Antes de mais nada, é bom explicar a diferença entre remake e reboot. Remake é a refilmagem de um filme antigo, com novos atores, e muitas vezes, atualizando a história. Já o reboot é o reinício de uma franquia que, a princípio, parecia promissora, mas por vários fatores não fez sucesso. Às vezes, a primeira tentativa até caiu nas graças do público, mas o estúdio achou por bem dar um novo start, ao invés de continuar com o que já tem. Vamos lembrar alguns reboots que não deram certo.
O Justiceiro: Em Zona de Guerra (2008)
##RECOMENDA##Estrelado por Thomas Jane, o Justiceiro de 2004 não agradou. Ainda assim, a FOX tentou de novo com O Justiceiro: Em Zona de Guerra, agora com Ray Stevenson vestindo a camisa de caveira e metendo bala. Não adiantou, o filme acabou indo direto para home video e caindo no esquecimento.
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O Espetacular Homem-Aranha (2012) e O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro (2014)
A trilogia clássica, dirigida por Sam Raimi e protagonizada por Tobey Maguire, rendeu três sucessos de bilheteria. Mas problemas entre a Sony e o diretor impossibilitaram uma continuação. Assim, o estúdio resolveu dar uma nova cara ao herói e lançou como Andrew Garfield como o ‘cabeça de teia’. A ideia chegou a render dois filmes, porém que não arremataram o coração dos fãs.
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As Tartarugas Ninja (2014) e As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras (2016)
Os répteis mais queridos da cultura pop já tinham uma trilogia de filmes nos anos 90. Nada mais esperado que Hollywood se interessasse em uma nova franquia. Escalando nosso querido Michael Bay como produtor, os reboots trouxeram Michelangelo, Raphael, Donatello e Leonardo em versões bombadas e irrelevantes. Não existe um fã desses dois filmes.
Quarteto Fantástico (2015)
Após as críticas negativas de Quarteto Fantástico (2005) e Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (2007), a FOX não largou o osso e tentou mais um filme em 2015. A versão mais sombria dos heróis, lançada em 2015, foi outro fracasso. Resta agora saber como a Marvel vai inserir o quarteto no seu universo cinematográfico e limpar a barra dos personagens.
Hellboy (2019)
Tirar Hellboy das mãos de Guillermo del Toro não foi uma boa ideia. Nem o carisma de David Harbour como o novo ‘vermelhão’ e a simpatia de Milla Jovovich ajudaram o filme, que ficou mais famoso pelos efeitos especiais pouco interessantes e uma história sem graça.