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A Associação Paraguaia de Futebol anunciou nesta segunda-feira a contratação do novo técnico da seleção nacional, mirando a Copa do Mundo de 2022, no Catar. Trata-se do colombiano Juan Carlos Osorio, ex-São Paulo, que deixou o México após a disputa do último Mundial, na Rússia.

A entidade não forneceu maiores detalhes do acordo, como o tempo de contrato, mas explicou que Osorio dirigirá a seleção "nos compromissos válidos pelas datas Fifa, na Copa América do Brasil, em 2019, e nas Eliminatórias da Copa do Mundo do Catar, em 2022".

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A possibilidade de Osorio assumir o Paraguai já vinha sendo bastante comentada nos últimos dias pela imprensa local. Ele foi contratado para a vaga deixada por outro velho conhecido do futebol brasileiro, Arce, ex-lateral Grêmio e Palmeiras, que optou por sair do cargo após não classificar a seleção para a Copa da Rússia.

Osorio chega com a experiência de quem levou o México às oitavas de final do último Mundial, caindo na ocasião para o Brasil. Se a campanha não foi das melhores, o treinador ficou marcado por comandar a seleção na histórica vitória sobre a Alemanha, por 2 a 0, na estreia do torneio.

Conhecido por seu estilo excêntrico e por mexer bastante em suas equipes, Osorio passou pelo Brasil em 2015, quando comandou o São Paulo sem grande sucesso, antes de aceitar a proposta do México. Em seu currículo, ele tem passagens por Millonarios, Chicago Fire, New York Red Bulls, Once Caldas, Puebla e Atlético Nacional, onde ganhou destaque.

Depois de deixar o comando do São Paulo para assumir a seleção mexicana, Juan Carlos Osorio fez nesta quinta-feira a sua primeira convocação como novo técnico do time nacional. Ele anunciou uma lista de 23 jogadores para os dois confrontos iniciais do México nas Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2018.

As ausências mais notadas da lista foram Rafael Márquez e Giovani dos Santos, que estão lesionados. O veterano defensor se machucou em jogo pelo Verona, no último final de semana, pelo Campeonato Italiano, enquanto o meio-campista do Los Angeles Galaxy ainda se recupera de lesão muscular que o deixou de fora da partida contra os Estados Unidos, em outubro, que valeu aos mexicanos uma vaga na Copa das Confederações de 2017.

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A estreia do México nas Eliminatórias será no próximo dia 13, contra El Salvador, no estádio Azteca. Quatro dias depois, o time nacional viaja até San Pedro para encarar Honduras, fora de casa. Estes dois confrontos serão os primeiros de Osorio à frente do selecionado mexicano, que confirmou o ex-treinador do São Paulo como novo comandante em outubro, em substituição ao interino Ricardo Ferretti, que vinha ocupando o posto do demitido Miguel Herrera.

Confira os convocados do México:

Goleiros - Alfredo Talavera (Toluca), Moisés Muñoz (América-MEX) e Guillermo Ochoa(Málaga).

Defensores - Paúl Aguilar (América-MEX), Diego Reyes (Real Sociedad), Hugo Ayala (Tigres), Héctor Moreno (PSV Eindhoven), Oswaldo Alanís (Chivas), Jorge Torres (Tigres) e Luis Fuentes (Pumas).

Meio-campistas - José Juan Vázquez (León), Alejandro Castro (Pumas), Héctor Herrera (Porto), Jonathan Dos Santos (Villareal), Miguel Layún (Porto), Andrés Guardado (PSV Eindhoven), Jürgen Damm (Tigres), Carlos Peña (León), Carlos Esquivel (Toluca) e Javier Aquino (Tigres).

Atacantes - Carlos Vela (Real Sociedad), Jesús Corona (Porto), Oribe Peralta (América-MEX), Raúl Jiménez (Benfica) e Javier Hernández (Bayer Leverkusen).

A seleção mexicana oficializou neste sábado (10) o acerto com o técnico Juan Carlos Osorio, que na terça-feira pediu demissão do São Paulo para assumir o comando da equipe. Em comunicado, a federação de futebol do país informou que o contrato será assinado no início da próxima semana, mas não disse por quanto tempo será o vínculo.

Osorio substituirá Miguel Herrera, que deixou o time em julho deste ano depois da conquista da Copa Ouro. Apesar do título, o antecessor teve uma passagem bastante conturbada e era muito questionado pela imprensa local. Tanto é que sua saída aconteceu após o treinador agredir o jornalista Christian Martinoli, da TV Azteca, no aeroporto de Filadélfia, horas depois de vencer o torneio.

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Entre um treinador e outro, quem comandou o México nos amistosos interinamente foi o brasileiro Ricardo Ferretti. Ele seguirá à frente do time em mais dois jogos: contra os Estados Unidos, neste sábado, às 22 horas, em duelo que decidirá o representante da Concacaf na próxima Copa das Confederações, em 2017. E também na próxima terça, em amistoso contra o Panamá.

A apresentação de Osorio foi marcara para a próxima quarta-feira. A estreia, no entanto, acontecerá apenas em 14 de novembro, contra El Salvador, no primeiro jogo do México pelas Eliminatórias da Concacaf para a Copa de 2018.

O técnico Juan Carlos Osorio se despediu nesta quarta-feira (7) do São Paulo antes de assumir o comando da seleção mexicana. O treinador foi ao CT da Barra Funda, conversou com os jogadores e, em rápido pronunciamento à imprensa, agradeceu à oportunidade de trabalhar no clube, ressaltou a boa relação com o ex-vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro e não citou o presidente Carlos Miguel Aidar em seu comunicado.

O colombiano deixa o cargo durante uma grave crise política. Ataíde e Aidar brigaram e o presidente, após demitir o ex-colega, resolveu solicitar a demissão voluntária de toda a diretoria. A decisão foi no mesmo dia em que Osorio disse à diretoria que estava de saída do cargo. "Agradeço ao doutor Ataíde pelo apoio incondicional do início ao fim da nossa gestão", disse o técnico.

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Osorio apareceu na sala de imprensa bastante sorridente. O pronunciamento foi lido em folhas de papel e, durante os dez itens destinados a agradecimentos, mencionou a família, Deus, a imprensa, os jogadores e membros da comissão técnica. O único dirigente citado pelo colombiano foi Ataíde Gil Guerreiro, com quem tinha mais afinidade desde quando começou a negociar a vinda para o São Paulo, em maio.

Em novembro, Osorio vai estrear no comando da seleção mexicana no começo da participação da equipe nas Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2018. "Como todos sabem, fiz o possível para seguir aqui até o fim da temporada, mas não foi possível. Tenho a minha consciência tranquila de que dei o melhor para o clube e que deixo a equipe em boas condições nas disputas da Copa do Brasil e do Brasileirão", afirmou.

Osorio ficou quatro meses no cargo, comandou o time em 28 partidas e teve um aproveitamento de 51% dos pontos. Fora lamentar a ausência na reta final da temporada, o treinador disse que gostaria de acompanhar o crescimento na carreira de garotos da base que promoveu ao time principal. "Lamento por não estar para ver o progressos dos jovens Lyanco, Matheus Reis e Murilo".

A equipe se reapresentou na manhã desta quarta-feira e treinou em silêncio. Os jogadores fizeram poucas brincadeiras no gramado e realizaram um treino em campo reduzido comandado pelo coordenador técnico Milton Cruz. O próximo compromisso do São Paulo é contra o Fluminense, no dia 14, no Rio, pelo Campeonato Brasileiro.

O técnico Juan Carlos Osorio comunicou nesta terça-feira (6) a diretoria do São Paulo que está de saída do clube. O colombiano aceitou a proposta para dirigir a seleção mexicana e nesta quarta-feira (7) vai se despedir dos jogadores na reapresentação do elenco no CT da Barra Funda.

Osorio estava há quatro meses no cargo e desejava continuar até o fim do ano, mas diante da insistência dos mexicanos para que iniciasse o trabalho imediatamente, o colombiano optou por deixar o São Paulo. O técnico de 54 anos terá a chance de dirigir uma seleção nacional pela primeira vez e terá a oportunidade de realizar o sonho de disputar uma Copa do Mundo, desde que o México se classifique para o torneio de 2018 na Rússia.

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Quem vai assumir interinamente o cargo é o coordenador técnico Milton Cruz. Funcionário do clube desde 1994, ele ocupou a função durante dois meses neste ano, entre abril e junho, que corresponde ao período entre a saída de Muricy Ramalho e a contratação de Osorio, que veio do Atlético Nacional, de Medellín.

Osorio comandou o São Paulo em 28 partidas, com 12 vitórias, sete empates e nove derrotas. O aproveitamento dos pontos foi de 51%. O colombiano deixa o São Paulo na quinta colocação do Campeonato Brasileiro e classificado às semifinais da Copa do Brasil.

Segundo o jornal mexicano Record, Osorio deve viajar ao país ainda nesta semana e no sábado acompanhar a partida entre a seleção local e os Estados Unidos, em Los Angeles. O confronto reúne os dois últimos campeões da Copa Ouro e vale uma vaga na Copa das Confederações de 2017, na Rússia.

A saída do treinador se deu em um dia bastante conturbado no clube do Morumbi. O presidente Carlos Miguel Aidar demitiu o vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro após uma ríspida discussão. Ataíde era o membros da diretoria que mais tinha afinidade com o treinador. Em solidariedade à essa saída, também deixou o São Paulo o diretor de futebol Rubens Moreno.

O goleiro Rogério Ceni elogiou o trabalho desenvolvido pelo técnico Juan Carlos Osorio no São Paulo. O colombiano está perto de deixar o clube e assumir a seleção mexicana. Para o jogador de 42 anos, o trabalho de, até agora, quatro meses de Osorio no time do Morumbi já é suficiente para deixar um legado positivo ao clube. "O São Paulo ganhou muito com ele, eu pude aprender bastante. Introduziu um sistema de treinamento muito bom", comentou o jogador.

Osorio vai anunciar na quarta-feira se ficar no São Paulo até o fim do ano ou se transfere para o México agora. A seleção mexicana inicia em novembro a disputa por vaga na Copa do Mundo da Rússia e quer contar com o treinador o quanto antes para iniciar o trabalho.

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"Tomara que não seja agora (a saída de Osorio), mas se for um sonho que ele tem, cada um vai atrás de seus sonhos. Tomara que ele possa ficar até dezembro ou mais", afirmou Ceni. Segundo o goleiro, Osorio gosta muito do São Paulo e por isso, está dividido entre as duas oportunidades.

Osorio chegou ao São Paulo no começo de junho e comandou o time em 28 partidas, com 12 vitórias, sete empates e nove derrotas. Ao bater o Atlético-PR por 1 a 0 no Morumbi, no último sábado, o treinador chegou a 51% de aproveitamento dos pontos desde a sua estreia à beira do gramado, contra o Grêmio.

O vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, demonstrou descontentamento com o técnico Juan Carlos Osorio. Após o empate do time em 1 a 1 com o Palmeiras, no Morumbi, o dirigente chamou o resultado de catastrófico e disse que ficaria muito decepcionado caso o treinador venha a mudar de ideia e aceite a proposta para deixar o clube e dirigir a seleção mexicana.

Ataíde disse que na sexta-feira conversou com o técnico e perguntou se ele poderia sair. "Ele me disse que não tinha proposta. E que mesmo que recebesse alguma coisa, não sairia do São Paulo até o final do ano. Seria o fim da falta de palavra se ele estiver me enganando em relação a isso", comentou o dirigente em entrevista por telefone à rádio Jovem Pan. "Queremos que ele continue, ele sabe disso. Não consigo acreditar que um homem com o caráter dele, com a integridade dele, vai nos enganar dessa maneira".

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O México procura um novo técnico e tem Osorio como um dos candidatos. O colombiano admitiu ter interesse em dirigir uma seleção em uma Copa do Mundo, mas segundo Ataíde, disse que não pretendia deixar o São Paulo até o fim do ano mesmo se tivesse recebido alguma proposta concreta. Osorio chegou ao clube em junho e tem contrato válido até dezembro de 2017.

A relação entre o treinador e a cúpula do clube ficou estremecida na última sexta-feira, quando em entrevista coletiva o colombiano disse que não confiava na diretoria, pois havia promovido um enfraquecimento do elenco com a saída de jogadores. A repercussão negativa da fala de Osorio levou Ataíde a procurá-lo para uma conversa.

"Não aceito indisciplina. Se sou gestor e falam que não confiam em mim, imediatamente eu coloco na rua. Ele me procurou na sexta-feira à tarde, pouco tempo após a coletiva e disse que não se expôs corretamente", explicou.

Ataíde disse ter um bom relacionamento com o técnico, ao contrário de outros membros da diretoria. "Ele só não tem problema comigo. Com todo o resto, ele está brigado", contou.

De acordo com o dirigente, a queixa de Osorio sobre a desconfiança recaiu sobre a falta de esclarecimento dada a ele sobre a necessidade de negociar atletas para resolver as finanças do São Paulo.

Na negociação com o técnico, ainda na Colômbia, a diretoria falou que venderia apenas Rodrigo Caio, mas como a ida dele ao futebol espanhol não se concretizou, passou a ser necessário transferir outros atletas para pagar ao elenco os direitos de imagem atrasados. O débito chegou a quatro meses.

"O Paulo Miranda era reserva e o Boschilia também era reserva. O Osorio me dizia que o Toloi fazia boas partidas e entregava outras. O Jonathan Cafu foi negociado a pedido do treinador", disse Ataíde. O dirigente explicou que a saída de Denilson se deu pelo alto salário dele, cerca de R$ 800 mil, e enquanto Souza tinha o interesse de se transferir.

Ataíde criticou o empate do time por 1 a 1 contra o Palmeiras, placar que chamou de catastrófico e ruim para o ambiente da diretoria para a reunião da noite desta segunda-feira no Conselho Deliberativo. "Queria ir para a reunião do Conselho Deliberativo no G4. Isso já faz com que eu entre na reunião do Conselho perdendo. O São Paulo não pode ficar longe do G4, e estamos fora por causa de pontos bestas que perdemos", lamentou.

Desde que assumiu o São Paulo, Juan Carlos Osorio perdeu oito jogadores, entre eles, três titulares (Denilson, Souza e Rafael Toloi). Esse desmanche do elenco e a sequência de três derrotas consecutivas, antes do jogo da última quarta-feira com o Ceará, levaram o treinador a pensar em assumir a seleção mexicana, que chegou a sondá-lo. O treinador revelou que seu limite são os resultados.

"Quando alguém pergunta para mim se meu futuro está no São Paulo, eu contesto. O futebol vive de resultados, e o futebol brasileiro ainda mais", disse Osorio, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, no CT Barra Funda.

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Osorio afirmou que recebeu várias propostas, do Brasil e do exterior. "Não mudarei o São Paulo para nenhum clube. Recebi proposta dos Emirados Árabes e de outros clubes da América do Sul e recusei. Aconteceu após as três derrotas e meu telefone tocou. Fiquei feliz disso ter acontecido, mas estou feliz no São Paulo e no futebol brasileiro. Tenho um objetivo profissional a médio prazo de ir a uma Copa do Mundo", disse Osorio.

Em relação à campanha do São Paulo no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil, Osorio foi bem objetivo ao definir as posições carentes do São Paulo. Para o colombiano, o time precisa de um volante e de um atacante.

"Na minha opinião, precisamos de um volante e de um centroavante. Precisamos de um atacante que saiba cabecear, um Luis Fabiano jovem. Minha responsabilidade é trabalhar no clube. No São Paulo, muita gente dá opinião, isso é exagerado. Trato de ser claro e concreto. Tem de saber o que você vai comprar. No futebol, é dito muita coisa fútil, que não acrescenta nada", afirmou o colombiano.

Rogério Ceni está fora do jogo contra a Ponte Preta, sábado, pelo Campeonato Brasileiro. O goleiro voltou a sentir dores na coxa direita e passou o período da manhã fazendo tratamento no Reffis. A confirmação da ausência do goleiro foi dada pelo técnico Juan Carlos Osorio.

"Conversei com Rogério pessoalmente e ele não vai jogar. Está sentindo dores e não jogará", disse o treinador em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, no CT da Barra Funda.

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Com o veto a Rogério, Renan Ribeiro, titular nas derrotas para Goiás, Ceará e Flamengo, voltará ao gol do São Paulo. Dênis está na fase de recuperação da cirurgia no ombro direito e deverá estar à disposição nas próximas semanas.

Rogério voltou à equipe na vitória sobre o Ceará, quarta-feira, pela Copa do Brasil, mas não estava 100%. O goleiro pediu para atuar por se tratar de uma partida decisiva, que definia a vaga na próxima fase da Copa do Brasil.

Antes desta partida, o goleiro havia desfalcado o São Paulo em três partidas, ou 11 dias, por causa da lesão muscular na coxa direita. Agora o time voltará a jogar sem Rogério, dessa vez diante da Ponte Preta.

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O técnico do São Paulo, Juan Carlos Osorio, contou nesta sexta-feira que o clube continua à procura de reforços e mudou o foco dessa busca. Depois de trazer o atacante Wilder Guisao do futebol mexicano, o alvo do treinador colombiano e da comissão técnica será analisar possíveis contratações de jogadores que hoje defendem equipes da Série B, já que a janela para a chegada de jogadores que estão em outro país se fechou na última terça-feira.

"Estamos analisando a segunda divisão do Brasil, vendo muitos jogos do campeonato. Deve ter boas possibilidades para nós e é isso o que estamos fazendo", disse Osorio. O trabalho de olheiro cabe principalmente ao coordenador técnico Milton Cruz e ao auxiliar Luis Pompilio Paes. A parte financeira será fundamental para escolher quem são os alvos. "Não há chance de trazer um jogador com muito nome", comentou.

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O treinador contou que antes de optarem pelo empréstimo de Wilder, que veio do Toluca, a comissão técnica analisou quatro jogadores. O atacante trabalhou com Osorio no Atlético Nacional e também favoreceu para a vinda a abertura do clube mexicano em negociar com o São Paulo. O reforço já trabalha no CT da Barra Funda, mas ainda não foi apresentado.

Osorio também revelou ter participado nesta semana da proposta do Cruz Azul por Luis Fabiano. O técnico chegou a conversar com o clube mexicano antes de acertar com o time do Morumbi e, por ter essa boa relação, telefonou para dirigentes para saber se havia a possibilidade de perder o camisa 9. "Eu falei com eles e perguntei se queriam o jogador. O meu desejo é ter um jogador feliz, seja aqui ou lá. Queria saber em primeira mão se tinha negociação ou não", explicou.

O São Paulo também recusou nesta semana uma proposta do Olympiakos, da Grécia, pelo zagueiro Rafael Toloi, algo que Osorio comemorou. O técnico considera o defensor peça fundamental no elenco, assim como Lucão. A dupla deve ser mantida no domingo para enfrentar o Cruzeiro, no Morumbi, pelo Brasileirão.

"Juan Carlos Osorio estudou o Sport detalhadamente, a maneira como ele trouxe o São Paulo (ontem) mostrou isso", foi assim que Eduardo Baptista explicou a dificuldade do Sport em manter o controle do jogo, principalmente no primeiro tempo, antes do gol de Élber. O treinador rubro-negro ainda elegeu o adversário como "talvez o mais forte do Brasileirão no quesito tática e técnica". Não é para tanto, mas o Tricolor Paulista - por atitudes estratégicas - foi o rival que mais abafou as qualidades do Leão e acentuou os erros.

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Bem diferente da maneira como vinha armando o time e do que projetava para o jogo, Osorio escalou o São Paulo com três zagueiros e dois volantes. Variando do 3-5-2 para o 3-4-3.  O treinador colocou dois jogadores que vinham atuando no meio-campo nas alas: Tiago Mendes na direita e Michel Bastos na esquerda. E foi o que segurou os alas do Leão e travou o principal escape do time no Brasileiro, as pontas. 

Em vários momentos foi possível ver a primeira linha defensiva do São Paulo com cinco jogadores, formada pelo trio de zagueiro e os dois alas. Por outro lado, colocou Alexandre Pato caindo pelo lado esquerda para conter os avanços de Samuel Xavier, que é o lateral mais ofensivo e apoiador. O sistema tático proposto por Osorio colocou o Tricolor quase sempre em vantagem numérica contra o Sport. Por que não deu certo? Pelos fracos desempenhos individuas dos tricolores: Ganso pouco apareceu, Michel Bastos falhou defensivamente, Tiago Mendes não ofereceu tanta agressividade, a dupla de volantes não acertou a marcação e Alexandre Pato não conseguiu aproveitar as poucas chances criadas. 

 

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Nos principais lances de jogada ofensiva, o Sport tem desvantagem numérica. Inclusive no gol. O rubro-negro se sobrepôs a partir do entrosamento, em tabelas e triangulações, principalmente envolvendo André. Algo que o São Paulo não conseguiu aplicar na partida. Os três zagueiros tricolores ficaram perdidos diante da movimentação do Leão. No gol marcado e invalidado - corretamente - por André, Edson Silva novamente ocupa um espaço vazio, sem marcar ninguém e quase quebra a linha defensiva porque acompanha a trajetória da bola.


FOTO: Flagrante do primeiro gol rubro-negro; No momento do passe, são-paulinos têm o dobro do número de jogadores do Sport, mas falham na marcação, na defesa em linha e na recomposição defensiva. Crédito: Reprodução/TV Globo

A formação aplicada por Juan Carlos Osorio se mostrou a melhor - ao menos até aqui - para confrontar o Sport. Porém, a equipe são-paulina não conseguiu aplicá-la com sucesso. Além da nítida falta de variação a característica de alguns jogadores não ajudaram na implementação. Os casos de Paulo Henrique Ganso que teve pouca movimentação no meio-campo e das fragilidades defensivas de Michel Bastos e Tiago Mendes.  

No segundo tempo, o treinador colombiano abriu mão da estratégia inicial: trocou o zagueiro Edson Silva pelo atacante Luís Fabiano e mudou rapidamente para o 4-3-3. Michel Bastos continuou dando espaço na esquerda. Osorio colocou o jogador na meia direita na posição antes ocupada por Centurión, que foi substituído pelo lateral esquerdo Reinaldo (ex-Sport). Depois ainda colocou o meia Boschilia no lugar do então ala direito Tiago Mendes para tentar retomar o controle da bola. Mas a ideia sequer foi testada, já que minutos depois perdeu Ganso e Luís Fabiano expulsos. E o time da casa ainda teve tempo e espaço para marcar o segundo gol - que poderia ter saído muito antes.

O técnico do São Paulo, Juan Carlos Osorio, defendeu nesta segunda-feira o meia Ganso, que no fim de semana foi vaiado pela torcida e demonstrou irritação ao ser substituído contra o Coritiba. Para o colombiano, o jogador tem um comportamento diferenciado e que às vezes é incompreendido pelos seguidores do time.

"Ganso dá a sensação de ser displicente para a torcida, mas não é isso. Ele sente a bola de uma maneira diferente", disse o técnico em entrevista para o canal Fox Sports. Na vitória por 3 a 1 contra o Coritiba, no Morumbi, pelo Brasileirão, o jogador se recusou a cumprimentar o técnico ao sair de campo e ainda chutou um copo d'água antes de se sentar no banco de reservas.

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Osorio disse que a conduta da torcida foi errada ao criticar a atuação do meia. "Há um erro no futebol, especialmente na América do Sul, que é a torcida vaiar e o jogador reclamar de substituição. Michael Jordan foi substituído várias vezes e nunca reclamou", comentou. Antes de Ganso, Michel Bastos e Centurión haviam contestado decisões do técnico.

O colombiano chegou no começo de junho ao São Paulo e disse sonhar com uma crescente adaptação ao clube. "Espero que em pouco tempo meus atletas reconheçam que sou confiável e não tomo atitude para que a torcida critique", afirmou. O técnico revelou que aguarda ainda o desfecho da possível contratação efetiva do zagueiro Dória. "A permanência dele continua sendo nossa prioridade. É o tipo de zagueiro que necessitamos."

O atacante Alexandre Pato, do São Paulo, recorreu nesta sexta-feira a um exemplo do Inter, seu ex-clube, para pedir paciência da torcida com o trabalho do técnico colombiano Juan Carlos Osorio. Para o jogador do time tricolor, será necessário dar tempo para o novo comandante da equipe se adaptar ao Brasil antes de exigir bons resultados, como já tem conseguido o uruguaio Diego Aguirre no clube gaúcho.

O colombiano desembarca no Brasil domingo de manhã e será apresentado pelo São Paulo na segunda-feira, quando começa o trabalho no novo clube. "Será preciso ter paciência. No Inter chegou um uruguaio, que teve o respaldo dos jogadores e da presidência. Estenderam a mão para ele, evitaram uma demissão e agora os resultados estão acontecendo", disse Pato.

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O clube gaúcho será adversário do São Paulo no domingo, pelo Campeonato Brasileiro, no Beira-Rio, e nesta semana se classificou para a semifinal da Copa Libertadores. No começo do ano o técnico uruguaio demorou a conseguir resultados, até reagir e ser campeão gaúcho, além de fazer boa campanha no torneio continental.

Pato deve ser titular no domingo na última partida antes de Osorio assumir o time. Segundo o atacante, a vinda de um técnico estrangeiro gera uma expectativa enorme na torcida. "Quando é um técnico nacional, a cobrança é grande. Mas ainda é maior para quem é estrangeiro. O futebol, a cultura e o idioma são diferentes. Temos que ajudá-lo. Precisamos dessa paciência do torcedor, assim como da imprensa", ressaltou.

O atacante contou que o idioma não deve atrapalhar e lembrou que a chegada de um colombiano pode ajudar Centurión a se soltar. "Ele tem se adaptado cada vez mais. A vinda de um treinador que fala espanhol será ótimo. Mas o Centurión já tem falado algumas palavras em português", disse. O meia do ex-Racing chegou no começo deste ano, é tímido e conversa pouco com os colegas.

O São Paulo fechou nesta terça-feira a contratação do técnico colombiano Juan Carlos Osorio por duas temporadas. O treinador, que estava no Atlético Nacional, chega para a vaga deixada por Muricy Ramalho no começo de abril e que vinha sendo ocupada por Milton Cruz nos últimos dez jogos, quando a equipe conquistou sete vitórias e três derrotas. O colombiano será apresentado nesta quinta-feira.

Aos 53 anos, Osorio começou a chamar a atenção da diretoria do São Paulo no ano passado, no confronto da semifinal da Copa Sul-Americana. Os colombianos levaram a melhor e o bom posicionamento tático da equipe impressionou o São Paulo e até mesmo ao meia Kaká, que na ocasião elogiou o Atlético Nacional.

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O técnico disputava a preferência da diretoria com o português José Peseiro, mas se tornou um consenso entre o presidente Carlos Miguel Aidar e o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro. A dupla até mesmo viajou a Medellín na última semana para negociar com Osorio.

O treinador estava desde 2012 no comando do Atlético Nacional em três ano conquistou seis títulos. Ex-assistente técnico do Manchester City e licenciado pelas Associações de Futebol da Inglaterra e da Holanda, Osorio tem um perfil de estudioso e evita gritar à beira do gramado. As instruções aos jogadores em campo são entregues em bilhetes.

O São Paulo ainda não confirmou quando o técnico chega ao Brasil e nem a data da estreia. O próximo compromisso da equipe será no domingo, quando enfrenta o Internacional, no Beira-Rio, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.

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