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Em meio a torcedores do Náutico, uma delegação de estrangeiros assistia ao jogo entre o timbu e o Central. Alguns torcedores pediam para que eles ganhassem do Sport nesta quinta (6), acreditando que se tratava da delegação do Danúbio, adversário do Leão na Sul Americana. Mas não era nada disso. Os gringos eram da Seleção Paraguaia de Beach Soccer, comandada por um pernambucano, que vem se preparando para a Copa do Mundo da modalidade em São José da Coroa Grande, litoral sul do Estado.

Em conversa com o LeiaJa.com, o técnico Guga Zloccowick explicou a situação. "Chegamos no último sábado (1º) e vamos ficar até o dia 12 nos preparando para a competição. Fomos muito bem acolhidos pela cidade e tivemos todo o suporte. Já estamos recebendo alunos de escolas municipais nos nossos treinos e vamos fazer oficinas de beach soccer nos próximos dias", contou Guga, explicando que o que ocorreu na noite desta quarta (5) foi apenas uma visita à Arena Pernambuco.

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Mas como um pernambucano chegou até a seleção paraguaia de beach soccer? Engana-se quem pensa que esta é a primeira vez que isso acontece na carreira de Guga. "Já estou há 14 anos dirigindo equipes de Beach Soccer. Já fui treinador da seleção brasileira, portuguesa, russa e dos Emirados Árabes. Já estava com saudade de casa e surgiu essa proposta do Paraguai, que tem o objetivo de se tornar uma potência na modalidade", revelou Zloccowick.

Sem naturalizados

Como a modalidade foi praticamente inventada no Brasil, não é difícil encontrar brasileiros defendendo as seleções de outros países. Não no Paraguai. "São todos paraguaios. Eles não tem essa cultura de naturalização em nenhum esporte. Investem no povo local. Os resultados já estão aparecendo. Fomos vice-campeões da Copa América e do Sul Americano de Beach Soccer", afirmou Guga.

Caminho inverso

Se no começo o Beach Soccer abrigava, em sua maioria, jogadores oriundos dos campos - aposentados ou sem espaço - hoje a lógica se inverteu. Foi o que contou o experiente técnico. "A cultura é diferente. Hoje o Beach Soccer fornece jogadores para o campo. O Paraguai teve o artilheiro da última Copa do Mundo da modalidade, Pedro Morán, que depois assinou com um clube da primeira divisão paraguaia. É uma vitrine para jogadores que buscam espaço nos campos. Nas eliminatórias da Copa, que foi realizada em solo paraguaio, tivemos estádio cheio e grande audiência na televisão", disse Guga Zloccowick.

Uma "indignidade absoluta", reagiu o presidente Michel Temer, em coletiva realizada na manhã deste domingo, 27, sobre a possibilidade de uma de suas conversas com o ex-titular da Cultura Marcelo Calero ter sido gravada pelo próprio ex-ministro. "Com toda franqueza, gravar clandestinamente é desarrazoável. Um ministro gravar o presidente da República é gravíssimo, quase indigno", emendou. E disse que jamais teria a coragem de gravar uma conversa com alguém

Na entrevista coletiva, que teve a participação dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB-RJ), e do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), realizada para o anúncio do veto à anistia ao caixa 2 no bojo do pacote das dez medidas contra a corrupção, em votação no parlamento, Temer disse que arbitrar conflitos é uma tarefa indispensável para o Presidente da República e foi isso que fez nas conversas com Calero. Mais de uma vez, o presidente da República disse que deseja que venha à público a eventual gravação de sua conversa com Calero "para mostrar que não patrocinei nenhum interesse privado.".

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Ainda sobre Calero, Temer disse que se tal gravação vier mesmo a público, ficará evidente que ele é cuidadoso com as palavras e que jamais falou algo inadequado às suas funções no comando do País. O peemedebista disse que ao ser procurado pelo ex-ministro da Cultura e ver que havia um conflito entre o Iphan da Bahia e o nacional, pediu que o seu ex-colaborador fizesse o melhor neste caso e informou-lhe que a lei prevê, em casos de conflito, que se ouça a Advocacia Geral da União (AGU).

"Eu estava arbitrando conflitos, que é o que mais faço na Presidência da República". Segundo Temer, ele não vai mudar seu estilo por conta de episódios que ocorreram ou venham a ocorrer na gestão do País e frisou que não é autoritárioe possui um perfil conciliador e de arbitrar conflitos, que cultiva desde os 18 anos de idade. "Meu estilo sempre foi esse, não venham me dizer que devo tomar atitudes autoritárias. Não tenho esse temperamento e acho que é ruim para o Brasil uma visão centralizadora e autoritária, prezo a cultura política do diálogo, e é isso que tenho feito."

Na coletiva, o presidente da República disse que está em caráter efetivo no comando do País há dois meses e meio e lembrou do cenário difícil que encontrou o País, com, recessão e desemprego em alta. "Não foi fácil aprovar o verdadeiro déficit fiscal, não foi fácil aprovar a emenda do Teto dos Gastos, DRU estava paralisada e, em pouco tempo, conseguimos aprovar na Câmara e no Senado", disse, argumentando, porém, que "houve apoio extraordinário do Brasil às atitudes do executivo". Ao falar da crise fiscal que atinge muitos Estados da federação, Temer falou que sua gestão compreende a "angústia dos Estados" na repatriação, mas o executivo pediu contrapartida. "Fizemos uma repactuação com os Estados." Ao falar da reforma da Previdência, disse que irá se reunir com os sindicatos antes da proposta ser enviada ao Congresso Nacional.

A tabela da Série A aponta para a última rodada, no dia 7 de dezembro, o confronto entre Sport e São Paulo, na Ilha do Retiro. No entanto, a diretoria do Tricolor paulista tentará inverter o mando de campo para que o goleiro e ídolo Rogério Ceni encerre a carreira no Morumbi. Por consequência, o confronto no Recife ficaria marcado para o dia 7 de setembro. Apesar de ainda não ser comunicado oficialmente, a tendência é de que o Leão não aceite o pedido.

“Eu ouvi uma conversa sobre isso dentro da diretoria, mas foi informal e temos que analisar. Porém, se eu tiver de opinar, agora, eu diria não. Mas tudo ainda será conversado e não está definido que vamos aceitar ou rechaçar esse pedido”, afirmou o vice-presidente de futebol, Arnaldo Barros.

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A possibilidade de chegar na última rodada brigando por algo na competição e o fato mandar seis jogos na Arena Pernambuco, influenciarão na escolha do Sport. Nos dias 9 e 23 de novembro, contra Flamengo e Fluminense, o Leão mandará seus jogos em São Lourenço da Mata.

“Faremos algumas partidas na Arena Pernambuco. E se houver essa inversão, teremos nossos três últimos jogos na Série A longe da Ilha do Retiro. Isso seria muito ruim. Por isso vamos ver isso com calma”, completou o dirigente rubro-negro.

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