Tópicos | Kyoto

Ao menos 33 pessoas morreram e 36 ficaram feridas em um incêndio supostamente criminoso em um estúdio de animação em Kyoto, no Japão, nesta quinta-feira (18). As primeiras informações, logo após a chegada do socorro ao local, apontavam para 12 mortos. Outros 18 indivíduos que trabalhavam no local estão desaparecidos. Segundo autoridades locais, diversos feridos estão em estado grave.

Um homem de 40 anos é suspeito de ter jogado um líquido inflamável e iniciado o incêndio no prédio de três andares que abriga o estúdio Kyoto Animation. Ele também ficou ferido e está sob custódia policial em um hospital da cidade. A identidade dele não foi revelada e ainda não há informações sobre o que teria motivado o crime.

##RECOMENDA##

De acordo com os bombeiros, testemunhas relataram que ouviram detonações no primeiro andar do prédio. O incêndio começou por volta das 10h30 (22h30 de quarta-feira, 17, em Brasília) e foi contido quase em sua totalidade três horas depois.

Com cerca de 160 funcionários, a Kyoto Animation foi criada em 1981 e produz programas de cinema e anime para a televisão. Entre suas produções estão "K-ON!" e "A Melancolia de Haruhi Suzumiya". (Com agências internacionais).

Pelo menos 23 pessoas morreram nesta quinta-feira (18) em um provável incêndio criminoso em um estúdio de animação na cidade de Kyoto. Um homem de 41 anos foi detido pela polícia local e é considerado o principal suspeito.

O incêndio teria começado por volta das 10h30 (horário local) quando um homem, cuja identidade não foi revelada, entrou nos estúdios e jogou um líquido inflamável. Até o momento, não há informações sobre a motivação do ataque. O representante do Corpo de Bombeiros, Satoshi Fujiwara, revelou que outras 30 pessoas, com idades entre 30 e 40 anos, ficaram feridas, sendo que ao menos 10 estão em estado crítico.

##RECOMENDA##

A estimativa é de que havia cerca de 70 funcionários no prédio de três andares no momento da tragédia. De acordo com a polícia local, muitos corpos foram encontrados no segundo piso da Kyoto Animation, empresa fundada em 1981.

O acusado pelo crime foi levado sob custódia para um hospital da região, pois também teria se ferido com as chamas. A polícia aguarda para interrogá-lo, mas ainda não está clara qual a relação do suspeito com a empresa. A imprensa local disse que, ao entrar no prédio, o homem teria gritado "caiam mortos". Além disso, diversos vizinhos relataram ter ouvido uma série de explosões. A emissora pública NHK ainda revelou que foram encontradas facas no estúdio. Ao todo, 40 caminhões trabalham para conter o fogo.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse que o incidente foi "apavorante demais para as palavras" e ofereceu sua solidariedade aos familiares das vítimas. Os estúdios da Kyoto Animation têm cerca de 160 funcionários. Eles produzem programas de cinema e anime para a televisão. Entre suas produções mais famosas estão "K-ON!" e "A Melancolia de Haruhi Suzumiya".

Da Ansa

ENVIADA ESPECIAL / DOHA, CATAR

Na tentativa de destravar ao menos em parte a pouca ambição dos países na Conferência do Clima da ONU, o Brasil propõe uma espécie de gatilho para aumentar as metas de reduções de emissões das nações que se comprometerem com o segundo período do protocolo de Kyoto.

##RECOMENDA##

A continuidade do tratado, cujo primeiro período termina no final do ano, foi uma das decisões tomadas no ano passado na COP de Durban (África do Sul). Para a conferência atual tinham sobrado detalhes a serem resolvidos, mas a situação ficou mais complicada do que se imaginava.

O segundo período é considerado essencial pelo Brasil e outros Basics (China, Índia e África do Sul) por poder servir de referência de regras básicas para um novo tratado climático que tem de ser estabelecido até 2015. Os países que concordaram em participar (como os da União Europeia e a Austrália) respondem por 15% das emissões mundial e estão chegando com propostas não muito altas para os próximos anos. A UE fala em cortar 20% em relação a 1990, sendo que afirma estar chegando a quase18%.

Alguns países em desenvolvimento, em especial as ilhas, que normalmente pedem mais urgência por conta dos ricos de elevação do nível do mar, acham que isso é muito pouco. A UE não consegue aumentar mais porque a Polônia não quer. A ideia era chegar a pelo menos 30% até 2020.

O Brasil propõe que a meta seja elevada no decorrer do período – o que grupo europeu já tinha proposto –, mas que essa definição já esteja prevista. "A ideia é que seja possível subir os valores a qualquer momento, sem ter de refazer a emenda ou passar por um novo processo de ratificação", explica o embaixador brasileiro Luiz Alberto Figueiredo, negociador-chefe do Brasil.

"O segundo período de compromisso é a chave dessa negociação. Se ele não for feito aqui, temo que os outros elementos não aconteçam", diz.

Ontem teve início o chamado segmento de alto nível, no qual ministros e chefes de Estado assumem as negociações. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu mais uma vez urgência e vontade política. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Os EUA sinalizaram - a uma semana do início das negociações climáticas internacionais para atualizar metas do Protocolo de Kyoto - que não esperam que as potências econômicas mundiais possam chegar a um acordo compulsório, que exigiria cortes nas emissões de gases de efeito estufa até 2020.

A China tem resistido a concordar com os cortes de emissões e os EUA só aceitam as reduções obrigatórias se os chineses fizerem o mesmo. O impasse deve continuar nas conversações sobre clima patrocinadas pela Organização das Nações Unidas, programadas para começar segunda-feira próxima, em Durban (África do Sul).

##RECOMENDA##

As duas nações reiteraram suas posições em comunicados distintos, divulgados nesta terça-feira. O impasse causa incerteza sobre o futuro do tratado sobre o clima do Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.

Japão, Rússia e Canadá disseram que não pretendem assinar a segunda rodada do Protocolo de Kyoto, a menos que os principais emissores do mundo, particularmente EUA e China, também concordem em reduzir suas emissões. Os países europeus, essencialmente, têm a mesma posição.

Brasil, Índia e outras nações em desenvolvimento têm pressionado por uma extensão do tratado, alegando que a manutenção do Protocolo de Kyoto é fundamental na luta contra as mudanças climáticas. As informações são da Dow Jones. (Roberto Carlos dos Santos)

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando