Tópicos | João Dória Jr.

Após o anúncio da saída do pré-candidato à prefeitura do São Paulo, Andrea Matarazzo, do PSDB, o senador Aloysio Nunes criticou duramente o diretório paulista do partido. Matarazzo resolveu abandonar a sigla após ter negado seu pedido de adiamento dos 2º turno das prévias, pois queria que fosse concluída a investigação sobre a fraude denunciada pelo seu núcleo no 1º turno da disputa, quando seu adversário, João Dória Jr, teria feito boca de urna.

Para Nunes, o fato do pedido de adiamento ter sido negado revela que o diretório estadual do partido teme a verificação isenta das alegações, que se comprovadas, poderiam levar à anulação do pleito. Segundo ele, "um partido democrático não pode temer a busca da verdade".

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Confira a nota divulgada em seu facebook:

Nota sobre saída de Andrea Matarazzo do PSDB

A Executiva Estadual do PSDB recusou o pedido de Mario Covas Neto, presidente da Executiva municipal, de postergar por alguns dias o segundo turno da prévia, marcado para este domingo. Esse prazo permitiria julgar as impugnações formuladas por Alberto Goldman, ex-governador e vice-presidente nacional do partido, e por José Aníbal, suplente de senador e presidente do Instituto Teotônio Vilela.

A apuração dos fatos alegados permitiria afastar qualquer dúvida quanto à legitimidade do primeiro turno. Os autores da impugnação são líderes respeitados no partido e na política nacional, e suas alegações deveriam ser levadas em conta com a seriedade que merecem seus autores e a gravidade dos fatos apontados.

O PSDB não deveria temer a verificação isenta das alegações que, se comprovadas, levariam à anulação do pleito e à responsabilização de seus autores. A recusa da executiva estadual configura uma verdadeira denegação da justiça.

Um partido democrático não pode temer a busca da verdade que, no estado de conturbação em que se encontra a sessão paulistana de nosso partido, é o único caminho para o restabelecimento das condições de boa convivência entre as diferenças, na busca da unidade.

Lamento profundamente que a executiva estadual tenha tratado de forma burocrática uma questão política tão delicada e que tenha desperdiçado a oportunidade de promover o desarmamento dos espíritos. E lamento mais ainda que nossa direção estadual tenha dado causa à desfiliação de um dos mais valorosos entre os tucanos, nosso líder na Câmara Municipal, Andrea Matarazzo.

Aloysio Nunes Ferreira, senador (SP) e vice-presidente nacional do PSDB

Se há cinco anos Dunga foi alvo de críticas do chefe da delegação do Brasil na próxima Copa América, João Dória Jr. deixou as rusgas de lado e agora é só elogios ao técnico da seleção brasileira. O empresário e presidente do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) utilizou a máxima "o tempo é senhor da razão", em referência à frase dita pelo próprio treinador, para destacar a evolução de Dunga desde a sua primeira passagem à frente da equipe nacional.

"Dunga é um excelente técnico, um ótimo ser humano, sujeito equilibrado. No caso dele, o tempo foi senhor da razão porque o Dunga hoje é melhor, mais experiente, mais articulado, um excelente técnico e vamos trazer o título da Copa América", afirmou.

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Em 2010, Dória chamou o técnico da seleção de "teimoso" em comentário publicado no seu perfil no Twitter devido à ausência de Neymar e Paulo Henrique Ganso entre os jogadores que foram convocados para a disputa da Copa do Mundo da África do Sul. Nesta terça-feira, o empresário minimizou o ocorrido, garantindo que não fez uma crítica pessoal. Ele alega que foi movido pela sua paixão pelo futebol, como torcedor fanático do Santos.

Na entrevista coletiva para anúncio da lista de convocados para a Copa América no Chile, Dunga foi lembrado sobre a crítica de Dória e adotou um discurso irônico. "Minha escolha é técnica, sobre jogadores. Se ele me chamou (de teimoso) ou não, não foi o primeiro nem será o último", disse. E arrematou: "O tempo é o senhor da verdade".

João Dória Jr. conta que já conversou com o técnico Dunga e que estará junto à comissão técnica durante o amistoso entre Brasil e Honduras no dia 10 de junho, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

O convite do presidente da CBF é consonante com objetivos de Marco Polo del Nero para o futuro da entidade. E o empresário vê sua principal missão de forma bem clara. "Ele (Del Nero) quer aumentar o grau de transparência na gestão da seleção e quer profissionalizar cada vez mais a gestão da CBF como um todo, colocar mais próximo o setor privado da gestão da CBF", explicou.

Além desse papel como intermediário, Dória destaca seu trabalho como representante da entidade. "Minha função ali será representar o presidente Marco Polo del Nero institucionalmente e diplomaticamente, nas relações com as autoridades chilenas em especial, que é o país que nos recebe, e com os dirigentes das demais seleções da Copa América. O que vou fazer com muito orgulho e muita honra."

A escolha do empresário para chefiar a delegação provocou algumas críticas no meio esportivo, já que o cargo costuma ficar com dirigentes ligados ao futebol. Na Copa de 2010, a posição foi ocupada por Andrés Sanchez, então presidente do Corinthians. No Mundial do ano passado, o posto ficou com Vilson Ribeiro de Andrade, presidente do Coritiba. Na última Copa América, em 2011, ninguém foi designado para a função.

A escolha do empresário João Dória Jr. como chefe da delegação brasileira na Copa América - que causou estranhamento e provocou algumas críticas no meio esportivo - foi defendida nesta quinta-feira pelo presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, durante o anúncio da lista de convocados para a competição. Mas o empresário não escapou de uma alfinetada do técnico Dunga.

"A CBF está vivendo um novo momento, e procura abrir de forma geral a entidade e a seleção pra que todos conheçam o que está acontecendo aqui dentro", declarou Del Nero, repetindo um de seus mantras desde que assumiu a entidade. "Não quero nunca mais ouvir falar em caixa-preta. Trouxemos o João Dória, que é um jornalista, um brasileiro que gosta muito de futebol."

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Já o técnico Dunga, primeiro, demonstrou-se indiferente. Mas, ao ser lembrado que Dória o havia chamado de "teimoso" na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, por não ter convocado Neymar e Paulo Henrique Ganso, o treinador foi irônico. "Minha escolha é técnica, sobre jogadores. Se ele me chamou (de teimoso) ou não, não foi o primeiro nem será o último", disse, para depois arrematar: "o tempo é o senhor da verdade".

A Confederação Brasileira de Futebol anunciou nesta segunda-feira que o presidente do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) e apresentador de TV João Dória Jr. será o chefe da delegação da seleção brasileira durante a Copa América deste ano, no Chile. A convocação da equipe será realizada nesta terça-feira pelo técnico Dunga, em coletiva de imprensa no Rio.

De acordo com nota publicada no site da CBF, o convite a João Dória Jr. foi feito pelo presidente da entidade, Marco Polo Del Nero. O empresário, que é fundador e presidente do Grupo Dória, do ramo de comunicações, aceitou prontamente o pedido, pelo que explicou a confederação.

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A chefia de delegação costuma ficar com dirigentes ligados ao futebol, o que não é o caso de João Dória Jr. Na Copa do Mundo de 2010, o chefe foi o então presidente do Corinthians, Andres Sanchez. No Mundial do ano passado, o cargo ficou com Vilson Ribeiro de Andrade, presidente do Coritiba. Na última Copa América, em 2011, ninguém foi designado.

A escolha por João Dória Jr, empresário filiado ao PSDB, vem uma semana depois de encontro entre Del Nero e o ministro do Esporte, George Hilton (PRB-MG). A CBF defende mudanças radicais no texto da Medida Provisória 671, a MP da Dívida dos Clubes, proposta pelo Governo Dilma (PT).

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