Tópicos | James Joyce

Um grupo de habitantes de Dublin faz campanha para repatriar os restos do famoso escritor James Joyce, cuja sepultura em Zurique, na Suíça, está longe da capital irlandesa tão mencionada em suas obras.

Na segunda-feira, um comitê do conselho de Dublin que cobre o bairro de Rathgar, onde o escritor e poeta nasceu em 1882, apoiou uma moção para que seu prefeito pedisse ao governo irlandês que repatriasse os restos mortais de Joyce na Suíça.

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O objetivo é “dar reconhecimento oficial a alguém com quem não fomos muito agradecidos no passado”, contou à AFP o conselheiro Dermot Lacey, que apresentou a petição.

O governo irlandês, que na época do poeta estava sob a influência da Igreja católica, havia rejeitado o repatriamento do corpo de James Joyce após sua morte em janeiro de 1941, devido às violentas críticas que ele fez contra a instituição.

Lacey explica que tenta entrar em contato com os parentes do autor de “Ulisses” e que cumprirá sua vontade.

James Joyce morreu aos 58 anos. Está enterrado com sua esposa, Nora Barnacle, e outros membros de sua família, no cemitério Fluntern, em Zurique, muito visitado por turistas.

O romance do colombiano Gabriel García Márquez "Cem anos de solidão" e "Ulisses", do irlandês James Joyce, figuram na lista dos dez livros considerados 'impossíveis de se terminar', segundo os leitores italianos.

Consultados através do jornal Il Corriere della Sera, Facebook e Twitter sobre as dez obras literárias que os leitores não conseguiram acabar de ler, os italianos se mostraram divididos.

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Além dos autores já citados na lista também figuram "O pêndulo de Foucault", do semiólogo italiano Umberto Eco, e a autobiografia "Pé na estrada", do americano Jack Kerouac.

A ideia do jornal italiano de elaborar uma lista de "livros impossíveis" foi inspirada no jornal inglês The Guardian, que pediu a um célebre intelectual que enumerasse os dez livros mais difíceis de se ler até o final.

Há nove décadas, eram lançados três livros que revolucionariam a literatura moderna e mundial. O irlandês James Joyce lançava “Ulisses”, um épico do século XX. A obra faz a adaptação de “Odisséia”, de Homero, e foi censurada, inicialmente, em diversos países por conter aspectos da fisiologia humana considerados impublicáveis.

“Sidarta”, de Hermann Hesse, foi outro livro que mudou o rumo da literatura da época. Escrita por um dos maiores escritores alemães e Nobel da Literatura, a obra trata da busca pela plenitude espiritual. A terceira obra literária revolucionária foi “Terra Arrasada”, do inglês T.S. Eliot, compondo, assim, o time das publicações que entraram para a história.

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