Em carta escrita de próprio punho, Léo Pinheiros, ex-presidente da empreiteira OAS, recua das acusações feitas contra o ex-presidente Lula, de que a empresa teria reformado o triplex do Guarujá em troca de ajuda. Durante delação premiada, Pinheiro acusou o petista na Operação Lava Jato de corrupção e tráfico de influência internacional.
Na época do acordo, Pinheiro disse que durante uma viagem a Costa Rica, pediu a Lula que realizasse uma audiência com o presidente do Banco Centro-Americano de Integração Econômica (BCIE), Nick Rischbieth. O empresário afirmou que o encontro ocorreu na suíte onde Lula estava hospedado e com a presença dele e de Augusto Uzeda, outro executivo da OAS. No entanto, no documento escrito em maio deste ano, Pinheiro diz que a empresa nunca obteve vantagem.
##RECOMENDA##“A empresa OAS não obteve nenhuma vantagem, pois inclusive não foi beneficiada por empréstimos do BCIE – Banco Centro Americano de Integração Econômica. Não sabendo informar se houve efetividade da solicitação do Presidente do BCIE, senhor Nick Rischbieth, junto ao senhor Ex. Presidente Lula e demais autoridades citadas”, escreveu.