Chegou o dia de mostrar que o basquete masculino do Brasil voltou aos bons tempos. Uma vitória diante da Argentina, nesta quarta (8), às 16h, pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres, vale muito mais do que uma vaga na semifinal. Vale a retomada do respeito pelo basquete brasileiro, que não disputava uma Olimpíada desde 1996. Vale a pena lembrar que o Brasil foi bicampeão mundial (1959 e 1963) e ganhou três bronzes olímpicos – em Londres (1948), Roma (1960) e Tóquio (1964).

Mas para voltar a impor respeito no cenário mundial, o Brasil precisa superar a Argentina. O jogo promete muito equilíbrio, sendo impossível apontar favoritismo para qualquer um dos dois lados. O Brasil fez uma melhor campanha na 1ª fase, mas os argentinos costumam crescer quando enfrentam os brasileiros. Foi assim no Campeonato Mundial da Turquia, em 2010, quando os hermanos nos eliminaram nas quartas de final.

Por isso, muitos jogadores estão encarando este jogo como uma revanche. Já o técnico do Brasil, Rubén Magnano, que é argentino, preferiu enaltecer a qualidade das duas equipes. Para quem não lembra, a Argentina foi campeã olímpica em 2004 (Atenas) com Magnano no comando técnico. Foi ele o responsável por montar aquela equipe, que já contava com Ginobili e Scola, que estarão em quadra nesta quarta.

No Brasil, a expectativa é para o aproveitamento do pivô Nenê, que foi poupado contra a Espanha, com dores no pé. Quem vencer o duelo entre Brasil e Argentina vai enfrentar o ganhador de Estados Unidos e Austrália, que jogam às 18h15. Os outros confrontos pelas quartas são: Rússia x Lituânia e França x Espanha.