Tudo que está ruim, pode piorar. Ou melhor, poderia. O Santa vem decepcionando dentro de campo, mas seus adversários diretos não estão aproveitando essa má fase do clube coral e a cada rodada deixam de abrir uma vantagem mais larga. Precisando mais do que nunca que a sorte sorria para o clube, os jogadores terão um duelo difícil pela frente no próximo sábado (20), contra o Luverdense, no Arruda.

O amuleto da sorte da equipe pode ser o lateral-direito Marcos Pimentel, que deve fazer sua estreia pelo Tricolor no sábado. Parado há dois meses, o jogador está confiante na sua volta aos gramados. “Estou tranquilo. Vou procurar dar o máximo para o Santa. A última partida que fiz foi em agosto, mas acredito que posso dar o meu melhor contra o Luverdense”, disse Pimentel.

Além de contribuir dentro de campo, o atleta mostrou que é pé quente fora dos gramados. “Já ganhei na loto, mas foi prêmio básico, uns mil e pouco”, comenta em meio a risadas dos jornalistas. O sortudo Pimentel pode passar essa “aura” para o elenco Tricolor e iniciar, ainda que tardia, uma reação em busca da classificação para a próxima fase da Série C.

A última partida do lateral-direito Marcos Pimentel foi na derrota por 1x0 do Grêmio Barueri para o Vitória, no Barradão, dia 28 de agosto. Apesar do tempo parado, o atleta afirmou, nesta segunda, durante a apresentação no Arruda, que está pronto para atuar com a camisa do Santa Cruz.

“Espero mostrar para o treinador Zé Teodoro, durante os trabalhos dessa semana, que tenho condições de atuar já contra o Fortaleza”, afirmou o jogador de 29 anos, que chega com contrato até o final da Série C do Campeonato Brasileiro.

Quando questionado sobre o entrosamento, Marcos Pimentel contou que precisa queimar essa etapa para conquistar os objetivos. “Entrosamento sempre tem que ter dentro de uma equipe, mas dependendo da situação a gente tem que procurar achar isso dentro da partida e conquistar o entrosamento”, contou, complementando que do elenco coral atuou apenas com o zagueiro Édson Borges.

Indicação do treinador Zé Teodoro, que quando atleta também era lateral-direito, Marcos Pimentel explicou que é um jogador ofensivo. “Fico feliz pelo aval dele. Sempre ouvimos falar bem. Eu gosto de apoiar, chegar próximo ao gol e servir os companheiros”, enalteceu.

Além das características, o maranhense de Codó, que tem 1,70m e 58kg, precisou explicar o “codinome” , já que se chama Marcos Valério Morais Viana. "É um nome complicado, né? Por eu onde eu passo (após o escândalo do Mensalão), as pessoas me questionam. Em 2004, quando eu estava no Ferroviário (CE), o pessoal fez acomparação com o Pimentel, aquele ex-lateral do Vasco. Eu aceitei, mas tinha que colocar o Marcos na frente”, finalizou.