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Quando foi lançada, há mais de 50 anos, a série animada Os Jetsons trouxe para o imaginário dos seus espectadores um futuro inalcançável, com residências inteligentes que assumiam a liderança das tarefas domésticas. Hoje, este cenário dos sonhos já é realidade no Recife. Através de softwares compatíveis com smartphones, tablets e computadores, os donos de casas automotivas contam com sensores de presença, câmeras controladas a distância, além de sistemas de sons e aparelhos de ar condicionado que podem ser ligados com um clique.
##RECOMENDA##O engenheiro Marcelo Tavares inseriu um sistema de automação residencial no seu apartamento, localizado na Zona Norte do Recife, há três anos. Antes de sair para o escritório, por volta das 7h, ele saca o smartphone do bolso e em aproximadamente 20 segundos desliga toda iluminação da sua casa e fecha as persianas da sala e cozinha.
Antes de voltar para casa, às 17h, ele já está com o smartphone em mãos. Ao abrir a porta da sala, um cenário de cinema o espera. Televisão e Blu-ray ligados, lâmpadas à meia-luz e ar condicionado a uma temperatura amena já ilustram o que será uma noite de descanso.
Casas totalmente conectadas como a de Marcelo deverão chegar ao número de 1,5 milhão até o final deste ano, segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Automação Residencial (Aureside).
O valor para inserir um sistema como este em uma casa varia de acordo com o tamanho do imóvel e das necessidades do cliente. É o que explica Jurgen Kriese, da Kriese Intelligent Hauss, empresa especializada no segmento que atua no Recife há dez anos.
“A automação é totalmente personalizada e depende de que aparelhos o cliente vai inserir no sistema. É possível, por exemplo, automatizar somente o sistema de som ou o imóvel completo, desde fechaduras a câmeras de segurança”, ressalta.
Na Kriese Intelligent Hauss, com R$ 4 mil é possível automatizar a iluminação de uma casa e um aparelho de ar-condicionado. Para a instalação de um kit com fechaduras, quatro pontos de câmera e um aparelho de ar-condicionado no mesmo sistema, o valor desembolsado chega a R$ 8 mil.
Não é necessário realizar nenhum tipo de modificação nos aparelhos para permitir que eles sejam controlados pelo sistema. No caso de um ar-condicionado, por exemplo, é necessário apenas inserir um sensor perto do eletrônico. Desta forma, o software de automação se comunicará com o objeto da mesma maneira que o controle remoto de fábrica faria normalmente.
Outra empresa do segmento que atua no Recife é a Qualihouse, única fabricante de sistemas de automação das regiões Norte e Nordeste do País. Entre os produtos presentes do portfólio está o sistema Simplifies, criado para residências, o SimpleSound, que automatiza música ambiente, e o FastPark, sistema de estacionamento inteligente.
É possível conferir como o sistema Simplifies funciona aqui. Uma simulação online mostra ao internauta como é ter uma casa inteligente, com persianas, iluminação e aparelhos eletrônicos sendo controlados de maneira simples.
Operando no segmento há nove anos, Diego Nogueira, sócio diretor da QualiHouse, acredita que o barateamento da tecnologia e a disseminação do uso de aparelhos como o smartphone fizeram a automação residencial se popularizar no País.
“Antes, quando falávamos em automação residencial, ninguém sabia do que se tratava. Hoje, muitos clientes já fazem o contato com a nossa empresa sabendo exatamente o que querem. Estar sempre conectado através de aparelhos como o smartphone deixou tudo mais prático. Podemos ligar, ter acesso a contatos e controlar uma casa através dele. O controle remoto logo será desnecessário”, complementa.
Jurgen Kriese concorda. “É uma tendência. Lá na frente vai haver muito mais sentido em ter objetos de uma casa conectados à internet. As pessoas estão em busca de um conforto e praticidade maior e é exatamente isso que a automação residencial oferece”, ressalta.
Serviço:
(81) 3204.6236
(81) 3341.6918