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O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, suspendeu agenda na Península do Iucatã nesse domingo (23), após informar que testou positivo para o coronavírus. O presidente escreveu nas redes sociais que seu quadro não é grave.

López Obrador, de 69 anos, tem um histórico de problemas no coração e disse que iria cumprir isolamento por alguns dias na Cidade do México. Ele adoeceu por covid-19 outras duas vezes, no início de 2021 e em janeiro de 2022.

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Fonte: Associated Press.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, acusou nesta terça-feira (19) a Organização Mundial da Saúde (OMS) de "descaso" na aprovação de vacinas contra a covid-19, como a russa Sputnik V, que será produzida no país latino-americano.

“Estão há muito tempo nisso (...), digo que é mais um descaso”, afirmou o presidente em sua habitual coletiva de imprensa matinal. “Quando se trata de saúde, é, com todo o respeito, uma ineficiência”, acrescentou.

López Obrador lembrou que está há uma semana urgindo à OMS que aprove vacinas como a Sputnik V e a chinesa CanSino, esta última já em produção no México junto com a do laboratório sueco-britânico AstraZeneca.

Sem sua aprovação, os mexicanos que receberam esses imunizantes não poderão entrar nos Estados Unidos, que permite a entrada em seu território apenas àqueles que receberam vacinas autorizadas pela OMS.

Os Estados Unidos vão abrir sua fronteira com o México, de mais de 3.000 km, no dia 8 de novembro, após mantê-la fechada para viagens não essenciais desde março de 2020 devido à pandemia.

“O gargalo está na OMS”, declarou López Obrador, que disse ainda que em breve enviará uma carta à organização, na qual solicitará "formalmente" a aceleração dos processos de aprovação.

A OMS validou apenas, até o momento, as vacinas Pfizer/BioNTech, Moderna, Sinovac e Sinopharm, além de algumas versões da desenvolvida pela AstraZeneca.

A entidade informou na semana passada que em breve retomará as análises da Sputnik V, que foram suspensas no início do ano por falta de "alguns trâmites jurídicos".

O México assinou na última quinta-feira um acordo com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) para produzir a vacina russa.

O país latino-americano, que iniciou a vacinação contra a covid-19 em dezembro do ano passado, imunizou até o momento 69,1 milhões de pessoas, incluindo 11,9 milhões com doses da Sputnik V.

Com 126 milhões de habitantes, o México é o quarto país mais atingido no mundo pelo coronavírus em números absolutos, com 284.477 mortes e 3,7 milhões de casos acumulados, segundo dados oficiais.

O presidente do México, Andrés López Obrador, 67, anunciou neste domingo (24) que está infectado com Covid-19 e tem sintomas leves.

"Lamento informá-los que estou infectado com Covid-19", escreveu López Obrador no Twitter. "Os sintomas são leves, mas já estou em tratamento médico. Como sempre, estou otimista."

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O presidente mexicano disse que nomeou a secretária do Interior do país, Olga Sánchez Cordero, para representá-lo nas conferências que faz diariamente durante as semanas.

"Estarei ciente dos assuntos públicos do Palácio Nacional", afirmou. "Por exemplo, amanhã atenderei a uma ligação com o presidente [da Rússia] Vladimir Putin porque, independentemente das relações de amizade, existe a possibilidade de que nos enviem a vacina Sputinik V."

O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, felicitou o democrata Joe Biden por sua vitória na eleição presidencial dos Estados Unidos, em uma carta na qual lhe pediu que trabalhem juntos em matéria migratória.

"Eu lhe expresso meu reconhecimento por sua postura a favor dos migrantes do México e do mundo, o que permitirá (...) promover o desenvolvimento das comunidades do sudeste do México e da América Central", disse López Obrador em entrevista coletiva nesta terça-feira (15).

O presidente, que tem uma relação estreita com o atual presidente americano Donald Trump, estava entre os poucos líderes do mundo que ainda não haviam parabenizado Biden. Seu argumento era de que a vitória do democrata deveria ser validada pelo Colégio Eleitoral, o que aconteceu na segunda-feira.

Na carta, com data de 14 de dezembro, López Obrador destaca a estreita relação entre México e Estados Unidos, que compartilham cerca de 3.200 km de fronteira comum.

"Nós governantes devemos nos esforçar para manter boas relações bilaterais baseadas na colaboração, na amizade e no respeito a nossas soberanias", destacou.

Obrador disse que espera poder dialogar em breve com Biden sobre assuntos da agenda bilateral, especialmente a migração.

Os dois países enfrentam também desafios na segurança: o México é uma rota do narcotráfico para os EUA, enquanto do norte chegam ilegalmente armas ao território mexicano, em meio a uma onda de violência criminosa.

Durante a presidência de Biden, se aprofundará a implementação do T-MEC, o novo acordo comercial da América do Norte negociado por exigência de Trump.

Analistas, que criticaram López Obrador por demorar a parabenizar o presidente eleito, estimam que Biden vigiará estreitamente que o México cumpra com os compromissos em questões de trabalho e energia.

Trump afirma, sem provas, que perdeu as eleições por uma suposta fraude, situação que López Obrador chegou a comparar à eleição do México de 2006, quando o esquerdista foi derrotado por menos de 1% dos votos.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, visita nesta quarta-feira (8) seu colega americano, Donald Trump, conhecido por sua dura retórica antimexicana, em um ponto crítico da pandemia e no calor da campanha presidencial de novembro nos EUA.

É a primeira viagem de López Obrador ao exterior em 18 meses de governo, na qual ele optou pelo pragmatismo para lidar com o imprevisível Trump. Na campanha eleitoral de 2016, o então candidato americano chamou os mexicanos de "estupradores" e "criminosos" e insistiu na construção de um muro na fronteira.

Segundo AMLO, amanhã, o objetivo será celebrar a entrada em vigor do novo acordo de livre-comércio norte-americano T-MEC (ou USMCA, na sigla em inglês) e agradecer a Trump por facilitar a compra de equipamentos para enfrentar a COVID-19.

Com mais de 30.000 mortos, o México é o segundo país com mais vítimas fatais pela doença na América Latina.

"Não é surpreendente que AMLO faça sua primeira viagem para fora do país, como presidente, à Casa Branca. Sua política para os Estados Unidos sob Trump tem sido (...) evitar qualquer conflito", e ele conseguiu, disse à AFP o diretor do "think tank" Inter-American Dialogue, Michael Shifter, com sede em Washington.

O presidente mexicano, que embarca hoje e retorna na quinta-feira, concentra no T-MEC suas esperanças de recuperação da economia mexicana, que poderá cair até 8,8% este ano, devido à crise da saúde.

Para além do acordo comercial, que também envolve o Canadá, a visita de López Obrador ocorre a quatro meses da eleição presidencial.

- Críticas à visita -

Os congressistas democratas hispânicos pediram a Trump que cancele o encontro, alegando que "politiza" a relação bilateral.

Em nota divulgada ontem, porém, a Casa Branca disse que o presidente receberá López Obrador "como parte de sua aliança contínua sobre comércio, saúde e outros assuntos fundamentais para a prosperidade e a segurança da região".

Diante da insistência dos comentários de que Trump poderá usar a reunião para fins eleitorais, López Obrador alega que não viaja para "fazer política partidária", mas para uma "reunião de trabalho".

Ele afirma, porém, que "a política é como andar na corda bamba, é preciso correr riscos".

Hoje, vivem nos EUA cerca de 12 milhões de pessoas nascidas no México e 26 milhões de segunda, ou terceira, gerações. Em 2019, suas remessas para sua terra natal somaram US$ 36,045 bilhões.

Superado nas pesquisas de opinião por seu concorrente democrata Joe Biden, o presidente dos EUA lida com os efeitos devastadores da COVID-19, que fez dos Estados Unidos o país com mais mortes (130.000) e infectados (2,8 milhões).

O presidente mexicano descartou uma reunião com Biden, argumentando que "não seria correto (...) falar com candidatos".

Na opinião do ex-ministro das Relações Exteriores Jorge Castañeda (2000-2003), a visita de López Obrador é "desnecessária", apresenta "muitos riscos e nenhuma vantagem para o México" - além de não agregar nada ao T-MEC.

Castañeda questiona que o presidente possa acabar dando um impulso eleitoral a Trump, sem sequer poder abordar temas urgentes para o país, como o envio dos Estados Unidos para o México de demandantes de refúgio, enquanto aguardam uma resposta dos órgãos competentes, uma medida imposta por Washington.

Também não está na pauta a crescente deportação de mexicanos que vivem há anos nos Estados Unidos, ou o cancelamento de vistos de trabalho sob o pretexto da crise deflagrada pela pandemia.

Castañeda sustenta que outras questões deveriam estar sobre a mesa, como os danos sofridos pelas comunidades fronteiriças mexicanas pelas restrições de trânsito, devido à COVID-19, assim como o tráfico de drogas e armas que causa milhares de mortes no país latino-americano.

"Mas agora Trump se dedica exclusivamente à sua reeleição, à pandemia e à economia ... Não parece um momento muito favorável", acrescenta.

Para o internacionalista Hernán Gómez, o encontro ajuda Trump a "reforçar sua narrativa de que alcançou sucesso nas promessas de campanha", ao substituir o NAFTA (na sigla em inglês) pelo T-MEC.

Os dois principais rivais de Andrés Manuel López Obrador nas eleições presidenciais do México admitiram a vitória do esquerdista nas eleições deste domingo (1°). Uma pesquisa de boca de urna indica que o candidato do Movimento de Regeneração Nacional (Morena) foi eleito com 43% a 49% dos votos.

Ricardo Anaya, do Partido da Ação Nacional (PAN), obteve entre 23% e 27%, enquanto José Antonio Meade, do Partido Revolucionário Institucional (PRI), ficou com 22% a 26%, segundo o mesmo levantamento, feito pelo Instituto Mitofsky. Logo após a divulgação dos dados, Meade e Anaya reconheceram a vitória de López Obrador. O resultado do pleito deve ser conhecido nesta segunda-feira, 2.

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O presidente eleito do México, Andrés Manuel López Obrador, fez um rápido discurso na noite deste domingo (1°), logo após o Instituto Nacional Eleitoral divulgar projeções das apurações que confirmam uma vitória avassaladora do esquerdista nas eleições realizadas ao longo do dia.

No discurso, López Obrador disse que o dia era histórico para o México, clamou pela reconciliação do país e prometeu mudanças profundas, mas com respeito às garantias individuais e à propriedade privada. O presidente eleito também disse que vai respeitar a autonomia do Banco do México (o banco central do país) e atuar com rigor fiscal.

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O pronunciamento de López Obrador ocorreu logo após o Instituto Nacional Eleitoral informar que ele terá, ao final da apuração, entre 53% e 53,8% dos votos, de acordo com projeções feitas a partir das urnas que já foram contabilizadas. Em segundo lugar ficará o conservador Ricardo Anaya, com 22,1% a 22,8% dos votos, segundo a mesma estimativa. O também direitista José Antonio Meade obterá entre 15,7% e 16,3%.

O atual presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, informou ter congratulado López Obrador pela vitória.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou sua conta no Twitter para dar os "parabéns" ao esquerdista Andrés Manuel López Obrador pela vitória nas eleições presidenciais mexicanas deste domingo (1°). "Espero muito trabalhar com ele no futuro. Há muito a ser feito que beneficiária tantos os Estados Unidos quanto o México", escreveu Trump.

O resultado oficial das eleições mexicanas deverá ser conhecido apenas nesta segunda-feira (2), mas os dois principais adversários de López Obrador reconheceram a vitória dele após uma pesquisa de boca de urna indicar uma vantagem avassaladora do candidato do Movimento de Regeneração Nacional (Morena).

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Logo depois de López Obrador ter sido saudado vitorioso pelos adversários, milhares de pessoas tomaram as ruas da capital mexicana para comemorar o resultado.

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