Tópicos | Kevin de Bruyne

Substituído após sentir dores durante a vitória por 3 a 0 sobre o Burnley, na última sexta-feira, Kevin de Bruyne desfalcará o Manchester City por alguns meses. O período foi estipulado pelo técnico Pep Guardiola, em coletiva de imprensa concedida nesta terça-feira, um dia antes da decisão da Supercopa da Europa, contra o Sevilla, marcada para as 16 horas de quarta-feira, em Atenas.

"Temos que decidir se o caso pede a realização de uma cirurgia ou não, mas é certo que ele ficará fora por alguns meses. Decidiremos isso nos próximos dias. Uma cirurgia é uma cirurgia. Ele pode ser baixa por três ou quatro meses", afirmou Guardiola. A lesão de De Bruyne, uma ruptura no tendão da coxa direita, é a mesma que o tirou aos 35 minutos do primeiro tempo da final da Liga dos Campeões, vencida pelo City diante da Inter de Milão, em junho.

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O problema fez o meia belga perder a maior parte da pré-temporada do Manchester City, mas ele conseguiu jogar o primeiro jogo da temporada 2023/2024, na decisão da Supercopa da Inglaterra contra o Arsenal. Ele saiu do banco de reservas e deu o passe para Cole Palmer marcar. Depois disso, Trossard empatou para o rival londrino, que venceu por 4 a 1 nos pênaltis.

Quando o City estreou no Campeonato Inglês em duelo com o Burnley, na última sexta-feira, De Bruyne começou jogando, mas sentiu a coxa e teve de ser substituído. Após jogo, Guardiola admitiu que "talvez tenha sido um erro" escalar o jogador. Nesta terça, lamentou bastante o desfecho da decisão.

"A lesão de Kevin é um golpe muito dura para nós, é uma grande perda. Ele tem qualidades específicas. Tudo bem perdê-lo por um ou dois jogos, mas por um longo tempo é muito duro para nós,. Temo que olhar para frente. É claro que temos alternativas, mas com características diferentes. As características de Kevin são insubstituíveis, mas temos jogadores diferentes Qu podem aproveitar a oportunidade", afirmou.

Kevin De Bruyne é, aos 31 anos, um expoente do futebol mundial. Considerado um dos melhores jogadores e meio-campistas de sua geração, o jogador faz história no Manchester City há quase uma década. Próximo de mais uma Copa do Mundo pela Bélgica, ele se destaca pela liderança técnica em uma seleção que vai em busca da glória máxima pela primeira vez em sua história no Catar.

No Catar, De Bruyne irá disputar seu terceiro Mundial (também defendeu a Bélgica nas Copas de 2014 e 2018), resultado de um trabalho e desempenhos fora de série pelos clubes que ao longo dos últimos anos. Chega como terceiro melhor jogador do mundo segundo a revista France Football, que realiza a premiação da Bola de Ouro.

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Avaliado em 85 milhões de euros (cerca de R$ 430 milhões), De Bruyne foi o líder técnico e referência da Bélgica entre a Copa de 2018 (melhor resultado da equipe na história dos Mundiais) e 2022. A seleção, comandada por Roberto Martínez, vive um período "entressafras": alguns destaques em 2018 já se aposentaram, como é o caso de Kompany, ou já não vivem bom momento, como Eden Hazard, Alderweireld e Vertonghen.

INÍCIO DA CARREIRA

Maestro, os números de assistências do meio-campista revelam sua importância para o esquema tático da Bélgica. Comandante da posição, ele soma 263 passes para gol ao longo de sua carreira - uma média de 0,4 por jogo -, mas nem sempre ele foi essa referência dentro de campo.

Nascido na cidade de Drongen, na Bélgica, De Bruyne começou no futebol aos quatro anos, nas categorias de base do KVV Drongen. Aos 17 anos, se transferiu para o Genk, também da Bélgica, clube no qual iniciou sua carreira como profissional. Em três temporadas, 53 participações para gol fizeram com que o Chelsea despertasse o interesse em seu futebol.

Comprado pelo clube inglês pelo valor de 8 milhões de euros (cerca de R$ 22 milhões), De Bruyne ainda foi emprestado para o Werder Bremen por uma temporada - sua primeira experiência no futebol alemão. 10 gols e nove assistências depois, o meio-campista retornou ao Chelsea, então comandado por José Mourinho.

No entanto, sua primeira experiência na Inglaterra não foi como o esperado. Na temporada de 2013/14, não ganhou o coração de Mourinho e foi preterido no Chelsea por outros nomes, como Oscar, Frank Lampard, Juan Mata e Eden Hazard. "Ele sabia muito bem o que queria, mas não estava preparado para enfrentar uma temporada em uma equipe com jogadores muito bons. Não tinha paciência", disse Mourinho, sete anos depois de trabalhar com De Bruyne.

"Eu comecei bem, joguei dois jogos. Não fui brilhante, mas fui bem. Depois do quarto jogo, acabou pra mim. Fiquei no banco e nunca mais tive uma chance. Não recebi uma explicação", afirmou o jogador à época. Atuando em apenas nove jogos, o jogador pediu para ser vendido ainda no meio da temporada.

Após negociação, o Wolfsburg mostrou interesse por De Bruyne e o meio-campo retornou à Alemanha. Em três temporadas, viveu seu melhor momento na carreira até então: um título da Copa da Alemanha, em 2015, e sua convocação para a Copa de 2014 - a primeira da Bélgica desde 2002.

A primeira presença de De Bruyne na seleção principal da Bélgica foi ainda em 2010, amistoso contra a Finlândia. No Mundial do Brasil, ajudou a levar sua equipe até as quartas de final, com um gol decisivo nas oitavas, que garantiu a vitória contra os Estados Unidos. A seleção foi eliminada pela Argentina, mas foi o melhor resultado desde a Copa de 1986.

FENÔMENO

Após a Copa, o Manchester City observou em De Bruyne uma estrela para seu futuro. Em 2015, o clube pagou 76 milhões de euros (cerca de R$ 300 milhões) para contar com o jogador para os próximos anos. O investimento se provou, até 2022, na melhor decisão possível.

Na Inglaterra, o belga acumula assistências, gols e títulos. São quatro Campeonatos Ingleses, uma Copa da Inglaterra, cinco Copas da Liga Inglesa e dois prêmios de melhor jogador da temporada. Além disso, ele ajudou o City a ter sua melhor campanha na história da Champions League: o vice-campeonato na temporada 2020/21.

Na fila de capitães do elenco, De Bruyne figura como uma das primeiras opções. Após as saídas de Kompany e Fernandinho, ídolos do clube, o belga reveza com Rúben Dias e Gündogan a faixa de líder dentro de campo. Nos primeiros anos no City, uma certa timidez faziam com que ele adotasse uma postura mais tímida fora do campo, mas desde que assumiu a faixa de capitão - ainda que não em definitivo -, o belga transformou sua personalidade, tanto no City quanto na seleção.

Em entrevistas, De Bruyne se posiciona e expressa seus sentimentos em relação à equipe. Após eliminação na Champions League, na temporada 2019/20, afirmou que vivia "a mesma história" todos os anos no Manchester City. "É um ano diferente, mas as mesmas coisas. Parece a mesma velha história para mim, para ser honesto." Apesar dessa fala, ele continuou na Inglaterra, acumulando números e recordes.

Até o início do Mundial, De Bruyne tem 325 jogos e 223 participações para gol, sendo 134 destas assistências. Só nesta temporada, são 17 partidas, três gols e 13 assistências. Guardiola é um dos principais responsáveis pela evolução deste jogador: na temporada 2015/16, De Bruyne teve nove assistências; em 2016/17, primeiro ano com Guardiola, foram 19 passes para gol.

"Ele (De Bruyne) tem de pôr a bola em movimento, não parar ou ficar quieto numa posição. Estamos há sete temporadas juntos, fizemos tudo, exceto dormir juntos! Fizemos tudo!", brincou Guardiola, em entrevista coletiva neste ano. Aos 31 anos, o belga tem contrato até 2025 e pode quebrar o recorde do número de assistências na história da Premier League.

Ainda que seja uma tarefa difícil, De Bruyne acumula 96 passes para gol em seus anos na Inglaterra. À frente dele estão Frank Lampard (102), Wayne Rooney (103), Cesc Fàbregas (111) e Ryan Giggs, lendário jogador do Manchester United, com 162 e uma média de 0,25 por partida. De Bruyne, por sua vez, tem 0,43 por jogo. Caso continue no City além de 2025, a tendência é de superar o recorde do galês.

SELEÇÃO BELGA NO CATAR

Desde o terceiro lugar na Copa do Mundo de 2018, a Bélgica continua "batendo na trave" em busca do primeiro título internacional. Comandada por Roberto Martínez, disputou duas Ligas das Nações e uma Eurocopa desde então - todas sem alcançar a glória máxima.

Com a aposentadoria de Kompany e a vinda de uma nova safra da "geração belga", De Bruyne adotou uma postura semelhante à do City, como um líder dentro e fora de campo. Apesar de não ser o capitão da equipe - a faixa pertence à Eden Hazard -, sua experiência o coloca como referência para a equipe.

Por outro lado, De Bruyne pode disputar no Catar sua última Copa. Em 2026, no Mundial dos EUA, Canadá e México, ele terá 35 anos. "Esta é a primeira vez que meus filhos podem vir à Copa do Mundo. Estou animado. Será o meu terceiro e é sempre especial. Esses eventos são ótimos, pois todos estão assistindo. É grande, mas não há motivo para se estressar com isso", afirmou o meio-campo em outubro.

A experiência do meio-campo pode ser um fator para a Bélgica no Catar. Em 2018, a seleção belga foi eliminada na semifinal para a França, com gol de Umtiti. Na decisão do terceiro lugar, derrotou a Inglaterra por 2 a 0. "Tenho 31 anos e não sei o que acontecerá em quatro anos", disse. A estreia da Bélgica no Mundial é no dia 23, contra o Canadá, pela primeira rodada do Grupo F.

O Manchester City já anunciou que o atacante argentino Sergio "Kun" Agüero deixará o clube inglês ao final da atual temporada. Preocupada em não perder mais craques do elenco, a diretoria acertou nesta quarta-feira a renovação de contrato do meia belga Kevin De Bruyne por mais duas temporadas. O atual vínculo iria até junho de 2023 e agora o novo só será encerrado em 2025.

"Eu não poderia estar mais feliz. Desde que cheguei ao City em 2015, tenho me sentido em casa. Eu amo os torcedores, minha família está estabelecida aqui em Manchester e meu próprio jogo tem se desenvolvido muito bem", disse De Bruyne em declarações publicadas no site oficial do clube, exaltando também a parceria com o técnico espanhol Pep Guardiola.

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"Pep e eu vemos o futebol da mesma forma. Ter esse relacionamento com um gestor é muito importante para mim porque nossos objetivos estão totalmente alinhados e queremos as mesmas coisas", completou o meia belga.

De Bruyne chegou ao Manchester City em 2015, contratado junto ao Wolfsburg, da Alemanha, e fez 255 jogos com a camisa do time inglês, tendo marcado 65 gols e dado 105 assistências. O belga já conquistou duas edições do Campeonato Inglês, uma da Copa de Inglaterra, quatro da Copa da Liga Inglesa e uma da Supercopa da Inglaterra.

Na atual temporada, o Manchester City lidera o Campeonato Inglês com larga vantagem, está nas semifinais da Copa de Inglaterra (contra o Chelsea), na final da Copa da Liga Inglesa (contra o Tottenham) e nas quartas de final da Liga dos Campeões da Europa (contra o Borussia Dortmund, da Alemanha).

Um dos principais jogadores do elenco do Manchester City, o meia belga Kevin De Bruyne comentou sobre a sua permanência no clube inglês comandado pelo técnico espanhol Pep Guardiola. O atual contrato do jogador de 29 anos vai até junho de 2023, mas ele revelou que já iniciou as conversas para a renovação do vínculo com o time de Manchester.

De Bruyne revelou ainda que está tratando disso sozinho, sem a presença de qualquer empresário, já que seu agente, Patrick de Koster, foi preso em agosto passado e o meia preferiu cuidar de seus negócios.

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"Estou feliz em Manchester, estou em um bom clube. (Com) Bons proprietários. Estamos conversando um pouco, não avançando. No momento eu mesmo estou fazendo as conversas. Gostaria de ficar com o clube, por isso é fácil. Se não quisesse ficar, seria necessário alguém para mediar. Mas quando quer ficar, não é tão difícil", afirmou o jogador, em entrevista ao canal de TV belga VTM Nieuws.

De Bruyne se transferiu do Wolfsburg para o Manchester City em 2015 por 55 milhões de libras esterlinas (R$ 392 milhões na cotação atual) - então o jogador mais caro do clube. Ele conquistou dois títulos do Campeonato Inglês e foi eleito o melhor jogador da temporada 2019/2020, com 13 gols e 20 assistências.

O meia Kevin De Bruyne, do Manchester City, anunciou o adiamento da sua aposentadoria em virtude do novo coronavírus. O isolamento social adotado no mundo todo em meio à pandemia da doença fez o belga retardar o seu adeus aos gramados "por mais dois anos" após se dar conta de como sentiria falta do futebol após pendurar as chuteiras.

O Campeonato Inglês e a Liga dos Campeões da Europa estão suspensas por conta da covid-19 e esta pausa forçada fez o jogador de 28 anos ver o esforço que os atletas têm feito para se manter em alto nível mesmo treinado em suas casas. Assim, De Bruyne chegou à conclusão de que quer levar a sua carreira tão longe quanto é possível.

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"Eu disse à minha esposa que vou jogar um pouco mais depois da quarentena. Eu não posso ficar em casa", explicou o jogador em uma transmissão ao vivo que fez em seu Instagram. "Eu vou jogar por mais dois anos. É duro", completou o meia após repensar a sua decisão.

De Bruyne e o resto do elenco do Manchester City têm mantido contato via aplicativos de mensagens e videoconferências durante o isolamento social, enquanto que o técnico espanhol Pep Guardiola e sua equipe técnica seguem monitorando os seus programas de treinamento individual.

O belga recebeu em sua casa uma esteira para garantir a boa forma enquanto as atividades do futebol não voltam. "Eu não quero uma bicicleta", acrescentou. "Eu estou nadando todos os dias e fazendo corridas quase diariamente".

Após uma temporada comprometido por lesões, De Bruyne voltou à sua melhor forma, liderando o Campeonato Inglês com 16 assistências e a caminho de quebrar o recorde da competição de 20 passes para gols em uma única edição antes da liga ser suspensa no mês passado.

"É hora de jogar futebol de novo. Eu sinto falta disso e é muito difícil. Mas nós não somos importantes, futebol não é importante. Pessoas amam futebol, mas você precisar ficar a salvo", disse De Bruyne, exaltando a importância da quarentena neste momento delicado.

O técnico Josep Guardiola não poderá contar com o belga Kevin de Bruyne pelas próximas cinco ou seis semanas. O meia do Manchester City sofreu uma lesão em um ligamento do joelho esquerdo na partida contra o Fulham, pela Copa da Liga Inglesa.

Em um primeiro momento, o jogador, astro da seleção da Bélgica, não passará por cirurgia e tentará um tratamento mais conservador. De Bruyne, de 27 anos, deverá ficar de fora pelo menos de cinco jogos do City, inclusive no clássico com o Manchester United, no próximo dia 11.

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De Bruyne, que teve de se retirar do jogo com o Fulham aos 41 minutos do segundo tempo, após um choque com o zagueiro Timothy, só disputou cinco jogos nesta temporada pelo City, pois também sofreu um contusão no joelho direito.

Por causa da primeira lesão, De Bruyne perdeu dez jogos, entre Campeonato Inglês, Liga dos Campeões e Copa da Liga Inglesa. Ele havia retornado aos gramados no último dia 20 na goleada sobre o Burnley por 5 a 0.

"Ele estava tão triste. Mas hoje menos triste e amanhã ele será mais forte novamente. Ele poderá passar tempo com sua família e logo estará de volta", disse Guardiola. "Futebol é futebol. Um jogo muito dinâmico, que acontece muito contato."

O Manchester City lidera o Campeonato Inglês, ao lado do Liverpool, com 26 pontos, após dez rodadas. No domingo, a equipe enfrenta o Southampton, em casa.

A diretoria do Manchester City renovou nesta segunda-feira o contrato do meia belga Kevin De Bruyne. O jogador, que chegou ao clube em 2015, tinha vínculo até 2021. Agora sua permanência foi estendida até 2023. O clube não confirmou, mas o acerto deve envolver um aumento de salário para o jogador da seleção belga.

"Estou muito feliz por ter assinado este novo contrato. Como já disse outras vezes, minha intenção foi sempre permanecer aqui no City, onde me sinto em casa desde o meu primeiro dia", declarou o jogador belga.

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A renovação é uma premiação ao jogador, que vem brilhando na equipe do técnico Josep Guardiola. O Manchester City vem sendo considerado o melhor time da Europa na atualidade, com ampla liderança no Campeonato Inglês e vaga antecipada na fase de mata-mata da Liga dos Campeões.

E De Bruyne vem sendo o motor do meio-campo da equipe inglesa. Não por acaso é o líder em assistências do Inglês, empatado com Leroy Sané, seu parceiro de clube. Cada um tem dez passes para gol até agora no campeonato.

"Não apenas estamos vencendo, como também estamos jogando um grande futebol. É um prazer fazer parte deste time e estou empolgado ao pensar no que podemos conquistar nos próximos anos", declarou o jogador, que já soma 122 jogos e 31 gols pelo clube de Manchester.

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