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O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, confirmou na noite desta quinta-feira, 18, que vai comandar a Secretaria-Geral da Presidência da República, atualmente ocupada por Gilberto Carvalho, a partir de 2015. Na manhã desta quinta-feira (18), Carvalho já havia informado a mudança.

"Nós já iniciamos a transição, estou muito feliz", afirmou Rossetto, que foi um dos responsáveis pela campanha de Dilma à reeleição. À frente da pasta, ele terá de enfrentar críticas de que a presidente é pouco acessível. Rossetto lembrou que no dia do resultado das eleições, Dilma se comprometeu a dialogar.

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"A presidenta Dilma reafirmou seu compromisso com a agenda de mudanças e reformas. Ao lado desse compromisso ela fez uma referência forte ao diálogo. A minha tarefa é fortalecer este ambiente de diálogo permanente com a sociedade", disse o ministro, ao ressaltar que o ponto mais importante da próxima legislatura será a reforma política.

O ministro licenciado Miguel Rossetto reassumirá o comando do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) nesta sexta-feira (31). A volta de Rossetto segue orientação da presidenta Dilma Rousseff, cita o MDA, em nota.

Rossetto deixou a pasta no início de setembro para assumir a coordenação da campanha de Dilma à reeleição. Laudemir Müller, secretário-executivo do MDA, que acumulou o comando do ministério durante a ausência de Rossetto, seguirá no cargo que ocupava antes. Rossetto terá reunião já nesta sexta-feira com o secretariado da pasta para dar prosseguimento às atividades do MDA.

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O acirramento da campanha eleitoral e o tom agressivo de denúncias vão terminar com o fim da campanha eleitoral, acredita o coordenador da campanha da presidente Dilma Rousseff, Miguel Rossetto. O ex-ministro acredita que, mesmo com um resultado apertado, a divisão no País se encerra com o resultado da eleição, positivo para a presidente - inclusive as especulações de que a presidente teria dificuldades para governar.

"A campanha eleitoral termina às 22 horas de domingo. Tudo faz parte da agenda do candidato adversário e da revista Veja. É uma agenda de campanha", afirmou, em uma entrevista neste sábado (25), em Porto Alegre. "Segunda-feira teremos uma presidente reeleita governando com toda a estabilidade que a democracia brasileira lhe assegura. Abre-se um novo ciclo".

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O tom de Rossetto contrasta com especulações de outros setores da campanha de Dilma Rousseff, que tem um "terceiro turno" nas eleições. Apesar da denúncia feita pela revista de um suposto envolvimento da presidente com o escândalo da Petrobras - rechaçada com veemência pela presidente, que ameaça processar o veículo -, partidários de Dilma não temem pelo resultado da eleição. Acreditam que há uma folga sobre o candidato tucano que não será abalada.

No entanto, há preocupações com o tom da oposição depois da eleição, que pode usar o episódio e a força de um resultado muito disputado para desgastar Dilma, inclusive com ameaças de impeachment.

Rossetto acredita que essas tentativas de desgaste não irão prosperar, já que a presidente sairá fortalecida das urnas. "O país sai da eleição com uma agenda clara. É a base de uma grande vitória eleitoral e política que empresta a ela uma enorme legitimidade", afirmou.

O coordenador da campanha acredita que essa força permitirá a Dilma levar adiante temas que foram centrais na campanha, especialmente a reforma política, que deverá ser uma das partes centrais desse segundo mandado, se for confirmada a reeleição.

A reforma deverá ser a prioridade de Dilma em um eventual segundo mandato, confirmou, inclusive com uma assembleia constituinte ou um referendo, e que deve partir de iniciativa da própria presidente. O ex-ministro desconsidera que possa haver problemas com o Congresso eleito, considerado o mais conservador no período pós golpe de 1964. "A agenda política quem lidera é a presidente Dilma. E é uma agenda positiva para o país", afirmou, incluindo não apenas a reforma política, mas o combate à corrupção, segurança pública e a continuação de programas sociais.

O comitê da presidente Dilma Rousseff confirmou nesta segunda-feira, 8, em nota, que o ex-ministro Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário) e o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) passaram a fazer parte da coordenação da campanha, a partir de hoje. No comunicado, a assessoria de imprensa da campanha da petista também informa que o presidente do partido, Rui Falcão, continua à frente da coordenação-geral.

Para poderem se dedicar integralmente à campanha de Dilma em um momento em que a ex-ministra Marina Silva ameaça a reeleição da petista e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa envolve aliados da presidente em um suposto esquema de pagamento de propina na estatal, Rossetto foi exonerado hoje da pasta e Carvalho tirou férias até o dia 3 de outubro.

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Com a nota, o comitê de Dilma busca negar informações veiculadas hoje de que a entrada de Rossetto seria uma forma de diluir o poder de Falcão no comando da campanha. "Não procedem, portanto, as especulações a respeito da troca de comando na campanha da presidenta Dilma", finaliza o documento.

Os ministros do Desenvolvimento Agrário (MDA), Miguel Rossetto, e da Secretaria-Geral da presidência da República, Gilberto Carvalho, passam a se dedicar, a partir desta segunda-feira (8), à campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

De acordo com o Diário Oficial da União, a exoneração de Rossetto foi publicada em decreto hoje. Já Carvalho, solicitou férias para a reta final da corrida pelo Executivo. Ele retornará ao cargo após o dia 3 de outubro. 

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No lugar de Rosseto, assume o Desenvolvimento Agrário, Laudemir André Müller. Ele é secretário executivo do MDA e acumulará as funções. Pelo menos três ministros devem se participar deste "intensivão" a reeleição da petista.

Na última quinta-feira (5), Rosseto esteve no Recife integrando a comitiva que acompanhou a presidente para um comício, na comunidade de Brasília Teimosa. O ato também foi acompanhado pelo ex-presidente Lula (PT). 

O governo prepara para amanhã (27) uma cerimônia para repassar cerca de 86 mil hectares à 1.005 famílias sem terra nos Estados do Amazonas e Pará. A transferência será formalizada amanhã pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio do programa Terra Legal.

Serão 62,5 mil hectares para 806 famílias amazonenses, a partir da ampliação da reserva legal do Projeto de Assentamento Acari, nas cidades de Borba, Novo Aripuanã e Apuí. Outros 23,5 mil hectares serão para 209 famílias do Pará, com a criação do Projeto de Assentamento Agroextrativista Montanha Mangabal, em Itaituba, e o Projeto de Desenvolvimento Sustentável Castanheira II, em Senador José Porfírio (PA).

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O MDA e o Ministério do Meio Ambiente também formalizarão o repasse de 3 milhões de hectares para a criação de áreas de preservação ambiental. Serão 2,6 milhões de hectares no Amazonas, 411 mil hectares no Pará e 12 mil hectares em Rondônia. Outros 155 mil hectares serão repassados ao Governo do Acre para a criação de uma floresta estadual.

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