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Diversos líderes latino-americanos de esquerda parabenizaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por seu desempenho nas eleições do Brasil, após o petista liderar o primeiro turno, com 48,23% dos votos, contra 43,2% do atual mandatário Jair Bolsonaro.

O presidente argentino, Alberto Fernández, comemorou o resultado do pleito. "Parabenizo meu querido Lula por sua vitória no primeiro turno e transmito meu sincero respeito ao povo do Brasil por sua profunda expressão democrática", escreveu no Twitter.

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Já o líder do México, Andres Manuel López Obrador, expressou seu apoio ao petista e ressaltou que "o povo do Brasil demonstrou mais uma vez sua vocação democrática e, principalmente, sua inclinação para a igualdade e a justiça".

O mandatário boliviano, Luis Arce, por sua vez, declarou que "o irmão Lula" venceu o primeiro turno das Eleições no Brasil e saudou "o povo brasileiro que mostrou que a democracia é a única forma de construir sociedades justas, inclusivas e com paz social".

Na Colômbia, o presidente Gustavo Petro também felicitou Lula e a população "por sua enorme participação eleitoral".

Já o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump parabenizou o atual mandatário Jair Bolsonaro "por superar enormemente pesquisas imprecisas da imprensa fake news e por chegar ao segundo turno, que acontecerá no dia 30 de outubro com um oponente da esquerda radical".

"Agora que outros conservadores estão fora da disputa, o presidente Bolsonaro está em uma posição muito forte para uma grande vitória. Mais importante, ele sairá vitorioso porque o povo maravilhoso do Brasil aprecia o grande trabalho que ele fez e está fazendo. Tremenda arrancada dos eleitores nas últimas 24 horas", escreveu o republicano em sua rede social.

Por sua vez, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, felicitou o Brasil por um primeiro turno das eleições "bem sucedido" e manifestou esperança de que o segundo turno se realize "no mesmo espírito de paz e dever cívico".

Lula e Bolsonaro vão disputar o segundo turno no próximo dia 30 de outubro. 

Da Ansa

Centenas de cidadãos de países latino-americanos foram evacuados da Ucrânia desde o início do conflito armado com a Rússia, outros aguardam assistência e alguns fugiram do cenário de guerra por conta própria, informaram seus governos.

Parte dos mais de mil latino-americanos que viviam na Ucrânia quando a invasão começou foram removidos por seus governos por terra e por ar, com a gestão conjunta de suas chancelarias e embaixadas em Kiev e em capitais vizinhas.

Alguns países da América Latina, como Chile e Uruguai, carecem de representação diplomática física na Ucrânia, por isso tiveram que recorrer aos esforços de suas embaixadas em nações vizinhas, como Polônia e Romênia.

Outros, como Argentina, Brasil e Peru, organizaram operações especiais com veículos oficiais e aviões militares para transportar seus cidadãos e até nacionais de outros países da região.

- Brasil -

Havia cerca de 500 brasileiros na Ucrânia, segundo o governo. Aproximadamente 80 já deixaram o país pela Polônia e Romênia, com ajuda de transportes da embaixada. No domingo, 39 pessoas - 37 brasileiros e dois uruguaios - chegaram à embaixada do Brasil em Bucareste, entre eles dois jogadores de futebol e suas famílias.

O governo segue tentando localizar brasileiros na Ucrânia, com o apoio da embaixada em Varsóvia, e instalou um posto avançado na fronteira com a Moldávia. A Força Aérea Brasileira ofereceu dois aviões para as evacuações.

- Argentina -

Um total de 83 argentinos vivem na Ucrânia e outros 20 estavam de passagem, disse seu Ministério das Relações Exteriores, que evacuou cinco casais que foram à Kiev para buscar seus filhos recém-nascidos de barrigas de aluguel.

A embaixada argentina em Kiev é uma das quatro sede diplomáticos latino-americanos na Ucrânia e trabalha com países da região em um plano conjunto de evacuação e assistência aos cidadãos.

- Chile -

Um total de 49 chilenos e suas famílias têm residência na Ucrânia, segundo registros no consulado do Chile na Polônia, já que o país não tem embaixada em Kiev. A chanceler interina, Carolina Valdivia, ofereceu uma evacuação "por meio de transporte terrestre" pela fronteira com a Polônia.

Até sábado, cinco chilenos usaram essa rota e chegaram em segurança ao território polonês, onde foram atendidos, informou o presidente Sebastián Piñera. Outros nove estavam perto da fronteira, em contato com o governo.

- Colômbia -

Há 253 colombianos na Ucrânia e até domingo 76 haviam deixado o país. Bogotá, por meio de sua embaixada na Polônia, organizou a transferência dos deslocados para abrigos que, segundo o próprio governo colombiano, já vinha preparando há pelo menos um mês.

- Peru -

Cerca de 320 peruanos residem na Ucrânia e ao menos 196 serão evacuados "a qualquer momento para a fronteira com a Polônia", onde um avião da Força Aérea do Peru está aguardando, informou o governo. Peruanos e seus filhos nascidos em solo ucraniano sem passaporte receberam um salvo-conduto, explicou Lima.

- Uruguai -

Os nove uruguaios que estavam registados na Ucrânia já deixaram o país através da Polônia e da Moldávia, embora o governo não descarte que haja mais gente.

Alguns já viajam para outros destinos europeus, outros permanecem na Cracóvia (Polônia), assistidos pela embaixada na Finlândia, e os demais em Bucareste (Romênia), também apoiados por sua embaixada no país.

- Guatemala -

O Ministério das Relações Exteriores relatou 10 guatemaltecos na Ucrânia e apenas um pediu para ser evacuado. A embaixada na Alemanha abriu um cadastro especial para prestar assistência a todos eles.

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