Tópicos | Marily dos Santos

Marily dos Santos tem duas vitórias em três participações na Maratona Internacional Maurício de Nassau. Após cruzar na frente nas duas primeiras edições, ano passado a atleta alagoana radicada na Bahia bateu na trave e conseguiu o vice-campeonato. Agora, para a disputa marcada para o dia 29 de setembro, ela treina forte para conquistar o tri nas ruas do Recife e se consolidar como a maior vencedora da prova de 42 km da capital pernambucana, que tem a maior premiação do Brasil, com total superior a R$ 230 mil.

Gilmário Mendes, treinador e marido de Marily, confia nas chances de sua atleta conquistar o tricampeonato. "Nossa expectativa é sempre a melhor possível, devido a prova ser em clima e percurso que ela já conhece. Claro que respeitamos as adversárias, mas sabemos que a experiência de treinar e viver no Nordeste traz vantagens na hora de uma prova mais longa", avalia o técnico, que aponta o clima como fator fundamental para o resultado da prova. "Temos calor e umidade altas, além do vento, que às vezes ajuda, mas também atrapalha a velocidade".

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O treinador sabe que a bicampeã não terá vida fácil no Recife, principalmente porque enfrentará três quenianas, entre elas Jane Jelagat Seurey, campeã da edição de 2012 da Maratona Maurício de Nassau. Por isso, Gilmário explica que Marily terá que correr com paciência. "Só no dia é que podemos estabelecer uma tática exata, pois são três africanas diferentes e se o clima esquentar cada uma pode reagir de uma forma diferente", despista o experiente técnico.

Mas, apesar de cautela e discurso de respeito às adversárias, Gilmário aposta todas as suas fichas em sua atleta. "Ela tem treinado bem e está muito mais descansada que no ano passado, quando tinha corrido uma maratona no Rio pouco tempo antes da maratona de Recife. Mas, mesmo assim, tem treinado pensando em correr de maneira equilibrada as duas partes de 21 km da prova", completa o treinador que terá mais um corredor na disputa. Trata-se de Márcio Barreto, quarto colocado na Maratona de Brasília e da Bahia neste ano.

Além de Jane Jelagat Seurey, o grupo de quenianas confirmadas para 2013 tem Tabitha Kibet e Jacklyne Chemwek. Tabitha também disputou a Maratona Maurício de Nassau em 2012 e cruzou a linha de chegada em terceiro lugar. Jacklyne compete no Brasil há alguns anos. Em 2011, faturou quatro etapas do Circuito Caixa e nesta ano ganhou a disputa do circuito em Belo Horizonte, além da medalha de prata na Maratona de Porto Alegre. No ano passado, Marily cruzou a linha de chegada no Recife com o tempo de 2h53min33, enquanto Jane venceu com 2h48min5.

No masculino, Edwin Kipkoech, Anderson Kiprono Chirchir e Andrew Kiprop formam o grupo queniano. Kiprop é o dono melhor tempo para os 42km do trio. Ele marcou 2h13min18 na prova de Yingkou, na China, em 2012. Kiprono, que já ganhou a maratona do Rio de Janeiro, em 2010, tem como melhor tempo na distância 2h12min01. Já Edwin Kipkoech chega credenciado pelas 2h13min24 obtidos em Dongying, também na China, em 2010.

Com informações da assessoria

A 88.ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, marcada para acontecer na próxima segunda-feira, em São Paulo, será uma nova chance para as atletas brasileiras interromperem a hegemonia africana na prova feminina da competição. O Brasil não conta com uma vencedora desde 2006, quando Lucélia Peres subiu ao topo do pódio. E entre as corredoras do País que tentarão fazer um papel bonito nas ruas paulistanas está Marily dos Santos, que almeja ao menos ficar entre as melhores brasileiras ou quem sabe ser a atleta de maior sucesso deste grupo nacional.

Embora o seu objetivo seja relativamente humilde, a corredora já terminou a São Silvestre na terceira colocação em duas ocasiões, em 2008 e 2009, quando mostrou força em meio ao recorrente domínio africano. E este domínio foi liderado pelo Quênia, dono de quatro das últimas cinco vencedoras da tradicional prova realizada no último dia do ano na capital paulista - a edição de 2011 da corrida foi faturada pela queniana Priscah Jeptoo.

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Em meio a este cenário adverso, Marily dos Santos deixou claro que será uma surpresa se uma brasileira subir ao topo do pódio no próximo dia 31. "O objetivo é ficar entre as melhores brasileiras, pois sou líder da Liga de Ouro (primeira colocada no ranking da Confederação Brasileira de Atletismo) e preciso somar pontos. Como as estrangeiras estarão descansadas e focadas apenas na São Silvestre, qualquer resultado será bem-vindo, pois já estamos quase em período de férias", enfatizou a corredora, por meio de declarações distribuídas nesta quarta-feira por sua assessoria.

Marily dos Santos venceu nesta temporada a Maratona de Padova, na Itália, e no ano passado foi quinta colocada na Volta da Pampulha, em Belo Horizonte. E ela fará na próxima segunda-feira a sua 14ª participação na São Silvestre. Ela dividirá as atenções entre as brasileiras com Maria Zeferina Baldaia, campeã de 2001; Lucélia Peres, vencedora de 2006; e Sueli Pereira da Silva, nona colocada da prova do ano passado, no qual também foi quarta colocada na Maratona de São Paulo e vice-campeã da Volta da Pampulha.

Esta edição da São Silvestre terá como grande novidade o fato de que pela primeira vez a largada da prova ocorrerá pela manhã, sendo que a disputa feminina está marcada para começar às 8h40. No ano passado, a corrida entre as mulheres começou às 17h10, enquanto a largada do pelotão masculino aconteceu às 17h30.

Ao total, cerca de 25 mil corredores, entre profissionais e amadores, disputarão esta edição da prova paulistana, que conta com um percurso de 15 quilômetros. O último atleta brasileiro a subir ao topo do pódio da corrida foi Marilson Gomes do Santos, em 2010.

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Na categoria masculina, os brasileiros garantiram o pódio na prova de 42 km da Maratona Maurício de Nassau, na manhã deste domingo (30), nas ruas do Recife - Edson Amaro dos Santos, completou a prova principal em 2h23mim40s e garantiu a primeira colocação no grupo.

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Edson Amaro disse que superou o calor para vencer a prova. "A maior dificuldade foi o calor, mas eu aproveitei para usar as minhas táticas dos treinamentos e garanti o resultado positivo na prova", contou o vencedor. Ubiratan José ficou na segunda posição, Fabiano Gomes terminou em terceiro, José Eraldo e José Pereira completaram o pódio masculino.

Na categoria feminina duas quenianas e uma brasileira subiram ao pódio. A liderança ficou com a africana Sevrey Jane Jelagat, que completou o percuso em 2h48min57s. A brasileira, Marily dos Santos, chegou em segundo com a marca de 2h53min33s - campeã em 2010 e 2011 não conseguiu conquistar o tricampeonato na disputa, mas ainda está com o recorde da prova que é de 2h37min55, obtido no ano passado. "Não consegui o tri, mas a segunda colocação foi muito importante, estou muito feliz", afirmou Marily, que foi bastante aplaudida pelo público. A outra queniana, Thabita Kibet, ficou na terceira posição.

A competição também realizou provas nas categorias, 5 km, 10 km, 21 km e para deficientes. Na prova dos cinco quilômetros, Apenágoras Limna e Silva e Conceição Margarida de Lima foram os vencedores. Na de 10 quilômetros, Daniel Nascimento Batista e Cristiane Albuquerque lideraram o pódio.

Destaque - O paraatleta Fred Carvalho foi um dos destaques durante a competição. Ele completou todo o percurso dos 42 km, em 2h50min03s e surpreendeu ao público. Fred foi bastante aplaudido pelos público e também pelos outros atletas que o parabenizaram bastante. "É muita força de vontade e ele me surpreendeu em ter conseguido finalizar a prova. Eu corri a de 10 km e estou super cansada, mas ele é um exemplo de que o esporte é para todos", comentou a publicitária Maria Eduarda.

O competidor terminou a prova e cumprimentou os outros atletas e falou sobre sua participação. "Foi muito bom participar da prova, estou me preparando há um ano e consegui completar mais uma. O que vale é a experiência, e apesar do calor deu tudo certo", contou.

Campeã no ano passado, a alagoana Marily dos Santos conseguiu repetir o feito em 2011. Com um tempo de 2h37min52seg, ela completou o percurso de 42km e desbancou as rivais brasileiras e quenianas, tornando-se Bicampeã da competição. De quebra, a corredora ainda bateu o próprio recorde do ano passado. Com a vitória, Marily levou para casa 32 mil reais. “Foi complicado, mas graças Deus, consegui. A preparação e o incetivo do público também foram muito importantes”, pontuou.

Após a chegada, Jânyo Diniz, CEO do Grupo Ser Educacional e Vice-presidente do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, falou sobre a competição desse ano. De acordo com ele, o sentimento após a realização de um evento como esse é de muita satisfação. “É gratificante ver o projeto crescendo a cada ano. Mesmo com a chuva, tivemos uma participação intensa. Temos certeza de que estamos no caminho certo”. Ele também adiantou que, logo depois da maratona, o pensamento já está voltado para o próximo ano. “Já vamos iniciar o planejamento para o ano que vem. Esperamos sempre continuar melhorando o evento, que já foi sucesso em suas duas primeiras edições. Teremos uma premiação ainda maior. A nossa expectativa é duplicar a participação em 2012”, afirmou.

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Alberto Feitosa, Secretário Estadual de Turismo, também comentou a maratona. “É muito importante, além das várias atividades culturais que nós temos, ter a oportunidade de colocar Pernambuco no calendário do atletismo nacional, principalmente, com um evento como esse. Não são todas os lugares do Brasil que conseguem isso. Dois anos de muito sucesso e, já que os pernambucanos gostam de grandes feitos, quem sabe a gente não terá, em 2012, a maior maratona do País?”, perguntou, contente.

As palavras de Jânyo e Alberto também foram reforçadas pelo Coordenador Executivo da Maratona, Sérgio Murilo. “Estamos muito felizes. A sensação é de cabelo molhado, roupa molhada e sapato molhado, mas de dever cumprido. Crescemos de 150 mil para 230 mil reais em prêmios, ampliamos a estrutura e continuamos valorizando a cultura do nosso Estado, o que é muito importante. Foi uma festa linda e gratificante. Agradecemos demais aos nossos parceiros”. Questionado pela nossa reportagem sobre uma possível participação na prova do ano que vem, Sérgio brincou. “Quem sabe? Estou me preparando. Acho que, em 2012, vou tentar correr também. Quem sabe eu chego lá?”, afirmou com sorrisos.

 

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