Tópicos | Janeiro de Grandes Espetáculos

Nesta quinta-feira (30) será entregue o Prêmio Apacepe de Teatro e Dança aos melhores do 20° Janeiro de Grandes Espetáculos, incluindo as produções infantis. O evento acontece numa edição especial do programa Som na Rural, apresentado por Roger de Renor, a partir das 20h, na Rua da Aurora, em frente ao Ginásio Pernambucano.

A premiação acontece pela primeira vez ao ar livre, com direito à discotecagem do DJ Roger de Renor. Na ocasião, vencedores do Apacepe receberão troféus. Confira a lista de indicados no site do Janeiro de Grandes Espetáculos.

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O  20° Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco chega a sua reta final após três semanas de apresentações diversas em Arcoverde, Caruaru, Goiana e no Recife.

Os destaques do último fim de semana são espetáculos de dança e a peça A primeira vista. Esta última conta a história de amizade entre duas mulheres, que tiveram uma banda de rock, a Ukulaladies. Com Drica Moraes e Mariana Lima no elenco, a apresentação acontece nesta sexta (24) e no sábado (25).

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Entre os espetáculos de dança está a performance PEBA, resultado de uma pesquisa realizada pela bailarina Iara Sales com incentivo do Funcultura. No domingo (26), é a vez do grupo Grial apresentar o espetáculo Terra.

Confira a programação do último fim de semana do festival nas quatro cidades do Estado.

Sexta (24)

Recife

A Troiana Hécuba

CO-produção ENTREtanto TEATRO e 20º Janeiro de Grandes Espetáculos – FIAC/PE (Valongo/Portugal e Recife/PE/Brasil)

19h

Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)

R$ 20 e R$ 10

A partir de 12 anos

ON Lo Real de Lo Virtual

Fóramen M. Danza Que Invita a La Acción (Cuernavaca/Morelos/México)

21h

Teatro Barreto Júnior

 R$ 20 e R$ 10

A partir de 15 anos

Avental Todo Sujo de Ovo

Grupo Ninho de Teatro (Crato/CE)

21h

Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)

R$ 20 e R$ 10

*Com audiodescrição 

A partir de 12 anos

H(EU)stória – O Tempo em Transe

Coletivo Grão Comum e Gota Serena Produções e Eventos (Recife/PE)

20h

Teatro Arraial

R$ 20 e R$ 10

A partir de 16 anos

Experimental: Vinte Anos Dando Corpo à Cidade

Grupo Experimental (Recife/PE)

19h

Teatro Hermilo Borba Filho

 R$ 20 e R$ 10

A partir de 16 anos

A Primeira Vista

Machenka Produções Artísticas (Rio de Janeiro/RJ)

24 e 25 de janeiro (sexta e sábado), 21h, R$ 20 e R$ 10

26 de janeiro (domingo), 20h, R$ 20 e R$ 10

Teatro de Santa Isabel

A partir de 14 anos

 

Caruaru

A Lenda do Santo Fujão

Grupo Feira de Teatro Popular (Caruaru/PE)

20h

R$ 10 e R$ 5

 

Arcoverde

O Espelho da Lua

Tropa do Balaco Baco (Arcoverde/PE)

20h

 R$ 10 e R$ 5

 

Goiana

AbraCASAbra! – A Mágica Mora Aqui

Rapha Santacruz Produções Artísticas (Recife/PE)

16h

R$ 10 e R$ 5

Haru – A Primavera do Aprendiz

Rapha Santacruz Produções Artísticas (Recife/PE)

20h

R$ 10 e R$ 5

 

Sábado (25)

Recife

O Circo de Lampezão e Maria Botina

Caravana Tapioca (Recife/PE)

25 de janeiro (sábado), 16h, gratuito

Pátio da Feira de Santo Amaro (Rua Frei Cassimiro)

A Primeira Vista

Machenka Produções Artísticas (Rio de Janeiro/RJ)

21h

Teatro de Santa Isabel

R$ 20 e R$ 10

A partir de 14 anos

Le Petit: Grandezas do Ser*

Companhia Circo Godot de Teatro (Filottrano/Itália e /Recife/PE)

17h30

Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)

 R$ 20 e R$ 10

*Com audiodescrição

A partir de 5 anos

Psiquê

Andeja Cia. de Teatro e Grupo de Teatro Bodega (Recife/PE e Campina Grande/PB)

21h

Teatro Apolo

R$ 20 e R$ 10

A partir de 14 anos

Coração Saudosiano – Kelly Rosa

Kelly Rosa (Recife/PE)

21h

Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)

R$ 20 e R$ 10

São Paulo Companhia de Dança (São Paulo/SP)

21h

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

 R$ 20 e R$ 10

Repertório a ser apresentado: 1h30 (com intervalo de 15 minutos)

Por Vos Muero (1996)26 min

Mamihlapinatapai (2012)12 min

In The Middle, Somewhat Elevated (1987)25 min

Grand Pas de Deux de O Cisne Negro (1876) – Estreia/Remontagem- 10 min

A Primeira Vista

Machenka Produções Artísticas (Rio de Janeiro/RJ)

20h

 R$ 20 e R$ 10

Teatro de Santa Isabel

A partir de 14 anos

 

Caruaru

Para Josefina

Grupo Acaso (Recife/PE)

16h e 20h 

R$ 10 e R$ 5 em cada sessão

 

Arcoverde

O Espelho da Lua

Tropa do Balaco Baco (Arcoverde/PE)

16h

 R$ 10 e R$ 5

 

Goiana

As Roupas do Rei

Centro de Criação Galpão das Artes (Limoeiro/PE)

16h

 R$ 10 e R$ 5

Domingo (26)

Recife

De Íris ao Arco-Íris

Andréa Veruska, Jorge de Paula e Karla Martins (Recife/PE)

16h

Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)

R$ 20 e R$ 10

Performance Jogo Coreográfico

Acupe Grupo de Dança (Recife/PE)

17h

Pátio do Parque Dona Lindu

Gratuito

Terra

Grupo Grial (Recife/PE)

19h

Teatro Hermilo Borba Filho

 R$ 20 e R$ 10

Tito Lívio – Gostar de Ser Tudo

Titolivio Produções (Recife/PE)

19h

Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)

R$ 20 e R$ 10

As Confrarias

Lúcia Machado e Companhia Teatro de Seraphim (Recife/PE)

20h30

Teatro Barreto Júnior

 R$ 20 e R$ 10

A partir de 16 anos

São Paulo Companhia de Dança (São Paulo/SP)

21h

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

 R$ 20 e R$ 10

Repertório a ser apresentado: 1h30 (com intervalo de 15 minutos)

Por Vos Muero (1996)26 min

Mamihlapinatapai (2012)12 min

In The Middle, Somewhat Elevated (1987)25 min

 

Grand Pas de Deux de O Cisne Negro (1876) – Estreia/Remontagem- 10 min

 

Caruaru

ON Lo Real de Lo Virtual

Fóramen M. Danza Que Invita a La Acción (Cuernavaca/Morelos/México)

20h

 R$ 10 e R$ 5

A partir de 15 anos

 

Arcoverde

Para Josefina

Grupo Acaso (Recife/PE)

16h e 20h

 R$ 10 e R$ 5 em cada sessão

Arcoverde

Goiana

O Anjo Cangaceiro

Grupo de Teatro Deu Babau (Goiana/PE)

20h

R$ 10 e R$ 5

Esta é a ultima semana do projeto Janeiro de Grandes Espetáculos em Caruaru, no Agreste pernambucano. As apresentações acontecem até o dia 26 de janeiro, no Teatro Rui Limeira Rosal (Sesc Caruaru). As entradas custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 estudantes.

Confira a programação:

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Dia 23 de janeiro, às 20h - O Rei Lear no meu Quintal - (Pareia Produções) Recife/PE

Uma recriação do texto de Shakespeare mostra que os irmãos Goneril e Regana não medem esforços para adular o seu pai, que é soberano do reino. Enquanto a irmã caçula, Cordélia, é deserdada pelo pai por recusar-se a participar de um concurso de declarações de amor, com a finalidade de ocupar o trono. Na trama ainda há desavenças entre irmãos legítimos e bastardos, numa trágica competição por herança e poder.

Duração: 1h

Indicação: a partir de 14 anos.

Dia 24 de Janeiro, às 20h - A Lenda do Santo Fujão - (Grupo Feira de Teatro Popular) Caruaru/PE

Musical (ao vivo) onde o casal Maria (que vive de joelhos) e José (descrente) encontram uma imagem de Santo Amaro e a colocam no altar de uma pequena capela. Pela fama de milagreiro, as autoridades da cidade resolvem construir para o Santo uma grande Igreja dourada, porém, cansado da rotina resolve fugir do local e se depara com diversas situações, boas e más. Na fuga encontra palhaços alcoólatras, velhinhas despudoradas do Cavalo Marinho, Mamulengos de uma empanada e uma trupe da Commedia dell’Arte.

Duração: 1h30

Indicação: livre

Dia 25 de Janeiro, às 16h e às 20h - Para Josefina (Grupo Acaso) - Recife/PE

Homenagem a consagrada pianista pernambucana Josefina Aguiar a partir das impressões da sua neta, a diretora Bárbara Aguiar, que traça um perfil sobre sua personalidade e atividade artística. O ponto de partida é a fusão entre a dança contemporânea e o popping, um estilo do universo hip hop.

Duração: 40min

Indicação: livre

Dia 26 de Janeiro, às 20h - ON Lo Real de Lo Virtual  - (Fóramen M. Danza Que Invita a La Acción) Cuernavaca, Morelos/México

Musical (ao vivo) junto com edição de imagens em tempo real. Aborda a existência do indivíduo, fazendo relação com o tempo, a solidão, o amor e a violência no contexto do mundo real e virtual. “O indivíduo preso em saídas virtuais”, mostra acontecimentos diferentes com um mesmo argumento mostrando esta diversidade, sob o ritmo das imagens virtuais e reais ultrapassando o espaço cênico.

Duração: 50min

Indicação: a partir de 15 anos

O 20° Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco entra em sua reta final esta semana. O festival, que começou no último dia 8, termina no próximo domingo (26), com uma programação dinâmica espetáculos. 

O destaque desta terça (21) são as peças O Controlador de Trafégo Aéreo e A Negra Felicidade. A primeira conta da trajetória de vida de Silvano Monteiro, um dos atores em cena, que trabalhou na Força Aérea e tornou-se morador de rua. O espetáculo está com ingressos esgotados para as sessões da terça e da quarta (22).

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Já o espetáculo A Negra Felicidade foi indicado ao Prêmio Shell de Melhor Direção e ao Prêmio Questão de Crítica de Melhor Direção e Espetáculo. A peça tem direção e roteiro de Moacir Chaves e retrata o caso verídico da escrava Felicidade, que em 1870 recorreu à justiça para ter sua liberdade reconhecida. Quem integra o elenco de A Negra da Felicidade é Jacaré, ex-bailarino do 'É o Tchan!'. Confira a programação completa do festival até a quinta-feira (23) na cidade do Recife.

Terça (21)

O Controlador de Tráfego Aéreo

Alfândega 88 e Notórias Produções (Rio de Janeiro/RJ)

21h

Teatro de Santa Isabel

R$ 20 e R$ 10

A Negra Felicidade

Alfândega 88 e Notórias Produções (Rio de Janeiro/RJ)

19h

Teatro de Santa Isabel

R$ 20 e R$ 10

 

Quarta (22)

O Controlador de Tráfego Aéreo

Alfândega 88 e Notórias Produções (Rio de Janeiro/RJ)

21h

Teatro de Santa Isabel

R$ 20 e R$ 10

A Negra Felicidade

Alfândega 88 e Notórias Produções (Rio de Janeiro/RJ)

19h

Teatro de Santa Isabel

R$ 20 e R$ 10

Sarará

Acupe Grupo de Dança (Recife/PE)

21h

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

R$ 20 e R$ 10

Camille Claudel

Ceronha Pontes e Atos Produções Artísticas (Recife/PE)

21h

Teatro Arraial

R$ 20 e R$ 10

A partir de 12 anos

Na Solidão dos Campos de Algodão

Companhia do Ator Nu (Recife/PE)

19h

Teatro Hermilo Borba Filho

 R$ 20 e R$ 10

A partir de 14 anos

 

Quinta (23)

Avental Todo Sujo de Ovo

Grupo Ninho de Teatro (Crato/CE)

21h

R$ 20 e R$ 10

Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)

A partir de 12 anos

Mariano, Irmão Meu

Grupo Engenho de Teatro (Recife/PE)

21h

Teatro Hermilo Borba Filho

 R$ 20 e R$ 10

A partir de 14 anos

ON Lo Real de Lo Virtual

Fóramen M. Danza Que Invita a La Acción (Cuernavaca/Morelos/México)

20h30

Teatro Barreto Júnior

R$ 20 e R$ 10

A partir de 15 anos

A Troiana Hécuba

CO-produção ENTREtanto TEATRO e 20º Janeiro de Grandes Espetáculos – FIAC/PE (Valongo/Portugal e Recife/PE/Brasil)

19h

Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)

R$ 20 e R$ 10

A partir de 12 anos

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Diante de um Teatro de Santa Isabel lotado e com ingressos esgotados horas antes do espetáculo ter início, Claudionor Germano apresentou na noite desta segunda-feira (20) o show Dos oito aos oitenta, em comemoração à marca dos seus 80 anos de vida – o cantor atualmente tem 81 anos. A apresentação fez parte da 20ª edição do Janeiro de Grandes Espetáculos (JGE) e reuniu ao lado de Claudionor vários artistas como Expedito Baracho, Nonô Germano e o maestro Ademir Araújo.

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“A ideia deste espetáculo surgiu do Instituto Abelardo da Hora, mas na hora de pensar nas participações especiais optei também por nomes menos conhecidos. Tem uma cantora muito boa que é a Patrícia Luna e outros convidados como a Claudia Beija, Quarteto Novo, Jeová da Gaita, o Zé Brown fazendo um rap, Beto do Bandolim e, por fim, o Bloco da Saudade. Vai ser uma brincadeira que, se Deus quiser, dará certo”, disse Claudionor em conversa com o LeiaJá

Com direção de José Pimentel, o show é um resumo da carreira artística de Claudionor, que começou na segunda metade da década de 40 sob incentivo do irmão Abelardo da Hora – presente no Teatro de Santa Isabel para assistir à apresentação. Claudionor coleciona mais de 30 discos e é um dos principais divulgadores do frevo, tendo inclusive gravado 132 músicas de Capiba. 

Para Carmen Lima, que acompanha o artista desde a época dos bailes carnavalescos das décadas de 60 e 70, o romantismo é uma das marcas de Claudionor. “A imagem que eu tenho dele é que as músicas cantadas naquele tempo, saudosismo à parte, eram realmente músicas mais românticas. Falava-se muito mais do amor espontâneo e não dessa gozação toda. O carnaval até exige brincadeira, mas aquele romance de Claudionor não tem igual”, opinou. 

Paulo de Castro, um dos produtores do JGE, ressaltou a importância da presença de Claudionor Germano na programação do festival. “Na realidade nós já trabalhamos com o Claudionor Germano há 10 anos. E a produção do Janeiro de Grandes Espetáculos achou oportuno trazer o Dos oito aos oitenta, que é o grande show de Claudionor e é onde estão as figuras mais importantes do Carnaval de Pernambuco. Eu o chamo de Senhor Frevo, porque ele é a cara desse ritmo. Ninguém mais o representa como ele”, avalia Paulo.  

Ao longo do espetáculo, Germano apresentou canções como Maria Betânia, A Deusa da Minha Rua, É Hoje, Na cadência do Samba, Castigo e Me Dê Motivo, cantadas em coro com a plateia. O frevo não ficou de fora e, além das homenagens à Capiba, no final da apresentação o cantor convidou ao palco o Bloco da Saudade para cantar a música Valores do Passado. Isabel Bezerra, presidente da agremiação carnavalesca, demonstrou bastante entusiasmo em participar do show de Claudionor. “Ele faz parte da história do bloco e sempre esteve conosco nas nossas apresentações, então nós não poderíamos faltar a este convite e aproveitamos também para comemorar o aniversário dele e os nossos 40 anos de estrada”.   

Nesta segunda (20), Claudionor Germano comemora seus 80 anos de vida com show integrado à programação do 20° Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco. Dois oito aos oitenta será apresentado no Teatro Santa Isabel, às 20h. Os ingressos custam R$ 40 inteira e R$ 20 meia.

O show conta a trajetória artística de Claudionor com as canções mais representativas de sua carreira, desde as canções de seresta ao frevo, que o consagrou definitivamente no cenário musical. Com direção de José Pimentel, a noite terá também a participação de vários artistas entre eles a orquestra do maestro Ademir Araújo, Leonardo Sullivan, Expedito Baracho e Nonô Germano.

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Claudionor Germano é um dos principais representantes do frevo desde o fim da década de 1940. O cantor tem mais de 30 discos em sua discografia e, só de Capiba, gravou 132 músicas. Sua carreira foi incentivada pelo irmão Abelardo da Hora, artista plástico pernambucano.

Serviço

Dois oito aos oitenta- Claudionor Germano

Segunda (20) | 20h

Teatro Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) | Vendas na bilheteria do teatro Santa Isabel e no site compre ingressos

(81) 3082 2830

Os caruaruenses terão um show de mágica neste domingo (19), com a primeira apresentação no município do ilusionista Rapha Santacruz. O espetáculo é gratuito e acontece no Teatro Rui Limeira Rosal (Teatro do SESC), às 16h, durante a programação do Janeiro de Grandes Espetáculos. 

Com o espetáculo “AbraCASAbra!”, o caruaruense apresenta uma proposta interativa, que mescla o ilusionismo com as atividades do dia-a-dia, tudo com muito humor. Na apresentação estão situações corriqueiras como arrumar a casa, preparar bebidas e encher um aquário com mágica.

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O show tem duração de 40min e criação, interpetração e direção do mágico Rapha Santacruz; Direção de Produção e co-direção de Christianne Galdino; Assistente de produção de Sílvio Barreto. Além de fotos e vídeo de Silvio Barreto; Programação visual de Java Araújo; Cenografia, figurino, iluminação, trilha sonora e produção da Rapha Santacruz Produções Artísticas. A Operação de som é de Christianne Galdino. 

O 20° Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco chega ao seu segundo fim de semana com vários espetáculos musicais. A maratona começa nesta sexta (17) com Cristina Amaral cantando Ângela Maria, no Teatro Luiz Mendonça, e segue até o domingo (19) com show do Quinteto Violado no mesmo local. 

Outro destaque da sexta (17) é o espetáculo de dança Os 7 Buracos, dirigido pelo bailarino e coreógrafo Luiz Roberto da Silva. Há também a apresentação do escocês Robert Softley em Se Estes Espasmos Pudessem Falar. O monólogo, com uma pitada de humor, é inspirado em histórias de vida de pessoas com deficiência.

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Na programação do fim de semana, também está a maratona de espetáculos do Coletivo Angu de Teatro. O início foi nesta quinta (16) com Essa febre que não passa e segue até domingo (19) com mais três peças, entre elas a aclamada Angu de Sangue

O Janeiro de Grandes Espetáculos não acontece apenas no Recife. Outras cidades do interior do Estado também recebem o festival. Confira a programação completa desta sexta (17) a domingo (19).

Sexta (17)

Recife

Cristina Amaral canta Ângela Maria

Beck Produções (Recife/PE)

21h 

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

R$ 40 e R$ 20

Os 7 Buracos

Compassos Cia. de Danças (Recife/PE)

19h 

Teatro Hermilo Borba Filho

R$ 20 e R$ 10

If These Spasms Could Speak (Se Estes Espasmos Pudessem Falar)

Robert Softley (Escócia/Reino Unido)

20h 

Teatro da Caixa Cultural

R$ 20 e R$ 10

*Em inglês, com tradução para o português em legendas

*Com audiodescrição no dia 17 de janeiro (sexta).

A partir de 14 anos

Senhora de Engenho – Entre a Cruz e a Torá

Cia. Popular de Teatro de Camaragibe (Camaragibe/PE)

19h 

Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)

R$ 20 e R$ 10

A partir de 12 anos

Homenagem a Gil Cordas

Geórgia Fernanda (Recife/PE)

21h

Teatro Boa Vista (Colégio Salesiano)

R$ 40 e R$ 20

Ópera

Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE)

21h 

Teatro Apolo

R$ 20 e R$ 10

A partir de 18 anos

Cássio Sette Abolerado

Cássio Sette (Recife/PE)

21h 

Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela) 

R$ 20 e R$ 10

Era Uma Vez... Grimm

Belazarte Realizações Artísticas (Rio de Janeiro/RJ)

21h 

Teatro de Santa Isabel

R$ 20 e R$ 10

A partir de 10 anos (versão infanto-juvenil) e 12 anos (versão adulta)

 

Caruaru

O Tempo Perguntou ao Tempo

Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe (Recife/PE/Brasil e Fafe/Portugal) 

20h

Teatro Rui Limeira Rosal (Sesc Caruaru)

R$ 10,00 e R$ 5,00

 

Arcoverde

Na Terra dos Esquecidos – Geraldo Maia, Vinícius Sarmento e Clarisse Fernandes

Fafe Cidade das Artes (Fafe/Portugal) e Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco – Apacepe (Recife/PE) 

20h

Teatro Geraldo Barros (SESC Arcoverde)

R$ 10,00 e R$ 5,00 (excepcionalmente na Escadaria)

 

Goiana

Per Edith Piaf

Teatro Potlach (Suíça) 

20h

Teatro do Centro Cultural Historiador Antônio Corrêa de Oliveira (SESC Goiana)

R$ 10,00 e R$ 5,00

 

Sábado (18)

Recife

Era Uma Vez... Grimm

Belazarte Realizações Artísticas (Rio de Janeiro/RJ)

16h30 e 21h 

Teatro de Santa Isabel

R$ 20 e R$ 10 em cada sessão

A partir de 10 anos (versão infanto juvenil) e 12 anos (versão adulta)

Salada Mista

Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança (Recife/PE)

16h 

Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)

R$ 20 e R$ 10

Era Uma Vez Um Rio

Cênicas Cia. de Repertório (Recife/PE)

16h 

Teatro Barreto Júnior

R$ 20 e R$ 10

“O MELHOR SHOW DO MUNDO, na minha opinião...”

Ritalino/Triolé Cultural (Londrina/PR)

19h 

Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)

R$ 20 e R$ 10

A partir de 10 anos

Rasif – Mar Que Arrebenta

Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE)

21h 

Teatro Hermilo Borba Filho

R$ 20 e R$ 10

A partir de 14 anos

Isaar

Félix (Recife/PE)

21h 

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

R$ 20 e R$ 10

Projeto Nós Pós MOSTRAPE – 3ª Temporada

20h

Teatro Arraial

R$ 10 (preço único promocional)

A partir de 12 anos

 

Caruaru

Na Terra dos Esquecidos – Geraldo Maia, Vinícius Sarmento e Clarisse Fernandes

Fafe Cidade das Artes (Fafe/Portugal) e Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco – Apacepe (Recife/PE/Brasil) 

20h

Teatro Rui Limeira Rosal (SESC Caruaru)

R$ 10,00 e R$ 5,00

 

Arcoverde

O Tempo Perguntou ao Tempo

Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe (Recife/PE/Brasil e Fafe/Portugal) |

20h

Teatro Geraldo Barros (SESC Arcoverde)

 R$ 10,00 e R$ 5,00

 

Goiana

Passaredo

Grupo Proscênio de Teatro e SESC LER Surubim (Surubim/PE) 

16h

Teatro do Centro Cultural Historiador Antônio Corrêa de Oliveira (SESC Goiana)

R$ 10,00 e R$ 5,00

 

Domingo (19)

Recife

O Menino da Gaiola

Bureau de Cultura (Recife/PE)

16h 

Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)

R$ 20 e R$ 10

A partir de 7 anos

Angu de Sangue

Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE)

20h

Teatro Apolo

R$ 20 e R$ 10

A partir de 16 anos

Eu Disse Freeeevo! – Quinteto Violado

Carla Navarro Produção Cultural (Recife/PE)

20h

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

R$ 40 e R$ 20

Era Uma Vez... Grimm

Belazarte Realizações Artísticas (Rio de Janeiro/RJ)

16h30 e 20h

Teatro de Santa Isabel

R$ 20 e R$ 10 em cada sessão

A partir de 10 anos (versão infanto juvenil) e 12 anos (versão adulta

Era Uma Vez Um Rio

Cênicas Cia. de Repertório (Recife/PE)

11h

Teatro Barreto Júnior

R$ 20 e R$ 10

“O MELHOR SHOW DO MUNDO, na minha opinião...”

Ritalino/Triolé Cultural (Londrina/PR)

19h 

Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)

R$ 20 e R$ 10

A partir de 10 anos

 

Caruaru

AbraCASAbra! – A Mágica Mora Aqui

Rapha Santacruz Produções Artísticas (Recife/PE) 

16h

Teatro Rui Limeira Rosal (SESC Caruaru)

Gratuito

Haru – A Primavera do Aprendiz

Rapha Santacruz Produções Artísticas (Recife/PE) 

20h

Teatro Rui Limeira Rosal (SESC Caruaru)

R$ 10,00 e R$ 5,00

 

Arcoverde

Per Edith Piaf

Teatro Potlach (Suíça) 

20h

Teatro Geraldo Barros (SESC Arcoverde)

R$ 10,00 e R$ 5,00

 

Goiana

Na Terra dos Esquecidos – Geraldo Maia, Vinícius Sarmento e Clarisse Fernandes

Fafe Cidade das Artes (Fafe/Portugal) e Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco – Apacepe (Recife/PE) 

20h

Teatro do Centro Cultural Historiador Antônio Corrêa de Oliveira (SESC Goiana)

R$ 10,00 e R$ 5,00

O 20º Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco entra na segunda semana de programação com adaptação de Nelson Rodrigues, espetáculo com músicas da francesa Edith Piaf, com peça do Coletivo Angu e com show de Karynna Spinelli nesta terça-feira (14), no Teatro Santa Isabel, às 20h30. O festival também integra outras cidades de Pernambuco como Caruaru, Arcoverde e Goiana.

O show de Karynna Spinelli, intitulado O samba do mundo, será apresentado pela primeira vez dentro da programação do Janeiro de Grandes Espetáculos. As músicas foram escolhidas de vários eixos sonoros brasileiros e mostra um passeio pelos sambas dos anos 1950 até os dias atuais, com canções de Nelson do Cavaquinho, Adoniran Barbosa, Paulinho da Viola e da própria Karynna. 

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O espetáculo também terá a participação especial de Gonzaga Leal, que fará show na quinta (16) dentro da programação do festival. O samba do mundo de Karynna também será apresentado no FIFA Fan Fest em julho. 

Confira a programação do Janeiro de Grandes Espetáculos até a quinta-feira (16) nas cidades do Recife, Caruaru, Arcoverde e Goiana.

Recife

Terça (14)

Karynna Spinelli e O Samba do Mundo

Mulucum Produções (Recife/PE)

20h30

R$ 30 e R$ 15 

Teatro de Santa Isabel

O Tempo Perguntou ao Tempo

Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe (Recife/PE/Brasil e Fafe/Portugal)

16h30

R$ 20 e R$ 10

Teatro Barreto Júnior

O Incontornável Momento de Confronto Com a Minha Condição Humana

Buzz Companhia de Dança e Escola Bailado de Fafe (Fafe/Portugal)

20h30

R$ 20 e R$ 10

Teatro Barreto Júnior

Per Edith Piaf

Teatro Potlach (Itália/Suíça)

20h

 R$ 20 e R$ 10

Teatro da Caixa Cultural

A partir de 14 anos

*Falado em português, com canções em francês.

O Tempo Perguntou ao Tempo

Grupo Acaso e Escola Bailado de Fafe (Recife/PE/Brasil e Fafe/Portugal)

16h30

 R$ 20 e R$ 10

Teatro Barreto Júnior

 

Quarta (15)

Anjo Negro

O Poste: Soluções Luminosas (Recife/PE)

19h

R$ 20 e R$ 10

Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)

A partir de 16 anos

O Incontornável Momento de Confronto Com a Minha Condição Humana

Buzz Companhia de Dança e Escola Bailado de Fafe (Fafe/Portugal)

20h30

R$ 20 e R$ 10

Teatro Barreto Júnior

Per Edith Piaf

Teatro Potlach (Itália/Suíça)

20h

R$ 20 e R$ 10

Teatro da Caixa Cultural

*Falado em português, com canções em francês

A partir de 14 anos

Para Sempre Teu

Qualquer Um dos 2 Cia. de Dança (Petrolina/PE)

21

R$ 20 e R$ 10

Teatro Apolo

A partir de 12 anos

 

Quinta (16)

Anjo Negro

O Poste: Soluções Luminosas (Recife/PE)

19h

R$ 20 e R$ 10

Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)

A partir de 16 anos

Os 7 Buracos

Compassos Cia. de Danças (Recife/PE)

19h

R$ 20 e R$ 10

Teatro Hermilo Borba Filho

If These Spasms Could Speak (Se Estes Espasmos Pudessem Falar)

Robert Softley (Escócia/Reino Unido)

R$ 20 e R$ 10

Teatro da Caixa Cultural

*Em inglês, com tradução para o português em legendas.

A partir de 14 anos

Alice Underground

Incantare Cia. de Teatro (Recife/PE)

20h30

R$ 20 e R$ 10

Teatro Barreto Júnior

A partir de 16 anos

Essa Febre Que Não Passa

Coletivo Angu de Teatro e Atos Produções Artísticas (Recife/PE)

21h

R$ 20 e R$ 10

Teatro Apolo

Indicação: a partir de 16 anos

De Mim – Gonzaga Leal

Talento Produções e Leal Produções Artísticas (Recife/PE)

21h

R$ 30 e R$ 15

Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)

 

Caruaru

Quinta (16)

Per Edith Piaf

Teatro Potlach (Suíça/Itália) 

20h

Teatro Rui Limeira Rosal (SESC Caruaru)

R$ 10,00 e R$ 5,00

 

Arcoverde

Quinta (16)

“O MELHOR SHOW DO MUNDO, na minha opinião...”

Ritalino/Triolé Cultural (Londrina/PR) 

20h

Teatro Geraldo Barros (SESC Arcoverde)

R$ 10,00 e R$ 5,00

 

Goaiana

Quinta (16)

O Tempo Perguntou ao Tempo

Grupo Acaso (Recife/PE) e Escola Bailado de Fafe (Fafe/Portugal) 

20h

Teatro do Centro Cultural Historiador Antônio Corrêa de Oliveira (SESC Goiana)

R$ 10,00 e R$ 5,00

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O programa dessa semana traz detalhes da programação do Janeiro de Grandes Espetáculos, cuja 20ª edição acontece no início de 2014 no Recife e em três cidades do interior pernambucano, Caruaru, Arcoverde e Goiana. Para falar sobre o assunto o jornalista Alvaro Duarte recebe Paula de Renor, produtora do projeto, e Bárbara Aguiar, diretora de duas montagens que se apresentarão no festival, 'O Tempo perguntou ao Tempo' e 'Para Josefina'. 

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Paula conta sobre a ideia do festival que já completa, neste ano, duas décadas de existência ininterrupta. O JGE conta com ampla contribuição dos artistas pernambucanos, que vêem o festival como uma oportunidade de ganho de visibilidade em relação aos outros estados do país.

Participando pela primeira vez do projeto, Bárbara Aguiar faz parte do Grupo Acaso, que apresenta um espetáculo voltado para o público infantil e valoriza a perpetuação infância na memória das pessoas. As apresentações acontecem na próxima terça (14) e quarta (15), no Teatro Barreto Júnior. 

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira aqui, no Portal LeiaJá.

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Direto do Rio de Janeiro, o espetáculo Ninguém Falou Que Seria Fácil, da companhia Foguetes Maravilha, atraiu ao Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, um grande público na noite deste sábado (11). As sessões gratuitas, que foram realizadas às 19h e 21h, integravam a programação da 20º edição do Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco

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Seguindo a filosofia do Foguetes Maravilha, fundado em 2009 por Alex Cassal e Felipe Rocha, a montagem, cujo título diz muita coisa sobre a compreensão do texto, experimenta com bom humor formas mais ousadas de interagir em cena e com o público. O elenco, formado por Felipe Rocha, Renato Linhares e Stella Rabello, encarna em várias situações os mesmos personagens que variam de ator de acordo com a cena, num roteiro explorador de situações que tratam das relações familiares.

De acordo com Alex Cassal, diretor da montagem, a participação do grupo no Janeiro de Grandes Espetáculos foi uma experiência enriquecedora . “É a primeira vez que a gente participa do festival e pra gente está sendo muito legal porque ele tem uma coisa muito interessante que é a programação variada, com espetáculos importantes de outros estados e uma produção muito rica daqui de Pernambuco. O público local é bem participativo, encontrando maneiras de dialogas e de entender o que está acontecendo. Ficamos bem felizes com as sessões”, disse Alex Cassal ao LeiaJá.

Neste domingo (12), ainda dentro da programação do Janeiro de Grandes Espetáculos, o grupo realiza o workshop O Processo Criativo dos Foguetes Maravilha, das 10 às 13h, na Caixa Cultural Recife (Bairro do Recife). Na ocasião Felipe Rocha e Alex Cassal vão compartilhar alguns dos processos criativos do grupo com a intenção de despertar no público diferentes possibilidades de criação.

O 20° Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco começou na quarta-feira (8) e segue até o dia 26 de janeiro com dezenas de espetáculos. Nesta sexta (10) e sábado (11) o destaque é a apresentação de Ninguém falou que seria fácil, do grupo Foguetes Maravilha do Rio de Janeiro. O espetáculo recria embates violentos e delicados, através de um jogo de amarelinha para adultos, que inicia por causa de uma discussão de casal. A encenação acontece no Teatro Luiz Mendonça, às 21h, com entrada gratuita.

Outro destaque desta sexta (10) é o grupo carioca Dzi Croquettes, que faz a festa na boate Metrópole. A programação de shows também se inicia nesta sexta com a apresentação Saracoteio, de Xico Assis, continuando no sábado (11) com show de Geraldo Maia, Vinícius Sarmento e a cantora portuguesa Clarisse Fernandes, e com o musical em homenagem aos 55 anos de Cazuza, de Romero Ferro.

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Já no domingo (12), as peças infantis são o destaque da programação, com a peça Príncipes e Princesas, Sapos e Lagartos, escrita pelo criador do programa Castelo Rá-tim-bum. Confira a programação completa desta sexta até domingo (12).

Sexta (10)

Dzi Croquettes em Bandália – 40 Anos de História

Dzi Croquettes (Rio de Janeiro/RJ) 

21h

Teatro Santa Isabel

R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

A partir de 16 anos

Sargento Getúlio

Teatro Nu (Salvador/BA)

17h e 20h

Teatro Apolo

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) cada sessão

A partir de 14 anos

Estremeço

Cia. Teatro di Stravaganza (Porto Alegre/RS)

20h30

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Teatro Barreto Júnior

A partir de 14 anos

Saracoteio – Xico de Assis e Grupo Canto da Madeira

Xico de Assis (Recife/PE)

21h

Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Ninguém Falou Que Seria Fácil

Foguetes Maravilha (Rio de Janeiro/RJ)

21h

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

Gratuito

A partir de 14 anos

 

Sábado (11)

As Roupas do Rei

Centro de Criação Galpão das Artes (Limoeiro/PE)

16h 

Pátio do Parque Dona Lindu

Gratuito

Ninguém Falou Que Seria Fácil

Foguetes Maravilha (Rio de Janeiro/RJ)

19h e 21h

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

Gratuito em cada sessão

A partir de 14 anos

Projeto Alegres Bandos – Encontro de Blocos (3ª Edição)

Claudionor Germano e Pedro Castro Produções (Recife/PE)

17h

Pátio do Parque Dona Lindu

Gratuito

Cazuza de Pai e Mãe – Romero Ferro

Rabixco Comunicação e Produção Criativa (Recife/PE)

21h

Teatro Capiba (Sesc de Casa Amarela)

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Na Terra dos Esquecidos – Geraldo Maia, Vinícius Sarmento e Clarisse Fernandes

Fafe Cidade das Artes e Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco – Apacepe (Fafe/Portugal e Recife/PE/Brasil)

21h

Teatro de Santa Isabel

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Pegadas Na Neve – Demonstração de Trabalho*

Nordisk Teaterlaboratorium Odin Teatret (Dinamarca)

21h

Teatro Apolo

 R$ 20 e R$ 10

*Falado em português

Adaptação

Cia. Teatro de Açúcar (Brasília/DF)

19h

Teatro Hermilo Borba Filho

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Pequenas Violências – Silenciosas e Cotidianas

Cia. Teatro di Stravaganza (Porto Alegre/RS)

20h

Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

a partir de 14 anos

 

Domingo (12)

A Galinha Brasileira

Chocolate Produções Artísticas & Cia. do Riso (Recife/PE)

10h

Teatro Boa Vista (Colégio Salesiano)

R$ 15 (preço único promocional)

Príncipes e Princesas, Sapos e Lagartos

Cia. Teatro di Stravaganza (Porto Alegre/RS)

16h

Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Pequenas Violências – Silenciosas e Cotidianas

Cia. Teatro di Stravaganza (Porto Alegre/RS)

20h

Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

a partir de 14 anos

Fazendo Arte Mostra 2014 (Projeto Social com dois espetáculos)

A Gente Já Disse Tudo

Coletivo A Gente Já Disse Tudo – Movimento Cultural Fazendo Arte (Recife/PE)

19h

Teatro Barreto Júnior

Gratuito

A Caixa

Balé Chegança – Movimento Cultural Fazendo Arte (Recife/PE)

20h

Teatro Barreto Júnior

Gratuito

Forró, Verso & Viola – Ivan Ferraz

Ivan Ferraz (Recife/PE)

19h

Teatro de Santa Isabel

R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

Forró, Verso & Viola – Ivan Ferraz

Ivan Ferraz (Recife/PE)

19h

Teatro de Santa Isabel

R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

Indefinidamente Indivisível

Pulsar Cia. de Dança (Rio de Janeiro/RJ)

 20h

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

 R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Como parte da programação do Janeiro de Grandes Espetáculos, cuja abertura oficial está marcada para esta quarta-feira (8), os grupos teatrais Dzi Croquettes (RJ) e Vivencial Diversiones (PE) participaram nesta terça-feira (7) de um encontro inédito entre as duas companhias. Ambas surgidas na década de 70, elas ganharam notoriedade por se portarem como a contracultura irreverente das artes cênicas do Brasil. O encontro aconteceu na Galeria Café Castro Alves, no bairro de Santo Amaro, e contou com a participação de vários profissionais ligados ao segmento artístico. 

Lúcia Machado, atriz e produtora cultural homenageada pelo Janeiro de Grandes Espetáculos ao lado de Jomard Muniz de Britto, ressaltou o valor histórico deste encontro que não tinha acontecido até então. “Essa é uma reunião mais do que memorável. É algo histórico porque temos aqui dois grupos que se espelham um no outro, desde a década de 70, e que pela primeira vez se encontram”, disse Lúcia ao LeiaJá

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Para Guilherme Coelho, diretor do Vivencial Diversiones, o grupo começou com a proposta de reinvenção da linguagem e também de transgredir a cena e os costumes, algo muito forte em 1970 quando o Tropicalismo estava no auge. “A gente percebia esse sinal dos tempos e dava uma resposta não só em cena, mas também em vivência na rua justamente para que a linguagem teatral não se encerrasse nas plateias, mas que tivesse uma resposta mudando o social”, revela Guilherme. 

É incrível como ambos são muito atuais, já que hoje a gente discute a questão de gênero e sustentabilidade. Os Dzi Croquettes tinham uma postura bem arrebatadora e que interagia conosco neste sentido. “Tanto que várias pessoas naquela época já associavam uma coisa a outra”, comenta Coelho, que montou seu primeiro espetáculo com o Vivencial há 40 anos e cujo grupo teatral inspirou o filme Tatuagem, de Hilton Lacerda.

O próprio Hilton, presente no encontro, falou do valor artístico de uma troca de experiências entre estes grupos tão renomados. “Se tem uma coisa que está acontecendo aqui é a junção. Juntar dois grupos tão importantes como o Dzi Croquettes e o Vivencial Diversiones é algo extremamente louvável. Acho que as discussões aqui hoje não serão sobre o passado, mas com as pessoas criticando o presente dentro da ideia de um teatro possível de ser realizado e excitante para a imaginação”, opina Hilton. 

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Com 20 anos de história, o Janeiro de Grandes Espetáculos - Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco ultrapassou a sua essência e bebe também da fonte de outras atividades artísticas, a exemplo da música. Neste ano não vai ser diferente com apresentações como o show conjunto entre Geraldo Maia, Vinicius Sarmento e a portuguesa Clarisse Fernandes, além de Xico de Assis, Karina Spinelly, Isaar e Romero Ferro - que fará uma homenagem a Cazuza, entre outras atrações. A programação completa está disponível no site do festival.

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A proximidade cultural entre Brasil e Portugal deu vida ao projeto Canções da Terra dos Esquecidos, formado pela mistura dos trabalhos musicais de Geraldo Maia, Vinícius Sarmento e da portuguesa Clarisse Fernandes. O show está marcado para o próximo sábado (11), às 21h, no Teatro de Santa Isabel, e os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). “Trata-se de um intercâmbio que o Janeiro de Grandes Espetáculos promove há três ou quatro anos para as artes cênicas, mas que pela primeira vez contemplou a música. O resultado dos 40 dias que passei ao lado do Vinícius e da Clarisse é um CD com 11 canções a ser apresentado durante o festival, além de outras músicas”, revela Geraldo Maia com exclusividade ao LeiaJá

Já Romero Ferro, que lançou seu primeiro EP no ano passado, vai realizar um tributo a Cazuza intitulado Cazuza de Pai e Mãe com músicas de toda a vida artística do cantor. “No repertório eu coloquei vários hits, até porque tem músicas de Cazuza que não dá pra deixar de fora, mas peguei também muitas canções que considero do ‘lado b’ dele e que são muito boas”, comenta Romero Ferro, que se apresenta no próximo sábado (11), às 21h, no Teatro Capiba do Sesc de Casa Amarela. As entradas custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). 

Outra atração do Janeiro de Grandes Espetáculos é Xico de Assis, que faz show nesta sexta (10), às 21h, no Teatro Capiba do Sesc de Casa Amarela. Na ocasião, Xico apresenta o espetáculo Saracoteio ao lado do Grupo Canto da Madeira. Neste show o público poderá conhecer 15 canções dos mais representativos compositores da MPB, entre salsa, merengue, samba, maxixe e chorinho.  

No dia 14 de janeiro, às 20h30, a cantora pernambucana Karynna Spinelli vai contar a história do samba brasileiro e mundial através do seu repertório. O show será realizado no Teatro de Santa Isabel e os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Também destaque na programação do festival, Isaar se apresenta no dia 18 deste mês, às 21h, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu. Neste show, Isaar dá uma prévia do que será o seu novo disco, previsto para ser lançado este ano com o título Todo Calor, além de músicas dos outros trabalhos da artista. As entradas estão sendo vendidas por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

O 20° Janeiro de Grandes Espetáculos- Festival de Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco terá início no dia 8 de janeiro. Mas a programação não se restringe apenas às apresentações.

O festival possui um programa de atividades formativas para artistas e técnicos do teatro e da dança. Serão realizados bate papos, workshops e oficinas nas cidades de Recife e Caruaru. 

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As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do festival ou no SATED/PE, localizado no 2° andar da Casa da Cultura. Outras informações podem ser adquiridas através do telefone (81) 3424 3133.

 

Já tem data marcada a realização do 20º Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco. De 8 a 26 de janeiro de 2014 as cidades do Recife, Olinda, Caruaru, Arcoverde e Goiana recebem uma programação que reúne peças para adultos e crianças, montagens de rua, espetáculos de dança, shows musicais, além de lançamento de livro, oficinas, palestras e debates. As entradas variam de R$ 10 a R$ 40 e há também sessões gratuitas.

Em breve toda a programação de 2014 estará disponível no site do evento, que conta com quase 80 atrações diferentes, além da entrega do Prêmio Apacepe de Teatro e Dança aos melhores da programação local. Neste ano, o evento homenageia a atriz, diretora teatral e produtora cultural Lúcia Machado e o agitador cultural Jomard Muniz de Britto.

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O festival conta com o patrocínio da Prefeitura do Recife, Governo do Estado de Pernambuco, Caixa Econômica Federal, Funarte e Sesc Pernambuco.

O Janeiro de Grandes Espetáculos - Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco acaba de divulgar a lista dos espetáculos locais selecionados para a 20º edição. O festival será realizado de 8 a 26 de janeiro de 2014, no Recife, Olinda, Caruaru e Arcoverde. A organização do evento só divulgará a grade completa no dia 23 de setembro.

Confira os primeiros selecionados:

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Categoria Dança

Para Sempre Teu (Qualquer Um dos 2 Companhia de Dança - Petrolina)

Performance Jogo Coreográfico (Acupe Grupo de Dança - Recife)

Sarará (Acupe Grupo de Dança - Recife)

Comissão de seleção: Cláudia São Bento, Daniela Santos, Iris Macedo, Marisa Queiroga e Paula Azevedo

Categoria Teatro adulto

Alice Underground (Incantare Cia. de Teatro - Recife)

As Confrarias (Cia. Teatro de Seraphim - Recife)

Avesso (Cicuta Sem Estricnina - Recife)

Mariano, Irmão Meu (Grupo Engenho de Teatro - Recife)

Na Solidão dos Campos de Algodão (Companhia do Ator Nu - Recife)

Psiquê (Andeja / Bodega Grupo de Teatro – Recife/João Pessoa)

Senhora de Engenho - Entre a Cruz e a Torá (Cia. Popular de Teatro de Camaragibe - Camaragibe)

Comissão de seleção: Augusta Ferraz, Paulo de Castro, Romildo Moreira, Stella Maris Saldanha e Thiago Liberdade

Categoria Teatro para infância e juventude

As Roupas do Rei (Centro de Criação Galpão das Artes - Limoeiro)

De Íris ao Arco-Íris (Produtores Independentes - Recife)

Le Petit: Grandezas do Ser (Companhia Circo Godot de Teatro – Recife/Itália)

O Circo de Lampezão e Maria Botina (Caravana Tapioca - Recife)

O Menino da Gaiola (Bureau de Cultura - Recife)

Salada Mista (Cia. 2 Em Cena de Teatro, Circo e Dança - Recife)

Comissão de seleção: Anamaria Sobral, Carla Valença, Edivane Bactista, Luciano Pontes e Antônio Rodrigues

O Janeiro de Grandes Espetáculos está com inscrições abertas. Espetáculos de teatro e dança pernambucanos que tenham estreado até o dia 1º de agosto ou com estreia prevista para o período de realização do festival podem se candidatar a fazer parte da grade.

A vigésima edição do JGE será realizada entre os dias 8 e 26 de janeiro de 2014. O tradicional evento faz uma retrospectiva do que aconteceu no mundo cênico de Pernambuco no ano anterior e premia espetáculos de teatro e dança em diversas categorias. Os selecionados serão divulgados até o dia 15 de setembro.

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Mais informações, o regulamento e a ficha de inscrição podem ser encontrados na página do Janeiro de Grandes Espetáculos.

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Em uma sala na Rua Madre de Deus, Pedro Vilela, Giordano Castro e Lucas Torres, três dos oito integrantes do Magiluth – grupo de teatro recifense que vem arrebatando a crítica e os prêmios por onde passa –, receberam a equipe do LeiaJá para uma entrevista exclusiva. O local é onde eles ensaiam, pesquisam e passam oito horas por dia trabalhando em seus espetáculos.

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Formado a nove anos por estudantes do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Pernambuco, o grupo atua desde 2004 no circuito universitário. A estreia profissional veio em 2007 com o espetáculo Corra, que os tornou conhecidos no circuito teatral da capital pernambucana, conta Pedro Vilela. Mas foi com a segunda montagem, denominada Atos, que eles conseguiram visibilidade nacional e puderam circular por diversas capitais brasileiras.

Atos é o espetáculo com o qual a gente consegue fazer com que o grupo apareça para o Brasil”, diz Giordano Castro. “E nesse circular é que a gente foi encontrando outros grupos de teatro e que começamos a criar redes de contato, firmar laços e trocas” completa. Foi através dessa rede de contatos e participação de festivais que o Magiluth ganhou força. Em 2012 eles participaram de um edital promovido pelo Itaú Cultural, como explica Vilela. “O projeto visualizava o intercâmbio de dois grupos teatrais de diferentes regiões do país. Naquela ocasião fizemos nossa pesquisa com o grupo de Brasília, Teatro do Concreto, a pesquisa foi desenvolvida em duas janelas, uma de gestão e outra de criação, onde trocávamos imagens dessas cidades para poder criar cenas e a partir dessas cenas foi que fizemos o espetáculo Aquilo Que Meu Olhar Guardou Para Você”.

E, se para alguns, 2012 não foi um ano muito proveitoso, para o grupo foi o grande divisor de águas. Além de se consolidar nacionalmente, eles ainda aprovaram dois processos de montagens para as peças Viúva Porém Honesta, de Nelson Rodrigues, e a homenagem a Luiz Gonzaga, Luiz Lua Gonzaga. Eles Ainda estrearam espetáculo fora de casa – Viúva foi primeiro apresentado no teatro carioca Dulcina – e fizeram duas temporadas na capital paulista.

Viúva Porém Honesta arrebatou três prêmios no Janeiro de Grandes Espetáculos de 2013 (diretor, ator e espetáculo), com texto de Nelson Rodrigues, a peça foi dirigida por Pedro Vilela  e conta a história de uma viúva que desde que seu marido se foi, decide não sentar mais.

“A proposta de Viúva apareceu no começo do ano, quando estávamos com uma crise financeira devido aos gastos em 2011. Em meio a essa crise, abre o edital da Funarte dos 100 anos do anjo pornográfico, com a proposta da montagem ou remontagem de uma das dezessete peças de Nelson Rodrigues. Pedro conhecia o texto e falou que ele tinha a pegada das coisas que o grupo tem feito, e isso deu o aval, apostamos nele e fomos contemplados. A montagem se deu com dois meses e meio para a estreia, nós voltamos para Recife para preparar tudo e, como estávamos em temporada em São Paulo, tivemos que voltar para lá e montamos em dois meses bem intensos, todos os dias trabalhamos mas gostamos demais de fazê-lo”, conta Giordano

O ator conta também que foi muito feliz todo o processo criativo do espetáculo de Nelson e a estreia só provou o quanto a aposta que o grupo fez no texto foi fantástica. Vilela complementa: “Nesse espetáculo tem um quê de cumplicidade que só acontece em um grupo, o tempo de montagem foi muito curto e estávamos na loucura, fora de casa, em São Paulo, dividindo apartamento, todo mundo junto, fazendo temporada no (Teatro) Repertório. Mas as condições eram as melhores também, nós ficávamos com um teatro só para a gente, de segunda a segunda, fazíamos o que queríamos nele. Tínhamos tudo disponível, luz, equipamentos e não nos preocupávamos com nada para pagar, a cidade ainda estava com um frio horroroso que a gente não conseguia por um pé para fora de casa”.

E foi assim, com dois meses de trabalho intensos, mergulhados dentro do teatro, que o Magiluth concluiu o espetáculo. Mas, será que se o grupo não estivesse precisando de dinheiro eles teriam montado Viúva? Quem nos respondeu foi Vilela:

“A gente sempre teve um pé atrás com a dramaturgia de autores clássicos, referenciais. Sempre preferimos investir em dramaturgia própria ou de dramaturgos não muito conhecidos. Mas talvez montaríamos por que para qualquer artista brasileiro existe a vontade de um dia montar Nelson. Talvez não seria nesse momento, então eu acredito que as circunstâncias nos levaram a Viúva agora, mas acredito que um dia nós faríamos”.

Ainda sobre Viúva, perguntamos sobre a coincidência entre o tempo de criação do espetáculo por Nelson Rodrigues e o de montagem da peça pelo Magiluth: ambos tiveram duração de dois meses. Eles não sabiam desse fato até o dia da estreia do espetáculo, revela Giordano. “Quando chegamos no Rio para estrear, estava ocorrendo uma exposição sobre a obra dele (Nelson Rodrigues) e nós vimos as datas do Perdoa-me por te Traíres e do Viúva Porém Honesta. Percebemos que as datas eram uma em cima da outra e fomos ler o que estava escrito e vimos que era muito a história da gente”.

“E foram dois meses aleatoriamente” completa Pedro. “Era uma mostra com duração de um mês e eles fizeram o favor de colocar a gente na primeira semana, e nós ainda íamos montar e estrear. Alguns espetáculos já estavam prontos e eles poderiam colocar na primeira semana para dar mais tempo para a gente. E, inclusive, questionamos muito isso, o tempo necessário para o processo.”

Durante a entrevista, o grupo falou de um jogo de cena, que é usado por eles para trazer a plateia até o espetáculo, tirá-los da posição passiva, onde "o público contempla a arte e apenas isso".

“É interessante que o público consiga entender esse jogo de cena, que ele jogue com a gente. Que seja um plateia ativa, que vê o que para ela é ou não é real, e passe a ser um membro do grupo a partir do momento em que ela tenta se relacionar com aquilo”. informa Torres. “Temos visto cada vez mais experiências no teatro em que parece que se esqueceram que tem alguém assistindo a você, se você se relaciona comigo, ok, se não, tudo bem, no final você me aplaude e vai embora. Isso não nos interessa muito, necessitamos dessa comunicação direta (com o público)", completa Vilela.

A interação com a plateia é experimentada por eles em diferentes aspectos, chegando inclusive a por em risco o andamento da peça apresentada “Em Aquilo Que Meu Olhar Guardou Para Você o público é chamado para a cena e poder agir de fato conosco em determinados momentos. Essas cenas só acontecem se o público participar de fato, se não o espetáculo atravanca”.

E parece que eles não tem medo do espetáculo desandar por conta dessa participação, de entrar nessa zona de risco. Pois como mostra Vilela, o importante para eles é vivenciar toda a ação. “Pode dar certo e pode dar errado também, por que a partir do momento que a plateia não participa, não entra no jogo a peça pode desandar, mas que desande e que seja um momento especial, um momento único que as pessoas viveram conosco”.

Mas e o contato do Magiluth com outros grupos de teatro no Recife? Como é? “Gostaríamos de aprofundar muito mais o compartilhamento de ideias, mas percebemos que isso é algo para ser construído ainda na cidade, percebemos que ainda existe uma dificuldade, de maneira geral, da gente compartilhar e discutir esteticamente o trabalho de um e de outro sem achar que estamos querendo destruir o trabalho de um e do outro”, responde Vilela.

Ainda nessa questão, o diretor de Viúva Porém Honesta afirmou que falta um sentimento de classe no teatro e cita uma frase de Eduardo Moreira, do Grupo Galpão. “O teatro talvez seja uma das únicas funções que se entrar em greve não faça diferença”. Por isso ele acredita que o que resta para os atores é construir esse sentimento de classe. “Nós podemos ter divergências estéticas, mas acima de qualquer coisa estamos no mesmo barco e precisamos olhar para o mesmo ponto. Por que quando a gente fica sem uma lei de incentivo, sem nada, isso nos impede de ter uma linha de pesquisa, e nós notamos que tem uma grande quantidade de grupos nesta situação e falta uma organização para dizer vamos juntos discutir e tentar sanar isso”, completa ele.

E, de olho na efetivação desse diálogo, o grupo abre as portas de sua sede para outros mais jovens ocuparem o espaço. “Parece uma besteira, mas é muito importante para quem está iniciando. Quando nós não tínhamos dinheiro, a gente sofreu isso na pele. Por isso a gente tem três grupos diferentes usando a sala. É uma iniciativa pequena, mas nós também temos uma ideia de fazer um oficinão, trazer grupos aqui pra dentro também e, quem sabe, trabalhar como colaboradores das ideias deles” explica Lucas.

Outra ação protagonizada por eles é o TREMA que, segundo palavras de Vilela, visa o bem coletivo do teatro de grupo em Recife. “Abrimos a discussão e a reflexão sobre uma causa (teatro de grupo) e aí as pessoas se agregam ou não” diz ele. A primeira edição do festival recebeu quatro grupos diferentes e promoveu espetáculos, ações formativas e a exibição do documentário Evoé – Retrato de um Antropofágico, até então inédito no Recife.

Para encerrar a entrevista, perguntamos sobre os prêmios recebidos pelo grupo e se essas estatuetas mexiam com o ego deles. Tentando mostrar uma certa humildade eles discorrem defendendo que apesar de funcionarem como reconhecimento do trabalho deles e ajudar na hora de se estabelecer um contrato, as premiações de fato não mudam em nada sua rotina.

Giordano é o primeiro a se manifestar e responde: “a gente vê que não é uma coisa que acrescente tanto assim”, diz ele. Vilela rebate. “É inegável que para o currículo do grupo é interessante especialmente na hora de negociar o espetáculo no eixo Rio-São Paulo”. Mas, segundo o primeiro na cena local não é tão relevante e que preferia que houvesse uma troca de experiências entre os grupos locais.

“Eu trocaria esse prêmio por três editais que possibilitassem a gente estar aqui trancados trabalhando” fala Vilela. “Não entramos no festival para ganhar o prêmio. Nós queremos criar outras redes e criar outras parcerias para poder termos trabalho, por que é isso que nos mantém”, finaliza ele.

E é assim que eles vão montando espetáculo por espetáculo, participando de um festival e usando o dinheiro ganho neste para a montagem de um novo, explicou Torres. Para este ano o Magiluth já conta com uma agenda cheia e começa a preparar as comemorações de dez anos do grupo. São quatro editais já confirmados, com montagens que circularão o Brasil e o interior de Pernambuco. Além de outros projetos que vão movimentar a cena teatral pernambucana, ficando apenas com novembro e dezembro livre, por enquanto.

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O encenador Moncho Rodriguez apresenta, nesta quarta (30), dois de seus trabalhos pelo Centro de Criatividade Póvoa de Lanhoso. A Visita e Labirinto de Amor e Morte serão apresentados no Teatro Marco Camarotti, no Sesc de Santo Amaro.

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O primeiro espetáculo, A Visita, que esteve no Janeiro de Grandes Espetáculos de 2010, será interpretado pelo ator português Pedro Giestas, às 17h. A peça narra à história de um homem do campo carregado de memórias. Logo em seguida, às 19h, é a vez da atriz portuguesa Marta Carvalho interpretar Labirinto de Amor e Morte, desvendando o universo feminino como num sonho.

Serviço

Peças A Visita e Labirinto de Amor e Morte
Quarta (30), às 17h e 19h
Teatro Marco Camarotti (Sesc de Santo Amaro)
A partir dos 12 anos
Gratuito 
Informações: (81) 3082.2830

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