A seleção brasileira olímpica, que venceu os Estados Unidos, por 2x1, nesta quarta-feira (11), na Ilha do Retiro, costuma jogar de forma verticalizada. Com três atacantes que se revezam nos posicionamentos da linha de frente. E o principal: com uma dupla de volantes (Lucas Silva e Fred) que atua com leveza, sem um ‘volantão’ fixo na proteção da zaga. Um estilo tático que agrada o meia Felipe Anderson, da Lazio (ITA), que ressaltou: “atuamos com ofensividade, mas sem esquecer a responsabilidade de ajudar na marcação”.
Apagado durante a mair parte do primeiro tempo, o meio-campista fez uma análise sobre a evolução da seleção olímpica, afirmando visualizar uma aproximação com o padrão estabelecido por Dunga no time principal – o ex-volante será o comandante da Canarinho nos Jogos Olímpicos de 2016.
##RECOMENDA##“Estamos encontrando uma maneira de atuar mais parecida com a seleção principal. Claro que ainda pensamos muito em atacar, mas o tempo vai nos dar a maturidade para saber identificar melhor o que cada situação do jogo exige. O time é ofensivo, mas já que essa é nossa principal característica, temos de nos ajudar bastante na hora de marcar. Temos de trabalhar sempre essa ideia”, explanou.
Por falar em maturidade, Felipe Anderson elogiou a seleção nesse quesito, levando em conta a partida realizada diante dos norte-americanos. “Soubemos nos impor nos momentos mais difíceis. No começo, estava complicado para penetrar na defesa deles, mas soubemos esperar e achar os espaços necessários para garantir a vitória”, comemorou o meio-campista.