Marcado para as 9h desta quarta-feira (14), o júri popular do caso do médico Artur Eugênio, assassinado em maio de 2014, foi adiado. O julgamento de Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva foi remarcado para a próxima quarta (21).
O júri foi adiado por questões de saúde do advogado de defesa de Cláudio Júnior. Luiz Miguel apresentou atestado médico relacionado a dores no joelho, e por isso ficará afastado do trabalho durante os próximos quatro dias.
##RECOMENDA##Coincidentemente, os outros dois advogados - Braz Neto e Anderson Flexa – foram destituídos do caso sob a alegação de que o acusado não queria mais ser representado por eles. Sem defesa, o júri foi adiado.
O advogado Anderson Flexa falou sobre o adiamento. "Não da pra criar estratégia com problema de saúde. O doutor foi quem acompanhou todo o processo. Nós estávamos para reforçar a defesa", afirmou.
Caso
O médico Artur Eugênio de Azevedo, de 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes.
Segundo a denúncia do MPPE, a motivação do crime seriam desentendimentos profissionais entre Cláudio Amaro Gomes e a vítima. De acordo com os autos, Cláudio Amaro Gomes, apontado como o mandante do crime, teria contado com a ajuda do filho Cláudio Amaro Gomes Júnior para executar o plano de homicídio.
Cláudio Júnior teria pago Jailson Duarte César para contratar outros dois homens – Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz – para matar Artur Eugênio de Azevedo Pereira.
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Com informações de Jorge Cosme