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Enquanto ex-vereadores veem projetos indicados em emendas para este ano preteridos na execução orçamentária, os estreantes na Câmara Municipal de São Paulo já têm tido a oportunidade de indicar e ter recursos liberados para emendas parlamentares. Entre os 21 novos vereadores, 14 já tiveram emendas liberadas num valor total de R$ 24 milhões.

Diferentemente das emendas indicadas ao Orçamento de cada ano, a que cada vereador tem direito ao correspondente a R$ 4 milhões, estas que já atendem demandas apresentadas por vereadores no primeiro ano de mandato estão sendo liberadas em "lotes" pela Prefeitura. Após a liberação do recurso é que os parlamentares fazem a indicação. Depois é feito o empenho e a execução.

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Entre os que mais tiveram emendas liberadas até o momento está o vereador Sansão Pereira (Republicanos), que indicou desde projetos de oficinas ambientais a eventos esportivos, cursos profissionais e custeio de insumos de saúde. "Já realizei trabalhos sociais em comunidades, acompanho associações, lugares onde pode haver melhoras no espaço público", afirmou.

Foi a partir desse contato prévio, segundo ele, que passou a definir a aplicação das emendas.

Mesmo inserida no processo que condiciona emendas a pressão e atuação política, a vereadora Cris Monteiro (Novo), que está em seu primeiro mandato, adotou um método diferente para a definição das indicações.

Ela decidiu usar o recurso oferecido para contemplar projetos escolhidos por um comitê formado por integrantes da sociedade civil de acordo com critérios que incluem a contribuição para educação, empoderamento feminino, saúde e sustentabilidade, também por meio de edital. "Normalmente o vereador é eleito por um bairro e em geral coloca as emendas naquele bairro. Eu não tenho um bairro, meus votos são diluídos na cidade", disse. "Pensei o seguinte, como vou distribuir essas emendas para que ela não seja um instrumento eleitoreiro?"

Com o edital recém finalizado, até o momento, a vereadora ainda não tem emendas liberadas. A parlamentar afirma, no entanto, esperar que a execução dos recursos ocorra ainda neste ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

À medida que se aproxima a data limite estabelecida pelo presidente Donald Trump para evitar a proibição do TikTok, os negociadores se apressam para encontrar uma nova estrutura de propriedade para o popular aplicativo de vídeos que possa ser aceita tanto nos Estados Unidos como na China.

Nesta semana, parecia tomar forma um acordo que permitiria à Oracle, com sede no Vale do Silício, ser a sócia tecnológica americana do TikTok para dissipar as preocupações de Washington de que a plataforma poderia ser usada para espionagem pelo governo chinês.

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Os detalhes da negociação, porém, não são claros. Alguns relatos afirmam que a Oracle se tornaria uma acionista minoritária do aplicativo, e que a empresa matriz chinesa ByteDance manteria um controle majoritário.

Um painel de segurança nacional do governo dos Estados Unidos analisa a proposta da Oracle, enquanto congressistas republicanos alertaram contra a aceitação de um acordo que mantenha o aplicativo sob controle da empresa chinesa.

"Tomaremos uma decisão logo", declarou Trump na quinta-feira, um dia depois de dizer que estava indeciso e que ainda considerava as implicações para a segurança nacional de qualquer nova estrutura para o aplicativo, que tem estimados 100 milhões de usuários nos Estados Unidos e cerca de um bilhão no mundo.

- Acordo difícil -

Alguns analistas disseram que parece difícil traçar-se um acordo que consiga dissipar as preocupações nos dois países sobre a segurança, os algoritmos e outras tecnologias-chave usadas pela TikTok.

"Parece um jogo de soma zero, no qual China e Estados Unidos querem os benefícios da propriedade intelectual e de segurança, mas não há forma de ambas as partes compartilharam isso", afirmou Betsy Cooper, diretora do Centro de Políticas Tecnológicas do Instituto Aspen e ex-funcionária de Segurança Nacional.

Cooper explicou que o acordo para que a Oracle hospede dados como acionista minoritária "não parece resolver as preocupações de segurança" levantadas por Trump e outras autoridades americanas.

James Lewis, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, disse que a Oracle ainda pode obter a aprovação para o acordo, mas que mudanças podem ser exigidas.

"Se conseguirem apresentar um bom pacote de medidas de segurança, isso ajudará", declarou Lewis. "É uma venda mais fácil para a Oracle se a ByteDance se tornar um acionista minoritária".

Seis senadores republicanos dos Estados Unidos disseram em carta enviada a Trump nesta semana que "qualquer acordo entre uma empresa americana e a ByteDance deve garantir que as operações, os dados e os algoritmos do TikTok nos Estados Unidos fiquem completamente fora do controle da ByteDance ou de qualquer ator comandado pelo Estado chinês, incluindo qualquer entidade que possa ser obrigada pela lei chinesa a entregar ou dar acesso aos dados de consumidores americanos".

Trump ameaçou banir o TikTok nos Estados Unidos caso não se chegue a um acordo antes de 20 de setembro, na última batalha entre os dois países pela tecnologia.

A possibilidade da China vetar qualquer acordo americano deixa a situação do TikTok ainda mais complexa.

O grupo Rua lançou virtualmente na última sexta (8) o álbum Limbo, disponível para download  gratuito no site da banda. O disco conta com as participações dos conterrâneos Jr. Black, em Ortopedia, Glauco César, em Canto Quarto, e a inconfundível condução vocal de Lenine, em Caverna. O lançamento físico do álbum só será realizado em outubro.

Rua possui um som de caráter mais experimental, misturando a canção nordestina numa estética rock.  Formada por Nelson Brederode (Cavaco), Hugo Medeiros (Bateria), Caio Lima (Voz) e Yuri Pimentel (Contrabaixo), a banda busca explorar e expandir as possibilidades estéticas musicais.

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O álbum Limbo tem nove faixas e um trabalho fotográfico e gráfico feito de forma sensível. Diferente do primeiro disco, Do Absurdo, o novo disco traz uma textura nova, criando uma atmosfera mais fantasmagórica . Assim como o primeiro álbum, Limbo foi mixado e masterizado pelo produtor musical Bruno Giorgi, que recentemente foi indicado ao Grammy Latino pelo disco Chão, do compositor Lenine.

*Por Eduarda Esteves

 

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