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O sérvio Novak Djokovic estreou com vitória e também com preocupação nesta segunda-feira, na quadra central do US Open. Atual campeão do quarto e último Grand Slam do ano, o número 1 do mundo precisou de quatro sets para vencer o polonês Jerzy Janowicz por 3 a 1, com parciais de 6/3, 5/7, 6/2 e 6/1, após 2h37 de partida. Parte da dificuldade incomum em uma estreia pode ser atribuída a dores no punho esquerdo.

Djokovic sentiu dores no local, que já havia causado a desistência de disputar o Masters 1000 de Cincinnati, logo no quinto game da partida. Precisou até de atendimento médico em quadra. Apesar do susto, seguiu em quadra normalmente e buscou a virada sobre o 247º colocado do ranking da ATP.

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Antes de Djokovic entrar em quadra, porém, a quadra central do US Open, chamada de Arthur Ashe Stadium, contou com uma breve cerimônia de abertura, com participação do cantor Phil Collins. O evento teve início com o teto retrátil fechado, mas somente para exibição da novidade do torneio para este ano - o tempo seguia limpo e muito quente em Nova York. Ao longo de uma das canções do músico, o teto se abriu. Foram cerca de cinco minutos para todo o procedimento.

Com o fim do show, Djokovic confirmou a superioridade no set inicial, apesar das dores. Aproveitou uma das cinco chances cedidas pelo rival para faturar a primeira quebra da partida e abriu vantagem. Janowicz até teve oportunidade para devolver a quebra, mas não teve sucesso.

As chances, porém, deram confiança ao polonês, que voltou melhor para a segunda parcial. Tanto que faturou duas quebras no set e empatou a partida. Djokovic não se abalou e recuperou o domínio do jogo na parcial seguinte. O sérvio continuou se impondo em quadra no quarto set e fechou o jogo mesmo distante de suas melhores apresentações.

Djokovic cravou 34 bolas vencedoras em toda a partida, contra as 41 do adversário. Oscilou no serviço, mas não sofreu maiores ameaças por causa das seguidas falhas de Janowicz. O polonês cometeu 59 erros não forçados, contra 18 do favorito, e acumulou 13 duplas faltas na partida.

Na segunda rodada, Djokovic poderá ter mais dificuldade pela frente. Seu advesário será o checo Jiri Vesely, 49º do ranking. Vesely, que eliminou indiano Saketh Myneni por 7/6 (7/5), 4/6, 2/6, 6/2 e 7/5 nesta segunda, venceu o sérvio no Masters 1000 de Montecarlo, em abril deste ano, no único confronto entre eles no circuito.

OUTROS RESULTADOS - Antes da estreia de Djokovic, outros cabeças de chave fizeram seus primeiros jogos no US Open. O canadense Milos Raonic, quinto pré-classificado e vice-campeão de Wimbledon, derrotou o alemão Dustin Brown em sets diretos, com parciais de 7/5, 6/3 e 6/4. Seu próximo adversário será o local Ryan Harrison, que eliminou o francês Adrian Mannarino por 6/4, 7/6 (7/5) e 6/3.

O francês Jo-Wilfried Tsonga também só precisou de três sets para vencer na estreia. O nono cabeça de chave bateu o argentino Guido Andreozzi por 6/3, 6/4 e 6/4. Na segunda rodada, Tsonga vai enfrentar o australiano James Duckworth, que avançou ao despachar o holandês Robin Haase por 4/6, 7/5, 6/3, 4/6 e 6/3.

Em outras partidas envolvendo cabeças de chave, o francês Benoit Paire (32º) venceu o sérvio Dusan Lajovic por 6/2, 2/6, 3/6, 7/5 e 6/1, enquanto o local John Isner (20º) superou o compatriota Frances Tiafoe por 3/6, 4/6, 7/6 (7/5), 6/2 e 7/6 (7/3).

O uruguaio Pablo Cuevas (18º) derrotou o israelense Dudi Sela por 6/3, 6/2, 0/6, 5/7 e 6/3, enquanto Jack Sock (26º) levou a melhor em outro duelo norte-americano, contra Taylor Fritz, pelo placar de 7/6 (7/3), 7/5, 3/6, 1/6 e 6/4. O francês Lucas Pouille (24º) passou pelo casaque Mikhail Kukushkin, por 3/6, 6/2, 6/4 e 6/2, e o sul-africano Kevin Anderson (23º) venceu o japonês Yoshihito Nishioka por 6/3, 7/5 e 6/4.

Também estrearam com vitória em Nova York o canadense Vasek Pospisil, o cipriota Marcos Baghdatis, o alemão Mischa Zverev, o checo Jan Satral e o argentino Federico Delbonis.

Para delírio da torcida local, o tenista britânico Andy Murray confirmou o favoritismo na semifinal diante do polonês Jerzy Janowicz, nesta sexta-feira, em Londres, e vai disputar o título de Wimbledon. No domingo, ele enfrentará o sérvio Novak Djokovic num duelo que reúne os dois melhores do ranking na atualidade e vale o título do terceiro torneio do Grand Slam na temporada.

Será a segunda final seguida de Murray em Wimbledon, depois de ter perdido o título para o suíço Roger Federer na temporada passada. Mas foi nas mesmas quadras do complexo onde acontece o Grand Slam londrino, também em 2012, que o tenista britânico de 26 anos conseguiu uma das maiores glórias de sua carreira: a conquista da medalha de ouro na Olimpíada de Londres.

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Número 2 do mundo, Murray enfrentou nesta sexta-feira o surpreendente polonês Jerzy Janowicz, que tem apenas 22 anos e, sem nenhum título da ATP na carreira, ocupa o 22º lugar no ranking. Mas, empurrado pela torcida, o britânico conseguiu evitar a zebra na semifinal e ganhou de virada por 3 sets a 1, com parciais de 6/7 (2/7), 6/4, 6/4 e 6/3, em 2 horas e 52 minutos de jogo.

Diante de um adversário empolgado com a primeira semifinal de um Grand Slam - Janowicz estava, por exemplo, apenas na sua segunda participação em Wimbledon, após chegar à terceira rodada no ano passado -, Murray mostrou sua experiência e categoria para sair com a vitória. Agora, ele vai buscar o 28º título da carreira, sendo o segundo em Grand Slam (ganhou no US Open de 2012).

Depois de uma batalha de 4 horas e 42 minutos na outra semifinal da chave, disputada mais cedo, quando Djokovic derrotou o argentino Juan Martín Del Potro, o jogo entre Murray e Janowicz precisou ser interrompido pela falta de luz natural. Apesar da reclamação do tenista britânico, houve uma pequena parada para que o teto retrátil pudesse ser acionado e a partida continuasse.

Agora, Murray terá pela frente o número 1 do mundo na decisão deste domingo em Londres. O sérvio leva vantagem no histórico do confronto, com 11 vitórias em 18 jogos, incluindo a final do Aberto da Austrália deste ano - o primeiro Grand Slam da temporada foi disputado em janeiro. Mas foi contra ele que o britânico conseguiu seu maior título, justamente no US Open do ano passado.

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