, tem uma chance na repescagem da quinta fase. Se vencer na quarta fase, vai direto para as quartas de final. "Me sinto bem, não poderia ser um ano melhor para mim. Aprendi bastante e evolui ao longo dos anos. Acho que estou mais do que preparado e espero que as coisas possam acontecer a meu favor para que eu possa mostrar isso", conclui o surfista.

Confira as baterias da 3ª fase do Pipe Masters:

1ª - Gabriel Medina x Jordy Smith

2ª - Bede Durbidge x Keanu Asing

3ª - Italo Ferreira x CJ Hobgood

4ª - Kelly Slater x Michel Bourez

5ª - Mick Fanning x Jamie O'Brien

6ª - John John Florence x Taj Burrow

7ª - Filipe Toledo x Mason Ho

8ª - Joel Parkinson x Kai Otton

9ª - Jeremy Flores x Sebastian Zietz

10ª - Julian Wilson x Adam Melling

11ª - Josh Kerr x Adrian Buchan

12ª - Adriano de Souza x Glenn Hall

Os brasileiros Filipe Toledo e Adriano de Souza e o australiano Julian Wilson lutarão na repescagem do Pipe Masters para continuar na briga pelo título mundial de surfe. Os dois brasileiros e o australiano não conseguiram vencer suas baterias na primeira fase e agora eles têm chance de se manterem vivos diante de adversários perigosos em Pipeline. Já Gabriel Medina e Mick Fanning avançaram direto para a terceira fase e continuam na briga pelo título mundial no Pipe Masters.

Filipinho vai encarar o veterano Bruce Irons, que foi convidado para a disputa que homenageia seu irmão Andy Irons, que morreu há cinco anos. Bruce já conquistou o Pipe Masters em 2001. Já Adriano, o Mineirinho, vai encarar o jovem talento australiano Jack Robinson, que surpreendeu os locais havaianos e foi campeão da triagem. Os dois brasileiros sabem que se perder, estão fora da briga pelo título.

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Quem também quer manter vivo o sonho de ser campeão mundial é o australiano Julian Wilson, que vai enfrentar seu compatriota Wade Carmichael, líder da Tríplice Coroa Havaiana. Sua situação é a mesma dos brasileiros, ou seja, se perder, está fora. Quem deu adeus também à chance de título foi Owen Wright, que foi hospitalizado na quarta-feira, com uma concussão na cabeça, e não vai competir no Havaí.

Nesta sexta-feira, a partir das 16 horas (de Brasília), os organizadores vão avaliar as condições do mar para ver se é possível realizar a segunda fase do Pipe Masters. Além dos concorrentes ao título, estarão em ação os brasileiros Miguel Pupo, Jadson André e Wiggolly Dantas. Nesta fase, quem perde dá adeus à etapa. "O mar vai estar um pouco menor, talvez melhor, e tenho de estar preparado", avisa Gabriel Medina, que só entra em ação na terceira fase.

O brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, continua forte na briga pelo título do Circuito Mundial de Surfe de 2015. Neste sábado, na décima etapa da temporada, que está sendo disputada na Praia de Supertubos, em Peniche (Portugal), o vice-líder da temporada superou o português Tiago Pires - suas duas melhores notas na primeira bateria da repescagem somaram 12,43, contra 6,17 do surfista local.

Mineirinho está 450 pontos atrás de Mick Fanning, que avançou diretamente para a terceira fase ainda na sexta-feira. Os dois são os principais candidatos ao título na temporada - o brasileiro de 28 anos tem boas chances de se sagrar campeão, mas outros atletas, como Gabriel Medina e Filipe Toledo, podem chegar caso os rivais tropecem. A penúltima etapa vai até o dia 31 de outubro. A última será disputada nas praias de Pipeline e Oahu, no Havaí, entre os dias 8 e 20 de dezembro.

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Depois de sair do mar, Mineirinho celebrou muito e falou sobre a emoção de seguir na disputa pelo título da etapa portuguesa. "Foi muito difícil para mim, especialmente porque o Tiago é um dos meus melhores amigos. Estou chateado por ele ter sido eliminado, mas feliz por eu ter avançado para a terceira fase. Ser campeão mundial é o meu sonho e vou fazer tudo que eu puder para conseguir. Mesmo em condições não tão boas do mar como hoje, eu vou tentar sempre vencer."

Neste sábado, por conta das ondas fracas, apenas os sete primeiros duelos das repescagens foram disputados. E outros dois brasileiros conseguiram uma vaga na terceira fase. Caio Ibelli eliminou o australiano Owen Wright em um confronto disputado: 13,33 a 12,37. O potiguar Italo Ferreira somou 11,50 pontos e mandou para casa o catarinense Tomas Hermes, que ficou com 9,74.

Uma nova chamada será realizada às 5 horas (horário de Brasília) deste domingo. A etapa de Portugal pode decidir o título mundial. Para isso, o australiano Mick Fanning precisa vencer a etapa e Mineirinho não passar da terceira fase.

Iniciada nesta sexta-feira após três dias sem ondas, a etapa de Peniche do Circuito Mundial de Surfe já teve sua primeira "zebra". Adriano de Souza, o Mineirinho, não conseguiu a classificação para a terceira fase e terá que disputar a repescagem neste sábado para continuar na briga em Portugal. Mick Fanning, seu adversário na briga pelo título, avançou direto e colocou ainda mais pressão sob as costas do brasileiro. Medina, atual campeão, também venceu sua bateria.

O dia começou com uma bateria formada por três surfistas brasileiros: Filipe Toledo, Jadson André e Tomas Hermes. Filipinho, com somatória de 13,17, passou direto para a terceira fase, enquanto os compatriotas irão para a repescagem. Quem também precisou bater um conterrâneo para avançar foi Gabriel Medina. O atual campeão do circuito somou 14,00 pontos contra 12,60 de Miguel Pupo. Mason Ho, do Havaí, fechou a bateria com 10,86.

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Convidado para a etapa de Peniche, Caio Ibelli também surpreendeu ao alcançar 12,07 pontos, mas perdeu a bateria para o havaiano Keanu Asing, que fez 12,30. Na quinta bateria, foi a vez de Mineirinho, 2º colocado na classificação geral, cair na água. Ele somou 16,27, mas foi superado pelo surfista da casa, o português Frederico Morais, que fez 16,43.

A situação piorou para o brasileiro na bateria seguinte, em que Mick Fanning, líder do circuito, avançou contra Sebastian Zietz e Tiago Pires. Desta forma, Mineirinho aposta na repescagem para continuar na briga e, quem sabe, ir para a última etapa, em Pipeline, no Havaí, na ponta da classificação. Kelly Slater também venceu sua bateria contra Adrian Buchan e Aritz Aranburu.

Ainda nesta sexta-feira, entram nas águas de Peniche os brasileiros Ítalo Ferreira e Wiggoly Dantas em busca de um lugar direto na terceira fase. Caso vença a etapa, Mick Fanning pode levantar o caneco com antecipação caso Mineirinho não passe para as quartas de final.

Adriano de Souza, o Mineirinho, está firme na briga pelo título mundial de surfe e vai a partir desta terça-feira (21), quando começa a décima e penúltima etapa do Circuito, em Peniche (Portugal), tentar tirar a diferença de pontos para o líder Mick Fanning, da Austrália. Ele está a apenas 450 pontos e só precisa ficar à frente do rival na etapa para chegar ao Havaí dependendo apenas das próprias forças para a conquista inédita.

O atleta venceu a competição em Portugal em 2011 e tem ótimas recordações do local. "Gosto muito de lá e espero continuar com esse ritmo apresentado nas últimas etapas, quando passei para as semifinais. Só que dessa vez quero vencer, estou com saudade e cairia em uma ótima hora", avisa.

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A janela de espera para a realização do campeonato em Supertubos vai de terça até o dia 31. Além de Mineirinho, outros oito brasileiros estão na disputa: Gabriel Medina, Filipe Toledo, Italo Ferreira, Wiggolly Dantas, Jadson André, Miguel Pupo, Tomas Hermes e Caio Ibelli. Só Medina e Filipinho ainda têm chances de título mundial na temporada.

"No surfe nada pode ser descartado e, enquanto tiver chances matemáticas, você tenta até o fim. Acredito que eles estejam depositando suas esperanças nessas fichas, apesar de ambos saberem que será muito difícil", explica Mineirinho, que tem uma boa vantagem em relação aos dois, mas sabe que não pode ser eliminado precocemente para não ver os adversários encostarem.

No ano passado, Gabriel Medina chegou em Peniche com a chance de ser campeão mundial antecipadamente, mas perdeu para Brett Simpson e viu Fanning ganhar a etapa e se aproximar. Desta vez, é o australiano que está em boas condições, podendo até ser campeão mundial pela quarta vez em Portugal. Para isso, precisa vencer e torcer para que Mineirinho não passe da terceira fase.

Mas o brasileiro não está disposto a deixar o experiente surfista comemorar. E se apega às ótimas memórias que tem da etapa. "Portugal foi um marco porque eu nunca tinha vencido um evento com ondas grandes e tubulares. O ano de 2011 foi o melhor que eu fiz até hoje. O título aqui mostrou a minha evolução e deixou claro que eu tinha chances de disputar de igual para igual com os grandes nomes, ainda mais em uma final contra o Kelly Slater."

Na praia de Supertubos, a torcida fica bem próxima do local de competição e as ótimas ondas tubulares, tanto para a esquerda quanto para a direita, fazem a alegria dos surfistas. A cidade de Peniche recebe muitos turistas por causa do surfe e a etapa é bastante concorrida pelo público, principalmente aos finais de semana. A expectativa é de grande público.

É nesse cenário que os brasileiros vão tentar brilhar. A ótima temporada ajuda Mineirinho a esquecer a anterior, quando se contundiu e não disputou a etapa no Havaí. Para ele, a sensação é incrível. "Certamente é bem melhor que a dos últimos anos, quando estava fora da briga, e em relação ao ano passado, quando estive machucado. É uma ótima sensação poder estar tão perto na briga nesta reta final. Que continue assim e eu chegue em Pipeline em condições de sair campeão de lá."

O surfista nunca escondeu que seu grande sonho é o título mundial e, desta vez, o mais experiente dos surfistas brasileiros da elite acha que o momento chegou. "Vim de um período difícil, com lesões e outros problemas, e consegui me manter calmo e dedicado. Venho trabalhando para isso há dez anos e acredito que estou no melhor do meu condicionamento, tanto físico quanto mental", conclui o atleta, que vai encarar Kolohe Andino e Frederico Morais na primeira fase.

Após dois dias de adiamento em função das condições ruins do mar, a etapa francesa do Circuito Mundial de Surfe começou nesta quinta-feira (8), em Hossegor, com desempenho regular dos dez brasileiros nas baterias da primeira fase. Três deles - Adriano de Souza (Mineirinho), Gabriel Medina e Tomas Hermes - se classificaram direto para a terceira fase, enquanto sete terão que disputar a repescagem.

Mineirinho, o segundo colocado no ranking mundial (atrás apenas do australiano Mick Fanning) avançou com 16,00 pontos, em uma bateria que também contou com a presença do brasileiro Caio Ibelli (6,37). Batido, Caio agora vai encarar o australiano Owen Wright na repescagem.

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Já Gabriel Medina, com 14,33 pontos, venceu uma bateria que também contou com as presenças do australiano Matt Wilkinson (6,76) e do havaiano Dusty Payne (4,33). Filipe Toledo (9,93), que está em terceiro lugar na temporada, foi batido por um compatriota, Tomas Hermes (11,57). Na repescagem, Filipe Toledo terá pela frente o francês Maxime Huscenot.

Alejo Muniz (10,93) foi superado pelo havaiano John John Florence (18,60) e ainda deixou a sua bateria com dores no joelho esquerdo. Seu adversário na repescagem vai ser o compatriota Italo Ferreira, que fez 14,84 pontos, insuficiente para superar o australiano Adrian Buchan, que somou 18,40.

Em uma bateria definida apenas no desempate entre dois surfistas norte-americanos, Jadson André (10,90) e Kelly Slater (14,84) perderam para Brett Simpson (14,84). Já Miguel Pupo (10,83) foi batido pelo australiano Julian Wilson (18,80), quinto colocado na classificação da temporada. Agora Jadson André e Pupo vão duelar na repescagem.

Na última bateria do dia, Wiggolly Dantas, com 10,73, caiu para o australiano C.J. Hobgood, com 15,43 pontos. O taitiano Michel Bourez será o seu adversário na repescagem, prevista para ser realizada nesta sexta-feira.

Atual campeão mundial, Gabriel Medina brilhou, nesta terça-feira, para avançar à quarta fase da etapa de Jeffreys Bay, na África do Sul, do Circuito Mundial de Surfe. O brasileiro teve a melhor combinação de manobras do dia e foi o dono da maior pontuação, alcançando três notas acima de nove, contabilizando 19,07 pontos.

Com sua ótima performance, Medina se credenciou para travar no próximo estágio da competição um esperado confronto com o norte-americano Kelly Slater e o australiano

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Mick Fanning, multicampeões mundiais. Ao todo, os três surfistas contabilizam 15 títulos (um do brasileiro, 11 da lenda dos Estados Unidos e três do astro da Austrália, este o atual campeão da etapa sul-africana).

Para se garantir nesta disputa, Medina eliminou nesta terça o australiano Matt Wilkinson, na quarta bateria do dia, na qual seu rival somou 16,07 pontos, ficando assim três pontos atrás do brasileiro. Os 19,07 atingidos pelo atual campeão mundial representou o melhor desempenho atingido por um surfista até aqui em um dia de disputas em Jeffreys Bay.

Além de Medina, outros três brasileiros avançaram à quarta fase na África do Sul nesta terça-feira. Um deles foi Adriano de Souza, o Mineirinho, atual líder do ranking mundial. Ele superou o norte-americano Dane Reynolds na segunda bateria do dia. Com um desempenho bem mais discreto do que o de Medina, Mineirinho somou 13,17 pontos, contra 11,90 do seu adversário.

O brasileiro Wiggolly Dantas, por sua vez, também fez bonito ao eliminar o australiano Joel Parkinson, campeão mundial em 2012. Com 15,30 pontos, ele superou com sobras o rival, que contabilizou 12,40. Wiggolly, por sinal, será ao lado do norte-americano Nat Young adversário de Mineirinho na quarta fase da competição.

O outro surfista do Brasil no próximo estágio da etapa de Jeffreys Bay será Alejo Muniz, que surpreendeu o seu compatriota e atual segundo colocado do ranking mundial, Filipe Toledo. Para isso, ele brilhou na terceira bateria do dia com uma nota 9,80 e ainda conseguiu um 8,33. Ao todo, somou 17,83, contra 17,23 de Felipinho, que combinou para 8,90 e 8,33 e assim foi batido por pequena diferença.

Na próxima fase, Alejo terá como adversários o havaiano Keanu Asing e o taiwanês Michel Bourez. Vale lembrar que a quarta fase da etapa de Jeffreys Bay não é eliminatória. Quem perder as disputas terá chance de se recuperar na repescagem, enquanto quem vencer irá direto para as quartas de final.

Líder disparado da Circuito Mundial de Surfe, o paulista Adriano de Souza, o Mineirinho, retornou ao Brasil para a disputa da etapa do Rio de Janeiro. E não escondeu que volta ao País com a sensação de "dever cumprido" após os bons resultados no início da temporada, que terá sequência com as baterias brasileiras, que deve começar nesta terça-feira e vão até o dia 22 de maio, na Barra, zona oeste da capital fluminense.

"Esse começo de ano foi incrível, foi o que almejei sempre. Me dediquei bastante para isso", afirmou Mineirinho, nesta segunda-feira durante a coletiva de apresentação da competição. O brasileiro alcançou ótimos resultados nas três primeiras etapas do Mundial - todas na Austrália -, chegando à final de duas delas. "Só estamos na quarta etapa, tem muita coisa pela frente", advertiu.

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Com 24.500 pontos conquistados, Mineirinho é o homem a ser batido nas águas cariocas. Na sequência estão o australiano Mick Fanning, com 16.950, e o também brasileiro Filipe Toledo, com 15.700. O atual campeão mundial, Gabriel Medina, e o astro Kelly Slater, ainda não engrenaram. O brasileiro está em 16º, com 7450 pontos, o americano, em nono, com 10.950.

Filipe Toledo, o "Filipinho", é cotado como um dos favoritos no Rio por ser um especialista em ondas rápidas, tipo característico do mar carioca. "Essas ondas proporcionam muitos aéreos, que são as manobras que gosto de fazer e isso pode me beneficiar, assim como aos outros brasileiros", disse Filipinho, que está curtindo o sucesso obtido pelo bom início de temporada.

"Hoje, um cara entrou dentro da água com um celular. Então não tinha como negar tirar uma foto", brincou o atleta que o aumento da visibilidade do surfe no cenário nacional credita ao título de Gabriel Medina em 2014.

Medina se mostrou feliz com o apoio dos fãs brasileiros, que tem sido grande desde que voltou ao País, mas está focado para voltar a conseguir bons resultados. "O Rio é o lugar ideal para tentar uma volta por cima, estou em casa. Não comecei da forma que queria, mas só tenho que agradecer a Deus por tudo que já me aconteceu e agora é esperar que as ondas cheguem bem."

O incansável Kelly Slater, onze vezes campeão mundial, deve dividir os holofotes da competição e, assim como Medina, espera voltar ao topo no Rio. "Quando o atleta está no Circuito, ele só pensa em vitória. Não dá para pensar em ficar fora das três primeiras posições", disse o americano, de 43 anos de idade.

O início da competição estava marcado para esta segunda-feira, mas foi adiado para a manhã desta terça. A falta de ondas foi o motivo do cancelamento das baterias. A condição do mar, entretanto, não preocupa a organização quanto ao sucesso do torneio. "Já estamos monitorando um grande swell (ondulação) a caminho, teremos que ficar atentos às condições do vento, mas as ondas devem entrar com um bom tamanho e vai ser divertido", disse o comissário do Circuito, Kieren Perrow.

O Circuito Mundial de Surfe desembarca no Rio de Janeiro, de 11 a 22 de maio, para a próxima etapa com um brasileiro na liderança do ranking: Adriano de Souza, o Mineirinho. Na noite de quinta-feira, ele foi campeão da etapa de Margaret River, a terceira do circuito, ao bater na final o havaiano John John Florence por 17,53 a 16,87 pontos. Com o resultado, chegou aos 24.500 pontos e assumiu a liderança do ranking mundial.

"Eu simplesmente bati o melhor surfista do planeta. Depois da final na etapa anterior, vim motivado para cá e consegui vencer. Coloco meu nome na galeria de campeões desta etapa e quero levar o troféu para casa", afirmou o surfista, que vestirá a camisa amarela na próxima etapa, no Rio, honraria para os líderes do ranking.

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"Para mim, a corrida pelo campeonato começa agora. Estou muito orgulhoso em poder competir em casa com a camisa amarela. Será uma etapa bem difícil, onde todos estarão de olho em mim. Mas estou muito motivado e tenho que continuar trabalhando e evoluindo para ser recompensado", continuou.

O início de temporada de Mineirinho tem sido incrível. Na primeira etapa, em Gold Coast, ele ficou na terceira posição. No evento seguinte, em Bells Beach, foi vice-campeão. E na terceira etapa, em Margaret River, brilhou mais uma vez com o primeiro lugar. Agora, chega ao Rio como forte candidato a vencer a etapa. "Consistência será a chave nessa temporada", disse o surfista de 28 anos, que está em sua décima temporada na elite.

Logo que saiu do mar, ele foi abraçado pelo surfista Miguel Pupo e carregado até o pódio. "Estou muito feliz, foi um evento incrível, pois tinha muita torcida e ótimas ondas. Agora vou ser perseguido pelos adversários, mas estou pronto e vou tentar fazer o meu melhor", afirmou o atleta, que abriu 7.550 pontos sobre o segundo colocado Mick Fanning e vai para a próxima etapa em uma ótima condição.

Confira o ranking do Circuito Mundial de Surfe:

1º Adriano de Souza - 24.500 pontos

2º Mick Fanning - 16.950 pontos

3º Filipe Toledo - 15.700 pontos

4º Julian Wilson - 14.950 pontos

5º Nat Young - 14.750 pontos

6º Taj Burrow - 13.450 pontos

7º Josh Kerr - 12.250 pontos

8º John John Florence - 11.500 pontos

9º Kelly Slater - 10.950 pontos

9º Jordy Smith - 10.950 pontos

9º Owen Wright - 10.950 pontos

12º Miguel Pupo - 8.750 pontos

16º Gabriel Medina - 7.450 pontos

17º Jadson André - 6.250 pontos

17º Italo Ferreira - 6.250 pontos

21º Wiggolly Dantas - 6.200 pontos

37º Alejo Muniz - 500 pontos

A terceira etapa do Circuito Mundial de Surfe começa nesta quarta-feira (15) em Margaret River, na Austrália (primeira chamada será às 20h desta terça-feira no horário de Brasília), com oito brasileiros: Gabriel Medina, Filipe Toledo, Adriano de Souza, Miguel Pupo, Jadson André, Wiggolly Dantas, Italo Ferreira e Alejo Muniz, que foi convidado pela organização.

A previsão é de grandes ondas de até 6 metros neste início de etapa, que tem prazo para terminar até 26 de abril. Como os dois eventos anteriores tiveram um mar bastante irregular, a expectativa dos surfistas é muito grande. Além da etapa masculina, a feminina será realizada no mesmo período e o Brasil conta com a presença de Silvana Lima, que enfrenta Tyler Wright e Laura Enever na primeira fase.

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Terceiro colocado do ranking mundial, Adriano de Souza, o Mineirinho, vai confiante para mais uma disputa. Ele está em sua décima temporada entre a elite do surfe e acredita que o campeão mundial terá de manter uma regularidade grande no ano. E para seus amigos Gabriel Medina e Filipe Toledo, ele avisa: "não deixem o velhinho chegar".

Agência Estado - Você está completando 10 anos de Circuito Mundial. Como se sente sendo um veterano em um momento ótimo do surfe brasileiro?

Mineirinho - Para ser sincero, não me sinto um veterano! Tenho 29 anos de idade e muita lenha para queimar! Por ser o mais experiente de todos, claro que sinto responsabilidade em fazer bonito e me sinto muito feliz em começar o ano dessa forma na água após meses tão difíceis de lesões e perdas como a do Ricardinho dos Santos, meu anjo da guarda que está comigo lá do céu.

AE - Qual a expectativa para a terceira etapa, em Margaret River?

Mineirinho - Fui muito bem lá no ano passado antes da série de lesões. Terminei em terceiro e este é o mínimo que quero conseguir neste ano. Se possível, quero ir muito bem para poder disputar a etapa do Rio de Janeiro, daqui um mês, com a camisa amarela. Estou com saudade de usá-la, a última vez foi em 2013.

AE - Quem você coloca na disputa do título mundial? É muito cedo para projetar alguma coisa?

Mineirinho - Acredito que os brasileiros estão muito bem nessa briga, mas é verdade, eu acho ainda cedo para apostar. Todos têm chances, todos têm muito potencial e será uma briga dura até o fim do ano. Consistência será a chave nesta temporada.

AE - Como está a relação dos brasileiros nas etapas?

Mineirinho - Está boa. Todos são muito competitivos, mas todos se respeitam e se dão bem. Já que você me chamou de veterano, vou deixar um recado pro Medina e pro Filipe: não deixem o velhinho chegar! (risos)

AE - Você percebe alguma mudança em relação aos torcedores e outros surfistas após o título do Gabriel?

Mineirinho - Essa geração é mais preparada e o público está vendo isso na prática. Todos são muito novos e já têm muito tempo de estrada. Completo em 2015 dez anos de circuito e ainda estou bem novo e com muito chão pela frente. Esta será uma geração duradoura e que já está gerando frutos em novos talentos, que certamente proporcionará novas gerações futuras ainda melhores preparadas e competitivas. Acho que temos um futuro muito bonito pela frente.

Apesar de todos problemas que já enfrentou, ao ficar sem suas pranchas e sofrer uma contusão logo no primeiro dia de competição, Adriano de Souza é o único brasileiro ainda vivo na disputa da etapa do Rio do circuito mundial de surfe. Neste domingo (11), cinco surfistas do Brasil foram eliminados, mas Mineirinho, como ele é mais conhecido, conseguiu se manter na luta pelo título.

Até então líder do ranking mundial da divisão de elite do surfe, Gabriel Medina perdeu para o sul-africano Travis Logie na terceira rodada da etapa, que abriu o dia neste domingo na Barra da Tijuca. Com a derrota, o brasileiro já perdeu a primeira colocação na temporada, sendo ultrapassado pelos australianos Joel Parkinson e Taj Burrow, que seguem vivos na disputa no Rio.

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Assim como Gabriel Medina, os brasileiros David do Carmo (diante do norte-americano Kelly Slater), Filipe Toledo (diante do australiano Bede Durbidge), Jadson André (diante do sul-africano Jordy Smith) e Alejo Muniz (diante do australiano Josh Kerr) também foram eliminados na terceira rodada. O competidor local a vencer neste domingo, portanto, foi Mineirinho. Mesmo sendo obrigado a competir com pranchas novas - as suas ficaram retidas pela Receita Federal na alfândega do Aeroporto do Galeão - e tendo superado uma leve contusão nos últimos dias, ele vai avançando na etapa do Rio.

Neste domingo, Mineirinho começou o dia com vitória sobre o espanhol Aritz Aranburu. Depois, perdeu para o norte-americano Nat Young, sendo mandado para a repescagem, quando vai enfrentar, provavelmente nesta segunda-feira, o maior surfista da história, o também norte-americano Kelly Slater.

Se conseguir passar por Slater, ele vai para as quartas de final, contra o norte-americano Nat Young, que já está previamente classificado, assim como o australiano Bede Durbidge, sul-africano Jordy Smith e o australiano Taj Burrow. Assim, Mineirinho segue em busca do seu segundo título na etapa brasileira, após a vitória em 2011 - também foi vice-campeão no ano passado.

 

 

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O velório do corpo de Alexandre Magno Abrão, o cantor Chorão, está sendo realizado neste momento em Snatos, no litoral de São Paulo. Os companheiros da banda Charlie Brown Jr., da qual Chorão era líder, marcaram presença, assim como familiares e amigos.

Músicos como Mano Brown e os integrantes da banda NXZero, além de skatistas como Sandro Dias, o Mineirinho, também visitaram o velório. A banda Guns 'n' Roses homenageou o cantor em sua página no Facebook.

 

Confira as imagens:

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Competindo pela primeira vez no Recife, Sandro Dias, o “Mineirinho”, confirmou o favoritismo e venceu o PE Vert Pro – que vale como etapa do Circuito Brasileiro de skate vertical. Neste domingo, o skatista fez uma bela apresentação e conseguiu 1000 pontos. A diferença para o segundo ficou com o paulista Rony Gomes, que foi o primeiro da eliminatória e marcou 950 na decisão. O terceiro lugar foi de Dan Cesar Pardinho, que alcançou um escore de 903.

A competição foi realizada no Centro de Convenções de Pernambuco e fez parte do evento PE Multi Esportes.De acordo com o regulamento, os skatistas tinham direito a fazer três voltas, cada uma com 60 segundos de duração. Neste tempo, eles precisam mostrar uma série que será julgada por uma comissão. Empolgado, o público aplaudia a cada manobra. Sandro Dias, seis vezes campeão mundial, era o principal alvo dos gritos e palmas, assim como Rony Gomes, uma das revelações do skate nacional.

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Rony também arrancou aplausos com sua terceira volta e por pouco não ficou com o título da disputa. Ele só não conseguiu por que o Mineirinho, em sua segunda tentativa, levantou o público com uma série quase impecável, com manobras difíceis, sem queda e que foi determinante para a vitória de Sandro.

Ao final da apresentação, Sandro comemorou a vitória e destacou a realização do evento. “Achei um sucesso todo o PE Multi Esportes. Saímos todos felizes e foi uma grande prazer participar de uma competição de alto nível”, destacou.

O público esteve presente em grande número e aprovou a apresentação dos skatistas. “Muito massa. A apresentação de todos foi muito legal. Ganhei, inclusive, brindes de alguns deles”, comemorou a estudante Brunelly Cavalcanti, de 17 anos. Cristiano Mateus, que terminou no oitavo lugar no PE Vert Pro, também valorizou o evento. “Foi muito importante. A galera interagiu bastante e foi bem legal”, ressaltou.

A organização do PE Multi Esportes confirmou que em 2013 será realizada a segunda edição do evento. Foi assegurado também que o PE Vert Pro vai ser uma das atrações e continuará valendo como etapa do Circuito Brasileiro de skate vertical. Sandro Dias revelou que espera voltar. “Quero estar aqui para a disputa do ano que vem. Espero ainda seguir representando bem o Brasil e o skate por onde eu passar”, pontuou.

Na tarde deste domingo (14) PE Vert Pro, etapa do Campeonato Brasileiro de Skate, que está dentro da programação do Pernambuco Multi Esporte, realiza a disputa da final, onde será conhecido o campeão da edição pernambucana do torneio. O favoritismo para o título está entre o hexacampeão mundial Sandro Dias, o Mineirinho, e a revelação do esporte Roni Gomes, de apenas 20 anos de idade.

O jovem paulista ficou na primeira colocação na fase eliminatória, com a nota 79,33. A volta que deu a pontuação para Gomes foi a sua terceira tentativa na bateria em que disputou, com um repertório vasto, que teve direito a 540º e manobras de bordas. “Já tenho na cabeça a linha de manobras que vou fazer antes de descer, mas as vezes a gente improvisa alguma coisa na hora”, revela Roni, que promete encaixar novos movimentos durante a final.

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Com a classificação garantida após uma ótima apresentação na segunda volta da sua bateria, Mineirinho aproveitou para fazer a festa do público que compareceu a Cecon-PE  neste sábado (13) e tentou um 900º, arrancando aplausos e gritos dos fãs de skate.

A final do PE Vert Pro têm início as 15h30 e os ingressos custam R$ 10.

Confira a classificação da fase eliminatória realizada neste sábado (13).
1 - Roni Gomes - 79,33
2 - Sandro “Mineirinho” Dias – 77.67
3 - Edgard Pereira “Vovô” – 74.00
4 - Ítalo Penarrubia – 69.67
5 - Cristiano Mateus – 67.67
6 - Dan César – 66.67
7 - Mizael Simão – 59.67
8 - Sérgio Negão – 59.67
9 - Lécio da  Silva – 59.67
10 - Marcelo Kosake – 56.67

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