Tópicos | Laureus

A Chapecoense deu mais um passo na busca por mais um Prêmio Laureus, considerado o Oscar do esporte. O clube catarinense avançou na disputa da categoria "Momento Esportivo 2000-2020", novo prêmio que reúne os vencedores da categoria "Momento Esportivo" das 19 edições anteriores do Laureus, que completa 20 anos em 2020.

Nesta categoria, decidida por votação popular, a Chapecoense alcançou a grande final, quando enfrentará quatro concorrentes. A votação - que pode ser feita através do site www.laureus.com/vote - terminará no dia 16. O vencedor será conhecido na data da premiação, em 17 de fevereiro, em cerimônia a ser realizada em Berlim, na Alemanha.

##RECOMENDA##

Quando entrou na disputa, a Chapecoense era uma das 20 concorrentes na categoria. O clube avançou para ficar entre os 10 melhores momentos esportivos e, nesta terça-feira, deu mais um passo ao ficar entre os cinco finalistas do prêmio.

A Chapecoense concorre ao prêmio como os "Eternos Campeões", em referência ao amistoso que homenageou as vítimas do acidente aéreo ocorrido em novembro de 2016. Na partida, em agosto de 2017, o zagueiro Alan Ruschel voltou a campo defendendo a Chapecoense contra o Barcelona. Ele jogou os primeiros 35 minutos da partida antes de ser substituído e foi aplaudido de pé. O episódio rendeu o prêmio ao clube brasileiro na edição de 2018.

Os demais "momentos esportivos" na briga pelo troféu são: "Tal pai, Tal filho", sobre o piloto alemão Mick Schumacher, filho de Michael; "Nos ombros de uma Nação", sobre a liderança de Sachin Tenulkar na seleção indiana de críquete; "Desafio do Destino", sobre o alpinista chinês amputado Xia Boyu, que subiu o Everest; e "O Poder da Mente", sobre a nadadora paralímpica sul-africana Natalie du Toit.

Com a Chapecoense na final, o Brasil terá três representantes na importante premiação. E isso porque Ítalo Ferreira, atual campeão mundial de surfe, e Rayssa Leal, a Fadinha, vice-campeã mundial de skate street, de apenas 11 anos, estão entre os seis finalistas da categoria "Melhor Atleta de Ação" na temporada passada.

A Chapecoense ganhou a categoria Melhor Momento do Esporte do prêmio Laureus nesta terça-feira, em Mônaco. A votação foi popular e se encerrou na noite de segunda, mas o resultado ficou em sigilo pelos organizadores do evento. A premiação é mais um importante marco para a história do clube catarinense, que iniciou a votação na última colocação, mas, após uma forte campanha nas redes sociais, conseguiu a vitória.

O prêmio foi dado pela forma com que o clube catarinense se reergueu após a tragédia ocorrida no dia 29 de novembro de 2016, quando 71 pessoas morreram e apenas três atletas sobreviveram, casos de Alan Ruschel, Neto e Jakson Follmann, que representou a Chapecoense na premiação. O clube foi citado como exemplo de inspiração para, através do esporte, superar as adversidades. O Laureus ainda destacou o retorno do lateral Alan Ruschel aos gramados, no dia 7 de agosto do ano passado, na partida amistosa contra o Barcelona, no Camp Nou. Ruschel jogou os primeiros 35 minutos do jogo.

##RECOMENDA##

Durante a votação, diversas personalidades divulgaram vídeos em que pediam a votação para a Chapecoense. O clube catarinense derrotou outros cinco candidatos, que foram escolhidos também através de votação mundial ocorrida nos últimos cinco meses. A Chape superou o The Iowa Hawkeyes e seus torcedores da "Kinnick Wave"; Bradley Lowery, o torcedor de futebol de seis anos e sua amizade com o atacante inglês Jermain Defoe; Kimi Raikkonen e seu fã de 6 anos Thomas Danel; e o piloto de automobilismo Billy Monger, de 18 anos.

O prêmio de Melhor Momentos do Esporte celebra qualidades como competição, lealdade, esportividade, drama e dedicação. A ideia é mostrar o quanto o esporte pode conseguir mudar o mundo.

A equipe catarinense também concorreu ao prêmio de melhor retorno do ano, mas perdeu para o tenista Roger Federer, que se recuperou de diversas lesões para conseguir ter mais um ano de muitas conquistas.

Uma Copa do Mundo sem surpresas é o que esperam os ex-jogadores Raúl e Cafu. Destaques por muitos anos nas seleções espanhola e brasileira, respectivamente, os dois acreditam que o Mundial na Rússia terá como campeão alguma seleção tradicional. Ambos são alguns dos embaixadores do prêmio Laureus, que premia os melhores atletas do ano em várias categorias.

"Alemanha, Argentina, Brasil e Espanha têm grandes talentos e vejo como favoritos, mas é claro que minha torcida é para a Espanha, que tem muito bons jogadores e uma oportunidade boa de ficar com o título mais uma vez", disse Raúl, em entrevista coletiva realizada em Mônaco, local onde será realizada a entrega do prêmio, na terça-feira.

##RECOMENDA##

Já Cafu afirmou que tem uma segunda opção, caso uma das seleções tradicionais não fique com a taça. "Creio que vá ficar entre as mais poderosas mesmo, tradicionais. Se tivesse que fazer alguma aposta, eu colocaria a Bélgica. Mas acredito que não teremos surpresa", comentou.

O pentacampeão considerou ainda o Brasil com grande chance por causa da maturidade que o time vem demonstrando em campo. "É uma seleção bem treinada, que não teve uma experiência boa em 2014, mas o time é outro e os atletas estão acostumados com grandes competições. Acredito que fará um grande Mundial e há boa chance de título", projetou.

O brasileiro ainda comentou sobre o reencontro Brasil x Alemanha, dia 27 de março, em amistoso que será realizado em Berlim. "Não tem jeito, vão falar do 7 a 1 direto e isso é algo que nunca vai ser esquecido. É como a derrota na Copa de 50. Sempre que tem um Brasil contra o Uruguai, lembram daquele jogo. Mas passou, né? Agora é outra Copa. Se tiver que enfrentar a Alemanha, faz parte. O resultado ficou na história e é vida que segue", minimizou.

O nadador paralímpico Daniel Dias conquistou na noite desta segunda-feira, em cerimônia realizada no Theatro Municipal do Rio, o seu segundo prêmio Laureus, considerado o Oscar do esporte. O maior medalhista brasileiro na história da Paralimpíada já havia sido o vencedor da categoria de melhor Atleta com Deficiência em 2009, logo após conquistar nove medalhas nos Jogos de Pequim, em 2008.

Dessa vez, nos Jogos de Londres, no ano passado, Daniel Dias conquistou seis medalhas de ouro nas seis provas que disputou, todas com recorde mundial. Assim, ele venceu a eleição desta segunda-feira, que contou com votos dos 46 membros da Academia Laureus, formada por grandes nomes da história do esporte. Na categoria de Atleta com Deficiência, também concorria o brasileiro Alan Fonteles, do atletismo.

##RECOMENDA##

Outro brasileiro que concorria nesta edição do Laureus era o atacante santista Neymar, que compareceu à cerimônia no Rio, mas viu o prêmio de Revelação do Ano ir para as mãos do tenista britânico Andy Murray, que em 2012 conquistou seu primeiro torneio do Grand Slam, o US Open, e também as medalhas de ouro (simples) e de prata (duplas mistas), diante da sua torcida, nos Jogos Olímpicos de Londres.

O jamaicano Usain Bolt foi o grande destaque da premiação, apresentada pelo ator norte-americano Morgan Freeman, após conquistar pela terceira vez o prêmio Laureus de Atleta Masculino do Ano. Nos Jogos de Londres, repetindo o resultado de quatro anos antes em Pequim, o velocista ganhou medalhas de ouro em todas as provas que disputou: 100 metros, 200 metros e o revezamento 4x100 metros.

Bolt não participou da cerimônia de entrega do prêmio, que aconteceu pela primeira vez no Rio. Ele concorria com grandes nomes do esporte: o piloto alemão Sebastian Vettel, o jogador argentino Lionel Messi, o nadador norte-americano Michael Phelps, o ciclista britânico Bradley Wiggins e o fundista britânico Mo Farah. E acabou sendo o vencedor do Laureus, repetindo os feitos de 2009 e 2010.

Phelps, maior medalhista da história dos Jogos Olímpicos, não conseguiu ganhar como Atleta Masculino do Ano. Mas, para o agora aposentado nadador de 27 anos, foi criado o prêmio de Conquista Excepcional, pelos feitos da carreira. Assim, duas lendas da Olimpíada, Bolt e Phelps, puderam ser homenageadas na mesma premiação (embora somente o norte-americano tenha comparecido à cerimônia no Rio).

A britânica Jessica Ennis venceu o prêmio de Atleta Feminina do Ano - competindo em casa na Olimpíada, ela levou a medalha de ouro no heptatlo. O australiano Felix Baumgartner foi escolhido o Atleta de Esportes Radicais do Ano, depois de ter se tornado em 2012 o primeiro humano a quebrar a barreira do som ao fazer o salto em queda livre de 39 quilômetros nos Estados Unidos. O dominicano Felix Sanchez ganhou como Retorno do Ano, por ter conquistado o título olímpico em Londres, na prova dos 400 metros com barreiras, oito anos depois de seu primeiro ouro, em Atenas/2004. E a seleção europeia de golfe, que faturou a tradicional Ryder Cup, foi eleita a Equipe do Ano.

O tenista Novak Djokovic e a fundista Vivian Cheruiyot foram os vencedores do prêmio Laureus, considerado o Oscar do esporte mundial, em sua 13.ª edição. A cerimônia foi realizada nesta segunda-feira, em Londres, na Inglaterra, onde acontecerá os Jogos Olímpicos, no meio do ano. Cada qual em sua especialidade, o sérvio e a queniana foram imbatíveis em 2011.

Djokovic conquistou três torneios de Grand Slam na temporada passada, com vitórias no Aberto da Austrália, Wimbledon e US Open (neste ano, já garantiu novamente o título do torneio australiano), tirando o espanhol Rafael Nadal, o campeão do Laureus de 2010, da liderança do ranking mundial da ATP. Para 2012, já afirmou que tem como metas a inédita vitória em Roland Garros, na França, e a conquista da medalha de ouro olímpica, que ficou com Nadal em Pequim, na China, em 2008.

O tenista bateu cinco competidores fortíssimos. Na lista estavam o jamaicano Usain Bolt, que revalidou seus títulos mundiais nos 200 metros e no 4x100m em Daegu, na Coreia do Sul; o ciclista australiano Cadel Evans, campeão da última Volta da França; o argentino Lionel Messi, que venceu o Campeonato Espanhol, a Liga dos Campeões da Europa e o Mundial de Clubes da Fifa com o Barcelona; além do pivô alemão Dirk Nowitzki, que conquistou o inédito título da NBA com o Dallas Mavericks e o compatriota Sebastian Vettel, bicampeão da Fórmula 1 com a Red Bull.

Já Vivian se destacou no Mundial de Daegu, em agosto passado, ao conquistar o ouro nos 5 mil e nos 10 mil metros. Ela também venceu o Mundial de Cross-Country. A vitória foi um "reconhecimento" tardio da excelente temporada da queniana, que acabou preterida na premiação da Federação Internacional de Atletismo (Iaaf), em uma decisão considerada injusta - a campeã foi Sally Pearson, da Austrália, que compete na prova de 100 metros com barreira.

Vivian superou outra estrela de atletismo ao ficar com o Laureus. Também concorria a norte-americana Carmelita Jeter, que conquistou os títulos mundiais dos 100 metros e do revezamento 4x100m. A tenista Petra Kvitova, que venceu o Torneio de Wimbledon; a japonesa Homare Sawa, campeã mundial de futebol e eleita a melhor do mundo pela Fifa; além da esquiadora alemã Maria Hofl-Riesch e a golfista Yani Tseng, de Taiwan, foram as outras indicadas.

PRÊMIO PARA O BRASIL - Raí também foi agraciado na cerimônia em Londres. O ex-jogador de São Paulo, Paris Saint-Germain e seleção brasileira recebeu o prêmio "Sport for Good", em que foi reconhecido seu trabalho com a fundação Gol de Letra. A entidade está presente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Raí tem como parceiro na empreitada seu ex-colega de futebol, Leonardo, que atualmente trabalha como gerente de futebol no Paris Saint-Germain.

No prêmio pela melhor equipe de 2011, o agraciado foi o Barcelona, que encantou o mundo com seu futebol e conquistou três importantes títulos. Pela quarta vez na carreira, o surfista norte-americano Kelly Slater venceu o prêmio de melhor nos esportes radicais. Entre os atletas paraolímpicos, o vencedor foi o velocista sul-africano Oscar Pistorius. Nesta categoria, o Brasil concorria com o nadado Daniel Dias e a corredora Terezinha Guilhermina.

Nas três categorias restantes, os vencedores foram: o golfista norte-irlandês Darren Clarke (melhor retorno do ano), o também golfista norte-irlandês Rory McIlroy (melhor revelação) e o ex-jogador de futebol inglês Bobby Charlton (prêmio pela carreira).

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando