A decisão do deputado federal Jean Wyllys (PSOL) de não assumir o novo mandato na Câmara dos Deputados e deixar o país causou reações diversas entre aliados e opositores. Na manhã desta sexta-feira (25), por exemplo, no Twitter, a hashtag #InvestigarJeanWillis aparece como o assunto mais comentado no Brasil. Termo surgiu com modo de ligar Jean ao atentado contra presidente Jair Bolsonaro (PSL), durante a campanha presidencial.
Mais de 37,3 mil publicações no microblog tratam do assunto e outras 23,7 mil mencionam o nome de Adélio Bispo, homem que esfaqueou o presidente em 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Adélio está preso desde então e confessou o crime.
##RECOMENDA##“Essa parada de Jean Willis [sic] sair do Brasil e deixar a vida pública só levanta sérias suspeitas sobre seu envolvimento na tentativa de assassinato a Jair Bolsonaro. Deve ser investigado imediatamente. Esse papo é lorota”, publicou o cantor Lobão, acompanhado da hashtag #InvestigarJeanWillis.
O artista, contudo, não foi o único. Outros internautas lembraram da carta que o parlamentar recebeu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e divulgam imagens com frases como “quem contratou?”, juntamente com a foto de Adélio Bispo.
Coincidentemente ou não, Jair Bolsonaro aproveitou a sexta-feira para também publicar no Twitter informações sobre o homem que o esfaqueou. No post, o presidente lembra que Adélio "foi filiado ao PSOL até 2014" e "em 6 de agosto de 2013, o então filiado ao PSOL, esteve no anexo 4 da Câmara dos Deputados, como registra o sistema".
Jean Wyllys ainda não se posicionou sobre o assunto.
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