Tópicos | Jodie Foster

A atriz e diretora americana Jodie Foster receberá a Palma de Ouro honorária do próximo Festival de Cannes, 45 anos depois de ser convidada pela primeira vez ao evento como uma das integrantes do elenco de "Taxi Driver", anunciaram nesta quarta-feira os organizadores.

Esta homenagem, concedida em edições anteriores a artistas como Woody Allen, Clint Eastwood e Jane Fonda, "celebra a trajetória artística brilhante" de Jodie Foster, "de uma personalidade incomum e com um compromisso discreto, mas firme, com os grandes temas de nossa época", afirma um comunicado.

##RECOMENDA##

Vencedora de dois Oscar, Jodie Foster também será a convidada de honra da cerimônia de abertura do festival, que acontecerá de 6 a 17 de julho.

A atriz, de 58 anos, tinha apenas 13 anos quando compareceu a Cannes como atriz de "Taxi Driver", filme de Martin Scorsese que venceu a Palma de Ouro.

Foster participou de quase 50 filmes ("O Silêncio dos Inocentes", "Acusados", entre outros) e dirigiu quatro longas-metragens.

O Festival de Cannes anunciará na quinta-feira os filmes que disputarão a Palma de Ouro em 2021. O júri será presidido pelo cineasta americano Spike Lee.

O maior festival de cinema do mundo foi cancelado em 2020 devido à pandemia e este ano será organizado dois meses mais tarde que no período habitual, coincidindo com a flexibilização das restrições na França.

Volta e meia o cinema nos faz voltar a Wall Street e reafirma: o mercado financeiro norte-americano é um celeiro de corrupção. O fato impressiona pouco, menos ainda a populações alienadas à tutela desse sistema corrompido, que impulsiona o consumo e depois desestabiliza o trabalhador, reduzindo o seu, já razo, capital. Isso tudo com o aporte sempre fiel da grande mídia que, canhestra como Lee Gates (George Clooney) em “Jogo do Dinheiro”, parece prestar algum serviço mas “o meu umbigo primeiro”. A imprensa, a manipulação do mercado e a indignação popular se entrecruzam no novo longa do Jodie Foster com produção de Clooney.

Na projeção, Gates é um analista econômico que apresenta um programa de TV (Jogo do Dinheiro) dando dicas de investimentos na bolsa de valores. A atração é dirigida por Patty Fenn (Julia Roberts). Durante uma transmissão ao vivo, o apresentador é feito refém por Kyle (Jack O’Connel), jovem entregador que perdeu tudo após investir nas ações de uma empresa sugerida por Gates. Transmitido para milhões de pessoas, o cárcere paira entre a tensão e insistentes escapes cômicos e ambos funcionam irregularmente na narrativa. A requentada “denúncia” toca de leve a eira econômica e apenas ameaça atingir a política.

##RECOMENDA##

A sensação de urgência no “triller” se dissipa,  principalmente devido a caricatura de seus acontecimentos, personagens e diálogos (sofríveis em sua maioria, com destaque para as falas entre diretora e apresentador e alguns arroubos sociológicos ainda mais dispensáveis). Inclusive, o roteiro de Jamie Linden, Alan DiFiore e Jim Kouf mira um recorte fantasioso da complexa teia de Wall Street, mas sem o domínio de causa apresentado por obras recentes como “O Lobo de Wall Street”, “Margin Call” e “A Grande Aposta”.

Clooney e Roberts parecem “muito bem, obrigado” em seus respectivos papéis. O primeiro mistura elementos de “Amor sem Escalas” e “Queime depois de Ler”, mantendo a canastrice impassível de um e o histrionismo de outro, e a segunda paira entre a sensibilidade habitual e a impulsividade, um misto que caracteriza sua dificuldade em continuar encarando os desafios do programa. A Jack O’Connell resta a missão de incorporar a aresta mais interessante de “Jogo do Dinheiro”. Kyle é o manipulado, azarado e inconsequente. Kyle recorre ao anarquismo solitário, quando se enxerga sem alternativa. Muito embora não seja tão fácil entrar ao vivo nos estúdios de uma transmissão televisiva - e ainda portando uma arma e um suposto explosivo - como tudo é, de fato, muito frágil no longa, a ideia do personagem que se vira contra seus opressores e usa a violência para inflamar a sociedade mostra-se a única verdadeiramente pujante em cena. Quando não lançado em alguma situação cômica, é Kyle o responsável por suscitar os melhores questionamentos do roteiro.

À direção de Foster, aliada ao roteiro, podemos atribuir toda a artificialidade que envolve o eixo principal do filme e o limitado espectro dramático deste. A montagem tenta dar um ritmo diferenciado à produção, mas novamente o roteiro segura as rédeas da narrativa num desenvolvimento arrastado e um final anticlimático. “Jogo do Dinheiro” acaba não fazendo jus a seu argumento e sendo apenas uma obra mediana, ainda menos agradável do que “Um novo Despertar”.

Fique por dentro de outros lançamentos da semana assistindo ao “Estreia Já”, dando play no vídeo abaixo.

[@#video#@]

A atriz americana Jodie Foster será homenageada por sua carreira e pelo seu impacto no mundo do entretenimento com um prêmio na cerimônia do Globo de Ouro, em janeiro, informaram nesta quinta-feira os organizadores.

Foster, ganhadora de um Oscar e de um Globo de Ouro em 1991 por seu papel em "O silêncio dos inocentes", foi escolhida para receber o prêmio "Cecil B. DeMille", concedido pela Associação de Imprensa Estrangeira (HFPA).

##RECOMENDA##

"Jodie é uma personalidade multifacetada que conseguiu, e continuará conseguindo, imensos êxitos em sua carreira", considerou em um comunicado Aida Takla O'Reilly, presidente da HFPA, que organiza os Globos de Ouro.

A atriz, que completa 50 anos este mês, se junta assim a Steven Spielberg, Al Pacino, Judy Garland, Harrison Ford, Walt Disney, Frank Sinatra, Bette Davis, Lucille Ball e Morgan Freeman como estrelas que receberam este prêmio.

Jodie Foster, que foi a pequena Iris no cult "Taxi Driver" (1976), ganhou seu primeiro Oscar -como atriz coadjuvante- em 1989 pelo filme de suspense "Acusados".

Os prêmios Globos de Ouro serão entregues no dia 13 de janeiro em Beverly Hills, enquanto o Oscar, que fecha a temporada de prêmios de Hollywood, será realizado em 24 de fevereiro.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando