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O PSDB definiu sem surpresa os nomes que vão compor com o ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB) a chapa que disputará o governo de Minas. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Dinis Pinheiro, que trocou o PSDB pelo PP ao ver frustrada sua intenção de representar os tucanos na eleição majoritária, será anunciado como pré-candidato a vice-governador, enquanto o ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) disputará a vaga ao Senado.

O anúncio oficial será feito na segunda-feira (19), em evento que deve contar com a presença de representantes de legendas aliadas, além do principal fiador da chapa e provável candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG).

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Segundo Pimenta, o ato terá "certa densidade política para cumprir o papel de pré-campanha de estímulo" aos aliados. Na prática, segundo o presidente do diretório mineiro do PSDB, deputado federal Marcus Pestana, a direção tucana resolveu adiantar o anúncio para que o "time completo" possa, já a partir da próxima semana, "percorrer Minas defendendo o projeto futuro".

A preocupação é a impossibilidade de Aécio, principal cabo eleitoral da legenda, participar constantemente dos atos em Minas, justamente pela necessidade do senador de viajar pelo País na campanha nacional. Desde o início do ano, Pimenta percorre o Estado para se reunir com lideranças locais. "Nosso maior líder não vai poder estar tão presente em Minas quanto ele gostaria e nós gostaríamos", declarou Pestana. "Ele virá algumas vezes", acrescentou o ex-ministro.

Aliados

No evento desta segunda-feira, segundo a direção tucana, devem participar representantes de 19 legendas que já teriam acertado o apoio a Pimenta. Mas a parceria mais desejada, com o PSB do ex-governador e também provável candidato à Presidência Eduardo Campos (PE), ainda não está definida. "Temos conversado e há uma boa expectativa, mas vamos aguardar os fatos. O ideal é que estejamos aliados (no primeiro turno)", avaliou o pré-candidato do PSDB.

Apesar de a direção socialista em Minas ser favorável ao apoio ao tucano, mesmo em detrimento de palanque para Campos no segundo maior colégio eleitoral do País, os representantes da Rede Sustentabilidade no Estado são contrários à aliança e o médico e ambientalista Apolo Heringer já anunciou a intenção de disputar a indicação da legenda para concorrer ao governo. Além do PSB, o PSDB também negocia com o PRB.

Cinco navios detectores de minas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) partiram nesta terça-feira em uma missão no mar Báltico, iniciativa que integra os esforços da aliança para fortalecer sua presença no leste da Europa e tranquilizar países-membros contra a pressão da Rússia na região.

Os navios - um caça-minas e outro de apoio da Noruega e três caça-minas da Holanda, Bélgica e Estônia - deixaram o porto alemão de Kiel para um exercício que continuará sob o comando norueguês até o fim de maio. A Alemanha então assumirá o comando da missão. Os navios irão visitar vários portos do Mar Báltico e participar em operações previamente agendadas.

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O comodoro Arian Minderhoud, vice-chefe de pessoal para as operações do Comando Marítimo Aliado, afirmou que o exercício "é parte de todo o pacote de ações (...) para mostrar a determinação da Otan, para mostrar a preparação da Otan".

A Otan disse na semana passada que fortaleceria a sua presença militar ao longo do Leste Europeu.

Durante uma visita na terça-feira à capital da República Checa, Praga, o ministro das Relações Exteriores do Canadá, John Baird, ressaltou o apoio de seu país aos membros da aliança no Leste Europeu. "Nós vamos ficar com vocês diante de uma possível agressão", disse John Baird depois de conhecer o seu homólogo checo. Na semana passada, o Canadá anunciou que contribuirá com seis jatos CF-18 para uma missão de policiamento aéreo da Otan na Polônia. "Nós faremos outros anúncios de projetos específicos nos próximos dias", disse Baird. Fonte: Associated Press.

Autoridades disseram que 26 mineradores morreram em acidentes no sudoeste da China, nos mais recentes de uma série de desastres que tornaram as minas do país as mais mortais do mundo.

As autoridades chinesas tentam localizar os mineradores restantes que devem ainda estar presos embaixo da terra desde 7 de abril, afirmou o governo da cidade de Qujing, em Yunnan. As equipes de resgate retiraram 14 corpos da mina, ontem, elevando o número de mortos para 19. Os outros cinco corpos foram encontrados na quarta e na quinta-feira, segundo autoridades.

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As autoridades da cidade disseram que uma explosão provocou a inundação na mina de carvão Xiahaiz, deixando 22 mineradores presos. Ainda não está claro o que causou a explosão, mas a água veio de poços próximos. Quatro mineradores foram resgatados desde o acidente, segundo as autoridades.

Em um acidente separado, ontem, o colapso de um teto em uma mina, na província de Guizhou, deixou sete mortos, informou a agência de notícias oficial chinesa. Fonte: Dow Jones Newswires.

Deputados mineiros aprovaram o fim do auxílio-moradia para parlamentares que tenham imóvel residencial em algum dos 34 municípios da região metropolitana de Belo Horizonte. Mas o projeto aprovado permite o pagamento do benefício, hoje de R$ 2.850, caso o imóvel esteja registrado no nome do cônjuge.

No texto original aprovado em primeiro turno na terça-feira, 17, constava a proibição de reembolso também para os parlamentares cujo cônjuge ou companheiro seja proprietário de alguma residência na região. Mas a Mesa diretora da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), presidida pelo deputado Dinis Pinheiro (PP), apresentou substitutivo retirando este artigo do texto.

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A medida vale a partir de janeiro de 2014 e o auxílio-moradia passará a ser verba indenizatória. Com isso, os deputados que quiserem requer o benefício terão que apresentar nota fiscal comprovando o pagamento de aluguel. O texto aprovado em segundo turno na quarta-feira, 18, proíbe a ALMG de reembolsar despesas com pagamento de condomínio, energia, gás, água, reforma, impostos e taxas.

Até dezembro, 63 dos 77 deputados receberam a verba, apesar de cerca de metade deles ter imóvel residencial na capital ou municípios da região metropolitana de Belo Horizonte. O valor era pago automaticamente, a não ser que o parlamentar solicitasse o corte do benefício. "Tem gente aqui que tem 200 concessionárias de veiculo", observou um deputado que pediu para não ser identificado. "Não precisa nem do salário, quanto mais do auxílio-moradia", completou.

Os parlamentares mineiros recebem salário bruto de R$ 20.042,35, equivalente ao máximo constitucional de 75% da remuneração de um deputado federal. Os ocupantes de cadeiras no Legislativo de Minas têm direito ainda a mais dois salários, no início e fim de cada legislatura, mais um salário pago a cada dezembro proporcional ao exercício , além de verba indenizatória de R$ 20 mil

Principal bandeira política do presidenciável Aécio Neves, o Choque de Gestão no governo de Minas Gerais será tema de um livro que será lançado pelo governo, nesta quinta-feira, 19, em Belo Horizonte. "Do Choque de Gestão à Gestão para a Cidadania - 10 Anos de Inovações Gerenciais em Minas Gerais", conta a história do programa de governo de Aécio e Antônio Anastasia no Estado e mostra os resultados que orgulham o presidente nacional do PSDB.

O lançamento do livro acontece na mesma semana em que Aécio lançou uma "cartilha" com 12 diretrizes que devem nortear o programa do partido na próxima disputa eleitoral de 2014. A lista de propostas de Aécio contém o tema "investimento e gestão", um dos principais pontos abordados no livro que será lançado amanhã.

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Ex-secretário de Aécio, ex-vice-governador e atual governador, Antônio Anastasia vai participar do lançamento do livro. "Na última década, Minas saiu de uma situação de descrédito e de desequilíbrio financeiro para alcançar o mais intenso processo de desenvolvimento de sua história", disse Anastasia, apontado pelo próprio Aécio como um dos principais pilares de sua gestão em Minas.

Depois de um processo tumultuado que mostrou uma clara divisão entre as diversas correntes que compõem o PT em Minas, tomou posse nesse sábado, dia 7, o deputado federal, Odair Cunha (PT/MG), como novo presidente da sigla no estado. A cerimônia, na Assembléia Legislativa, prevista para as 9h, só começou quase duas horas depois, minutos antes da chegada do ministro do Planejamento, Fernando Pimentel, pré-candidato do partido ao governo do estado. "Nosso maior desafio para chegar ao governo de Minas é conseguir os votos necessários. Acredito que o PT mineiro está unido", declarou Pimentel, tentando afastar qualquer imagem de desarmonia no partido.

Na véspera da posse do presidente e dos novos dirigentes da sigla, que irão comandar o processo eleitoral em 2014, uma denúncia foi apresentada pelo deputado federal Marcus Pestana (PSDB/MG) que acusou o PT regional de "pagamento de contribuições partidárias" e até uma possível inclusão no pleito de "nomes de militantes já falecidos". Segundo o ex-ministro do governo Lula e atual deputado federal, Nilmário Miranda, as acusações do PSDB "não passam de um factóide".

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"É um processo interno do PT que não interfere em nossa unidade. O PSDB diz que irá fazer quatro milhões de votos em Minas Gerais. Eu acho que só precisa agora combinar com o eleitorado", ironizou Nilmário. O vereador Arnaldo Godoy (PT/BH), que chegou a retirar seu nome depois de atritos internos, foi mais contundente com relação às denúncias de Pestana. "Eu pediria ao Pestana que, ao invés de interferir em assuntos que são pertinentes ao PT de Minas, se dedicasse à investigar o mensalão mineiro e trensalão de São Paulo".

O ex-secretário geral da presidência da República, Luis Dulci, que apresentou divergências com a ala comandada por Pimentel, não compareceu à cerimônia de posse do novo presidente do PT/MG. "O que acontece no partido faz parte de um processo democrático. O nome de Pimentel já está consolidado. E não tenha dúvida que o PT de Minas, junto com sua militância, estará unido para o pleito", disse Odair Cunha.

O PSDB mineiro formalizou nesta terça-feira, 05, representação no Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais contra a presidente Dilma Rousseff e a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Helena Chagas, pelo que o tucanato alega ser "propaganda enganosa" e "divulgação dolosa de fato falso ou distorcido". A representação pede que seja apresentada ação junto à Justiça perda do cargo de Dilma e Helena e a suspensão dos direitos políticos de ambas por até oito anos por improbidade administrativa, além de aplicação de multa e suspensão imediata da campanha publicitária.

O documento foi entregue pelo presidente do diretório estadual tucano, deputado federal Marcus Pestana, ao chefe da Procuradoria da República em Minas, Adailton Ramos do Nascimento. Segundo a assessoria do MPF, o documento ainda passará por um trâmite burocrático no órgão para definição das providências que serão adotadas, pois não há definição nem se será iniciada alguma apuração no próprio Estado ou se o material será encaminhado ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

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Na representação, o PSDB enumera uma série de anúncios veiculados pelo governo federal em veículos impressos e emissoras de rádio e TV e acusa o governo petista de aplicar recursos públicos para "antecipar a propaganda eleitoral de forma enganosa, disfarçada ou camuflada". O documento afirma ainda que o Executivo federal usa "distorção" e "falseamento" de fatos com a "finalidade de extrair dividendos políticos para o partido ou para a 'presidente-candidata'. "Nestas peças publicitárias, os recursos financeiros anunciados pelo governo federal são classificados como investimentos, mas, na verdade, tratam-se apenas de financiamentos", salienta o texto.

Por meio de nota, a ministra Helena Chagas afirmou que o governo federal tem "obrigação de prestar contas e dar transparência aos atos, ações e obras executados com recursos públicos, que pertencem a todo o povo brasileiro". "Esse é o objetivo das campanhas institucionais e de utilidade pública veiculadas pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República pelo País. A Secom não faz nada além de cumprir sua missão legal ao prestar satisfação ao cidadão brasileiro sobre as muitas realizações do governo federal, ainda que isso incomode a alguns", completa o texto.

Os médicos estrangeiros foram recebidos com festa no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, região metropolitana de Belo Horizonte. Eles foram presenteados com flores, queijo, doce de leite e até cachaça por dezenas de pessoas que foram até o aeroporto nesta segunda-feira, 16.

Os médicos tiveram um encontro com a área técnica do Ministério da Saúde, no qual foram tratadas questões da atenção primária à saúde. Na terça-feira, 17, serão ciceroneados pela Prefeitura de Belo Horizonte.

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Uma das médicas cubanas é Natacha Romero. Para ela, não haverá dificuldades técnicas no trabalho que vai desempenhar pelo fato de Cuba e Brasil terem realidades bastante parecidas. Na sua avaliação, os dois países têm doenças em comum que os profissionais já são acostumados a tratar. Ela vai atuar em Barão de Cocais, que fica na região Central de Minas Gerais. "Como não ficar contente em trabalhar aqui? O povo brasileiro nos recebeu bem, apesar de ler algumas opiniões contrárias a nosso respeito", disse Natacha, que desde domingo tem falado em nome dos colegas.

Na noite de domingo, o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Helvécio Magalhães, disse em Belo Horizonte que os médicos das regiões onde os estrangeiros vão atuar não têm o mesmo discurso que os conselhos regionais de medicina, que são contrários ao programa federal. "O posicionamento dos líderes dos conselhos não está de acordo com o que ouvimos dos médicos que trabalham no SUS, que sabem das dificuldades que passamos e apoiam a vinda dos estrangeiros", afirmou.

O secretário, que é mineiro, esteve no aeroporto para recepcionar os cubanos. Na ocasião, a médica cubana Luíza Malvina concordou com a afirmativa de Magalhães. Segundo ela, os colegas brasileiros com os quais fez o curso preparatório foram bastante simpáticos. "Eles são engraçados, bondosos e nos ajudam a compreender o jeito do povo brasileiro", disse.

Milhares de crianças, algumas com menos de 10 anos, trabalham nas minas de ouro da Tanzânia, onde correm risco de vida, denunciou nesta quarta-feira a organização Human Rights Watch (HRW).

Em um relatório de 96 páginas, com base em visitas a 11 minas do país, a ONG americana de defesa dos direitos humanos assinala que as meninas sofrem pressões para se prostituir ou são vítimas de exploração sexual, enquanto os meninos cavam e perfuram poços profundos e instáveis durante 24 horas seguidas.

Os menores podem ficar feridos ou morrer no desabamento das minas e por causa das ferramentas que usam. Além disso, respiram um ar poluído e transportam cargas pesadas, o que coloca em risco sua saúde, além do envenenamento por mercúrio, elemento muito tóxico usado para separar o ouro dos demais minerais.

"Se a Tanzânia tem leis rígidas que proíbem o trabalho infantil, o governo faz muito pouco para aplicá-las", critica a ONG.

A Tanzânia é o quarto produtor de ouro da África e suas exportações, a principal fonte do país, representaram 1,8 bilhão de dólares no primeiro semestre de 2013, segundo o Banco Central.

Acabou neste sábado a série de 12 jogos de invencibilidade do Palmeiras na temporada. Com um time misto, uma vez que quarta-feira encara o Atlético-PR por uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, a equipe alviverde encarou o Boa em Varginha, criou pouco, e acabou derrotada por 1 a 0. Karanga, aos 2 minutos do primeiro tempo, fez o único gol do jogo válido pela 17ª rodada da Série B.

O time paulista, porém, segue com quatro pontos de folga na liderança, uma vez que a Chapecoense perdeu, também por 1 a 0, para o Bragantino, fora de casa. Assim, o alto da classificação não mudou, com o Palmeiras em primeiro, com 40 pontos em 17 jogos, e a equipe catarinense atrás, com 36 em 16 partidas.

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Já o Boa, que nesta semana se reforçou com os zagueiros Alex Silva e Thiago Carvalho, entre outros jogadores, está beirando entrar no G4. Os mineiros, com a vitória, estão no quinto lugar, com 29 pontos, um a menos que o Paraná, o quarto.

O JOGO - Por conta da partida da Copa do Brasil, na próxima quarta, Gilson Kleina poupou Fernando Prass, Vilson, Juninho e Leandro. Os dois gringos responsáveis pela criação também não estavam no time titular em Varginha: Valdivia porque segue machucado e Mendieta porque ficou no banco, preservado.

Desfigurado, o Palmeiras nem teve tempo de se entrosar. Aos 2 minutos, Marcelinho Paraíba cobrou escanteio da esquerda e Fernando Karanga, desmarcado, desviou de cabeça no primeiro pau abrindo o placar em Varginha.

Novamente zagueiro de seleção brasileira, Henrique quase entregou o segundo. Aos 10, ele vacilou no meio-campo e perdeu a bola para Karanga. O atacante disparou em velocidade, arriscou da entrada da área, mas Bruno conseguiu fazer a defesa.

Sem Mendieta e Valdivia, o Palmeiras não criava nada, esbarrando na bem postada defesa do Boa, uma das melhores da Série B. A escalação de três volantes no time titular (Eguren, Charles e Márcio Araújo) também não ajudava. Tanto que a única chance criada foi com Ananias, numa jogada pela ponta esquerda. Ele cruzou para Alan Kardec, mas Douglas se antecipou e pegou.

A entrada de Mendieta no intervalo era quase óbvia. Mas quem saiu foi Eguren, da seleção uruguaia. Aos 15 minutos, Ronny também entrou, e aí o sacrificado foi Charles. Márcio Araújo ficou em campo como único volante alviverde.

No segundo tempo, o Palmeiras criava e dava espaços. Aos 3 minutos, Ananias recebeu na área, cortou o zagueiro e chutou com perigo, para fora. Já era, pelo menos, a melhor chance criada pela equipe na partida.

Com o jogo aberto, o Boa voltou a se arriscar no ataque. Aos 19, Marcelinho Paraíba cruzou da direita, Henrique não acompanhou, e Karanga só não marcou porque tropeçou e não conseguiu escorar frente a frente com Bruno na pequena área.

Nos últimos 15 minutos o jogo melhorou, com o Palmeiras buscando o empate a todo custo. Douglas, porém, garantiu a vitória do Boa. O goleiro fez pelo menos três boas defesas, em cabeceio de Henrique e chutes de Luis Felipe e Felipe Menezes. Bruno também teve que trabalhar, num chute de Karanga.

FICHA TÉCNICA:

BOA 1 X 0 PALMEIRAS

BOA - Douglas; Petros, Ciro, Thiago Carvalho e Airton; Rodrigo Souza (Marabá), Betinho, Vinícius e Marcelinho Paraíba (Juba); Francismar (Malaquias) e Fernando Karanga. Técnico -

PALMEIRAS - Bruno; Luis Felipe, Tiago Alves, Henrique e Fernandinho; Eguren (Mendieta), Márcio Araújo, Charles (Ronny) e Felipe Menezes; Ananias (Serginho) e Alan Kardec. Técnico - Gilson Kleina.

GOL - Fernando Karanga, aos 2 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Grazianni Maciel Rocha (RJ).

CARTÕES AMARELOS - Marcelinho Paraíba, Petros, Charles e Eguren.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Melão, em Varginha (MG).

O Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) vai acionar a Polícia Civil para os profissionais estrangeiros que atuarem no Estado por meio do programa Mais Médicos, do governo federal, sem serem submetidos ao Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) e a avaliação de fluência em português. Segundo o presidente da entidade mineira, João Batista Soares, essas medidas são previstas pela legislação brasileira e atuação sem cumprir as exigências caracterizará exercício ilegal da profissão.

Nesta quinta-feira, 23, desembarcaram no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, médicos portugueses, os primeiros a chegar ao Estado por meio do programa. Soares observou que todos "devem ter grande experiência", porque já são aposentados, e não querem "fazer carreira". "Provavelmente eles querem uma complementação salarial. Mas temos que ver se estão atualizados, com conhecimento de técnicas mais modernas", disse Soares. "Não vamos dificultar para que ninguém obtenha a carteirinha (expedida pelos CRMs), mas desde que cumpram as exigências da lei", acrescentou.

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O médico salientou ainda que o conselho mineiro vai manter fiscalização os profissionais estrangeiros ou brasileiros formados no exterior para verificar se estão de acordo com a lei. "Esse treinamento de três semanas que vão fazer é besteira. Querem trabalhar só com esse treinamento, mas a lei exige o Revalida e exame lingual. O governo pode burlar a lei?", indagou. "Se estiverem irregulares, é exercício ilegal da profissão. E isso é caso de denúncia à polícia", completou Soares.

Em entrevista ao jornal Estado de Minas, de Belo Horizonte, o presidente do CRM-MG afirmou que o conselho vai orientar os profissionais do Estado a "não socorrerem erros dos colegas cubanos". Mas Soares disse que foi "mal interpretado" e que os pacientes que passarem pelos estrangeiros e tiverem problemas serão atendidos normalmente pelos médicos brasileiros. "Nós socorremos os pacientes. Mas não nos responsabilizaremos pelo erro anterior. E falamos em cubanos porque o número de profissionais daquele País é maior. Mas vale para qualquer estrangeiro", concluiu.

Menos de quatro dias depois de ganhar a Copa Libertadores, o Atlético Mineiro voltará ao Mineirão, estádio que tentou trocar pelo Independência para a final da competição continental. Neste domingo, porém, retornará à maior arena mineira como visitante para participar do clássico mineiro contra o arquirrival Cruzeiro, que não perde uma partida do Campeonato Brasileiro há cinco rodadas.

O técnico celeste, Marcelo Oliveira, fez treinos secretos principalmente de jogadas com bola parada para a partida deste domingo, marcada para as 16 horas e válida pela nona rodada do Brasileirão. Mas o treinador afirmou que o segredo não foi para esconder "nada extraordinário" e que pretende apenas aproveitar "detalhes" relativos à atuação do rival.

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O lateral-esquerdo Egídio concorda com a avaliação do técnico. Para o jogador, clássico "é decidido nos detalhes" e o Cruzeiro deve entrar concentrado em campo para "não errar". "Estamos jogando cada jogo como uma final e no clássico não vai ser diferente. Se a gente tiver calma, tranquilidade, certamente vamos sair vitoriosos", declarou o atleta, para quem o título da Libertadores não deve mudar a postura da equipe celeste. "Clássico é clássico. Encaramos como uma final e não vai ser diferente. O time que estiver do lado de lá, nós vamos buscar os três pontos. A gente vai em busca da Copa do Brasil e do Brasileiro. Vamos buscar o título. A gente vem numa crescente muito boa", observou, referindo-se à sequência do time.

O título da Libertadores também não alivia a situação do outro lado do campo, mesmo porque o técnico do Atlético, Cuca, confirmou que cumprirá a promessa de dar "liberdade" ao grupo que atuou na final de quarta-feira passada. A equipe até retomou as atividades na sexta, mas os titulares fizeram apenas um treino regenerativo e devem ser poupados no clássico.

As exceções podem ser Marcos Rocha e Richarlyson, que não atuaram na final porque estavam suspensos, e o goleiro Victor, herói alvinegro ao defender pênaltis nas quartas de final, semifinal e na decisão da Libertadores, que ainda tira o sono de Cuca. "Falam que agora é para relaxar. Mas dá um medo de aquela bola do pênalti entrar. Prefiro ficar acordado", comentou, bem humorado, o técnico alvinegro, que confirmou apenas o descanso dos titulares.

Além do clássico, o Mineirão também será palco da apresentação do novo reforço do Cruzeiro. Depois de 10 anos atuando na Europa, Júlio Baptista desembarcou em Belo Horizonte na sexta e foi conhecer a sede do Cruzeiro. Ele deixou o Málaga (Espanha) e assinou contrato de dois anos com a equipe mineira, mas ainda depende de regularização junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para atuar no campeonato.

O comandante da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Márcio Sant'Ana, afirmou neste domingo (23) que dá "como certo" um confronto violento durante manifestação prevista para ocorrer em Belo Horizonte no próximo dia 26, quando a capital sediará jogo da seleção brasileira por uma das semifinais da Copa das Confederações. A previsão de novos embates se deve ao fato de a Polícia Civil mineira ter identificado "organizações criminosas extremistas", inclusive com participação de pessoas de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, infiltradas nas manifestações realizadas na cidade.

No sábado (23), durante a maior passeata já registrada na capital, um grupo de vândalos entrou em confronto com policiais militares que faziam a segurança no entorno do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, e o tumulto iniciado no fim da tarde na Pampulha prosseguiu até o fim da madrugada em diversas regiões da cidade. A confusão deixou um rastro de depredação e saques em lojas, concessionárias de veículos e agências bancárias. Vários radares, semáforos e placas de trânsito também foram destruídos pelos vândalos.

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O tumulto deixou ao menos 37 feridos, sendo dez policiais - um deles integrante da Força Nacional de Segurança. Segundo o coronel Sant'Ana, 32 pessoas foram presas durante a confusão. Em meio a confrontos ocorridos no início da semana passada, mais nove suspeitos haviam sido presos e três menores apreendidos. O chefe da Polícia Civil mineira, delegado Cylton Brandão, informou que também já foram identificadas por meio de imagens mais 30 pessoas que participaram dos confrontos.

O coronel Sant'Ana afirmou que, no próximo dia 26, a PM vai fazer alterações na forma de atuar durante a manifestação, mas disse que não pode revelar detalhes "estratégicos" da operação que será montada. Na avaliação do oficial, o último confronto deve reduzir o número de pessoas no protesto - aproximadamente 100 mil pessoas tomaram as ruas da capital no sábado -, mas a PM espera novamente a presença de vândalos infiltrados no ato. "Algumas centenas de pessoas, em meio a milhares, são minoria. É um grupo minoritário, mas significativo", observou.

Desde o último dia 15 foram realizadas seis manifestações em Belo Horizonte, a maioria sem problemas. Os confrontos registrados tiveram início quando manifestantes chegaram ao cordão de isolamento na avenida Abrahão Caram, de acesso ao Mineirão, ao lado do campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "Para que chegar até a UFMG? É um ponto crítico", observou Cylton Brandão. "O conselho que dou para as pessoas é a mesma orientação que dou para minhas filhas: se (a manifestação) for pacífica, pode ir", acrescentou o coronel Sant'Ana.

Negociações entre os três maiores produtores de ouro da África do Sul e os sindicatos que representam os mineiros em greve fracassaram nesta segunda-feira. A Câmara das Minas, que representa a Gold Fields Ltd., a AngloGold Ashanti Ltd. e a Harmony Gold Mining Co Ltd., afirmou que os trabalhadores não chegaram a um consenso sobre o pacote de aumentos salariais propostos.

As paralisações fecharam todas as sete minas da AngloGold na África do Sul, que respondem por cerca de um terço da produção total da companhia. Duas minas da Gold Fields e uma operada pela Harmony também foram afetadas.

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"Os sindicatos indicaram que foram variadas as reações às propostas da Câmara, e que não podem confirmar o retorno ao trabalho", disseram os patrões em comunicado. "Em resposta, a Câmara indicou que não está em posição de fazer novas propostas e que agora explorará novos caminhos para trazer a indústria de ouro de volta à normalidade."

Enquanto isso, o Sindicato Sul-africano de Trabalhadores Municipais, que representa 190 mil pessoas em todo o país, ameaça entrar em greve nesta semana se suas exigências não forem acatadas. Atualmente, cerca de 10 mil membros do sindicato estão em greve em duas províncias do norte do país, bem como 1 mil motoristas de ônibus em Johanesburgo. As informações são da Dow Jones.

Reivindicações por melhores salários espalharam-se para ao menos duas outras minas de platina na África do Sul, aumentando os temores de que a instabilidade possa se agravar no país, que fornece 75% do suprimento do metal para o mundo.

O porta-voz da Royal Bafokeng confirmou que cerca de 400 pessoas estão protestando nesta quarta-feira do lado de fora da mina de platina Rasimone. Uma greve de 12 dias em uma escavação da Lonmin PLC resultou em 44 mortes, 34 delas em único dia, quando a polícia abriu fogo contra os trabalhadores.

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As reclamações feitas pelos funcionários de Rasimone e também da mina Thembelani, da Anglo American Platinum, parecem estar ligadas à rivalidade entre um sindicato recém-criado e a veterana União Nacional dos Mineiros. As informações são da Associated Press.

Os corpos de três jovens foram encontrados na tarde de segunda-feira na Serra da Moeda, a 198 km de Belo Horizonte, Minas Gerais.

De acordo com a Polícia Militar do Estado, uma fotógrafa estava no local quando avistou os corpos. Ela teria acionado a polícia por volta das 13h30 que, por meio de seus agentes, verificou os corpos de três jovens. A perícia técnica foi solicitada para o local, informa a assessoria de imprensa da PM.

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Depois de realizada a perícia, pode-se afirmar que os três corpos foram executados com tiros na cabeça há cerca de um dia, segundo a Polícia Militar de Minhas Gerais. Os jovens aparentavam idade entre 18 e 25 anos e apenas Rodrigo Ferreira Dias, de 19 anos, foi identificado pois era o único com documento no bolso.

Os corpos foram enviados para o Instituto Médico Legal (IML) da região.

A forte chuva que castigou Belo Horizonte, além de prejuízos à cidade, causou estragos também na marcha contra a corrupção programada para a tarde de hoje. Ao contrário do que ocorreu no protesto realizado em outubro, que teve participação de cerca de 500 pessoas e passeata pelas principais vias da capital, hoje pouco mais de duas dezenas de manifestantes participaram do ato, sendo que não houve passeata.

Mesmo assim, um dos organizadores da marcha, o jornalista Tininho Silva, de 62 anos, afirma que o grupo manterá os protestos para "resgatar a cidadania, a honestidade na política e lutar contra essa corrupção que está arrasando o Brasil".

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Além de Belo Horizonte, também havia convocação para a realização do protesto em cidades do interior de Minas como Caratinga, no Vale do Rio Doce, e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Todas foram organizadas por meio de redes sociais na internet.

A Usiminas espera fechar até o fim deste ano um ou dois acordos de arrendamento de minas de minério de ferro na região de Serra Azul, em Minas Gerais, afirmou hoje o presidente da companhia, Wilson Brumer. "Não faz sentido comprar minas. Teríamos que pagar um preço tão alto que não teríamos o retorno adequado", afirmou após participar de painel no Congresso Latino-Americano de Siderurgia, no Rio.

Segundo o executivo, muitos dos proprietários não têm interesse em vender os ativos. "Boa parte são de propriedades de famílias e muitas delas gostariam de ter outros mecanismos que não de venda", disse, sem revelar com quem está negociando. Recentemente, a Usiminas firmou um acordo desse tipo com a MBL Materiais Básicos.

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O plano da Usiminas é atingir uma produção de 29 milhões de toneladas de minério de ferro até 2015. De acordo com Brumer, desse total, cerca de 7 milhões de toneladas vão abastecer a usina da empresa em Cubatão (SP). O plano da empresa é exportar entre 20 milhões e 22 milhões de toneladas de minério. Como ainda não atingiu uma grande capacidade de produção, hoje as exportações somam cerca de 1 milhão de tonelada.

Em 2012, a Usiminas espera produzir 12 milhões de toneladas de minério de ferro. Descontados os 7 milhões de toneladas que vão para a planta de Cubatão, a expectativa é de exportar 5 milhões de toneladas, embora Brumer tenha ressaltado que isso depende do mercado de minério.

O executivo informou ainda que as exportações começam mais fortemente em 2013, quanto já estará resolvido o entrave logístico enfrentado hoje pela empresa. "O grande gargalo para exportação é o porto. Anunciamos recentemente acordo com a MMX que permite durante os próximos cinco anos exportar via Porto Sudeste e, a critério da Usiminas, mais cinco anos", disse. O Porto Sudeste está em construção no litoral fluminense.

Até 2015, a Usiminas projeta investir R$ 4 bilhões em mineração, sem considerar aportes em projetos portuários. Este ano, a empresa já investiu cerca de R$ 250 milhões na compra de equipamentos e caminhões para mineração. A Usiminas atua em mineração por meio da unidade Mineração Usiminas, da qual também é acionista a Sumitomo.

No dia seguinte à decisão do Congresso do PT de permitir aliança com o PSDB nas eleições municipais, desde que não seja como cabeça de chapa, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, disse que está perto da repetição da aliança entre socialistas, petistas e tucanos na Prefeitura de Belo Horizonte.

O prefeito Marcio Lacerda (PSB), que tem vice do PT, deverá ser candidato à reeleição com o apoio do PSDB, como ocorreu em 2008. "Esta aliança é aprovada pela população de Belo Horizonte", afirmou o governador. "Esse debate não pode ser dado como uma rinha de galo e na base da torcida", disse Eduardo Campos, contrário ao veto a alianças com partidos que não estão na base do governo Dilma Rousseff.

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O governador pernambucano esteve no Rio para um seminário sobre a crise econômica internacional e participou da solenidade de filiação ao PSB do ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão e do pianista Artur Moreira Lima.

PT

Questionado sobre a retomada da discussão sobre regulação da mídia, proposta no Congresso do PT, Eduardo Campos disse que, nesta questão, "a posição do PSB não é a posição que o PT tomou". "Entendemos que a construção de democracia no Brasil foi feita a muito custo e um dos valores importantes da democracia é a imprensa livre", disse.

"O grande controle da mídia vai ser feito pela cidadania. Se vejo uma mídia defender uma causa em que não acredito, simplesmente não consumo aquela mídia, falo mal dela e passo para outra. O grande controle que podemos fazer é dar consciência à sociedade, melhorar a educação e a inclusão para que o cidadão faça este controle, não consumindo a mídia que trabalha com valores que não são de interesse do País", acrescentou o governador.

Campos evitou comentar a decisão do PT de estimular retomar a proposta de regulação, iniciada no governo Lula. "É muito ruim fazer avaliação do congresso de um partido parceiro. Eles acharam que era hora de fazer o debate. No nosso congresso, que acontecerá em dezembro, esta questão não está em pauta. Estamos preocupados com a economia, com a pauta da exportação da indústria brasileira, com geração de inovação tecnológica, educação, saúde pública", disse Campos.

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