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O ex-jogador Rycharlison causou polêmica em sua participação no programa Arena SBT dessa segunda (19). Relembrando a derrota do Fortaleza, clube em que atuava, na última partida do Brasileirão de 2003 contra a Ponte Preta, o ex-lateral acusou o goleiro Jefferson de ter recebido dinheiro para entregar a partida, que decretou o rebaixamento do time cearense a segunda divisão.

"O nosso goleiro entregou o jogo. Se você ver, não tem como, já tinha ocorrido que ia ter mala preta, mas ninguém sabia qual jogador que tava. Chegou no jogo, juro por Deus, o cara deu um chutão para trás do meio-campo, o goleirão veio: 'Eu'. O atacante estava sozinho, ele entregou no pé do atacante. Não era uma bola difícil. Depois de muito tempo que a gente soube que era ele", afirmou. Veja:

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Confira o lance de gol da Ponte Preta citado por Rycharlison:

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“Mala-branca”

Ainda no programa, Rycharlison também revelou já ter recebido incentivo financeiro de clubes onde não estava atuando.

“Existem momentos em que você é obrigado a jogar (cumprimento de tabela). A mala branca é só um aditivo, eu ia jogar de qualquer jeito. Veio o dinheiro e vou jogar de qualquer jeito, só muda um pouco o ânimo”, explicou.

Vai processar?

Em entrevista ao colunista Mauro César, do UOL, o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, afirmou que não cabe ao clube se pronunciar sobre a acusação. Porém, afirmou que o goleiro Jefferson tem a inteção de processar Rycharlison judicialmente.

América de Natal e Ponte Preta. Estes são os dois últimos confrontos do Náutico nesta Série B. Coincidentemente, o Timbu terá participação quase direta em um provável rebaixamento do time natalense, já que ocupa a 17ª colocação, com 40 pontos, ou de possível título da Macaca, atrás do líder Joinville por apenas um ponto. Inevitavelmente, o assunto que passou a ser questionado nos últimos dias foi o da famosa mala branca – ou preta.

Embora a interferência do Náutico nos jogos de ambas as equipes seja uma realidade, o técnico Dado Cavalcanti preferiu minimizar o assunto. “Legalmente, a gente sabe que não é correto. Independente de qual seja o objetivo, mesmo que seja um incentivo para a vitória, vindo de outro clube que não o nosso não é legal perante a legislação esportiva”, opinou o treinador.

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Apesar do questionamento, o treinador não acredita que o time possa receber incentivo financeiro de outras equipes e declara que maior desejo é ‘ter um final de ano mais agradável’ dentro do clube. “Na condição que jogamos hoje e contra os adversários que vamos enfrentar, acho muito difícil que venha algum tipo de incentivo. Nossos adversários dependem de si mesmos. É pouco provável que isso aconteça”, concluiu Dado Cavalcanti. 

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