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A Airbus confirmou que a Japan Airlines (JAL) encomendou até 56 aeronaves, em uma operação de mais de US$ 9 bilhões. A JAL pediu por 31 aeronaves A350, com preço de catálogo de 950 bilhões de ienes (US$ 9,8 bilhões), e tem a opção de comprar mais 25 aviões. As entregas começarão em 2019. Até então, a JAL somente comprava aviões da Boeing.

O presidente da JAL, Yoshiharu Ueki, disse que os atrasos na entrega das aeronaves 787 Dreamliner, da Boeing, não tiveram nenhuma relação com a troca da fabricante de aviões. Ueki afirmou que os jatos A350 da Airbus se encaixaram no critério de seleção para um avião seguro e de alta qualidade. "Era a melhor escolha para nós", disse, em coletiva de imprensa em Tóquio. Fonte: Dow Jones Newswires.

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As companhias aéreas All Nippon Airways (ANA) e Japan Airlines (JAL) admitiram nesta quarta-feira que modificaram várias baterias de lítio no Boeing 787, antes de um incidente que obrigou uma das aeronaves da ANA a fazer um pouso de emergência e provocou a suspensão de todos os voos de 787.

A ANA destacou que efetuou 10 mudanças em seus 17 Boeing 787 por diversos problemas. A JAL admitiu "várias", sem revelar o número, em poucos meses, quando a duração normal deste tipo de baterias é de dois anos.

A ANA foi a companhia do lançamento do 787 e recebeu 17 dos 66 aviões que encomendou, enquanto a JAL recebeu sete de um total de 45 compras confirmadas e 20 opções.

Em 16 de janeiro, uma bateria de ion-lítio de um Boeing 787 da ANA registrou aquecimento excessivo e soltou um forte odor por razões ainda desconhecidas. A bateria perdeu o eletrólito líquido que continha, ficou escura e se deformou por ação de uma temperatura anormalmente alta.

A falha obrigou o avião a fazer um pouso de emergência em Takamatsu (sul do Japão). Mais tarde, a ANA revelou que a bateria da aeronave havia sido trocada em outubro, depois que a original parou de funcionar.

Outro incidente similar havia acontecido em um avião da JAL uma semana antes, após um pouso em Boston.

As autoridades de aviação dos Estados Unidos, Japão e outros países proibiram todos os voos do Boeing 787 e a fabricante suspendeu novas entregas, até que a segurança de suas baterias estejam garantidas.

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