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Prestadores de serviço IPTV foram processados pela segunda vez nos Estados Unidos, após arcar com uma indenização milionária para Netflix, Amazon e outras produtoras. Em 2018, a Justiça da Flórida já havia determinado o fechamento da plataforma SetTV.

O serviço IPTV é oferecido por empresas clandestinas como uma forma alternativa de assistir canais de televisão por assinatura, com preços abaixo do mercado. Nos últimos anos, a prática ganhou clientes no Brasil e já abalou o mercado tradicional de TV a cabo.

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De acordo com o site TorrentFreak, os sócios da extinta SetTV, Nelson Johnson e Jason Labossiere, foram condenados a pagar US$ 90 milhões em indenizações no primeiro processo.

Os dois ficam impedidos de abrir empresas no ramo. No entanto, um deles não cumpriu o acordo e abriu empresas de fachada para receber os pagamentos dos aparelhos comercializados a partir de US$ 24. 

O novo processo envolve três empresas que, na verdade, têm o mesmo provedor da SetTV. A acusação contra ExpediteTV, Mundo TV e Must TV cite que, além do crime de interceptação de sinal de transmissão, devem responder por violação dos direitos autorais.

A estratégia da OI para o período 2012-2015 foi divulgada nesta terça-feira, durante o evento Oi Investor Day, no Rio de Janeiro. Segundo o presidente da Oi Francisco Valim, a intenção é estar alinhado com as expectativas dos acionistas e para isso, apoiado em rentabilidade sustentada, serviços de qualidade e preferência dos clientes.

O plano de investimento totalizará 24 bilhões de reais até 2015, dos quais somente 6 bilhões serão alocados neste ano. Desse montante, 3,6 bilhões de reais serão destinados à expansão da infraestrutura. Em especial, no reforço da capacidade e velocidade, aumento da cobertura e novos serviços.

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A intenção é ter geração de caixa operacional, medida pelo Ebitda, de 8,8 bilhões de reais este ano (praticamente estável em relação a 2011) e ampliar em 45% em 2015, saltando para 12,8 bilhões de reais.

De acordo com Valim, a maior parte dos recursos divulgados será destinada a projetos de expansão e qualidade da infraestrutura de banda larga. No segmento de telefonia móvel, as alocações estarão concentradas na melhoria da plataforma do sistema de comunicação e na implementação e expansão da rede móvel, ampliando a cobertura nacional, além de investimentos em banda larga móvel (3G).

Mas o executivo faz questão de ressaltar que será uma expansão sobre uma infraestrutura já abrangente da operadora. Atualmente, abriga 115 mil Km de backbone, que classifica como a maior área de cobertura do País. Soma 30 mil Km de anéis metropolitanos e 6 mil torres de celular conectadas à sua fibra.  "Vamos ampliar uma rede que é três vezes maior do que a segunda maior do País", alfineta.

O desenho da nova estratégia está o fortalecimento da operadora com iniciativas-chave nos segmentos residencial, mobilidade pessoal e corporativo (B2B), em especial em São Paulo. Até 2015, a estimativa é de crescimento de 55% no residencial, 58% em mobilidade pessoal e de, nada menos que, 70% no corporativo.

Pedro Ripper, diretor de Inovação e Novos Negócios da Oi, reitera o comprometimento da operadora no mercado corporativo e relembra a entrada recente da Oi em serviços na nuvem com o Smart Cloud, que afiou a estratégia no mercado de TI. "TI e telecom começam a se misturar", diz. "Temos todos os itens dessa cadeia de negócios, desde o oferecimento do link de acesso, mas nossa entrada somente aconteceu agora em razão da evolução da tecnologia, com a melhoria da infraestrutura de telecomunicações e também dos recursos de provisionamento, virtualização etc."

Ele lista uma série de ações importantes que irão balizar o crescimento: lançamento de VoIP em escala para todos os segmentos, ampliar o caching local de conteúdo internet e também o backbone óptico para suportar o aumento do tráfego de dados e ainda o QoE  dos clientes móveis, implementar FTTN para mais de 1,5 milhão de clientes Velox e lançar IPTV.

Como principais desafios Valim cita fidelização de clientes, aumento da participação em segmentos de alto valor, gestão eficaz, projetos estruturantes de TI, excelência no contato com clientes e estabilidade e facilidade de acesso banda larga.

Em relação às notícias divulgadas nesses últimos dois dias sobre a compra do IG, Valim afirmou que não existe nada fechado. “Não aprovamos nenhum tipo de acordo”, disse e acrescentou: “Existe sim, um processo de negociação que estamos finalizando e envolve a parte de publicidade e conteúdo do IG”.

IPTV no final do ano

Valim pontuou que um dos grandes destaques de 2012 será a Oi TV. A operadora prepara a novidade para final de 2012 e desafia a concorrência com um pacote de funcionalidades, considerado inédito no mercado.

Ripper adianta que uma das atrações é que o produto estará, logo na estreia, disponível nas quatro telas: TV convencional, tablets, smartphones e PCs. Mas será restrito, inicialmente, às cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

O executivo destaca que foi um investimento de quatro anos no projeto, que contou com a participação vital da parceira e acionista Portugal Telecom, no desenvolvimento da tecnologia, que considera inovadora, por proporcionar recursos inéditos como a possibilidade de integrar os conteúdos da TV paga e TV aberta, troca de canais em menos de um segundo, quando a média de mercado é de dois segundos, e a facilidade de o próprio usuário montar pacotes personalizados de conteúdo. "São as funcionalidades de nova geração", batiza Ripper.

O serviço será lançado na Europa no início do ano que vem, assegurou o presidente do Conselho de Administração da empresa, Eric Schmidt. E o primeiro país a recebê-lo será a Inglaterra.

Lançado nos Estados Unidos no ano passado, o serviço que propõe unir a experiência da TV com a da Internet através da uma plataforma baseada em Android não empolgou muito os consumidores. Tanto que a Logitech, primeira a oferecer um set-top box compatível com o sistema, acaba de promover a segunda redução de preço no mercado americano. Vendida inicialmente a US$299,99, a Logitech Revue, lançada em outubro de 2010, passou a custar US$99 no início de agosto.

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O fracasso do produto, do ponto de vista comercial, é atribuído em grande parte à reação negativa das três maiores emissoras dos Estados Unidos, que se recusaram a participar do projeto, recusando o acesso a suas redes. O temor das emissoras é o de que a Google roube sua receita de publicidade, a exemplo do que aconteceu com os jornais, sem contribuir para o custo de produzir a programação.

Durante sua fala esta semana no festival de Televisão de Edimburgo, Eric Schmidt procurou minimizar o problema. "Algumas pessoas nos EUA temiam que quiséssemos competir com emissoras ou criadores de conteúdo. Na verdade, nosso interesse é o oposto", disse ele. "Esperamos apoiar a indústria produtora de conteúdo ao disponibilizar uma plataforma aberta para que a próxima geração de TVs evolua, do mesmo jeito que o Android é uma plataforma aberta para a próxima geração de aparelhos móveis", disse.

Semanas atrás, depois do anúncio de aquisição da Motorola Mobility, a Google TV voltou a ganhar destaque. Muito especialistas acreditam que a aquisição pode ajudar a Google a salvar o produto, já que a empresa passa a se tornar um importante fornecedor de tecnologia para operadoras de TV. A Motorola é líder em decodificadores para TV paga nos Estados Unidos e vinha investindo em tecnologias que permitem que as operadoras ampliem sua distribuição de conteúdo para diversos dispositivos.

Na segunda-feira (22/8), a Google apresentou um add-on do kit de desenvolvimento do Android para a Google TV, que permitirá aos desenvolvedores começarem a adaptar as suas aplicações para o Google TV. Ela exige Android 3.1 API 12 ou mais atual.

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